quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Capitulo 3



VISÃO MÓNICA


-The tea is here... - disse o Zach, estendendo-me uma caneca bem quentinha, chegando atrás do sofá. Em seguida deu a volta e veio sentar-se ao meu lado, bem em frente da lareira acessa.
-Thanks. Now I just need your company to everything be perfect - sorri. Ele ofereceu-me um enorme sorriso e em seguida abraçou-me.
-So... Tell me things... - perguntou o Zach.
-What kind of things?
-Something. Your mom, your dad, sister, brother... I don't know. Something. I want to know you better... - senti um nó a formar-se na minha garganta. Nestes últimos tempos tinha adquirido uma sensibilidade em relação à  palavra mãe, fosse em que lingua fosse... - What's wrong?- perguntou ele preocupado.
-It's just... My mom died when I was nine... - respondi, pousando a caneca que ele me dera na pequena mesinha ao lado do sofá.
-Oh. I... I didn't... Sorry, angel! Really sorry! I didn't want to remind you or to make you suffer or something. I swear...
-I know. Don't worry... Everything is fine...
-Everything excluding you...
-Zach, it's been a long time. I have to accustom myself by living the days without thinking about her. I can't be every single time of my day missing her. I can remind her but I can't be prisoner of her for the rest of my life.
-But you don't need to be so hard with yourself.
-I'm not beeing hard with myself.
-Yes, you are. But you shouldn't. I don't want that for you. You can't live all this alone, so, I'm here and you can cry on my shoulder every night, but I'm not leaving you.
Assim que ele acabou de falar, abraçei-me a ele e as lágrimas inundaram os meus olhos, brotando dos mesmos no instante a seguir. Depois de algum tempo afundada no seu peito a chorar consegui acalmar-me até as lágrimas cessarem, mas mantive-me abraçada a ele, enquanto ele me abraçava e fazia pequenas festas no cabelo.
-Sorry... - desculpei-me, ainda abraçada a ele, mas sem emoção na voz.
-Do it everytme you want. I'm your friend and I'm here for everything.
-Thanks.
-You're welcome.
Ficamos mais algum tempo assim e em silêncio. Eu já não pensava em nada. Estava ali apenas a sentir-me confortável envolvida no abraço dele, enquanto olhava para a lareira e ouvia o lume a estalar...
-Well, I think I should go. Can you take me home, please?
-Do you really want to go? I don't want to leave you alone.
-If I need something, Andy will be there for me...
-You shared this with me. Now I'm on your wave... And I'm liking to hug you.
Fiz um pequeno sorriso meigo.
-Okay. I'll stay. - respondi.
Ele fez o mesmo sorriso que eu, voltou a abraçar-me e deu-me um beijo no cimo da cabeça.
-I'll always be here for you.
-I know.


Na manhã segunte, acordei com o Zach, no sofá.
-Good morning. - disse-me ele.
-Good morning... - respondi-lhe ainda meio ensonada.
-How are you feeling today?
-I waked up now... But I'm feeling better... The hug and the company helped. Thanks. - sorri. Ele tinha realmente sido inalcansável na noite anterior. Ele sorriu-me abertamente.
-Well, I'm hungry. And you? - Abanei a cabeça afirmativamente. - Good. Let's do the breakfast. - sugeriu, levantando-se do sofá e agarrando a minha mão para que fosse com ele para a cozinha.




VISÃO ANDREIA


Assim que abri a porta de casa e cheguei à sala vi o meu primo Bruno. Ele ficou a olhar para mim espantado, ao ver-me cheia de lama.
-Andreia Filipa, o que é que andaste a fazer para chegares a casa nesse estado?
Ao ver a cara do meu primo a dizer aquilo, não consegui evitar e começei a rir-me.
-Calma! Só estive a jogar futelbol!
Ele revirou os olhos e voltou a sentar-se no sofá, ao lado da Justine, a namorada dele.
-Só podia! Para que é que eu fui perguntar? - Ri-me.
-Bem, eu vou tomar banho. A Mónica já chegou?
-Não. - disse o meu primo.
-Ok. Até já.
Depois de tomar banho e de vestir, peguei no telemóvel e tinha uma mensagem.
     De: 91*******
          Gostei muito da tarde de hoje. É bom passar o tempo com pessoas que
          percebem e partilham os mesmos interesses que eu. Espero que possamos
         voltar a repeti. E espero que continues com o mesmo espirito com que hoje
         chegaste a casa. Ri. Porque a rir ficas mais bonita :D  Beijinhos. Rúben
        Amorim


Bem, se calhar a Mónica já iria ouvir umas coisas... Fui ter com o meu primo e com a Justine para pôr a mesa e irmos jantar.
-Então a Mónica não janta connosco, hoje? - perguntou-me o Bruno.
-Acho que não.
-But she didn't said anything to you? - perguntou-me a Justine.
-No. But I think she's in good hands, so we don't have to worry about it.- sorri.
-Está bem. Mas vejam lá que vocês amanhã de manhã têm aulas. - advertiu o meu primo.
-Está bem, Bruno. Se quiseres, eu ligo-lhe depois de jantar, para ficares mais descansado.
-Está bem.
E assim o fiz. Depois de ajudar a Justine a levantar a mesa, fui para o quarto e liguei à Mónica.
-Yeah? - Não me parecia que fosse ela a falar.
-Zach? - perguntei.
-Andreia?
-Yes. Is Mónica with you?
-Yes, but she's sleeping.
-Sleeping? What happened? - perguntei preocupada.
-Yeah. Long story. But she's fine.
-Oh, okay, better... When she wake up, could you please remind her that we have classes tomorrow at 9.30 a.m. ?
-Soure. And if I don't take her home tonight I'll make sure she'll be there at time.
-Okay. Thanks.
-You're welcome.
- Bye Zach.
-Bye.
Ela ia ter de me contar umas coisas. Mas pelos vistos ia ser só quando a voltásse a ver na Faculdade, na manhã seguinte. Era bom saber que eles se estavam a dar bem. E até tinha sido bom que ela tivesse mandado a mensagem ao Rúben. Eu tinha-me divertido e ficado a conhece-lo melhor. E pela mensagem dele, ele também tinha gostado e parecia precisar de fazê-lo mais vezes. Deu a entender que eram poucos os que percebiam e partilhavam com ele esse gosto... Arranjei as coisas para levar para a Faculdade no dia seguinte, li um bocado e depois fui dormir.




