Ola!
Bem, uma nova sondagem esta a decorrer, desta vez acerca dos nomes dos dois espaços candidatos para a festa de Final de Ano. Espero as vossas votaçoes e se quiserem deixar algum comentario acerca da vossa resposta podem deixa-lo neste post!
Obrigada! :)
Beijinhos*
Monica
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Capitulo 25 (parte IV)
Olá!
Antes demais, peço desculpa pela demora em postar, mas não consegui mesmo acabar o capitulo antes! Mas bom, aqui está ele, espero que gostem e deixem os vossos comentários! :D
Beijinhos*
Mónica
A festa aproxima-se! Como correrá? Será que haverão desenvolvimentos entre o Rúben e a Andreia?
Antes demais, peço desculpa pela demora em postar, mas não consegui mesmo acabar o capitulo antes! Mas bom, aqui está ele, espero que gostem e deixem os vossos comentários! :D
Beijinhos*
Mónica
(rodrigo)
A
viagem nem foi assim tão longa, pois era cedo então o trânsito não era muito.
Assim qui chegámos em Cascais, a zona limite qui eu conhecia, ela foi me dando
indicações pra continuar o caminho. Cada vez via mais árvores e o ambiente era
cada vez mais acolhedor.
A qualidade do ar parecia mais saudável, o vento
soprava mais nessa pequena aldeia, um vento frio, mas qui tornava o local mais
acolhedor e especial. O qui via tava me agradando. Espreitei pró meu lado
direito e vi ela olhando pela janela e com um sorriso doce nos lábios.
-Emocionada
de voltar aqui? – perguntei.
-Sim.
Já estava a morrer de saudades!
-Então
vamo aproveitar hoje, e assim você me mostra a zona!
-Combinado!
Pouco
depois chegámos.
-Tem
certeza qui posso estacionar aqui?
-Absoluta.
Se o meu tio precisar ele mete o carro na garagem.
-Tá
bom.
-O
portão está aberto, anda – disse ela assim qui a gente saiu do carro e pegando
a minha mão.
Entrelaçou bem os nossos dedos e apertou com ligeira força. Tava
tentando transmitir qui tava do meu lado e qui ia correr tudo bem. Sorri pra
ela. Havia um pequeno quintal, depois de descermos a rampa da entrada.
Tinham
dois cães e uma criação de galinhas e patos e haviam árvores de frutos
espalhadas no pátio. Descemos um pequeno degrau e assim qui olhei em frente
reparei num monte de pessoas, no fundo do pátio, perto de uma pequena horta e
de uma janela da casa.
Contei seis, três rapazes e três raparigas. Tavam
conversando e rindo. Esses sons eram calorosos. Não foi preciso dizer nada pra
anunciar a nossa chegada, porqui um mininho, o mais piquinino e calculei qui o
mais novinho, obviamente, viu a gente e correu na direção da Mónica.
-Moca!
– gritou, com um sorriso genuíno no rosto, se atirando no colo dela.
-Kiko!
– sorriu ela.
-Monique!
– exclamou uma garotinha quase do tamanho da minha namorada, correndo também na
direção dela. Ela colocou o minino no chão e a garota se abraçou a ela. Em
seguida surgiu a Margarida, seguida de uma garota mais alta qui parecia ser da
idade da Mónica ou um pouco mais velha, e atrás vinham dois rapazes, um mais
alto qui o outro.
-Amor!
– exclamou a Margarida, se abraçando à minha namorada. Depois deu lugar à outra
garota qui também deu um abraço nela. Dessa vez foi a Mónica qui chamou
‘’amor’’ a ela. Depois o garoto mais baixo deu um abraço rápido nela e depois
olhou pra mim.
-O
que é que o Rodrigo do Benfica está aqui a fazer? – perguntou, confuso,
enquanto a Mónica soltava o abraço do rapaz mais alto.
-Ele é o meu namorado. Eu vim aqui
apresentá-lo oficialmente à família!
-A
sério? Boa! Dás-me um autógrafo? – pediu ele pra mim. A Mónica deu um calduço
nele.
-Isto
não é assim, oh! Ainda nem vos apresentei!
-Então,
assim ainda é melhor! Assim tenho um autógrafo dele e depois de o apresentares
já posso pedir uma fotografia! – Todo mundo riu.
-Então
vamos lá começar as apresentações que depois ainda faltam os tios e a avó! –
disse a garota mais alta. – Eu sou a Joana! – se apresentou, me cumprimentando
com dois beijos na cara.
-Tu
a mim já me conheces! – riu a Margarida, me cumprimentando também.
-Eu
sou o João! – disse o garoto qui me tinha pedido o autógrafo.
-E
eu o Tiago! – falou o outro. Depois eu olhei prá garota mais pequinina e pró
garotinho, qui olhavam pra mim, envergonhados.
-E
vocês, como qui vocês se chamam? – perguntei, sorrindo pra eles. Eles só
ficaram olhando pra mim.
-Amor,
podes vir – encorajou a Mónica, falando prá minina e estendendo a mão pra ela.
Ela segurou a mão dela e veio até junto de mim.
-Como
é qui cê de chama? – perguntei.
-Carolina.
-Carolina
– sorri. – Então será qui você podia me dar um beijo, Carolina? – Ela acenou e
eu me baixei pra ela me dar um beijo, e eu dei um nela. Depois me baixei em
frente do minininho. – E você garotão, qual é o seu nome? – Ele olhou prós
primos, envergonhado, e depois voltou a olhar pra mim.
-Fancisco
– acabou por responder.
-Eu
sou o Rodrigo. Tudo bom com você? – Ele acenou qui sim. – Então cê bate aqui na
minha mão? – sorri, erguendo a mão. Ele mostrou um sorrisinho tímido e depois
bateu a sua pequena mão na minha. Eu sorri e me levantei, passando levemente a
minha mão pela sua cabeça, coberta de caracolinhos característicos de um
minininho filho de um homem de raça negra, supus, pois a sua pele era de um
mulatinho delicado. Eles começaram se encaminhando pra gente ir pra dentro de
casa, quando surgiu uma mulher, da minha altura e cabelo encaracolado surgiu
perto da porta.
