terça-feira, 25 de setembro de 2012

Capitulo 21 (parte II)

Olá!
Deixo-vos aqui mais um capitulo grandinho! Espero as vossas opiniões! :)
Beijinhos*
Mónica


 (visão Mónica)

-Cê tá com medo de perguntar pra ele?
-Sim. Eu não quero fazê-lo sofrer novamente, ao lembrar-se.
-Ah, não si preocupa. Ela já não provoca nada nele de maneira nenhuma.
-Ela? - perguntei curiosa.
-A Carolina, a ex-namorada do meu irmão. - Senti qualquer coisa a remexer dentro de mim. Ciúmes não eram, mas talvez medo de ouvir a história, medo de ouvir o que é que a tal Carolina tinha feito o meu amor passar. Não sabia se estava preparada para ouvir a história. - Quer qui eu conte, ou vamo parar por aqui?
-Não, não. Conta - pedi.
-Bom, eu não vou contar tudo tudo pra você. Acho qui não tenho de ser eu a contar. Eu vou só falar o básico, si você quiser fazer perguntas é melhor perguntar pró meu irmão, tá bom?
-Sim.
-Bom, a Carolina só si aproximou do Rodrigo porquê quiria fama e dinheiro. Ela discutia com o meu irmão pra caramba, com ciúmes discabidos e cenas completamente insuportaveis por coisas completamente estúpidas. Até qui um dia, num jantar com a gente, ela ficou conhecendo o Fabiano, um amigo do meu pai, qui era um empresário rico, apesar de ser pouco mais velho qui ela, e aí eles começaram se encontrando e passaram dormindo junto. Ela traiu e traiu feio o meu irmão. Só de lembrar dela mi dá uma vontade tão grande de espancar ela! E como si não bastasse o meuirmão ter apanhado eles bem mal, ela ainda foi pedir desculpas e desmentir tudo, na cara podre, pra depois fugir com aquele amigo da onça do Fabiano!
Ela falava irritada e ezaltada e eu permaneci apaticamente imóvel. Se isto era apenas um resumo, eu não queria sequer imaginar os pormenores que nao tinham sido pronunciados. Se o resumo era horrivel não queria imaginar o quanto o Rodrigo tinha sofrido com as partes que eu ainda não tinha ouvido. Permaneci em silêncio.
-Você tá bem? - perguntou-me ela, preocupada.
-Sim. Só fiquei... Não sei, magoada, como se tivesse sido comigo...
-Você gosta mesmo do meu irmão, né? - sorriu.
-Sim. Muito - respondi, ainda meio apegada à apatia.
-É, eu acho qui dá pra ver - voltou a sorrir. Sorri de volta.
-Bem, eu vou arrumar o quarto. Já sabes, se precisares... - começei, levantando-me do sofá.
-É só chamar, já sei. Pode ir - o telemóvel dela tocou.
Subi até ao quarto do Rodrigo. Sentei-me na ponta da cama, com a mente vazia durante alguns segundos. Depois levantei-me e peguei na almofada dele, abraçando-a e sentindo o cheiro característico dele, que tinha ficado na almofada.