VISÃO MÓNICA


-You should better get fast, 'cause we have to pass at your house first. You need to get new clothes and the books. You have classes. - disse-me o Zach, enquanto acabava de lavar a louça que tinhamos sujo.
-Oh! The classes! I completly forgot!
-Yeah, I get it. So let's move on!
-Yeah.
-I'm just going to change my clothes and then I'll drive you at home. - disse ele, subindo as escadas até ao andar de cima.
Uns cinco minutos depois ele desceu e saimos para a carrinha. Cheguei a casa e já não estava lá ninguém. Fui até ao quarto, troquei de roupa, acabei de me arranjar, agarrei nos livros e corri de novo para a carrinha, onde o Zach me esperava.
-What would you do without me, hum? - riu ele.
-Beeing honest, almost everything.
-Almost.
-Yeah, almost. There's somethings I can't do without you...
-Great. Now I'm happy for the rest of the day. - disse ele, dando uma gargalhada a seguir. Ri também.
-Will you need me this afternoon? - perguntou-me quando parou a carrinha em frente à Faculdade.
-No. I mean, I have to talk with Andy and do other things. But you can call me or send me messages.
-I'll do it. - sorriu.
-Well, I have to go.
-Yeah, soure.
-Bye. - sorri, saindo da carrinha.
-Bye. And, hey!... - olhei para ele. - Be strong.
-I'll be. - sorri. Depois fechei a porta e entrei na Faculdade.
No meio do caminho encontrei a Andreia.
-Bom dia. - disse-me ela.
-Bom dia.
-Então isto agora é assim? Dormes fora de casa e não avisas ninguém...
-Ah... Desculpa.
-Olha que não sei.
-Oh, oh Andreia. Não foi de propósito.
-Eu sei. Eu estava a brincar!
-Sabes?
-O Zach atendeu o teu telemóvel ontem à noite. Eu pedi-lhe para ele te lembrar que tinhas aulas.
-Ah.
-E por falar em Zach... Estavas a dormir quando eu te liguei. Ele disse que era uma longa história. que história é essa?
-Ah... Sobre a minha mãe... Eu contei-lhe.
-Ah. - permanecemos um pouco em silêncio. - Mas olha, agora sou eu que tenho de dizer umas coisas.
-O quê?
-Era suposto eu estar a matar-te, Mónica Alexandra!
-Então porquê?
-Quem é que te mandou dizeres ao Rúben para me ir buscar?
-Ah, isso... - ri.
-Não tem piada! Tens noção de quantas vezes é que já me fizes-te passar vergonhas à frente dele? O que é que te passou pela cabeça para o mandares ir buscar-me?
-Oh. Não te divertiste? Não foi giro? Se não, foi porque não soubeste aproveitar.
-Cála a boca mulequa!
-Andreeiiaa...
Ela riu-se.
-Bem feita! - disse ela.
-Oh, má... Mas vá, agora a sério. Não foi giro?
-Foi.
-Entâo!
-Então nada! Não voltes a fazer.
-Também não vai ser preciso... - murmurei.
-O quê?
-Nada. - Notei que ela ficou pensativa. - então mas já agora, o que é que vocês fizeram? - perguntei.
-Futebol.
-Ah, muito bem... - ri.
-Oh, vai chatear outra!
Entrámos na sala e a conversa ficou por ali

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Capitulo 2 (parte VI)



-Hey... Wake up... - disse o Zach enquanto mantinha a mão no meu braço.
-Hm...? Oh, sorry. I fall asleep...
-No problem. - sorriu. - You must be very tired, 'cause you talked a lot when you were sleeping.
-I, I talked? What did I said?
-I didn't understand. You must be dresming in portuguese or something.
Uff! Ao menos ainda sonho em português...
-Oh, okay. - Ele sorriu. - Where are we going? - perguntei.
-Do you mind if I say we're going to a place that means very much to me?
-It depends.
-On what?
-On the place, and the memories I suppose you're going to tell me.
-Yeah, you suppose well... - sorriu ele.
Passado pouco tempo parámos.
-It's here. - disse ele assim que parámos. Era a entrada para uma floresta.
-Let's get in! - disse eu, saindo da carrinha. Ele saiu também e veio para junto de mim. - You know the trades, right?
-Yeah.
-Are you soure?
-I came here everytime I can.
-Hm, okay.
-You're safe with me. - Sorri e ele sorriu também e depois rodeou os meus ombros com um braço e começámos a andar. Depois de andarmos um pouco pelo interior da floresta, chegámos ao pé de uma árvore enorme. O Zach levou-nos para baixo dela e sentámo-nos junto das suas grandes raízes.
-So, do you want to share your memories with me now? - sugeri.
-Yeah...
-You're free to start, when you want...! - disse eu, tentando pô-lo à vontade. Não sabia qual seria o tipo de assuntos que ele ia contar-me, mas tinha de preparar o terreno.
-Do you know my first kiss was here? - Fiquei espantada.
-And why you're telling me this?
-The girl was a very special one. She was the most special girl in my life, before my mom, of course. - Deixei-me ficar calada, a ouvi-lo e a tentar perceber onde é que ele queria chegar. - And now, you're so special as them... - disse ele, olhando directamente para mim.
-Thank you for putting me in this high position of your life... - repondi, meio atrapalhada, sem saber bem o que dizer mais.
-I know it will seem strange 'cause we just meet each other at not much than a week, but I feel it...
-What do you feel...?
-You're my best friend. I'm glad for meeting you and I don't want to be distant from you.
-Wow... Well, thanks. I, I really don't know what to say, I... like  you said, we meet just not much than a week, so, I don't know you so well to say you're my best friend, but I can say that I feel safe with you and I love spending my time with you. I mean, I nor give for the time passing... Okay, I'm talking too much... - disse eu meio envergonhada.
-No, no, no. I'm loving hearing you say all that good things. - sorriu, dando-me a mão. Sorri também.
-You know, now I want to ask you something.
-What?
-An hug. - Ele sorriu.
-Came here! - respondeu-me, estendendo um braço para que me abraçasse a ele.
-It's cold now...
-Yeah. But I'm here to warm you.
-I think I prefer a fireside and a mug of tea...
-Are you inviting me for that?
-Actually I'm expecting to go go to your house. I don't live alone, and I would like to proceed with this feeling of beeing just with my best friend. - Ele deu uma pequena gargalhada.
-Okay. Great idea, but we have to go to the supermarket first. I don't have tea in my cupboard. - respondeu ele a rir.
-No problem. We're going to fill it up with tea. I'll go there too much times.
-Not so much as that. I'll always be divided in some cities...
-I don't want to know. I just want to know about now, so up!Let's buy tea for you're cupboard! - respondi, levantando-me e estendendo a mão para que ele seguisse o gesto.
-So, now I'm your best friend? - perguntou-me.
-You're more close each moment I pass with you... - sorri.
Ele levantou-se e voltou a abraçar-me, e foi assim que fomos até chegarmos à carrinha.