-Ah,
vocês ‘tão aqui! ‘Tavam tão calados! – Depois me viu. – Desculpa, olá, eu sou a
Lurdes, tia da Mónica. Tu és o Rodrigo, não és? – perguntou, me cumprimentando.
-Sou
sim.
Eles
foram entrando em casa, a Mónica foi dar um abraço na tia e depois pegou na
minha mão prá gente entrar em casa.
-Com
licença – pedi, entrando em casa.
-Olha,
o jogador chegou! – afirmou um homem, reparei qui tinha olhos azuis, se
levantando da cadeira onde tava sentado, à mesa, e vindo ter com a gente à
porta. – Eu sou o Paulo, tio da Mónica! – cumprimentou com um aperto de mão.
-Eu
sou o Abílio, também sou tio da Mónica – me cumprimentou da mesma forma o outro
homem qui tava ali presente.
-E
eu sou a Susete, tia da Mónica! – cumprimentou uma mulher loira, não-natural,
se via, se levantando de um dos sofás da sala, e me dando dois beijos.
-A
tia Nanda não vem? – perguntou a minha namorada à D. Lurdes.
-Vem.
Eles devem ‘tar a chegar.
-Ah,
ok. – Depois se virou pra mim. – E esta é a minha avó, Fernanda – informou,
enquanto íamos até junto de uma senhora qui tava sentada em um dos dois sofás.
– Avó, este é o meu namorado, o Rodrigo – falou ela prá avó.
-Ah
este menino é que é o teu namorado?
-É.
-Ah
meu filho, dá cá dois beijinhos! – disse a senhora pra mim. Eu me inclinei e a
cumprimentei.
-Então,
trazem um craque cá a casa e ninguém faz a festa? – perguntou um homem qui
tinha acabado de entrar na sala.
-É
o Tó, um amigo das minhas tias – me falou a Mónica.
-Então,
tudo bem? Eu sou o Tó, sou amigo das tias da Mónica – me cumprimentou com um
aperto de mão.
-Bom
dia! – cumprimentou uma senhora qui acabava de entrar também, de óculos, do
lado de um homem, alto e mulato, e um garoto, qui parecia uma miniatura mais
jovem do homem.
-Tia!
– exclamou a Mónica. A mulher veio ter com ela e a abraçou, pra em seguida o
homem e o garoto darem dois beijos nela.
-Então,
‘tá tudo bem contigo querida? – perguntou essa tia dela.
-Está
– sorriu ela.
-Claro
que está! Com um namorado desses ao lado dela, até eu ficava a sorrir a toda a
hora! – falou o Tó.
-Aí,
oh Tó! – riu a Mónica.
-É
o jogador que tu gostavas, do Benfica, não é? – perguntou o homem, qui calculei
qui fosse o marido dessa tia dela.
-É
– sorriu a minha namorada.
-Ih,
então conseguiste mesmo! Parabéns! – felicitou ele. Depois veio me
cumprimentar. – Olá Rodrigo, eu sou o Manuel, tio da Mónica.
-Prazer
– respondi.
-O
prazer é meu!
-E
eu sou a Fernanda, tia da Mónica – sorriu a mulher de óculos, me
cumprimentando.
-Filho,
vai lá cumprimentar o namorado da prima Mónica! – disse o Sr. Manuel, pró
minino qui tinha vindo com eles. Ele tava bastante hesitante e envergonhado.
-Vai
lá, filho! – incentivou a D. Fernanda, mãe do minino. Ele foi até junto de mim
e me deu um aperto de mão.
-Qual
é o seu nome? – perguntei.
-Gonçalo.
-Não
precisa ficar envergonhado, Gonçalo – sorri. – Eu sou o Rodrigo.
-Eu
sei – sorriu.
Conhecer
a família da Mónica tinha sido muito bom. Todo mundo era muito alegre e
simpático e não tinham manias pra qualquer coisa, agiam normalmente, falavam
normalmente, sem tentar passar uma outra imagem qui não fosse a verdadeira.
Tudo isso me conquistou. Passamos a manhã conversando e nos conhecendo e na
parte da tarde os adultos se ficaram por casa, enquanto qui eu, a Mónica, a
Joana, a Margarida, a Carolina, o Tiago, o João, o Francisco e o Tomás, o irmão
mais novo da Margarida, qui tava jogando playstation num dos quartos, quando a
gente tinha chegado lá a casa, fomos dar uma volta pra eu conhecer o local.
-Olha,
vocês já voltaram a falar com o Ricky? – perguntou a Margarida, meio
envergonhada, se virando pra mim e prá Mónica.
-Já
– respondeu a Mónica.
-E
então?
-E
então qui eu, o Rúben Amorim e o David Luíz tamos organizando uma festa de
Final de Ano e o Ricky vai, por isso, você também tem de ir! – respondi.
-A
sério?!
-Sim
– disse a Mónica.
-Aahhh!
Obrigada! Obrigada Rodrigo! – agradeceu, abraçando a minha namorada e depois a
mim.
-Não
precisa agradecer, a gente já tinha combinado apresentar vocês! E se algum de
vocês quiser pode vir também e levar o namorado ou a namorada! – falei pró
resto dos primos delas. – Depois a gente dá os pormenores pra vocês.
-Mas
obrigada, a sério! Então e quando é que vai ser a festa?
-Oh
Margarida, se é uma festa de Final de Ano quando é que haveria se ser? – riu a
Joana.
Pouco
depois voltamos pra casa. As mininas ficaram na sala com os adultos enquanto
qui eu fui pró quarto de uma das tias deles com os mininos, qui me desafiaram
pra jogar playstation. Joguei uma vez com todos e depois fiquei só assistindo
eles.
-Meninos,
vamos jantar! – informou a D. Lurdes, abrindo a porta do quarto.
-Precisam
de ajuda pra colocar a mesa? – perguntei, me levantando.