 Eu nunca seria capaz de magoá-lo. Por qualquer razão. Amo-o demais para fazer-lhe qualquer coisa que seja de mal, mesmo que ele o merecesse. Amo-o tanto que sentia um enorme desprezo pela tal Xrolina, que tinha brincado com os sentimentos do meu amor por coisas superfulas. Não conseguia perceber porque é que as pessoas enganam por dinheiro quando a maior riqueza que podemos obter é aquela que provem do amor que a pessoa que está do nosso lado nos oferece, pedindo apenas em troca todo o amor que possamos oferecer-lhe também.
-Mónica! - chamou a Mariana, chegando à porta do quarto. Apercebi-me que tinha duas lágrimas a escorrerem-me pela cara. Limpei-as rapidamente e coloquei a almofada de novo na cama. - Cê tá chorando? - perguntou, entrando no quarto e dirigindo-se para junto de mim.
-Não - tentei disfarçar. - Chamaste-me. Do que é que precisas?
-Não disfarça não. Eu vi você limpando as lágrimas. O qui é qui tá havendo? Cê sabe qui cê pode falar pra mim.
-Eu, só fiquei a pensar no que tu me contaste. Juro que não sei como é que há pessoas capazes de fazer o que essa Carolina fez a o teu irmão. Juro que não percebo. O teu irmão é uma pessoa maravilhosa. Ele é dedicado, amigo, paciente, é... Ele não merecia. Eu juro que não percebo como é que ela foi capaz... - respondi, voltando a ter lágrimas a escorrer pela minha cara.
-Oh, não fica assim não. Custou muito, o meu irmão sofreu pra caramba, mas ele já ultrapassou tudo isso. Ele agora é feliz, e é do seu lado. Não fica assim.
Ela abraçou-me. Um abraço leve e rápido, mas agradável. Sabe bem receber um abraço quando precisamos.



-Obrigada - agradeci, limpando as lágrimas que ainda caiam pela minha cara. - Então e o que é que vinhas dizer-me?
-O Mauro vem mi buscar mais cedo. Já deve tar chegando.
-Ah, está bem.
-Maseu posso esperar até o meu irmão chegar, se você quiser.
-Não. Vai-te embora antes que ele chegue. Assim não vais ter de ouvir as bocas dele.
-Tem certeza?
-Claro que sim.
A campainha tocou.
-Eu vou! - disse ela. Enquanto ela desceu eu acabei de fazer a cama, e depois ouvi vozes a chegarem novamente ao quarto.
-Olá, olá! - cumpimentou o Mauro.
-Olá - respondi, esboçando um pequeno sorriso.
-Então, estás boa? - perguntou, dando-me dois beijinhos.
-Estou. E tu?
-Óptimo, claro! - respondeu prontamente com um sorriso. Olhei de relançe para a Mariana. Ela sorria.
-Bem, vamos lá para baixo? - perguntei.
-Sim. A gente também vai já embora, se você não se importar de ficar sozinha até o meu irmão chegar.
-Já te disse que não. Vão-se embora.
-Estás a mandar-me embora? - disse o Mauro com uma cara desconfiada mas sempre na brincadeira.
-Estou. Aos dois. A menos que queiras ouvir um sermão de irmão mais velho, pra teres cuidado com o que fazes com a irmã dele senão estás feito.
-Ok ok, já percebi. - Virou-se para a Mariana. - Não sabia que o teu irmão era assim tão galinha.
-Olha, tu vê lá o que é quechamas ao meu namorado, hã!
-Eish, pois é, desculpa. O meu irmão já me tinha dito que vocês namoravam, mas ainda não consegui ver-vos juntos.
-Pois, mas agora não vai ver. É melhor a gente ir, porque ele já deve tar chegando - disse a Mariana.
-Está bem, vamos então. E desculpa lá se chamei o teu namorado de galinha. O que é que eu posso chamá-lo?
-Chama-lo pelo nome, é suficiente, está bem? - ri.
-Está bem, já percebi que contigo de guarda não posso dizer destas coisas! - riu também.
-É, eu dou-te o ''contigo de guarda'' Mauro.
-Ih, Mariana, anda cá, ajuda-me! - disse ele, pondo-se atrás dela. Ela desmanchou-se a rir. - Bem, nós vamos embora. Até logo - despediu-se ainda a rir, dando-me novamente dois beijinhos. A Mariana deu-me um abraço.
-Obrigada - agradeceu-me baixinho. - E, não pensa mais naquilo qui eu ti contei. O qu'importa é qui o meu irmão é feliz do seu lado, agora.
-Está bem - sorri. - Até logo. Divirtam-se.
-Tchau - disseram os dois. Fechei a porta e fiquei na sala a ver televisão.