VISÃO ANDREIA


Só consegui pensar que a Mónica ia estar morta quando voltasse a estar com ela.
-Então, no que é que estás a pensar, tão concentrada. - perguntou-me o Rúben. Eu tinha-me mantido calada desde que tínhamos começado a andar.
-Só estou a ter um pressentimento que alguém vai estar morto quando eu chegar a casa...
-Então porquê?
-Não tenho de te dar explicações.
-Ok! - respondeu ele, com um tom de voz de quem não voltava a ''pedir explicações''.
Ele parou o carro pouco tempo depois, ao pé de um descampado.
-Chegámos. - sorriu ele. Foi ao porta-bagagens e depois foi até à parte da frente do carro, com uma bola de futebol. - Anda! - chamou-me.
Eu sai do carro e assim que me virei, ele mandou-me a bola. Surpreendeu-me, mas consegui agarrá-la.
-Boa! Bons reflexos! - felicitou o Rúben. Voltei a mandar-lhe a bola e dei alguns passos na sua direcção, sem dizer nada. - Oh, vá lá Andreia! Não estejas com essa cara!
- É a minha cara.
-Não, não é. As pessas não têm só uma cara amuada de quem não quer estar aqui. Eu sei que no fundo tu estás a gostar de estar aqui comigo, e se deixasses de ser tão teimosa aproveitavas mais...
-Precisas de me estar sempre a chamar nomes?
-Preciso. Ao menos assim tu respondes-me.
-Não tem piada, Rúben Fil... - calei-me.
-Podes dizer o resto. - sorriu ele. Fiz uma cara meio envergonhada. - Está bem. Então e qual é a posição que gostas mais de jogar? - perguntou-me, mandando-me a bola novamente.
-Guarda-redes. - respondi, mandando-lhe a bola.
-Andreia Filipa, tira essa cara! E eu quero saber o resto do nome. - sorriu. Desta vez não consegui evitar e ri também. Ele sorriu mais abertamente. - Ah! Assim é que eu gosto! - Continuei a sorrir. Ele tinha razão. Eu estava a ser teimosa. Estava a gostar de estar ali, com ele, e tinha de aproveitar. - Então e será que podemos treinar um bocado, ou tens medo de te sujar? - riu ele.
-Eu vou sujar-me tanto que vais ter dificuldade em limpar os estofos do carro. - ri, desafiando-o.
Ele mostrou um grande sorriso.
-Vamos lá, então!
Ele começou com remates leves e eu conseguia defender sempre.
-Boa! É mesmo assim1 Mas podias fazer um bocadinho de batota e deixar entrar nem que fosse só uma vez. É só para eu ficar contente...
-Até parece que precisas que eu faça batota. Se quiseres, marcas. Tu és um excelente jogador.
Ele sorriu.
-Obrigado pelo elogio, mas mesmo assim, tu és uma excelente guarda-redes. É difícil marcar na tua baliza.
-Obrigada... Mas esta baliza nem sequer tem as medidas certas de uma baliza do estádio.
-Quando o guarda-redes é bom, é bom e pronto. Não importa se a baliza tem 2 metros ou 70 centímetros...
Ele estava a fazer-me um grande elogio...
-Obrigada... - disse eu, meio embaraçada.
-De nada. - sorriu-me, e em seguida fez um remate inesperado, e com a atrapalhação, ele acabou por marcar golo.
-Este foi oferecido... - gozou ele.
-E foi o único! - sorri.
Mais tarde voltámos para o carro para o Rúben me levar a casa.
-Sujaste-te mesmo. E agora vou ter de limpar o carro ao David... - riu ele, tentando ser dramático.
-Eu avisei-te.
-Está bem. Então, amanhã posso vir buscar-te para mais uma sessão de treinos, à porta aberta, do Rúben Amorim e do novo guarda-redes do Benfica? - gracejou.
-Acho que sim. - respondi com um pequeno sorriso.
-Achas ou tens a certeza? - perguntou-me, de braços cruzados, encostando-se à ombreira da porta, enquanto eu procurava as chaves na minha mala.
-Está bem, podes vir buscar-me. - sorri, e depois, ao tirar a mão de dentro da mala, deixei as chaves cairem ao chão. Ele baixou-se e voltou a erguer-se com as minhas chaves na mão.
-Os reflexos fora do campo também servem, jogadora.
-Eu tenho-os. Agora é que falharam um bocado...
-Assim também tem piada. - riu ele.
-Oh. Bem, eu tenho de entrar. Até amanhã.
-Até amanhã Andreia.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Capitulo 2 (parte V)





VISÃO ANDREIA


Depois de a Mónica ter saído,deixei-me ficar a ver televisão e a mandar mensagens à Patricia e à Isa pois não havia mais nada de jeito para fazer.De repente a Patricia deixou de me responder decidi enviar outra vez a mesma mensagem e quando chegou o relatório de entrega vi que estava lá um que não era suposto porque apago sempre todos.Só quando ia apagá-lo é que vi para quem é que estava direccionado.Para o Rúben...Reconheci o número de tanto olhar para ele...Mas eu não tinha o contacto dele guardado e muito menos tinha tido a coragem para lhe mandar uma mensagem...A MÓNICA!!! Por isso é que ela se tinha ido embora tão rápido.Ela ia ter troco.Mas agora tinha de pensar no que é que eu ia fazer...Comecei a andar de um lado para o outro da sala a tentar encontrar uma solução.
-Andreia??O que é que se passa?Estás bem? - perguntou o meu primo Bruno ao chegar à sala
-Hã??Sim,sim está tudo bem.Olha lembrei-me agora que tenho de ir ter com uma colega da Faculdade
Peguei na minha mala e vi o meu primo subir as escadas para o quarto.Voei para a porta.Com tanta pressa ia esbarrando contra uma pessoa...Que era o Rúben...
-Hey!!Então tanta pressa para quê?
-Para...para ir ter com uma colega - acabei por dizer meio atrapalhada
-Ter com uma colega?Tens a certeza? - perguntou não muito convencido.Ele era rápido.
-Tenho
-Não pareces muito convencida - disse ele com um pequeno sorriso
-Mas vou...-hesitei-Mas afinal o que é que estás aqui a fazer? - perguntei demasiado rápido.Ele voltou a sorrir
-Vim buscar-te
-Hã?Vieste o quê?Buscar-me?
-Pois parece que sim.Vamos?
-Vamos?Vamos aonde?Eu não posso.Tenho de...
-Tens,tens...Claro que tens.Tens é de vir comigo - disse ele interrompendo-me
-Mas...Mas quem é que te encomendou o sermão?Quem é que disse que eu queria sair contigo?
-Andreia Filipa não sejas teimosa.Anda lá comigo por favor
Fiquei de boca aberta...Ele tinha-me chamado pelos meus dois primeiros nomes...Ele tinha-os decorado
-Agora ficaste sem palavras?Óptimo.É isso que eu preciso.Preciso que deixes de argumentar e que venhas comigo.Olha que tu podes ser teimosa mas eu também sou
Continuei sem dizer nada.Ele falava comigo como se me conhecesse há anos.E continuava á minha frente,de braços cruzados,à espera.
-Há alguém que vai morrer quando chegar a casa - murmurei entredentes
-Disses-te alguma coisa?
-Que já entendi que não vale a pena argumentar contigo porque senão vamos ficar a fazer serão aqui á porta
- Escolhes-te bem.Vamos então embora?
Limitei-me a avançar mas ele não se mexeu .Ficou á minha frente a olhar para mim.Ficámos os dois a olhar um para o outro sem nada dizer.De repente ele colocou um sorriso de quem tinha ganho alguma coisa
-Então onde é que vamos? - perguntou dando-me passagem
-Não sei...Tu é que me vieste buscar - respondi
-Está bem.Então importas-te de me seguir até ao carro?
-Tu não me vais deixar ficar aqui.
-Pois não.Se não vieres eu agarro em ti e meto-te lá dentro
- Hai-de ti Rúben Filipe!!
-Rúben quê? - e fiz uma careta - Afinal sabes o meu nome
-Não
"Please não me perguntes se sei o resto..."-pensei para mim própria
-Então e sabes o resto?
-Não - menti.
-Sabes sim
-Onde é que está o carro, afinal? - perguntei, tentando safar-me.
-Anda comigo. - Ele pegou na minha mão e levou-me com ele. Esse toque fez-me perder o ritmo da minha respiração e o coração teve de começar a bater com mais força. - Mas vá, diz lá. Eu sei que tu sabes o resto. - Entrei no carro, coloquei o cinto de segurança e em seguida ele fez o mesmo. - Não sabes, Andreia?
-Não Rúben.
-Tens a certeza?
-Tenho. E agora cála-te e deixa-me.
Ele pareceu ficar sério.
-Ok. Desculpa Andreia. Não queria chatear-te. Só quero que te divirtas e quero divertir-me contigo também.  Prometo que vou tentar deixar as bocas de lado.
Sorri ligeiramente.
-Desde que não me ofendas podes continuar com elas. Acho que por enquanto ainda tenho resposta. - sorri.
Ele mostrou um grande sorriso, coisa que só consegui contemplar porque ele estava fixo na estrada, enquanto conduzia.





