sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Capitulo 2 (parte VI)



-Hey... Wake up... - disse o Zach enquanto mantinha a mão no meu braço.
-Hm...? Oh, sorry. I fall asleep...
-No problem. - sorriu. - You must be very tired, 'cause you talked a lot when you were sleeping.
-I, I talked? What did I said?
-I didn't understand. You must be dresming in portuguese or something.
Uff! Ao menos ainda sonho em português...
-Oh, okay. - Ele sorriu. - Where are we going? - perguntei.
-Do you mind if I say we're going to a place that means very much to me?
-It depends.
-On what?
-On the place, and the memories I suppose you're going to tell me.
-Yeah, you suppose well... - sorriu ele.
Passado pouco tempo parámos.
-It's here. - disse ele assim que parámos. Era a entrada para uma floresta.
-Let's get in! - disse eu, saindo da carrinha. Ele saiu também e veio para junto de mim. - You know the trades, right?
-Yeah.
-Are you soure?
-I came here everytime I can.
-Hm, okay.
-You're safe with me. - Sorri e ele sorriu também e depois rodeou os meus ombros com um braço e começámos a andar. Depois de andarmos um pouco pelo interior da floresta, chegámos ao pé de uma árvore enorme. O Zach levou-nos para baixo dela e sentámo-nos junto das suas grandes raízes.
-So, do you want to share your memories with me now? - sugeri.
-Yeah...
-You're free to start, when you want...! - disse eu, tentando pô-lo à vontade. Não sabia qual seria o tipo de assuntos que ele ia contar-me, mas tinha de preparar o terreno.
-Do you know my first kiss was here? - Fiquei espantada.
-And why you're telling me this?
-The girl was a very special one. She was the most special girl in my life, before my mom, of course. - Deixei-me ficar calada, a ouvi-lo e a tentar perceber onde é que ele queria chegar. - And now, you're so special as them... - disse ele, olhando directamente para mim.
-Thank you for putting me in this high position of your life... - repondi, meio atrapalhada, sem saber bem o que dizer mais.
-I know it will seem strange 'cause we just meet each other at not much than a week, but I feel it...
-What do you feel...?
-You're my best friend. I'm glad for meeting you and I don't want to be distant from you.
-Wow... Well, thanks. I, I really don't know what to say, I... like  you said, we meet just not much than a week, so, I don't know you so well to say you're my best friend, but I can say that I feel safe with you and I love spending my time with you. I mean, I nor give for the time passing... Okay, I'm talking too much... - disse eu meio envergonhada.
-No, no, no. I'm loving hearing you say all that good things. - sorriu, dando-me a mão. Sorri também.
-You know, now I want to ask you something.
-What?
-An hug. - Ele sorriu.
-Came here! - respondeu-me, estendendo um braço para que me abraçasse a ele.
-It's cold now...
-Yeah. But I'm here to warm you.
-I think I prefer a fireside and a mug of tea...
-Are you inviting me for that?
-Actually I'm expecting to go go to your house. I don't live alone, and I would like to proceed with this feeling of beeing just with my best friend. - Ele deu uma pequena gargalhada.
-Okay. Great idea, but we have to go to the supermarket first. I don't have tea in my cupboard. - respondeu ele a rir.
-No problem. We're going to fill it up with tea. I'll go there too much times.
-Not so much as that. I'll always be divided in some cities...
-I don't want to know. I just want to know about now, so up!Let's buy tea for you're cupboard! - respondi, levantando-me e estendendo a mão para que ele seguisse o gesto.
-So, now I'm your best friend? - perguntou-me.
-You're more close each moment I pass with you... - sorri.
Ele levantou-se e voltou a abraçar-me, e foi assim que fomos até chegarmos à carrinha.