-Não,
nós já pusemos a mesa, agora é só sentarmo-nos.
Fomos
até à sala e nos sentamos. Fiquei do lado da Mónica.
-Então,
jogaste muito?
-Uma
vez com todos, depois fiquei só assistindo. – Ela sorriu.
-Ainda
bem que estás a dar-te bem com todos.
-Acho
qui não ia ser de outro jeito. A sua família é fantástica.
Ela
voltou a sorrir, orgulhosa. O jantar demorou um pouco porqui tava todo mundo
conversando e rindo, mas depois da refeição foram tirar os cafés pra quem
quiria.
-Bem,
olha, nós temos de ir embora que já está a ficar tarde! – anunciou a D.
Fernanda, a tia, se levantando e começando a se despedir de todo mundo, assim
como o marido e o filho. – Gostei muito de te conhecer, Rodrigo, és muito
simpático.
-Obrigado.
Eu também gostei muito de conhecer vocês, vocês são muito simpáticos também.
-Nós
temos de ir embora, mas olha, gostei muito de conhecer o teu namorado, gostei
muito de te ver, e agora aproveita o namorado que tens que ele gosta muito de
ti! – disse a tia pra ela.
-Eu
também gosto muito dele – sorriu a Mónica.
-Oohh!
Agora falta um beijinho! – riu o Tó.
-É,
eu dou-te o beijinho! – reclamou a minha namorada.
-É
melhor não, é melhor não! Olha que o teu namorado está aqui e fica com ciúmes!
-Cala-te!
- Bom,
a gente se calhar também ia andando, senão vamos apanhar trânsito – comentei.
-Vocês
podem dormir cá – falou a D. Lurdes. – Eu e o Francisco vamos ao karaoke com a
tia Rosa e vamos ficar em casa dela, por isso alguém pode dormir no meu quarto
e depois ainda têm a cama no quarto da tia Susete e têm aqui o sofá que dá para
abrirem.
-E
eu posso dormir com a avó, se for preciso – acrescentou a Joana.
-O
que é que dizes? – me perguntou a Mónica.
-Se
não houver mesmo problema, tudo bom – aceitei.
-Então
está bem, nós dormimos cá.
A
conversa ainda durou mais uns minutinhos, mas depois quem tinha de ir embora
foi e os outros, depois de decidirem onde qui iam dormir se distribuíram. Eu e
a Mónica ficámos na sala. Depois de abrirmos o sofá prá virar um divã,
colocamos os lençóis e os cobertores e ela vistiu um pijama de uma das tias
enquanto qui eu fiquei apenas de boxers, o qui não fez muita diferença porqui
pr’além de eu já ser quente por natureza, os lençóis e cobertores e o abraço da
minha namorada me aqueciam o suficiente.
-Foi
um dia em grande! – comentei.
-Ainda
bem que gostaste. Era suposto sentires-te bem.
-E
senti, meu amor. Muito bem. A sua família é fantástica.
-Obrigada
– sorriu, se recostando no meu peito.
-Cansada?
-Sim.
-Então
vamo dormir, vamo descansar, qui amanhã a gente tem umas coisas pra fazer.
-Pois.
Até amanhã.
-Até
amanhã.
Dei
um leve beijo nela e respirei fundo, fechando os olhos em seguida. O silêncio
apareceu de seguida e me transmitiu uma enorme calma e conforto. Me aconcheguei
melhor e pouco depois adormeci.
Visão
Rúben
No
jantar na casa da Andreia e da Mónica, eu, o David e o Rodrigo contámos a nossa
ideia da festa a todos, que acharam uma ótima ideia, e as meninas até se
ofereceram para nos ajudar com os convites, o que veio mesmo a calhar, porque
ainda tínhamos muitas coisas para tratar e muito pouco tempo.
De
manhã, acordei bem cedo, tomei banho, vesti-me e tomei o pequeno-almoço. Tinha
combinado com o David irmos ver os dois potenciais candidatos para o espaço da
festa. Peguei no carro, depois de lhe ligar, e fui busca-lo.
-Bom
dia – cumprimentei-o assim que ele entrou no meu carro.
-Bom
dia, manz.
-Então,
a Sarinha ficou a dormir?
-Não,
tava acordando agora.
-Hm.
Bem, vamos lá começar.
-Vamo
começar por onde?
-Cascais.
Fica mais perto daqui.
-Tá
bom, vamo lá, então!
Quando
chegámos ao nosso destino estacionei o carro e saímos. Linha do Mar*. Já
tínhamos ligado para que hoje nos fizessem uma espécie de visita guiada e
quando lá chegámos fomos muito bem recebidos, assim como no Paraíso
Costeiro*, na Costa da Caparica. Estava difícil escolher… Acabámos as
visitas à hora de almoço e entretanto fomos até Lisboa almoçar para depois
resolvermos mais pormenores. Já tínhamos entregue a lista de convidados com
todos os detalhes às raparigas, que também já tinham começado a trabalhar.
-Como
é que será que está a correr o dia ao Rodrigo? Será que já conheceu a família
da Mónica? – comentei.
-Tomara
qui teja tudo correndo bem! Sabe se ele tava muito nervoso?
-Acho
que já não estava muito. Acho que agora era mais a ansiosidade! – ri. – Bem,
ele é que se safou, hoje! Nós é que vamos andar de um lado para o outro o dia
todo!
-Ah
manz, nem vem! Cê sabe qui isso é importante pra eles, pr’além de qui ele já
adiantou trabalho ontem e amanhã eles já vão tar cá pra ajudar a gente com os
detalhes finais!
-Sim,
eu sei que é importante para eles! Ah, pois é, a Mónica também se safou de
ajudá-las, hoje!
-E
já adiantou trabalho ontem e vem amanhã pra ajudar a gente também! E agora para
de se queixar e come! Você qui teve ideia da festa e ainda tá reclamando com todo
mundo ti ajudando!
-Está
bem, pronto. Vamos lá despachar-nos que ainda há muita coisa a fazer!