VISÃO MÓNICA


-So, where you want to run? - perguntou-me o Zach quando iniciámos caminho.
-I don't know. Somewhere. But it has to be distant from here, 'cause I don't want Andreia to kill me now. Or even listen her saying that she's going to kill me.
Ele sorriu.
-I didn't get what happened yet. - disse ele.
-She loves someone but she spends her live saying no, and well, I knew that she wanted to call that someone, but she didn't 'cause she's presistent, so, I send a message to that someone saying to go to our home and get a walk with her.
-Hm...You're running 'cause you don't want to ''die'' in Andreia's hands now, but have you though that when you arrive home, she'll be there at the same?
-Well, yeah... But now I just want to be with you.
-Do you?
-Yeah. Be happy as you want, but we need to talk...
-Do we?
-Stop saying that!
-Sorry.
-Yeah, we need.
-Why?
-Pull over. - pedi. Ele encostou.
-What's wrong? - perguntou-me.
-I need to clear what was going to happen, yesterday, when you take me home.
-Look, it was a mistake...
-Oh, you think it was a mistake?
-Yeah. I mean, you´re my fan...
-And you're datting me.
-Well...
-Zach, I want to clear the things, not make them more confuse.
-You're right.
-I know. - Ele sorriu.
-Would you like to start evaluating the situation?... - sugeriu.
-Well, you could have kissed me.
-Am I late now?
-Actually, no...
-Are you soure?
-Stop asking. Or you want me to change my mind?
-Course not. - respondeu ele, chegando-se mais perto e em seguida beijando-me...




Desculpem demorar tanto tempo a publicar novamente, mas não tenho conseguido aceder à Internet e não tenho tido muito tempo... Mas sempre que puder publicarei... Espero que estejam a gostar :)   Beijinhos

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Capitulo 2 (parte IV)



Passou uma semana e não voltámos a encontrar ninguém famoso. E a Andreia não ligou ao Rúben. E eu não liguei ao Zach. Sexta-feira à noite, eu estava a acabar de tomar banho quando a Andreia me avisou que o meu telemóvel estava a tocar.
- Quem é? - perguntei.
- Ahah...
- O que é que foi Andreia?
- É o Zach.
- É o quê?!
- O Zach. É o que eu te digo, o rapaz gostou de ti. - riu. - Deixo tocar ou...
- Deixa. Depois eu ligo-lhe.
- Ok tu é que sabes.
Depois de sair do banho fui para o quarto e peguei no meu telemóvel, que estava em cima da cama. Tinha uma mensagem. '' I called you but you didn't  answered, so, when you can, call me, please. Kisses. Zach Roerig. ''
- Então, já lhe ligaste? - perguntou-me a Andreia ao entrar no quarto.
- Vou ligar agora.
- Hm. - sorriu ela, sentando-se na sua cama, ao lado da minha, a arrumar umas coisas. O Zach atendeu ao segundo toque.
- Hi! - disse ele, com um entusiasmo que parecia demasiado.
- Hi... I saw your message. Do you need something?
- Yeah, actually I need.
- If I can do something...
- It just depends on you.
- Oh yeah? Then, tell me what is it.
- Would you like to dinner with me tonight?
- Aahm. - engasguei-me. - Any reason in special? - acabei por perguntar, meio atrapalhada.
- I want to be and to talk with you.
- Ah...
- If you don't want...
- No, no. Okay... Where we meet?
- I'll go for you.
- But you even know were I live.
- Then tell me and I'll be there in a half hour.
Depois de dar-lhe a morada e desligar, fui vestir-me.
- Então, o que é que ele queria? - perguntou-me a Andreia, enquanto eu escolhia a minha roupa.
- Jantar comigo.
- Ah, a sério? Mas quando, agora?
- Sim. Daqui a meia hora vem buscar-me. - respondi. No entanto a minha voz estava normal.
- Tu estás doente? - perguntou-me a Andreia.
- Não. Porquê?
- É que não pareces muito contente. T u vais jantar com o Zach Roerig, Mónica! Tens noção da tua realidade agora? Tu conheceste um dos teus actores preferidos, ele deu-te o número de telemóvel dele, parece que gostou de ti e convidou-te para jantar.
- Pois, eu sei.
- Ai sabes? Será que já acentáste desta vez? Mónica, é o Zach, o teu Zach.
- Eu sei, Andreia.
- Então tira-me essa cara e veste-te. Não penses que vais com isso que tens em cima da cama. Não vais de calças de ganga e assim para jantar com ele. Anda, eu ajudo-te, vá.- disse ela, levando-me para junto do meu armário novamente.
Depois de me vestir e arranjar, ainda fiquei a conversar um pouco com a Andreia e entretanto o Zach mandou-me uma mensagem a dizer que tinha chegado.
- Ele chegou. Vou-me embora.
- Ok. Vai lá, vai lá. Boa sorte.
- Obrigada. Até amanhã.
- Ou até logo. Se calhar vou estar acordada, à espera que tu chegues para me contares como éque correu. - riu ela.
- Ahah, está bem. Até logo, então.
- Até logo.
 Sai de casa e assim que cheguei, o Zach estava encostado à carrinha, à minha espera.
- Hi. - cumprimentei timidamente.
- Hi! Hi... You're... You're beautiful... -sorriu ele ao ver-me.
- Thanks... - Ele sorriu e abriu-me a porta do passageiro.
- Where are we going? - perguntei, enquanto ele conduzia.
- Someplace special... - sorriu ele. Fomos para um parque, iluminado por candeeiros de rua.
- Where are we? -perguntei.
- Let's dinner and then we return here and I'll tell you.
- Okay.
Depois de atravessar-mos o parque, fomos para o restaurante. O jantar foi agradável e conversámos sobre nós. Depois do jantar, como prometido, voltámos ao parque e o Zach contou-me vários momentos que passou naquele local.
- Thanks for bring me here. - disse eu.
- I wanted to. I feel like I can trust you. - Sorri.
- Well, can you take me home, please? - pedi.
- Yeah, sure.
- I'm enjoying to be with you, but tomorrow I have classes, so...
- Yeah, no problem. We have time. I mean, if you want to repeat.
- Yeah, course. - Ele sorriu.
Voltámos para a carrinha e iniciámos o caminho de regresso a minha casa. Chegámos à porta e ele saiu da carrinha comigo.
- Thank you for the night. - agradeceu-me.
- I enjoyed it. Really. - Ele sorriu. - I think is better I came in. It's late.
- Yeah... Can I call you tomorrow?
- Yeah. - sorri. - So, bye...
- Bye.
Ele baixou-se para me dar dois beijos de despedida, mas acho que ele ainda queria ter beijado mais ao lado... O seu beijo tocou o canto dos meus lábios.
- Bye. - voltou ele a repetir, com um sorriso, enquanto se virava para regressar à carrinha.
- Bye... - respondi, sem conseguir reagir muito bem.
Entrei em casa e quando cheguei ao quarto a Andreia ainda estava acordada e com o candeeiro ligado. Estava debruçada sobre um pequeno papel que tinha na mão.
- Estás a pensar se lhe ligas ou não? - disse eu, sentando-me na ponta da sua cama.
- Não.
- Hm-Hum...
- Oh. Então mas conta-me lá, como é que correu esse jantar?
- Bem. Foi giro. Conhece-mo-nos um bocado.
- Só isso?
- Ss... Não...
- Então, o que é que aconteceu? - perguntou ela, entusiasmada.
- Ele veio trazer-me a casa, agora...
- E...?
- E... Eu acho que ele me queria beijar...
- Beijar? Conta lá isso.
- Ele deu-me um beijo no canto dos lábios...
- Ele deu-te o quê?! Só estiveste com ele três vezes e já deixas-te o rapaz caidinho... - riu ela.
- Não gozes Andreia...
- É verdade! Então, o rapaz já te queria beijar e tudo!
- Oh, eu só estive com ele duas vezes, com esta três...
- E então? Nunca ouviste falar em ''amor à primeira vista''?
- É é. É  amor é à terceira vista.
- Agora a sério. Eu vi que ele se interessou por ti logo desde o Comic-Con. Ou viste-o a ''pular a cerca'' por mais alguém? - disse ela, rindo no final e fazendo-me rir também.
- Achas?
- Acho.
- Então e agora o que é que eu faço?
- Não sei. O que é que fizeste depois disso?
- Nada. Ele foi-se embora.
- Ah, boa... Não sei, liga-lhe ou espera que ele te ligue outra vez e combinem alguma coisa e depois... Olha, não sei, sei lá.
- Está bem. Obrigada.
- Oh, vamos mas é dormir que temos de acordar cedo para irmos para a Faculdade.
- Pois, tens razão. Até amanhã.
- Até amanhã.