VISÃO ANDREIA


Só consegui pensar que a Mónica ia estar morta quando voltasse a estar com ela.
-Então, no que é que estás a pensar, tão concentrada. - perguntou-me o Rúben. Eu tinha-me mantido calada desde que tínhamos começado a andar.
-Só estou a ter um pressentimento que alguém vai estar morto quando eu chegar a casa...
-Então porquê?
-Não tenho de te dar explicações.
-Ok! - respondeu ele, com um tom de voz de quem não voltava a ''pedir explicações''.
Ele parou o carro pouco tempo depois, ao pé de um descampado.
-Chegámos. - sorriu ele. Foi ao porta-bagagens e depois foi até à parte da frente do carro, com uma bola de futebol. - Anda! - chamou-me.
Eu sai do carro e assim que me virei, ele mandou-me a bola. Surpreendeu-me, mas consegui agarrá-la.
-Boa! Bons reflexos! - felicitou o Rúben. Voltei a mandar-lhe a bola e dei alguns passos na sua direcção, sem dizer nada. - Oh, vá lá Andreia! Não estejas com essa cara!
- É a minha cara.
-Não, não é. As pessas não têm só uma cara amuada de quem não quer estar aqui. Eu sei que no fundo tu estás a gostar de estar aqui comigo, e se deixasses de ser tão teimosa aproveitavas mais...
-Precisas de me estar sempre a chamar nomes?
-Preciso. Ao menos assim tu respondes-me.
-Não tem piada, Rúben Fil... - calei-me.
-Podes dizer o resto. - sorriu ele. Fiz uma cara meio envergonhada. - Está bem. Então e qual é a posição que gostas mais de jogar? - perguntou-me, mandando-me a bola novamente.
-Guarda-redes. - respondi, mandando-lhe a bola.
-Andreia Filipa, tira essa cara! E eu quero saber o resto do nome. - sorriu. Desta vez não consegui evitar e ri também. Ele sorriu mais abertamente. - Ah! Assim é que eu gosto! - Continuei a sorrir. Ele tinha razão. Eu estava a ser teimosa. Estava a gostar de estar ali, com ele, e tinha de aproveitar. - Então e será que podemos treinar um bocado, ou tens medo de te sujar? - riu ele.
-Eu vou sujar-me tanto que vais ter dificuldade em limpar os estofos do carro. - ri, desafiando-o.
Ele mostrou um grande sorriso.
-Vamos lá, então!
Ele começou com remates leves e eu conseguia defender sempre.
-Boa! É mesmo assim1 Mas podias fazer um bocadinho de batota e deixar entrar nem que fosse só uma vez. É só para eu ficar contente...
-Até parece que precisas que eu faça batota. Se quiseres, marcas. Tu és um excelente jogador.
Ele sorriu.
-Obrigado pelo elogio, mas mesmo assim, tu és uma excelente guarda-redes. É difícil marcar na tua baliza.
-Obrigada... Mas esta baliza nem sequer tem as medidas certas de uma baliza do estádio.
-Quando o guarda-redes é bom, é bom e pronto. Não importa se a baliza tem 2 metros ou 70 centímetros...
Ele estava a fazer-me um grande elogio...
-Obrigada... - disse eu, meio embaraçada.
-De nada. - sorriu-me, e em seguida fez um remate inesperado, e com a atrapalhação, ele acabou por marcar golo.
-Este foi oferecido... - gozou ele.
-E foi o único! - sorri.
Mais tarde voltámos para o carro para o Rúben me levar a casa.
-Sujaste-te mesmo. E agora vou ter de limpar o carro ao David... - riu ele, tentando ser dramático.
-Eu avisei-te.
-Está bem. Então, amanhã posso vir buscar-te para mais uma sessão de treinos, à porta aberta, do Rúben Amorim e do novo guarda-redes do Benfica? - gracejou.
-Acho que sim. - respondi com um pequeno sorriso.
-Achas ou tens a certeza? - perguntou-me, de braços cruzados, encostando-se à ombreira da porta, enquanto eu procurava as chaves na minha mala.
-Está bem, podes vir buscar-me. - sorri, e depois, ao tirar a mão de dentro da mala, deixei as chaves cairem ao chão. Ele baixou-se e voltou a erguer-se com as minhas chaves na mão.
-Os reflexos fora do campo também servem, jogadora.
-Eu tenho-os. Agora é que falharam um bocado...
-Assim também tem piada. - riu ele.
-Oh. Bem, eu tenho de entrar. Até amanhã.
-Até amanhã Andreia.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Capitulo 2 (parte V)