Depois
de almoço percorremos Lisboa para ir buscar as diversas encomendas que tínhamos
feito, que acabaram por encher a bagageira do meu carro. Tínhamos optado por
alugar apenas o espaço para a festa. As decorações e tudo mais, excluindo a
parte das comidas e bebidas, para os quais tínhamos contratado uma empresa,
tinham ficado ao nosso próprio encargo, pois queríamos que o ambiente fosse
acolhedor e algo que nos fizesse sentir ’’em casa’’. Por volta das 18.00h parei
em casa do David para ele ir buscar a Sara e eles seguiram atrás de mim no
carro dele até à casa da Andy e da Mónica, onde já deviam estar também o meu
irmão e a Mariana. Chegámos e sentámo-nos na sala a acertar os últimos
pormenores para elas incluírem nos convites. Tínhamos conseguido arranjar
maneira de acabarmos os convites hoje e no final do dia seguinte já estarem
todos nos seus devidos destinos… Acabámos por lá jantar e depois de um pouco mais
de conversa voltámos para as nossas casas, para descansar, pois o dia seguinte
começaria bem cedo, outra vez.
* Estes nomes são fictícios, alguma semelhança com a realidade é pura coincidência!
A festa aproxima-se! Como correrá? Será que haverão desenvolvimentos entre o Rúben e a Andreia?
domingo, 20 de janeiro de 2013
Capitulo 25 (parte III)
Olá!
Bem,
peço desculpa pela demora em postar, mas agora os fins-de-semana vão passar a
estar muito mais ocupados e os dias de semana também não têm sido muito fáceis,
por isso só agora consegui terminar o capitulo!
De
qualquer das formas, espero que gostem e me deixem os vossos importantes
comentários! :D
Beijinhos*
Mónica
(visão
Andreia)
-Estou,
Inês?
-Sim.
Quem fala?
-É
a Andreia, a melhor amiga do Rúben.
-Como
é que conseguiste o meu número?
-Não
interessa. Eu preciso de falar contigo.
-Sobre
o quê? É que eu acho que não tenho o mínimo interesse em falar contigo, porque
caso não saibas, foi por tua causa que eu e Rúben discutimos tantas vezes e ele
me pediu um tempo!
-Eu
sei isso… - concordei, apesar de as coisas não serem exatamente como ela
pensava. – Mas o que eu tenho para te dizer é do teu interesse.
-Ai
é? Então despacha-te que eu não tenho muito tempo.
-O
Rúben, o David e o Rodrigo estão a organizar uma festa de Final de Ano e eu
pensei em avisar-te, porque acho que talvez aí possas tentar reconquistar o
Rúben.
-Tu,
a dizeres-me para eu reconquistar o Rúben? Estás a gozar comigo! E olha que eu
não gosto disso!
-Ao
contrário do que tu pensas, eu não estava a gozar contigo. Estou a tentar
ajudar-te a ficares novamente com o Rúben.
-Estás
mesmo a falar a sério? – perguntou desconfiada.
-Estou.
-Então
explica-me lá isso da festa.
Contei-lhe
o que já estava definido e fiquei com o número dela para lhe dar o resto dos
pormenores quando os tivesse. Depois de desligar saí do quarto e voltei para a
sala, sentei-me no mesmo lugar, voltando a colocar o telemóvel do Rúben no sofá
também.
O
que eu tinha acabado de fazer era o que tinha de ser feito. O Rúben tinha de
perceber que o que ele dizia que sentia por mim na era nada, ele simplesmente
tinha confundido as coisas por causa de tudo o que estava a passar com a Inês.
E eu… Eu ia ensinar ao meu coração que é errado enganar-se a si próprio, é
errado transmitir sentimentos errados e fazer sofrer desnecessariamente…
Na
manhã seguinte acordei cedo e, visto que o Rodrigo vinha buscar a Mónica, que
também já estava acordada, para irem a casa da avó dela, decidi ir passar o dia
com os meus pais e a minha irmã, até porque dali a poucos dias eu e a Mónica
iriamos voltar para Inglaterra, por causa da Faculdade, por isso tinha de
aproveitar.
Visão
Mariana
Enquanto
a gente fazia o jantar, os meninos ficaram na sala, conversando sobre a festa,
menos o Mauro, qui andava sempre chateando eles ou a gente. Eu já não conseguia
disfarçar muito bem o jeito qui eu olhava pró Mauro, e pelo visto isso não
tinha passado despercebido à Mónica, qui veio pra junto de mim, tentar saber
alguma coisa. Quando eu tava prestes a contar pra ela uma coisa qui tinha
acontecido, o Mauro apareceu atrás da gente e eu tive de me calar. Acabei não
conseguindo contar pra ela e depois a gente foi embora. Voltei pra casa com a
boleia do Mauro.
-Então,
já estás muito cansada? – perguntou ele, entrando no lado do condutor do seu
carro.
-Não
muito.
-E
amanhã tens planos?
-Em
principio não.
-Queres
vir comigo dar uma volta, então?
-Onde?
-Ainda
não sei, mas vamos passear. Queres vir?
-Tá
bom, pode ser.
-Posso-te
fazer uma pergunta?
-Já
fez! – ri.
-Oh,
a sério.
-Óbvio
qui pode.
-O
que é que tu achas de existir uma relação entre duas pessoas que têm uma grande
diferença de idades?
Não
percebi bem o qui é qui ele quiria saber com aquela pergunta, mas respondi
sinceramente.
-Eu
acho qui o amor não tem idade. A gente não é obrigado a ter uma relação com
alguém qui tem a nossa idade. Se a gente se apaixonar por alguém mais novo ou
por alguém mais velho e se esse alguém corresponder a esse amor eu não vejo
qual é o problema.
-Acreditas
mesmo nisso?
-Acredito.
Mas porquê cê tá me perguntando isso?
Ele
estacionou, já na porta da casa do meu irmão. Eles ainda não tinham chegado.
-Porque
é o que eu acho que está a acontecer – respondeu, olhando pra mim.
-Com
quem? – perguntei, curiosa.
-Connosco.