De manhã custou-me um pouco a acordar, mas teve de ser. À hora de almoço viemos para casa e já não íamos ter aulas à tarde, por isso, decidi fazer logo os trabalhos de casa para poder aproveitar a tarde.
- Andreia, emprestas-me o teu telemóvel?
- Para quê?
- Preciso de mandar uma mensagem e fiquei sem dinheiro no meu.
- Toma. - disse ela, estendendo-me o seu telemóvel.
- Obrigada. - sorri, e fui para a sala.
Sentei-me na sala e tirei o papel que tinha no bolso, com o número do Rúben Amorim. Marquei o número e depois escrevi a mensagem, simplesmente a pedir para ele aparecer lá em casa dali a meia hora e convencesse a Andreia a sair com ele. Assinei e pedi segredo, porque senão, a Andreia matar-me-ia. Apaguei a mensagem dos enviados e fui até ao quarto devolver o telemóvel à Andreia.
- Obrigada Andreia.
- De nada.
- Bem, eu vou sair. Se precisares de alguma coisa, não me ligues.
- Hã?
- Não vou estar disponível.
- Ah. Vais sair com o Zach?
- Vou.
Mas não é só por isso. É para não reclamares antes de veres o resultado... - pensei.
- Hm, muito bem. Até logo e diverte-te.
- Obrigada. E tu também, seja lá o que ficares a fazer...
Sai de casa e vi a carrinha do Zach a chegar. Entrei, cumprimentei-o e seguimos caminho.






Espero que estejam a gostar do que já publiquei. Para mim escrever é um prazer e espero conseguir proporcionar-vos bons momentos enquanto lêem o que escrevo :)   beijinhos

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Capitulo 2 (parte III)