VISÃO ANDREIA


Depois de a Mónica ter saído,deixei-me ficar a ver televisão e a mandar mensagens à Patricia e à Isa pois não havia mais nada de jeito para fazer.De repente a Patricia deixou de me responder decidi enviar outra vez a mesma mensagem e quando chegou o relatório de entrega vi que estava lá um que não era suposto porque apago sempre todos.Só quando ia apagá-lo é que vi para quem é que estava direccionado.Para o Rúben...Reconheci o número de tanto olhar para ele...Mas eu não tinha o contacto dele guardado e muito menos tinha tido a coragem para lhe mandar uma mensagem...A MÓNICA!!! Por isso é que ela se tinha ido embora tão rápido.Ela ia ter troco.Mas agora tinha de pensar no que é que eu ia fazer...Comecei a andar de um lado para o outro da sala a tentar encontrar uma solução.
-Andreia??O que é que se passa?Estás bem? - perguntou o meu primo Bruno ao chegar à sala
-Hã??Sim,sim está tudo bem.Olha lembrei-me agora que tenho de ir ter com uma colega da Faculdade
Peguei na minha mala e vi o meu primo subir as escadas para o quarto.Voei para a porta.Com tanta pressa ia esbarrando contra uma pessoa...Que era o Rúben...
-Hey!!Então tanta pressa para quê?
-Para...para ir ter com uma colega - acabei por dizer meio atrapalhada
-Ter com uma colega?Tens a certeza? - perguntou não muito convencido.Ele era rápido.
-Tenho
-Não pareces muito convencida - disse ele com um pequeno sorriso
-Mas vou...-hesitei-Mas afinal o que é que estás aqui a fazer? - perguntei demasiado rápido.Ele voltou a sorrir
-Vim buscar-te
-Hã?Vieste o quê?Buscar-me?
-Pois parece que sim.Vamos?
-Vamos?Vamos aonde?Eu não posso.Tenho de...
-Tens,tens...Claro que tens.Tens é de vir comigo - disse ele interrompendo-me
-Mas...Mas quem é que te encomendou o sermão?Quem é que disse que eu queria sair contigo?
-Andreia Filipa não sejas teimosa.Anda lá comigo por favor
Fiquei de boca aberta...Ele tinha-me chamado pelos meus dois primeiros nomes...Ele tinha-os decorado
-Agora ficaste sem palavras?Óptimo.É isso que eu preciso.Preciso que deixes de argumentar e que venhas comigo.Olha que tu podes ser teimosa mas eu também sou
Continuei sem dizer nada.Ele falava comigo como se me conhecesse há anos.E continuava á minha frente,de braços cruzados,à espera.
-Há alguém que vai morrer quando chegar a casa - murmurei entredentes
-Disses-te alguma coisa?
-Que já entendi que não vale a pena argumentar contigo porque senão vamos ficar a fazer serão aqui á porta
- Escolhes-te bem.Vamos então embora?
Limitei-me a avançar mas ele não se mexeu .Ficou á minha frente a olhar para mim.Ficámos os dois a olhar um para o outro sem nada dizer.De repente ele colocou um sorriso de quem tinha ganho alguma coisa
-Então onde é que vamos? - perguntou dando-me passagem
-Não sei...Tu é que me vieste buscar - respondi
-Está bem.Então importas-te de me seguir até ao carro?
-Tu não me vais deixar ficar aqui.
-Pois não.Se não vieres eu agarro em ti e meto-te lá dentro
- Hai-de ti Rúben Filipe!!
-Rúben quê? - e fiz uma careta - Afinal sabes o meu nome
-Não
"Please não me perguntes se sei o resto..."-pensei para mim própria
-Então e sabes o resto?
-Não - menti.
-Sabes sim
-Onde é que está o carro, afinal? - perguntei, tentando safar-me.
-Anda comigo. - Ele pegou na minha mão e levou-me com ele. Esse toque fez-me perder o ritmo da minha respiração e o coração teve de começar a bater com mais força. - Mas vá, diz lá. Eu sei que tu sabes o resto. - Entrei no carro, coloquei o cinto de segurança e em seguida ele fez o mesmo. - Não sabes, Andreia?
-Não Rúben.
-Tens a certeza?
-Tenho. E agora cála-te e deixa-me.
Ele pareceu ficar sério.
-Ok. Desculpa Andreia. Não queria chatear-te. Só quero que te divirtas e quero divertir-me contigo também.  Prometo que vou tentar deixar as bocas de lado.
Sorri ligeiramente.
-Desde que não me ofendas podes continuar com elas. Acho que por enquanto ainda tenho resposta. - sorri.
Ele mostrou um grande sorriso, coisa que só consegui contemplar porque ele estava fixo na estrada, enquanto conduzia.