-Com
a gente? – perguntei, sentindo a minha cabeça ficar num desnorteio completo.
Ele me tinha apanhado de surpresa. Como é qui ele podia dizer aquilo se ele não
sabia qui eu gostava dele?
-Não
sei se já percebeste, mas para o caso de não teres percebido, eu gosto de ti.
-Cê
gosta de uma garota como eu?
-Tu
é que te consideras uma garota, não
eu. Eu considero-te uma mulher, e uma mulher espantosa com uma personalidade
incrível.
-Cê
pode até me considerar isso, mas de certeza qui você merece uma mulher melhor
do seu lado!
Ôh Mariana! Qu’qui cê tá dizendo, hein?
Se deixa de parvoíces! Ele tá ti elogiando, posha! Ele ti disse qui gosta de
você e você tá tentando afastar ele?! Você pirou! ’’Você merece uma mulher
melhor do seu lado’’! Até parece qui você não é suficientemente boa pra ele! Se
ele falou qui gosta de você é porqui deve ser, né?
-Eu
andava para te dizer isto há imenso tempo, mas…
-Isso
o quê? – perguntei, voltando dos meus pensamentos.
-Mariana…
-Eu…
-Eu
disse-te.
-Disse
o quê? – tentei disfarçar. – Eu não tou entendendo, eu me perdi, pensando.
-A
sério? – perguntou, desconfiado, com um sorrisinho no rosto.
-Sério!
Juro!
-Então
vamos lá ver se percebes assim… - Ele pegou o meu rosto e me beijou.
Foi
rápido. Mas foi muito bom. – Achas que já te esclareci?
-Quem
mandou você parar! – resfoleguei, puxando ele e retomando o beijo.
Ainda pude
sentir um pequeno sorriso. Esse beijo já foi muito longo. Parecia qui não ia
terminar nunca… Mas teve qui terminar. As luzes de um carro começaram
aparecendo ao lado do carro do Mauro, exatamente do lado dele. Só podia ser o
meu irmão e a Mónica. Eu e o Mauro nos soltámos imediatamente e nos
recompusemos. O meu irmão estacionou.
-Tá
ocupando a minha entrada na garagem, Mauro! – sorriu o meu irmão, obviamente se
metendo com ele.
-Desculpa,
vim trazer a tua irmã. Eu ia agora mesmo embora! – respondeu o Mauro, mal
olhando pelo vidro, pra não encarar o meu irmão.
-Eu
tava zoando! Não tem problema, o carro pode ficar cá fora hoje, não vai chover
– disse o Rodrigo, passando pelo vidro aberto do Mauro.
-Ok.
Bem, eu vou-me embora, então. Até amanhã!
-Tchau!
– responderam a Mónica e o meu irmão, qui já ia avançado no caminho, abrindo o
portão.
-Eu
vou indo, então – disse eu, colocando a mão no puxador da porta.
-Espera
aí! – Me virei de novo pra ele. – Amanhã posso passar por cá par conversarmos
melhor?
-A
gente não ia passear?
-Ok,
sim, vamos, mas posso passar por cá mais cedo para conversarmos melhor?
-Pode.
Quando o meu irmão sair, de manhã, eu ti mando mensagem.
-Ok.
Antes
de sair do carro voltei a me virar pra ele e o beijei rapidamente.
-Até
amanhã – sorri.
-Até
amanhã.
Saí
do carro e ainda apanhei a Mónica no caminho.
-Então…
- disse ela baixinho, pró meu irmão não ouvir a gente.
-Então
o quê?
-Já
tinham chegado há muito tempo?
-Não…
- Ela olhou pra mim.
-Hm,
estou a ver… Olha, não é suposto o teu irmão saber, não é?
-Saber
do quê?
-Porque
é que tens o baton esborratado… - sorriu.
-Ah…
- comecei procurando um lenço na minha mala, mas tava tão agitada qui não tava
achando nada. Ela me estendeu um.
-Calma!
Ele foi à casa-de-banho! – Aceitei o lenço.
-Obrigada
– agradeci, sorrindo meio envergonhada.
-Até
parece!
Entramos
em casa.
-Então,
as mininas ficaram conversando lá fora? – perguntou o meu irmão, chegando junto
da gente.
-Ficámos
– respondeu a Mónica.
-Sobre
o quê?
-Como
se tivesses muito a ver com isso!
-Bom
gente, eu vou subindo! Até amanhã! – me despedi, subindo as escadas até ao meu
quarto.
Me
sentei na cama e fiquei pensando no qui eu e o Mauro tínhamos acabado de fazer
no carro. Fiquei apreciando o gosto dos lábios dele. Fiquei pensando qui afinal
não era impossível como eu achava. Afinal o Mauro também gostava de mim. E
apesar da nossa diferença de idades ele me via como uma mulher, quase da idade
dele. E mesmo assim, ele não parece se importar com o facto de a gente ter dez
anos de diferença. Ainda bem. Agora a gente só tinha de deixar as coisas bem
claras, e depois… depois eu já ia poder dizer qui ele era meu namorado!
Visão
Rodrigo
A
Mónica veio comigo até minha casa, depois do jantar em casa delas, porqui
precisava de ir pegar umas coisas, mas depois fui levar ela em casa dela na
mesma, visto qui ela negou dormir lá em casa. Ia me fazer levantar mais cedo no
dia seguinte e ia me fazer sentir sozinho na minha cama. Ainda por cima hoje,
qui eu tava nervoso por no dia seguinte ir conhecer o resto da família dela. Mas
não falei nada sobre isso, porqui se eu tivesse falado ela ia começar a mandar
vir comigo. Quando voltei pra casa a Mariana já tava dormindo. Fui pró meu
quarto, vesti o pijama e me deitei. Se calhar esses nervos todos eram mesmo
exagero. A prima dela tinha sido bem simpática, e pelo qui a Mónica falava, o
resto da família também parecia bem legal. Rodrigo,
se deixa disso, vai! Cê já passou por pior e não morreu! Conhecer a família da
sua namorada, qui provavelmente vai ser com quem vai querer passar o resto da
sua vida, vai ser legal, vai ver só! Consegui me acalmar, incrivelmente
rápido. Até porqui acabei me perdendo nos pensamentos do futuro, do lado da
Mónica, até adormecer.
