segunda-feira, 29 de abril de 2013

Capitulo 27 (parte III)



Ola!

Bm, antes de tudo, um GRANDE, ENORME, GIGANTE PEDIDO DE DESCULPAS pela demora em postar! Mencionei no inicio do capitulo anterior que não sabia quando conseguiria voltar a postar, e o mesmo se passará agora, pois o tempo que tenho não é muito, e no que pouco tenho não tenho tido grande vontade e sobretudo inspiração para escrever. Sei que vocês merecem que gaste o meu tempo a escrever para vocês, mas, sinceramente, a inspiração tem andado um bocado ausentada. Porém, esta tarde arranjei um tempinho e graças a Deus a inspiração voltou a dar-me uns toquezinhos e aqui têm mais um capitulo!

Espero que gostem, comentem, matem as saudades! Ahah

E espero também que me compreenda relativamente às minhas sucessivas demoras em postar! Espero que não desistam da minha fic J

Beijinhos*

Mónica

Visão Mónica

Foi uma grande surpresa ver o Rúben à porta da casa do primo da Andreia, mas era óbvia a razão que o tinha levado até ali. Depois de termos entrado e subido para deixar as malas no quarto, desci até à sala para levar um casaco ao Rúben e aproveitei para trocar algumas palavras com ele. Depois de vermos a Andreia a subir as escadas, obviamente que ela tinha ouvido o que tínhamos dito, deixei-os sozinhos em casa.
 
 O Zach já tinha regressado a Londres, por isso liguei-lhe a perguntar se podia passar em casa dele, ao que ele me respondeu imediatamente que sim. Logo após receber a sua resposta liguei ao Rodrigo.

-Oi meu bem! – atendeu.

-Olá meu amor!

-Então, já chegaram?

-Já. E nem sabes quem é que estava à porta da nossa casa, aqui.

-Por acaso até sei.

-Sabes?

-Sei. O Rúben chegou correndo no aeroporto, cinco minutos depois de vocês terem levantado voo. Ele pensou qui já era tarde demais, mas eu falei pra ele não desistir e pelo visto ele teve uma grande ideia porqui ele saiu correndo novamente.

-Pois, ele veio para cá. Não sei como é que ele cá chegou tão rápido, mas chegou. Deixei-os sozinhos, agora.

-Vamo esperar qui corra tudo bem dessa vez. O Rúben ter ido aí, assim, é mais uma prova de qui ele ama mesmo a Andreia.

-Pois é.

-Então e você tá sozinha agora?

-Estou, mas assim que acabar de falar contigo vou chamar um táxi para ir ter a casa do Zach. Acho que vou passar lá a noite, porque pelo que pareceu, de hoje aqueles dois não passam.

-Hm, vai dormir lá, é?

-É, mas escusas de ficar com ciúmes e assim, sabes que eu te amo a ti.

-É, eu sei, mas também sei qui ele gosta de você, e mais qui isso, eu gostava de tar no lugar dele, gostava de tar bem juntinho de você.

-Oh meu amor, primeiro, já falámos com ele, e sabes que ele vai continuar a ser o meu melhor amigo, e segundo, sabes também perfeitamente que o que eu mais queria era estar juntinha a ti, mas não posso, não é?

-É, tá bom, cê tem razão, desculpa.

-És mesmo tontinho! – ri.

-Tou morrendo de saudades, já!

-Eu sei meu amor, eu também, mas não há nada que possamos fazer agora. Só esperar.

-Remédio.

-Vá, vais ver que passa mais rápido do que estamos à espera.

-O qui eu quiria era nem ter de esperar, mas pronto. Bom, logo eu te ligo, antes de ir dormir, tá?

-Sim. Mas podes mandar mensagem durante o dia.

-Você vai tar ocupada.

-Não vou não senhor, para ti nunca estou ocupada.

-Tá. E se tiver novidades da Andreia e do Rúben me fala, tá?

-Sim, tão te preocupes.

-Tá, então até logo. Ti amo, viu?

-Até logo. Sim, eu sei, e eu também te amo.

Após desligar a chamada acabei por nem chamar nenhum táxi porque apareceu um entretanto. Cheguei a casa dele em pouco tempo e ele abriu-me a porta imediatamente a seguir a eu ter tocado à campainha.

-Hi angel! – sorriu, abraçando-me.

-Hi! – sorri. Entrámos em casa e eu dirigi-me à sala, pousando a mala e o casaco no sofá, onde nós os dois nos sentámos.

-So, that days in Portugal…

-Were awesome.

-Yeah, mostly because of your boyfriend, hm…

-Yeah, mostly because of him, but, I’m not here to talk about me or about him, okay?