VISÃO MÓNICA


-So, where you want to run? - perguntou-me o Zach quando iniciámos caminho.
-I don't know. Somewhere. But it has to be distant from here, 'cause I don't want Andreia to kill me now. Or even listen her saying that she's going to kill me.
Ele sorriu.
-I didn't get what happened yet. - disse ele.
-She loves someone but she spends her live saying no, and well, I knew that she wanted to call that someone, but she didn't 'cause she's presistent, so, I send a message to that someone saying to go to our home and get a walk with her.
-Hm...You're running 'cause you don't want to ''die'' in Andreia's hands now, but have you though that when you arrive home, she'll be there at the same?
-Well, yeah... But now I just want to be with you.
-Do you?
-Yeah. Be happy as you want, but we need to talk...
-Do we?
-Stop saying that!
-Sorry.
-Yeah, we need.
-Why?
-Pull over. - pedi. Ele encostou.
-What's wrong? - perguntou-me.
-I need to clear what was going to happen, yesterday, when you take me home.
-Look, it was a mistake...
-Oh, you think it was a mistake?
-Yeah. I mean, you´re my fan...
-And you're datting me.
-Well...
-Zach, I want to clear the things, not make them more confuse.
-You're right.
-I know. - Ele sorriu.
-Would you like to start evaluating the situation?... - sugeriu.
-Well, you could have kissed me.
-Am I late now?
-Actually, no...
-Are you soure?
-Stop asking. Or you want me to change my mind?
-Course not. - respondeu ele, chegando-se mais perto e em seguida beijando-me...




Desculpem demorar tanto tempo a publicar novamente, mas não tenho conseguido aceder à Internet e não tenho tido muito tempo... Mas sempre que puder publicarei... Espero que estejam a gostar :)   Beijinhos

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Capitulo 2 (parte IV)