Acordei
cedo, tomei um banho, me vesti e desci até à cozinha pra tomar o café da manhã.
A Mariana desceu, ainda de pijama, logo de seguida.
-Bom
dia, maninho! – cumprimentou, me dando um beijo.
-Bom
dia! – sorri dando um beijo nela.
-Madrugou
você, hein?
-É.
Daqui a pouco vou pegar a Mónica em casa. Ela vai me levar pra conhecer o resto
da família dela.
-Sério?
-Sério.
-E
então, cê tá nervoso?
-Um
pouco, sim.
-Ah,
vai ver qui vai correr bem!
-É,
vai sim – respondi, me sentindo confiante. Terminei de comer, lavei a minha
loiça e me despedir da minha irmã, deixando ela ainda na cozinha. Peguei no
carro e dirigi com calma, até a casa da Mónica e da Andreia. Estacionei e
liguei à Mónica, enquanto saía do carro e me dirigia prá porta de casa delas.
-Diz
– atendeu.
-Acabei
de chegar na sua porta.
-Ok
– desligou e logo em seguida ela me abriu a porta.
-Oi!
– sorri. Ela só sorriu de volta e se apoiou nos meus ombros pra me dar um
beijo. – Tá pronta?
-Sim.
Mas entra, podes dizer ‘’Olá’’ `Andy, ela já está a pé.
Entrámos
em casa e a Andreia tava sentada no sofá.
-Oi!
– sorri, cumprimentado ela.
-Olá!
-Acordou
cedo hoje, hein!
-Sim.
Daqui a bocado vou ter a casa dos meus pais, vou passar o dia com eles.
-Faz
muito bem! Melhor aproveitar esses últimos dias, né?
-Sim,
claro que sim.
-Já
podemos ir! – anunciou a Mónica, chegando no fim das escadas.
-Até
logo! E, Rodrigo, não fiques com medo porque a família dela vai receber-te bem
de certeza! – falou a Andreia.
-Já
não tou com medo, agora tou só ansioso!
-Até
logo, Andy! – se despediu a Mónica, dando um abraço rápido na Andreia.
-Até
logo! E divirtam-se!
-Vamos
divertir de certeza!
Saímos
de casa e entrámos no carro.
-Já
não estás mesmo preocupado? – perguntou, enquanto colocávamos os cintos de
segurança.
-Não.
-Nem
um bocadinho? – desconfiou.
-Não.
Ontem eu tive pensando, e eu quero ficar com você. Não vou precisar
impressionar ninguém, porqui quem eu precisava impressionar já tá bem do meu
lado, por isso, não vou começar com esses dramas todos! Eu ti tenho. Se você tá
comigo é porqui você me amar, e pra mim é isso qui importa.
Ela
olhou pra mim, sorriu e de seguida me beijou.
-Vamos?
-Vamo!
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Capitulo 25 (parte II)
Olá!
Bom, deixo-vos aqui mais um capitulo, o primeiro do ano nesta fic! Espero que gostem e espero os vossos comentários, por favor!
Beijinhos*
Mónica
Bom, deixo-vos aqui mais um capitulo, o primeiro do ano nesta fic! Espero que gostem e espero os vossos comentários, por favor!
Beijinhos*
Mónica
(visão
Rodrigo)
-Bom
dia! – disse ela, se espreguiçando.
-Bom
dia, meu amor – dei um beijo nela.
-Preciso
de ir tomar um banho! – se sentou na cama, enrolada no lençol.
-Posso
ir com você?
-Não,
não podes. – Eu não falei nada. – Deves, seu tonto!
Eu
ri. Levantámos e fomos pró banheiro. Depois de um longo tempo no banho e mais
algum pra nos vestirmos, descemos até à cozinha. Eram 9.00h.
-Acordámos
cedo, até! – comentou, terminando de colocar o qui faltava na mesa.
-É,
mas a gente dormiu bem. Quanto mais cansados melhor a gente dorme!
-Eu
durmo sempre bem!
-Eu
durmo melhor quando você tá do meu lado – sorri. Ela sorriu também e me deu um
beijo ao passar por mim pra se sentar. De repente o meu telefone tocou. Uma
mensagem.
-Então?
– perguntou.
-O
Ricky.
-O
que é que tem?
-Não
vai poder se encontrar com a sua prima hoje. Teve um imprevisto e não vai poder
vir mesmo...Mas pediu desculpa e diz pra você dizer pra ela qui ele não tá
fugindo e qui depois ele compensa.
-Hm,
está bem. Quando acabarmos de comer eu vou ligar-lhe.
-Ficou
chateada? – perguntei, tendo em conta a sua resposta e o seu tom de voz.
-Não,
óbvio que não, essas coisas acontecem, para além de que ele disse que vai
compensar, e teve a decência de avisar e pedir desculpa. Só que eu sei como é
que a Margarida é… Mas bom, eu falo com ela.
Depois
de arrumarmos a cozinha ela falou com a Margarida, e depois de mais algum tempo
de conversa, desligou. Foi colocar o telefone no sítio e voltou pra perto de
mim, no sofá.
-Pronto,
já está.
-E
então, como qui ela reagiu?
-Começou
com as coisas dela, mas já entendeu e disse que agora está ansiosa para que
marque-mos outra vez um dia.
-Ainda
bem. Cê vai ver qui a gente vai achar logo uma outra oportunidade.
-Sim,
também acho. Bem, levas-me a casa?
-Qui
pergunta! Claro qui levo!
Depois
de pegarmos as nossas coisas saímos de casa.
Visão
Mónica
Depois
de os rapazes terem saído à pressa, sem se despedirem em condições e cheios de
mistérios eu e a Andy ficámos a comentar o assunto e depois de me servir de um
dos chocolates que ela me tinha trazido de Óbidos segui para a sala e liguei a
televisão. Ela subiu para o quarto e ainda lá ficou um bom tempo, mas
entretanto ouvi-a a descer as escadas.