Regressámos para casa sempre com a Andreia a gozar comigo, e a dizer que o Zach tinha gostado de mim e qualquer dia ia convidar-me para sair, visto que tinha sido tão directo em dar-me o número dele e pedir-me o meu.
- Oh Andreia! Não gozes comigo...!
- Eu não estou a gozar. Só achei giro.
- Ai é? Olha, eu também achei giro o Michael ir meter-se contigo, sabes.
- Eu ainda achei melhor como tu o deixaste! Coitado do rapaz, ficou boé envergonhado. - disse ela a rir.
- Mas eu só lhe disse a verdade. Tu estás interessada noutra pessoa, e a minha irmã gosta muito dele, mas tem 12 anos... Ele é que pareceu ficar decepcionado. - ri também.
- Ai eu estou interessada em alguém? Não sabia.
- Sabes sim. O Rúben. Amorim. Ele é uma pessoa normal, a diferença é que é reconhecido com o trabalho que faz, por isso, podes perfeitamente gostar dele. E ele é português e tudo. Para além de que, se o encontráste, por acaso, na rua uma vez, podes encontrá-lo mais e...
- Já chega! Pára de fazer filmes!
- Eu não estou a fazer filmes, Andreia. Sabes que pode perfeitamente acontecer.
- Oh...
- Oh nada, Andreia. É verdade. Ou não é possivel?
- É é muito pouco provável.
- Mas é possivel Andreia.
- Está bem... - disse ele, embora soubesse que ela não estava convencida nem nada que se parecesse. Chegámos a casa e o primo da Andreia tinha saido, então almoçámos e ficámos na sala a ver uma série.
- Andreia, vamos passear. - sugeri.
- Onde é que queres ir?
- Não sei, Vamos andar, só.
- Está bem.
Fomos buscar as nossas malas e saimos.
- Tu é que querias vir dar uma volta e estás a andar boé devagar,
- Não reclames. Tu é que estás com o fogo todo!
- É o amor! - Rimos, porque nos fez lembrar de uma música. - Mas vá, anda lá mais depressa. - disse ela, enquanto continuava a andar de costas. Eu ia dizer-lhe para parar de andar dessa maneira, mas. reparei que precisamente à minha frente, ou seja, atrás da Andreia, estava o Rúben Amorim, a andar exactamente como a Andreia, mas na nossa direcção. O David Luiz vinha atrás dele. Eu decidi não dizer nada à Andreia e pareceu que o David decidiu fazer o mesmo para com o Rúben. De repente, eles foram um contra o outro. Viraram-se e disseram ao mesmo tempo :
- Sorry!
Assim que a Andreia viu que era o Rúben, ficou estática e super nervosa a olhar para ele. Ele ficou a olhar para ela com um sorriso.
- Desculpa, eu vinha a andar de costas... - começou ela, para quebrar o silêncio.
- Eu também. Não há problema. Magoaste-te?
- Não.
- Ainda bem... - Depois olhou para mim e voltou a olhar para a Andreia. - Vocês são as raparigas da paragem de ontem à noite. - sorriu.
Eu ri. A Andreia olhou para mim reprovadoramente.
- É, eu lembro de vocês. - disse o David.
- Pois, nós também nos lembramos de vocês. - disse eu com um pequeno sorriso. A Andreia olhou para mim e eu retribui o olhar.
- Estão com vergonha outra vez? - perguntou o Rúben a sorrir.
- Não. É só que,não estamos habituadas a falar assi com pessoas conhecidas... - respondi.
- Hoje até já nem é novidade... - sussurrou-me a Andreia.
- Cála-te Andreia Filipa. -disse-lhe eu, um pouco mais do que era suposto. Ela deu-me uma cotovelada. O Rúben riu-se.
- Desculpa. - disse eu à Andreia, por entre dentes.
- Vocês nâo querem dar uma volta? Já qui a gente se encontrou outra vez, a gente gostava de conhecer vocês. Eu gostei dessa vossa conversa, por gestos. Acho qui vocês devem ser bem divertidas, né Rúben? - disse o David.
- É isso mesmo. E estejam descansadas que não vão ver fâs nem jornalistas atrás de nós. - respondeu o Rúben,
- Bem, obrigada pelos elogios, foram bons de ouvir, ainda mais por pessoas como vocês, mas não vai dar, nós temos umas coisas para fazer, e na verdade, já estamos um bocadinho atrasadas.- disse eu, tentando safar a Andreia. O Rúben tinha ficado a olhar para ela, mas se eu a obrigásse a ir, o que era a minha vontade, ela matava-me, e como eu sou necessária a várias pessoas, não dava muito jeito, para além de que gosto de viver.
- Pois, é isso, desculpem. - acrescentou a Andreia.
- Ok, não faz mal. Mas então, - começou o Rúben. Depois tirou um papel e uma caneta do bolso e começou a escrever. - fiquem com o meu número, e quando vos der jeito, combinamos qualquer coisa. - e estendeu o papel à Andreia. Ela aceitou, timidamente e depois de dizermos adeus, fomos embora.
- Hai-de ti que tivesses dito que sim!- resmungou ela.
- Mas não disse. Desta vez safei-te.
- Era a tua obrigação. Envergonhaste-me duas vezes à frente do Rúben!
- Foi sem querer. Mas estás a falar daquilo do nome? Oh, ele até achou piada, não viste? É que ele também é Filipe... - ri.
- Cála-te!
- Ok, ok, pronto! - disse eu a rir, elevando as mãos em sinal de redenção.
- Acho bem.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Capitulo 2 ( parte II)







Eram onze da manhã quando acordei, com o telemóvel a tocar. Ah,,, pois, mas não o meu, o do Zach... No visor mostrava '' Michael ''. Será que era o Michael Trevino? Era melhor atender.
- Yes?
- Good morning. I'm calling because the phone you're answering is mine. Can we meet so I can have my phone back, please?
- Yeah, sure.
- Okay. Ahm, were did you find it?
- I went to the Comic-Con, yesterday, so, I found it there.
- Can we meet there, please?
- 'Course. What time?
- At 12.30 it's fine for you?
- Yeah, it's fine.
- Okay then. Thank you.
- You're welcome.
Ele desligou. Fiquei a olhar para o telemóvel. De repente a Andreia bateu palmas e estalou os dedos à minha frente, tirando-me do transe.
- Oi! O que é que foi? O ue é que se passou? Estás ai especada a olhar para o telemóvel do Zach.
- Ele ligou agora.
- A sério? E então?
- Às 12.30 tenho de estar no sítio do Comic-Con de ontem para lhe devolver o telemóvel.
- E estás com essa cara? Vais estar outra vez com ele.
- Pois, eu sei... Só que depois já não o vejo mais.
- Oh bloody hell!
- Oh,fogo...
- Fogo nada! Sabes uma coisa que se chama : pedir o número de telemóvel?
- Achas?
- Não, não acho! - gozou ela.
- Oh...
- Oh nada. Tu encontrás-te o telemóvel dele e vais devolver-lho e de certeza,que ele andava maluco à procura dele. Para além de que ele deve ter gostado de ti. Viste-o a saltar grades por mais alguém? - riu ela.
- Que piada. - disse eu irónicamente.
- Vá, vai-te mas é vestir, anda!
- Vou. Mas tu também vais.
- Ai vou?
- Sim. Ou pensas que eu vou sozinha.
- Vais. Eu não quero fazer de vela.
- Não vais fazer de vela nenhuma.
- Pois não, ontem também quase que não fiz...
- Não, não fizeste. Vá lá Andreia. Anda lá.
- Ah, está bem!
- Obrigada.
- Sim, sim...
- Não sejas má!
-Não me faças cantar...
- Não! Não, não não, não! Não cantes, por favor! - Rimos as duas.
Depois fomo-nos arranjar e avisámos o primo da Andreia que iamos sair. Fomos, de carro, porque a Andreia já tinha abastecido o carro, para o s´tio onde tinha combinado devolver o telemóvel ao Zach. Assim que lá chegámos vimo-lo e mais alguém dentro da carrinha. Saimos do carro e fomos ter com o Zach, e vimos que a outra pessoa era o Michael Trevino.
- Hi. - disseram eles.
- Hi. - repondemos. O Zach sorriu.
- Well, which of you have my phone?
- Me. - respondi, retirando o telemóvel da mala.
- 'Course... - sorriu ele, aceitando o telemóvel.
Quando reparei, estavamos afastados da Andreia e do Michael. A Andreia já tinha ficado afastada de inicio, mas o Michael tinha ido para junto dela. Eles estavam a conversar,
- Do you want my number? - perguntou, de repente, o Zach, descaradamente. Quer dizer. tinha facilitado, assim já não tinha de pensar como é que lhe ia pedir.
- Well... Yeah. - respondi, meio envergonhada.
- Mónica, isn't it?
- Yeah, it is.
- Give me your number and later I'll send you a message.
- Okay. - Segurei o telemóvel que ele me estendia e coloquei o meu número.
- Thanks. - sorriu-me, quando lho devolvi.
- You're welcome.
- Well, I'm enjoying to be here with you, but I have to go.
- Yeah, 'course.
- But, can we meet again? I mean, I would like to know you better...
- Aahh... We talk later...
- Sorry, I didn't wanted to be...
- You're not... It's just... I wasn't expecting.
- Really?
- Yeah, yeah.
- Okay... Well, I really have to go... Michael! - fez sinal ao Michael para que voltásse. - Can we really meet again?
- I already said yes. - Ele sorriu.
- Okay. Thank you. For both things.
- You're welcome.
- Michael, we have to go! - chamou o Zach novamente.
O Michael voltou ainda a olhar para a Andreia, que estava a fazer um esforço para não se rir.
- Michael? - disse eu.
- Yeah?
- Don't. You'll get nothing... And I know someone that might be more interested on you...- sorri. Ele ficou a olhar para mim, a sorrir, mas espantado.
- Hm... Can you tell me who? - pediu ele, com um sorriso gozão.
- My sister. - respondi, começando a rir em seguida.
- You're kiding me...
- No I'm not. But she´s 12...
- Well, ahm, I'm not interested... - disse ele, decepcionado.
- But you could meet her.
- Ah... We talk later about it... - respondeu ele, entrando na carrinha do Zach.
- Enough, please. He's blushing... - pediu-me o Zach, a rir também. Vi o Michael a dar um murro no braço do Zach.
- Okay, sorry Michael! - disse eu ainda a rir.
- Yeah. - respondeu ele.
- Well, bye girls. Thank you. - disse o Zach.
- Bye. - respondemos nós as duas.




