Passou uma semana e não voltámos a encontrar ninguém famoso. E a Andreia não ligou ao Rúben. E eu não liguei ao Zach. Sexta-feira à noite, eu estava a acabar de tomar banho quando a Andreia me avisou que o meu telemóvel estava a tocar.
- Quem é? - perguntei.
- Ahah...
- O que é que foi Andreia?
- É o Zach.
- É o quê?!
- O Zach. É o que eu te digo, o rapaz gostou de ti. - riu. - Deixo tocar ou...
- Deixa. Depois eu ligo-lhe.
- Ok tu é que sabes.
Depois de sair do banho fui para o quarto e peguei no meu telemóvel, que estava em cima da cama. Tinha uma mensagem. '' I called you but you didn't  answered, so, when you can, call me, please. Kisses. Zach Roerig. ''
- Então, já lhe ligaste? - perguntou-me a Andreia ao entrar no quarto.
- Vou ligar agora.
- Hm. - sorriu ela, sentando-se na sua cama, ao lado da minha, a arrumar umas coisas. O Zach atendeu ao segundo toque.
- Hi! - disse ele, com um entusiasmo que parecia demasiado.
- Hi... I saw your message. Do you need something?
- Yeah, actually I need.
- If I can do something...
- It just depends on you.
- Oh yeah? Then, tell me what is it.
- Would you like to dinner with me tonight?
- Aahm. - engasguei-me. - Any reason in special? - acabei por perguntar, meio atrapalhada.
- I want to be and to talk with you.
- Ah...
- If you don't want...
- No, no. Okay... Where we meet?
- I'll go for you.
- But you even know were I live.
- Then tell me and I'll be there in a half hour.
Depois de dar-lhe a morada e desligar, fui vestir-me.
- Então, o que é que ele queria? - perguntou-me a Andreia, enquanto eu escolhia a minha roupa.
- Jantar comigo.
- Ah, a sério? Mas quando, agora?
- Sim. Daqui a meia hora vem buscar-me. - respondi. No entanto a minha voz estava normal.
- Tu estás doente? - perguntou-me a Andreia.
- Não. Porquê?
- É que não pareces muito contente. T u vais jantar com o Zach Roerig, Mónica! Tens noção da tua realidade agora? Tu conheceste um dos teus actores preferidos, ele deu-te o número de telemóvel dele, parece que gostou de ti e convidou-te para jantar.
- Pois, eu sei.
- Ai sabes? Será que já acentáste desta vez? Mónica, é o Zach, o teu Zach.
- Eu sei, Andreia.
- Então tira-me essa cara e veste-te. Não penses que vais com isso que tens em cima da cama. Não vais de calças de ganga e assim para jantar com ele. Anda, eu ajudo-te, vá.- disse ela, levando-me para junto do meu armário novamente.
Depois de me vestir e arranjar, ainda fiquei a conversar um pouco com a Andreia e entretanto o Zach mandou-me uma mensagem a dizer que tinha chegado.
- Ele chegou. Vou-me embora.
- Ok. Vai lá, vai lá. Boa sorte.
- Obrigada. Até amanhã.
- Ou até logo. Se calhar vou estar acordada, à espera que tu chegues para me contares como éque correu. - riu ela.
- Ahah, está bem. Até logo, então.
- Até logo.
 Sai de casa e assim que cheguei, o Zach estava encostado à carrinha, à minha espera.
- Hi. - cumprimentei timidamente.
- Hi! Hi... You're... You're beautiful... -sorriu ele ao ver-me.
- Thanks... - Ele sorriu e abriu-me a porta do passageiro.
- Where are we going? - perguntei, enquanto ele conduzia.
- Someplace special... - sorriu ele. Fomos para um parque, iluminado por candeeiros de rua.
- Where are we? -perguntei.
- Let's dinner and then we return here and I'll tell you.
- Okay.
Depois de atravessar-mos o parque, fomos para o restaurante. O jantar foi agradável e conversámos sobre nós. Depois do jantar, como prometido, voltámos ao parque e o Zach contou-me vários momentos que passou naquele local.
- Thanks for bring me here. - disse eu.
- I wanted to. I feel like I can trust you. - Sorri.
- Well, can you take me home, please? - pedi.
- Yeah, sure.
- I'm enjoying to be with you, but tomorrow I have classes, so...
- Yeah, no problem. We have time. I mean, if you want to repeat.
- Yeah, course. - Ele sorriu.
Voltámos para a carrinha e iniciámos o caminho de regresso a minha casa. Chegámos à porta e ele saiu da carrinha comigo.
- Thank you for the night. - agradeceu-me.
- I enjoyed it. Really. - Ele sorriu. - I think is better I came in. It's late.
- Yeah... Can I call you tomorrow?
- Yeah. - sorri. - So, bye...
- Bye.
Ele baixou-se para me dar dois beijos de despedida, mas acho que ele ainda queria ter beijado mais ao lado... O seu beijo tocou o canto dos meus lábios.
- Bye. - voltou ele a repetir, com um sorriso, enquanto se virava para regressar à carrinha.
- Bye... - respondi, sem conseguir reagir muito bem.
Entrei em casa e quando cheguei ao quarto a Andreia ainda estava acordada e com o candeeiro ligado. Estava debruçada sobre um pequeno papel que tinha na mão.
- Estás a pensar se lhe ligas ou não? - disse eu, sentando-me na ponta da sua cama.
- Não.
- Hm-Hum...
- Oh. Então mas conta-me lá, como é que correu esse jantar?
- Bem. Foi giro. Conhece-mo-nos um bocado.
- Só isso?
- Ss... Não...
- Então, o que é que aconteceu? - perguntou ela, entusiasmada.
- Ele veio trazer-me a casa, agora...
- E...?
- E... Eu acho que ele me queria beijar...
- Beijar? Conta lá isso.
- Ele deu-me um beijo no canto dos lábios...
- Ele deu-te o quê?! Só estiveste com ele três vezes e já deixas-te o rapaz caidinho... - riu ela.
- Não gozes Andreia...
- É verdade! Então, o rapaz já te queria beijar e tudo!
- Oh, eu só estive com ele duas vezes, com esta três...
- E então? Nunca ouviste falar em ''amor à primeira vista''?
- É é. É  amor é à terceira vista.
- Agora a sério. Eu vi que ele se interessou por ti logo desde o Comic-Con. Ou viste-o a ''pular a cerca'' por mais alguém? - disse ela, rindo no final e fazendo-me rir também.
- Achas?
- Acho.
- Então e agora o que é que eu faço?
- Não sei. O que é que fizeste depois disso?
- Nada. Ele foi-se embora.
- Ah, boa... Não sei, liga-lhe ou espera que ele te ligue outra vez e combinem alguma coisa e depois... Olha, não sei, sei lá.
- Está bem. Obrigada.
- Oh, vamos mas é dormir que temos de acordar cedo para irmos para a Faculdade.
- Pois, tens razão. Até amanhã.
- Até amanhã.