-Olha,
vou almoçar com a Ana e passar a tarde com ela – avisou, vestindo o casaco.
-Com
a Ana? Qual delas?
-A
Ana Filipa.
-Ah,
está bem. Divirtam-se, então. E manda-lhe beijinhos.
-Está
bem. Mas tu também podias vir – sugeriu.
-Não,
deixa estar. Eu também tenho de tratar de umas coisas – recusei.
-Tu
é que sabes. Então vá, até logo.
-Até
logo. Olha, conto contigo para o jantar?
-Sim,
eu não venho tarde.
-Está
bem. Até logo, então.
-Até
logo – despediu-se e saiu.
Deixei-me
ficar a acabar de ver a série. Era uma menos vinte e o que quer que fosse
almoçar não ia ser nada elaborado, pois para além de não ter muita fome não
tinha muita paciência também. Hoje estava com a moleza… Entretanto tocaram à
campainha.
-Oi!
– sorriu o Rodrigo assim que lhe abri a porta.´
-Já
voltaste? – deixei-o entrar e fechei a porta.
-Já.
-Então
e agora podes explicar-me para quê aquela pressa toda de hoje de manhã que nem
um beijo foste capaz de me dar decentemente? – perguntei, sentando-me no sofá.
Ele levantou as minhas pernas do sofá e colocou-as ao seu colo, sentando-se
portanto ao meu lado.
-O
Rúben chamou a gente pra ir na casa dele, mas pediu pra gente não dizer pra
vocês onde tavamos indo.
-E
o assunto era assim tão urgente?
-Mais
ou menos. O qui a gente vai fazer exige tempo e mesmo assim vamos ter qui andar
correndo de vez em quando.
-O
que é que vocês vão fazer?
-Uma
festa na Passagem de Ano. E eu tenho uma coisa pra propor pra você.
-Diz.
-Vamo
apresentar a sua prima e o Ricky lá.
-Óptima
ideia! – respondi, desencostando-me do braço do sofá e inclinando-me mais para
a frente.
-Eu
também achei e perguntei pró Rúben se dava pra convidar uns jogadores do
Sporting e ele falou qui não havia problema, por isso, cê convida a sua prima e
eu faço o resto!
-Óptimo!
Vai ser tão giro! – sorri. Já estava a imaginar o estado da minha prima quando
lhe dissesse que finalmente, e agora não haveriam imprevistos, ia conhecer o
Ricky.
-Então
e, o dia de amanhã sempre continua de pé?
-Continua.
E não te vais pôr a pensar como é que vai correr nem nada disso!
-Eu
não tava pensando em nada!
-Não
estavas mas mais tarde ou mais cedo ias, por isso, vamos ocupar-nos! Já
almoçaste?
-Não.
-Então
vamos até à cozinha arranjar alguma coisa!
Durante
a tarde ficámos por casa. Ele contou-me muitas coisas que eles já tinham
planeado para a tal fesa e acabou por ligar ao Ricky para confirmar a sua
presença na mesma. Eu decidi não ligar à minha prima. Contar-lhe-ia no dia
seguinte. A Andy chegou eram sete menos dez e às sete já lá estavam o Rúben, o
David, a Sara, o Mauro e a Mariana. O grupo habitual. Ficámos todos um pouco à
conversa mas depois o Rúben, o David e o Rodrigo concentraram-se mais em
assuntos sobre a festa, nomeadamente a lista de convidados, que pelo que já
tinham era bastante grande. Eu, a Andy, a Sara e a Mariana ficámos na cozinha a
preparar o jantar e o Mauro parecia que andava a saltar de um lado para o
outro, ora estava junto dos rapazes, ora se juntava a nós na cozinha, e aproveitava para chatear.
Reparei que entre o Mauro e a Mariana existia uma atração inevitável e quando
os seus olhares se cruzavam uma chama surgia…
-Então…
- comecei, chegando ao pé da Mariana.
-Então
o quê?
-Tu
e o Mauro…
-Acho
qui não tou entendendo…
-Oh
Mariana, esqueceste-te com quem é que estás a falar?
-Não
esqueci não, mas eu não tou vendo onde qui você quer chegar.
-Têm saído muito? – perguntei diretamente.
-Temos.
-E
então?
-Ah,
a gente se dá muito bem, ele me faz rir muito!
-E
suspirar também deve fazer! Aliás, devem fazer um ao outro!
-Porqui
é qui cê tá dizendo isso?
-Porque
eu reparei nos vossos olhares. Meu Deus, nem sei como é que vocês não cometem
uma loucura!
Ela
riu.
-A
gente se aproximou mais, um dia desses – disse-me, sorrindo docemente.
-A
sério?! Conta-me!
-Então,
de quem é que as meninas andam a falar agora? – meteu-se o Mauro, chegando
atrás de nós.
-Mauro!
Assuste-me, posha! – repreendi-o.
-Depois
as raparigas é que são coscuvilheiras! – riu a Andy.
-E
são! Eu só estava a tentar oferecer a minha ajuda!
-Dessa
ajuda a gente não precisa! – riu a Mariana.
-Eu
ofereço na mesma!
-Oh
Mauro, a sério, acho que és mais útil na sala. Vai ter com os rapazes que nós
tratamos do jantar! – riu a Andy.
-Está
bem. Só vos digo é que o jantar já não vai ficar tão bom sem a minha mãozinha
aí! – gracejou. Todas rimos.
-Bem,
Andy, ajudas-me a pôr a mesa? Elas ainda estão a acabar – pediu a Sara.
-Claro!
Voltei-me
novamente para a Mariana.
-Então,
o que é que se passou entre ti e o Mauro?
-É
melhor eu contar depois pra você. Quando a gente tiver só as duas, tá bom?
-Está
bem.
Depois
de acabarmos o jantar fomos ajudar a Andy e a Sara a acabar de pôr a mesa e
depois chamámos os rapazes para a mesa.