-Okay. Actually, I got a little surprised ‘cause you called me a few minutes after arriving here. It’s all because you missed me a lot? – sorriu.

-I called you so soon because I needed to leave my house. There are some people that really need to solve their problems, and for that they needed to be all alone. And of course because I missed you!

-Hm. Acting like a good friend, hum?

-I am a good friend, okay?

-Well, yeah you really are. You’ve been a good can stay the night here…?friend.

-You too – sorri. – Well, and if it’s not asking to much, I would ask you if I

-Of course you can!

-Thanks!

-You don’t have to thank me! And, actually, I have some things to tell you, so, we can spend all the day and all the night telling the news to each other.

-Really? Great! What about?

-About Candice.

-Candice? Candice, like, Candice Accola?

-Yeah, it’s exactly about her that I want to talk about.

-Uhh, I’m all ears! – ri, disponibilizando-me. Mas de repente o meu telemóvel começou a tocar. Era o Rodrigo. – Hm, it’s my boyfriend, it must be something important…

-No problem, answer it!

-Thanks! – premi a tecla para atender a chamada. – Olá amor!

-Oi meu bem! Desculpa tar te incomodando de novo, você já deve tar com o seu melhor amigo, né?

-Sim, já cá estou, mas não incomodas nada. Mas aconteceu alguma coisa?

-Não, eu só quiria dizer uma coisa pra você. Hoje com tanta pressa e com a vontade qui eu não tava qui você fosse embora acabei por não dizer.

-Então podes dizer agora!

-Parabéns!

-Parabéns? – perguntei confusa. – Amor, eu só faço aos no mês que vem…

-Eu sei bobinha! Eu tou dizendo isso por outro motivo.

-Amor, então desculpa, mas não estou a ver porque é que estás a dizer isso!

-Tá bom, então eu te dou uma ajudinha. Qui dia é hoje?

-1 de Janeiro…

-E esse dia não tem nada de especial pra você?

-Dia 1…? Oh, sim, claro! Claro que diz amor, desculpa!

-Um mês de namoro, né meu bem?

-Sim! Desculpa amor, eu não estava a perceber…

-Não te qui se desculpar, eu entendo, esse dia não foi propriamente o mais calmo pra você lembrar assim. Mas só pra você saber, eu não esqueço, nem datas, nem pormenores, nem palavras…

-Ainda bem…

-Bom, era isso qui eu quiria dizer pra você. Logo eu ti ligo e a gente se fala mais um pouquinho, tá?

-Sim, logo falamos melhor amor.

-Então a gente fala logo, meu bem. Beijo, ti amo.

-Beijo, até logo amor, também te amo. – Desliguei a chamada e pousei o telemóvel.

-Anything wrong? – perguntou o Zach.

-No, everything’s fine. He just wanted to say me something.

-Good.

-So, what were you going to tell me, about Candice?

-Well, do you remember that I tell you she passed the Christmas day with me?

-Yeah. What went on?

-Nothing. I mean, we talked, a lot, and she asked me advices about the boy she fell in love.

-Seriously?

-Yeah. And I helped her, about the things I could, but it’s been strange to me to do it…

-Why?

-I don’t know… I’m not costumed to do do it, and I’m a guy…

-And she’s your friend, and you’re helping her ‘cause she asked you to.

-But it’s strange, anyway.

-Okay, it’s comprehensive… But, did she tell you who is him? Maybe if you know him it could be easier to advice her.

-No, she hasn’t told me.

-Hm, well, if you prefer, if you feel better, you can talk to me to know well what to say to her.

-Yeah, certainly I’ll ask your help! – rimos, iniciando um novo tema de conversa.

Depois do jantar o Zach ofereceu-se para lavar a loiça, pelo que acabei por ficar na cozinha a fazer-lhe companhia, visto que ele não me deixava sequer ajudá-lo. Estávamos a ter uma conversa completamente banal quando o meu telemóvel tocou e eu pude observar no visor que era o meu namorado.

-Oi, oi meu amor! – sorri, atendendo a chamada, após me retirar para a sala tendo avisado o Zach primeiramente.

-Oi meu bem! Tá assim tão animada?

-Isto não é animação, é saudade amor!

-Ih, nem fala nada senão eu morro já! – riu.

-Então e como é que foi o teu dia hoje?

-Triste, né? Você não tá do meu lado!

-Oh. Até parece que agora não tens vida para além de mim!

-A minha vida agora é você meu amor! – O meu coração estremeceu com tão bonitas palavras.

-Estás a exagerar amor. Tu existes em mim, está bem?