De manhã custou-me um pouco a acordar, mas teve de ser. À hora de almoço viemos para casa e já não íamos ter aulas à tarde, por isso, decidi fazer logo os trabalhos de casa para poder aproveitar a tarde.
- Andreia, emprestas-me o teu telemóvel?
- Para quê?
- Preciso de mandar uma mensagem e fiquei sem dinheiro no meu.
- Toma. - disse ela, estendendo-me o seu telemóvel.
- Obrigada. - sorri, e fui para a sala.
Sentei-me na sala e tirei o papel que tinha no bolso, com o número do Rúben Amorim. Marquei o número e depois escrevi a mensagem, simplesmente a pedir para ele aparecer lá em casa dali a meia hora e convencesse a Andreia a sair com ele. Assinei e pedi segredo, porque senão, a Andreia matar-me-ia. Apaguei a mensagem dos enviados e fui até ao quarto devolver o telemóvel à Andreia.
- Obrigada Andreia.
- De nada.
- Bem, eu vou sair. Se precisares de alguma coisa, não me ligues.
- Hã?
- Não vou estar disponível.
- Ah. Vais sair com o Zach?
- Vou.
Mas não é só por isso. É para não reclamares antes de veres o resultado... - pensei.
- Hm, muito bem. Até logo e diverte-te.
- Obrigada. E tu também, seja lá o que ficares a fazer...
Sai de casa e vi a carrinha do Zach a chegar. Entrei, cumprimentei-o e seguimos caminho.






Espero que estejam a gostar do que já publiquei. Para mim escrever é um prazer e espero conseguir proporcionar-vos bons momentos enquanto lêem o que escrevo :)   beijinhos

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Capitulo 2 (parte III)