Visão
David
Depois
do almoço com o manz, qui foi mais tarde do qui era suposto, voltei pra casa e
a Sara tinha acabado de chegar também.
-Oi
meu amor! – cumprimentei, dando um beijo nela.
-Olá!
– sorriu.
-Então,
como é que correu lá na casa dos seus pais?
-Correu
bem. E tu, onde é que andaste?
-Na
casa do manz.
-Só
podia!
-Mas
hoje a maior parte da conversa foi sério. O Rodrigo também teve lá!
-A
maior parte da conversa… - sorriu.
-Tou
falando sério! O manz teve a ideia de fazer uma festa de final de Ano.
-A
sério?
-Seríssimo!
Logo à noite a gente vai jantar na casa da Andreia e da Mónica e ele explica
tudo direitinho pra todos!
-Está
bem. Agora fiquei curiosa.
-Só
posso dizer qui vai ser uma festa em grande!
Eram
sete da tarde e já todo mundo tava na casa da Andreia e da Mónica. Enquanto as
mininas tavam na cozinha preparando o jantar, eu, o manz e o Rodrigo tavamos
acertando alguns pormenores prá festa, enquanto qui o Mauro andava indo da sala
pá cozinha e da cozinha prá sala, chateando a gente e elas, até qui a Andreia
botou ele pra fora da cozinha de vez. Pouco depois elas nos chamaram prá
jantar.
-Então
Rúben, fala-nos lá sobre a festa que vocês vão organizar – pediu a minha namorada,
depois de todo mundo já ter se servido e começado a comer.
-Ah,
não é nada demais.
-Não
é nada demais? Vai ser um festão, manz!
-Também
não exageres.
-Eu
não tou exagerando! Cê já viu o número de convidados? A gente vai ter de alugar
um espaço bem grande! Prá não falar nas coisas qui a gente vai fazer!
-E
o qui é qui a gente vai fazer? Quer dizer, se eu for nessa festa também, né –
perguntou a Mariana.
-Claro
que vais! – respondeu prontamente o Mauro.
-Tu
cala-te que nem és tu que estás a organizar a festa! Só sabes é chatear! – zoou
o manz, rindo.
-Vais
deixar o teu irmão de fora de uma festa dessas? Eu acho que não! E já agora, tu
saíste a mim, então!
-Por
acaso também já me disseram e dizem muitas vezes que sou chato! – falou o manz,
trocando um olhar rápido com a Andreia, sorrindo
.
– Mas não, para tua
felicidade, não vou deixar-te de fora da festa! E é óbvio que a Mariana também
vai, isso nem se pergunta!
-Então
e quem é que vão convidar mais? – perguntou a Mónica.
-Então
olha, a maior parte da nossa Seleção, quase todo o plantel do nosso Benfica,
alguns da Seleção Espanhola, uns três ou quatro do Sporting, e já agora, vocês
também podem convidar alguém, se quiserem.
-Do
Sporting? Mas vocês dão-se com alguém de lá? – perguntou a Sara.
-Damo-nos
mais ou menos com os três ou quatro que vamos convidar, mas aqui a ideia foi do
Rodrigo!
O
Rodrigo e a Mónica olharam um para o outro e sorriram.
-Então
e o local, cês já escolheram? – voltou a perguntar a Mariana.
-A
gente ainda tá meio indeciso – disse eu.
-Sim,
entre a Costa da Caparica e Cascais, e temos de ver os sítios que podemos
alugar, temos que contar com o espaço por causa do número de convidados, e com
a disponibilidade dos sítios – completou o manz.
-Resumindo,
ainda temos muita coisa pra fazer! – falou o Rodrigo.
-Nós
podemos ajudar-vos! – sugeriu a Sara.
-Sim,
também acho. Por exemplo, nós podíamos tratar dos convites, só precisamos da
lista completa, com tudo o que é preciso! – concordou a Mónica.
-Cês
faziam isso? – perguntei.
-Claro
que sim, David! – sorriu a Andreia, qui ainda não tinha falado durante o
jantar. Em seguida ela e o manz trocaram mais um olharzinho rápido e ele
agradeceu, com um mega sorriso.
Passámos
o resto do jantar conversando sobre a festa, e depois de dividirmos as tarefas,
levantámos a mesa, ajudámos todos na cozinha e depois fomos prá sala, rir mais
um pouco.
Reparei
qui desde qui a gente tinha chegado, cada vez qui a Andreia e o Rúben tavam
juntos, trocavam muitos olhares e sorrisos e dava pra ver qui eles já tavam se
dando bem como costumavam. Ainda bem. Gostava de ver o manz e ela se dando
assim. Parecia qui isso animava todo mundo e a alegria tava sempre com a gente,
sem ter de nos preocupar se eles vão discutir a sério ou se é só pra zoarem um
com o outro. Eles os dois passaram o
resto da noite sentados no lado um do outro, sempre conversando e rindo
muito. A meio da noite a gente jogou playstation,
e pra começar, eu e o manz jogámos primeiro, enquanto todo mundo assistia e ria
com o qui a gente dizia um pró outro.
Visão
Andreia
Durante
o jantar o Rúben e o David explicaram-nos algumas coisas sobre a festa de final
de Ano que eles e o Rodrigo resolveram organizar e as raparigas ofereceram-se
para lhes dar uma ajuda, visto que a Passagem de Ano estava a chegar e ainda
faltava muita coisa para fazer. Enquanto eles falavam sobre a lista de
convidados ocorreu-me uma ideia, que pus em prática quando o Rúben e o David
foram jogar playstation e o resto
ficou a vê-los e a rir-se das bocas deles um para o outro. Aproveitei que
estavam todos distraídos e peguei no telemóvel do Rúben, que ele tinha deixado
em cima do sofá, ao meu lado. Subi para o quarto, fechei a porta e sentei-me na
minha cama enquanto procurava o número… Encontrei! Marquei o número no telefone
de casa e fiquei a ouvir os toques de chamada.
-Estou?
– atenderam.
Para
quem terá ligado a Andreia? E qual será a sua ideia?
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