-Existo, mas com o coração bem mais pequenino.

-Oh, está bem, mas temos de nos ir habituando porque vamos passar muito tempo afastados.

-É, eu sei, mas não vai ser fácil.

-Eu sei que não.

-Bom, então e o Rúben e a Andreia, cê já tem novidades deles?

-Não, não tenho. Só amanhã de manhã é que volto para casa e sei como correu.

-Hm, tá bom, então me diz qualquer coisa, por favor.

-Eu digo, não te preocupes.

-Tá. Então e o seu dia, como foi?

-Foi bom. Estou aqui em casa do Zach, estivemos a conversar, vimos um filme e ele está a acabar de lavar a loiça. Não me deixou ajudá-lo.

-Quando é comigo você me manda lavar! – desdenhou.

-Às vezes é só pirraça!

-É só o quê?

-É para embirrar contigo, meu tontinho!

-É, você adora zoar comigo!

-Se adoro! – ri.

-Ti amo.

-Eu também te amo – suspirámos.

-Bom, melhor a gente desligar, senão eu não vou querer mais deixar de ouvir a sua voz. E você também tá aí com o seu melhor amigo, por isso não vai se sentir assim tão incomodada.

-Já me sinto incomodada só por estar longe de ti.

-Parece qui tá faltando alguma coisa…

-E está mesmo.

-Você tar aqui, bem juntinho de mim…

-E tu de mim.

-Bom, mas pronto, a gente se fala de novo amanhã, tá bom?

-Sim, está bem.

-Até amanhã então, meu amor. Beijo.

-Amo-te.

-Também ti amo muito, meu bem.

-Beijinhos – despedi-me, desligando a chamada. Encostei-me ao sofá, observando o teto, enquanto pensava pesarosamente nas imensas saudades que já sentia do meu menino.

-Tired? – perguntou o Zach, sentando-se ao meu lado.

-No, just missing someone… - respondi com um pequeno sorriso.

-Him?

-Yeah.

-I know how it feels..

-But let’s forget about it! I don’t want to stay here, with my best friend, and talk about how I miss my boyfriend, okay? Let’s do something together!

-Want to watch some episodes of The Vampire Diaries?

-Yeah, I missed the last ones, so, it’s a good idea! – concordei.

 

Visão Andreia

Acabamos por passar o resto do dia sem fazer nada, simplesmente aproveitámos a ausência da Mónica para disfrutarmos um do outro. No entanto esta ausência dela já se prolongava há bastante tempo e a falta de noticias começou a preocupar-me.

-Tenho de ligar à Mónica, já estou a ficar preocupada! – desabafei, sentando-me junto do Rúben, no sofá, com o telemóvel na mão.

-Sim, experimenta ligar-lhe que também já estou a ficar preocupado! – concordou. Marquei o número dela e pus a chamar.

-Estou? – atendeu.

-Sou eu – disse-lhe.

-Eu sei, eu vi o teu número no visor.

-Onde é que estás? Saíste de manhã e ainda não voltaste.

-E não vou voltar. Só amanhã de manhã.

-Mas podes voltar. Eu e o Rúben entendemo-nos.

-Ainda bem, estava a ver que nunca mais! Mas de qualquer maneira, volto só amanhã.

-E onde é que vais ficar? – perguntei, preocupada.

-Eu estou em casa do Zach, e vou dormir cá, não te preocupes. Amanhã conversamos melhor, está bem?

-Está bem, pronto. Até amanhã.

-Até amanhã. E manda beijinhos ao Rúben!

-Está bem, eu mando.

-Então vá, beijinhos.

-Beijinhos. E olha, obrigada.

-Porquê?

-Por tudo!

-Oh, amanhã falamos! Beijinhos. – Desliguei a chamada e deixei o telemóvel em cima do sofá.
 

-Então? - perguntou o Rúben.

-Ela disse que vai ficar em casa do melhor amigo dela, o Zach, e só vota amanhã de manhã.

-A sério?

-Sim.

-Bom, então se ela está bem, nó podemos ficar melhor!

-Podemos ficar melhor? – perguntei, confusa.

-Sim. Por exemplo, se me desses um beijo eu ficava melhor!

-Espertinho, hã?

-Esperto não, que espertos são os cães! – Soltei uma gargalhada.

-És mesmo parvinho!

-Não, só quero mesmo um beijinho!

-Oh meu Deus, e ainda estás a tentar rimar! Oh Rúben! – ri.

-Oh, dá-me lá um beijinho e vamos parar com esta conversa parva!

Acabei por me rir e enchê-lo de beijos em seguida.