Espero que estejam a gostar :)

sábado, 29 de outubro de 2011

Capitulo 2 (parte I)




- Sim... - olhei para o telemóvel. Pela imagem não dava sequer para saber o nome. - Não sei de quem é...
- Vê lá se pelas fotos dá para ver de quem é... - sugeriu a Andreia.
- Ok... - desbloqueei o telemóvel e fui até à galeria. - Andreia... É o telemóvel do Zach...
- Saiu-te a sorte grande, então... - riu a Andreia.
- Não gozes... E agora como é que eu vou devolver-lhe o telemóvel?
- Não sei... Espera que liguem e depois combinam para devolveres o telemóvel. É que agora vai ser um bocado complicado...
- Pois, eu sei...
O evento foi super giro, e como já sabia, não conseguimos apanhar os actores no final.
- Esqueçe. Tenho mesmo que esperar que liguem...
- Eu disse-te.
- Sim... Vamos embora?
- Vamos.
Depois de andarmos durante um bocado, encontrámos o carro da Andreia. Só que houve um pequeno contratempo.
- Boa! Fiquei sem gasóleo...
- Awesome.... E agora?
- Agora... Acho que temos de ir de táxi...
- Ainda há a esta hora?
- Sim. Temos é de ir a pé até à paragem mais próxima.
- Está bem. Vamos.
Saimos do carro, agarrámos nas nossas malas e pusémo-nos a caminho da paragem dos táxis.
- Havias de ter visto a tua cara quando ele te abraçou para tirar a fotografia... E aquele ataque de tosse...
- Eu engasguei-me, está bem...
- Ahah, está bem, está...Ainda por cima vais ter de o ver outra vez por causa do telemóvel...
- Pára de gozar comigo, Andreia Filipa Amorim!
- Não me chames isso!
- Amorim...
- Já disseste isso...
- Não...não...não é...
- Não é o quê?
- Andreia, o Rúben Amorim está ali... - disse-lhe eu, surpreendida.
- O quê?!
- Olha para a frente e vais ver.
- Agora é que não olho mesmo!
- Ok, então continua a ir nessa direcção que vais mesmo direita a ele. - gozei. Agora era a minha vez.
- Cála-te, Mónica Alexandra!
- Não me chames isso!
- Então cála-te!
- Está bem, pronto, não digo mais nada...
- Acho bem.
- Olha, vê lá se queres que vá dizer uma coisa ao Rúben!
- Cála-te! Vê lá que ele ainda te ouve! - Eu ri-me.
- Boa noite. - disse eu, quando chegámos à paragem.
- Boa noite. - respondeu o Rúben a sorrir.
- Então Andreia, não vais ficar em choque agora... - sussurrei.
- Cála-te... - respondeu ela por entre dentes. Eu ri-me.
- Não é um bocadinho perigoso andarem na rua a esta hora? - disse o Rúben, de repente.
Tanto a Andreia como eu ficámos surpreendidas. O Rúben estava a meter assim conversa com duas desconhecidas... Se calhar era porque eramos portuguesas...
- Pois... É que a Andreia ficou sem gasóleo... - disse eu.
- Tinhas de dizer o meu nome? - sussurrou-me a Andreia.
- Desculpa, saiu... - respondi, também a sussurrar.
- Ah... Porque é que estás tão envergonhada Andreia? - perguntou o Rúben.
- Porque tu estás aqui... - sussurrei de modo a ele não ouvir. A Andreia deu-me uma chapada no braço.
- Ok... - disse o Rúben.
De repente, no lugar do táxi apareceu outro carro. Quem saiu do carro foi o David Luíz.
- Boa noite. - disse ele, dirigindo-se a mim e à Andreia. - Então manz, como é qui cê si foi perder? Eu ti expliquei tudo e cê disse qui tinha entendido... - disse ele, falando para o Rúben.
- Pois, só que quando cá cheguei, as coisas eram mais dificeis... - O David riu.
- Cês querem vim com a gente? Eu posso levar vocês.
- Não, obrigada. - disse logo a Andreia.
- Pois, não é preciso, obrigada. - agradeci também.
- Tá bom. Cês qui sabem... Vamo embora Rúben?
- Vamos. - respondeu o Rúben. - Adeus. Adeus, Andreia.
- Adeus. - disse eu. Dei uma cotovelada à Andreia.
- Adeus. - disse ela.
Eles entraram no carro e foram embora.
- Vá, agora já podes sentar e respirar. - disse eu, enquanto nos sentávamos.
- Tu cála-te! Fizeste-me passar uma vergonha!
- Envergonhada já tu estavas...
- Eu estou a falar a sério. Precisavas de ter mandado aquela bocas?
- Ele não ouviu.
- Podia ter ouvido.
- Mas não ouviu.
- Eh pá, tu...
- Pronto, desculpa, ok? Mas também, o que é que queres, ele é que se meteu conosco...
- Pois, mas mesmo assim...
- Está bem, pronto, desculpa.
- Está bem... Olha, vem ai um táxi.
Assim que o táxi parou, entrámos e fomos para casa.

Personagens

Mónica - Tem 18 anos e foi para Londres com a melhor amiga para a Faculdade.


Andreia - É  melhor amiga da Mónica e também tem 18 anos. Adora futebol,principalmente o seu Benfica.


Zach Roerig - É um actor americano, de 27 anos, pelo qual a Mónica se interessa bastante.


Rúben Amorim - É um jogador de futebol do Benfica, de 27 anos, que a Andreia admira imenso.


David Luiz - É um jogador de futebol, de 25 anos, que joga no Chelsea. Ficou mais conhecido enquanto jogou no Benfica de 2006, começando como empréstimo e assinando contrato em 2007,até 2011.


Rodrigo Moreno - É um jogador de futebol do Benfica, de 21 anos e um dos poucos jogadores pelos quais a Mónica se interessa.


Michael Trevino - É um actor de 27 anos que contracena com o Zach numa série televisiva que a Mónica e a Andreia veem


Ricardo Quaresma - É um jogador de futebol de 29 anos, que actualmente joga pelo Besiktas, mas que já jogou em alguns clubes portuguese, como o F.C.Porto. A Andreia tem uma enorme admiração por ele.