Regressámos para casa sempre com a Andreia a gozar comigo, e a dizer que o Zach tinha gostado de mim e qualquer dia ia convidar-me para sair, visto que tinha sido tão directo em dar-me o número dele e pedir-me o meu.
- Oh Andreia! Não gozes comigo...!
- Eu não estou a gozar. Só achei giro.
- Ai é? Olha, eu também achei giro o Michael ir meter-se contigo, sabes.
- Eu ainda achei melhor como tu o deixaste! Coitado do rapaz, ficou boé envergonhado. - disse ela a rir.
- Mas eu só lhe disse a verdade. Tu estás interessada noutra pessoa, e a minha irmã gosta muito dele, mas tem 12 anos... Ele é que pareceu ficar decepcionado. - ri também.
- Ai eu estou interessada em alguém? Não sabia.
- Sabes sim. O Rúben. Amorim. Ele é uma pessoa normal, a diferença é que é reconhecido com o trabalho que faz, por isso, podes perfeitamente gostar dele. E ele é português e tudo. Para além de que, se o encontráste, por acaso, na rua uma vez, podes encontrá-lo mais e...
- Já chega! Pára de fazer filmes!
- Eu não estou a fazer filmes, Andreia. Sabes que pode perfeitamente acontecer.
- Oh...
- Oh nada, Andreia. É verdade. Ou não é possivel?
- É é muito pouco provável.
- Mas é possivel Andreia.
- Está bem... - disse ele, embora soubesse que ela não estava convencida nem nada que se parecesse. Chegámos a casa e o primo da Andreia tinha saido, então almoçámos e ficámos na sala a ver uma série.
- Andreia, vamos passear. - sugeri.
- Onde é que queres ir?
- Não sei, Vamos andar, só.
- Está bem.
Fomos buscar as nossas malas e saimos.
- Tu é que querias vir dar uma volta e estás a andar boé devagar,
- Não reclames. Tu é que estás com o fogo todo!
- É o amor! - Rimos, porque nos fez lembrar de uma música. - Mas vá, anda lá mais depressa. - disse ela, enquanto continuava a andar de costas. Eu ia dizer-lhe para parar de andar dessa maneira, mas. reparei que precisamente à minha frente, ou seja, atrás da Andreia, estava o Rúben Amorim, a andar exactamente como a Andreia, mas na nossa direcção. O David Luiz vinha atrás dele. Eu decidi não dizer nada à Andreia e pareceu que o David decidiu fazer o mesmo para com o Rúben. De repente, eles foram um contra o outro. Viraram-se e disseram ao mesmo tempo :
- Sorry!
Assim que a Andreia viu que era o Rúben, ficou estática e super nervosa a olhar para ele. Ele ficou a olhar para ela com um sorriso.
- Desculpa, eu vinha a andar de costas... - começou ela, para quebrar o silêncio.
- Eu também. Não há problema. Magoaste-te?
- Não.
- Ainda bem... - Depois olhou para mim e voltou a olhar para a Andreia. - Vocês são as raparigas da paragem de ontem à noite. - sorriu.
Eu ri. A Andreia olhou para mim reprovadoramente.
- É, eu lembro de vocês. - disse o David.
- Pois, nós também nos lembramos de vocês. - disse eu com um pequeno sorriso. A Andreia olhou para mim e eu retribui o olhar.
- Estão com vergonha outra vez? - perguntou o Rúben a sorrir.
- Não. É só que,não estamos habituadas a falar assi com pessoas conhecidas... - respondi.
- Hoje até já nem é novidade... - sussurrou-me a Andreia.
- Cála-te Andreia Filipa. -disse-lhe eu, um pouco mais do que era suposto. Ela deu-me uma cotovelada. O Rúben riu-se.
- Desculpa. - disse eu à Andreia, por entre dentes.
- Vocês nâo querem dar uma volta? Já qui a gente se encontrou outra vez, a gente gostava de conhecer vocês. Eu gostei dessa vossa conversa, por gestos. Acho qui vocês devem ser bem divertidas, né Rúben? - disse o David.
- É isso mesmo. E estejam descansadas que não vão ver fâs nem jornalistas atrás de nós. - respondeu o Rúben,
- Bem, obrigada pelos elogios, foram bons de ouvir, ainda mais por pessoas como vocês, mas não vai dar, nós temos umas coisas para fazer, e na verdade, já estamos um bocadinho atrasadas.- disse eu, tentando safar a Andreia. O Rúben tinha ficado a olhar para ela, mas se eu a obrigásse a ir, o que era a minha vontade, ela matava-me, e como eu sou necessária a várias pessoas, não dava muito jeito, para além de que gosto de viver.
- Pois, é isso, desculpem. - acrescentou a Andreia.
- Ok, não faz mal. Mas então, - começou o Rúben. Depois tirou um papel e uma caneta do bolso e começou a escrever. - fiquem com o meu número, e quando vos der jeito, combinamos qualquer coisa. - e estendeu o papel à Andreia. Ela aceitou, timidamente e depois de dizermos adeus, fomos embora.
- Hai-de ti que tivesses dito que sim!- resmungou ela.
- Mas não disse. Desta vez safei-te.
- Era a tua obrigação. Envergonhaste-me duas vezes à frente do Rúben!
- Foi sem querer. Mas estás a falar daquilo do nome? Oh, ele até achou piada, não viste? É que ele também é Filipe... - ri.
- Cála-te!
- Ok, ok, pronto! - disse eu a rir, elevando as mãos em sinal de redenção.
- Acho bem.