Bruno - É um primo da Andreia, de 30 anos, que vive em Londres. A Andreia e a Mónica moram com ele porque vieram fazer a Faculdade nesta cidade.


Justine - É  a namorada do primo da Andreia e tem 29 anos. É polaca mas fala muito bem inglês e esforça-se para falar português.


Vânia - É a irmã mais nova da Mónica e tem 12 anos.

António - É o pai da Mónica.


Inês - É a namorada do Rúben Amorim.


Sara - É a namorada do David Luiz.


( Se forem surgindo mais personagens, na altura irão se devidamente apresentadas. )




































Capitulo 1


VISÃO MÓNICA




Eu e a Andreia já estavamos à 2 meses em Londres, para começarmos a Faculdade. Já conheciamos a cidade e já tinhamos passado muitas tardes a explorá-la. Eu estava a adorar estar lá. Porque eu estava mesmo lá. Porque a Andreia estava lá comigo. Porque era Londres. Ainda não tinhamos encontrado ninguém famoso mas, para sorte minha, iriamos ver alguns actores que bem conheciamos... Alguns actores do The Vampire Diaries iam estar em Londres para o Comic-Con. E eu tinha de arrastar a Andreia comigo até lá. Eu tinha. Porque o Zach Roerig ia lá estar e por isso eu também tinha de lá ir. E agora que estava  mais perto era possivel e eu não queria desperdiçar esta oportunidade...


- Achas que ainda falta muito até chegarmos às grades? - perguntei eu à Andreia enquanto andavamos no meio da multidão.
- Não. Se estivesses a olhar com atenção vias que já estão ali à frente.
- Ah, pois é... - sorri. A Andreia riu-se. - Andreia... O Zach está a dar autógrafos... - disse eu quando chegámos às grades.
- Então cola-te à grade e espera que ele chegue aqui. - disse-me a Andreia.
Virei-me para trás e fiz-lhe uma careta. Ela desatou-se a rir. Assim que olhei para a frente, o Zach tinha acabado de parar à minha frente, e parecia à espera que eu lhe entregásse um papel para o autógrafo.
- Toma! - disse-me a Andeia, mandando-me um bloco, ao perceber que eu estava meio atrapalhada.
- Andreia, eu não vou apa... - começei eu a dizer.
- I got it. - disse o Zach.
- Thanks... - agradeci eu, voltando a virar-me para ele. Ele sorriu. E aí ainda fiquei pior.
- What's your name? - perguntou-me ele, enquanto escrevia o autógrafo.
- Mónica.
- Hm... You're not from here, are you?
- No. I'm from Portugal.
- Nice. - sorriu. - But are you living here?
- Yeah. With my best friend... - respondi, apontando para a Andreia e olhando para trás. Ela estava a fazer um enorme esforço para não se desmanchar a rir. Ele devolveu-me o bloco e deu-me também a caneta com que tinha escrito. - The pen is yours..
- I have a pocket full of it. - sorriu. Sorri também e aceitei o bloco e a caneta e pu-los na minha mala.
- Can I take a picture with you? - perguntei.
- Yeah. 'Course.
- Andreia, tiras, por favor? - pedi, estendendo-lhe o meu telemóvel.
- Claro... Dá cá.- respondeu ela a rir.
- Hold on... - disse o Zach. De repente, saltou a grade, e estava ao meu lado. - Now you can. - disse à Andreia.
- You can't be here... - disse eu.
- Do you want a great picture, or what? - sorriu-me. Depois colocou o braço por cima dos meus ombros e encostou-se a mim.
Eu estava meio aluada por não acreditar no que estava a acontecer, mas depois de ver o flash do telemóvel a tirar a fotografia é que reparei que estava a ser abraçada pelo Zach Roerig, então engasguei-me. Foi um ataque rápido mas ele pareceu preocupado.
- Are you okay? - perguntou-me.
- Yeah, I'm fine... - respondi, ainda a recompor-me. A Andreia só se ria. - Já me podes devolver o telemóvel, Andreia. - disse eu, tentando com o tom de voz demonstrar que não tinha tido piada.
- Toma. - disse ela, indo até junto de mim e estendendo-me o telemóvel, só que escapou-me da mão e caiu no chão. Baixei-me +ara o apanhar e o Zach também. Ele apanhou-o primeiro e devolveu-mo.
- Thanks. - agradeci.
- You're welcome. - sorriu. Voltámos a ficar de pé e de repente chamaram-no.
- Zach! What are you doing? We need you inside, dude!
- I'll be right there! - respondeu o Zach. - Well, I have to go. Nice to meet you. - disse ele, sorrindo.
- Yeah, nice to meet you too... - respondi, sorrindo também.
- Oh, sorry, Andreia, isn't it?
- Yeah. - respondeu ela.
- Do you want an autograph or a picture?
- No, thanks. Is not necessary.
- Okay. - respondeu ele. - Well, I really have to go. Michael is waiting for me. Bye. - deu-me um beijo na cara e voltou a saltar a grade e foi embora.
- Bye... - respondi, tardiamente.
- Já não vale a pena, ele já se foi embora. - disse a Andreia, indo para junto de mim, na grade. Eu dei um passo para o lado esquerdo para ela se poder colocar ao meu lado. Tropeçei. - Então? Olha que agoara ele não está aqui para te agarrar. - riu a Andreia.
- Oh, desta vez não foi sozinha. está aqui - olhei para o chão. - ... um telemóvel?!
- Um telemóvel?!


























Espero que tenham gostado deste primeiro capitulo e espero que continuem a ler :)    Assim que puder voltarei a publicar.  Beijinhos :)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Olá!

Sonho alto e não o escondo. Não importo com que os outros dizem, porque a sonhar, de dia ou de noite, acordada ou a dormir, eu sinto-me feliz. No meio de toda a realidade da vida, encontro um lugar onde consigo ficar com um sorriso nos lábios, as lágrimas nos olhos, os nervos nas pontas dos cabelos, a ansiedade a dar comigo em doida... Um lugar onde consigo ser livre, dizer o que quero, fazer o que quero, pegar numa borracha e apagar o que não gosto de ouvir... Um lugar só meu ( e da minha melhor amiga, em parte : D ) , onde sou a dona do Mundo e mais um bocadinho.
Pela ordem das minhas histórias, quero agradecer primeiramente, à minha melhor amiga, que me pôs a primeira '' panca '' na cabeça, mas acima de tudo, que me apoiou e com quem sempre partilhei as minhas ideias; depois, agradecer ao Zach Roerig por existir e ter sido a inspiração para as minhas duas primeiras histórias; e por último, agradecer novamente à minha melhor amiga, por me ter incutido o gosto (novamente) pelo futebol (principalmente pelo Benfica) e ter-me feito ficar '' babando '' pelo Rodrigo Moreno, do Bemfica...
Espero que gostem do mundo que decidi agora partilhar. Espero que ajude alguém a sonhar também e assim saberem onde se refugiar nos momentos mais dificeis...