VISÃO RÚBEN

Acordei cedo. A minha mãe já estava na cozinha.
-Bom dia mãe - cumprimentei-a, dando-lhe um beijo na testa.
-Bom dia filho. Já estás a pé?
-Sim. Tenho uns assuntos para resolver e quanto mais cedo melhor.
-Então e ainda tens tempo para esperar pelas torradas para tomares o pequeno-almoço com a tua mãe?
-Claro que sim. Precisas de ajuda?
-Não filho, só faltam as torradas.
-Está bem - sorri e fui sentar-me à mesa.
-Tens falado com a Inês? - perguntou-me de repente.
-Tenho.
-E está tudo bem entre vocês?
-Continuamos amigos, claro.
-Estás a pensar voltar a juntar-te com ela?
-Sinceramente mãe, não. Gostei muito dela, tudo o que passámos foi muito bom, mas já não consigo voltar a namorar com a Inês. Agora só a tenho como uma boa amiga e é isso que vai continuar a ser.
-Então já não gostas dela?
-Não. - Calei-me durante uns segundos, desconfiando. - Mãe, sabes que podes perguntar-me o que quiseres, não precisas de andar com rodeios, não sabes?
-Sei, sei.
-Então pergunta de uma vez. Já percebi que queres saber alguma coisa.
-Anda aí um novo passarinho, não anda Rúben Filipe?
-Ahaha, anda mãe, anda.
-E eu aposto que é a menina Andreia.
-Apostas bem, mãe. É ela.
-Vocês estão a fazer apostas? - perguntou o Mauro, entrando na cozinha. Deu beijo à nossa mãe.
-Bom dia para ti também, hã? - disse eu, não me referindo à questão da aposta.
-Não sabia que agora fazias apostas mãe, ainda por cima aqui com o menino Rúben, que é um batoteiro - disse o meu irmão, pegando numa torrada.
-Eu dou-te o batoteiro - disse eu, dando-lhe um calduço. - E isso era para mim! - reclamei.
-Ai era? Olha, temos pena - respondeu-me ele rindo.
-Ahaha - ironizei. - Estamos muito engraçados hoje, hã?
-Claro. O dia vai correr-me bem!
-Hm, está bem. Mãe, visto que o Mauro já aqui está pode fazer-te companhia, e também já me tirou as torradas, por isso, vou andando.
-Então e não comes nada, Rúben? - preocupou-se a minha mãe. Fui ao frigorificoe tirei um iogurte líquido.
-Vou a bebê-lo até ao carro, não te preocupes! - dei um beijo à minha mãe e começei a dirigir-me para a sala para sair de casa.
-Isso não é nada, Rúben Filipe! - reclamou ela.
-Depois como mais alguma coisa, não te preocupes. Até logo - descansei-a.
-Mas onde é que ele vai? - perguntou o meu imão.
-Vai tratar da vida dele - respondeu-lhe a minha mãe, parecendo-me que a sorrir. Quando cheguei ao carro o iogurte já tinha acabado. Pus a chave na ignição, coloquei o cinto e segui até casa da Andy. Nove e meia.
Saí do carro e olhei para a casa. Ela tinha prometido abrir-me a porta. Toquei à campainha. Esperei um pouco. Ninguém abriu. Toquei novamente e esperei. Nada. Decidi mandar-lhe uma mensagem. Eu tinha a certeza que ela estava a fazer de propósito para não cumprir o prometido.

Para:Andy:
Bom dia :D Sabes,acho que ias ser mais querida do que já és se CUMPRISSES O PROMETIDO E ME ABRISSES A PORTA, por favor. E eu sei que já estás a pé. Eu conheçote melhor do que tu pensas. Amo-te. Até já.


Enviei e fiquei a olhar para a janela que eu sabia que era a do quarto dela e da Mónica. De certeza que já devia lá estar, a confirmar se eu estava mesmo à porta de casa. Ela não respondeu à minha mensagem.

Para:Andy:
Lembraste de te ter dito que entrava pela janela se não me abrisses a porta? É o que vou fazer agora. Se não conseguir, já sabes qual é que é a minha última opção, por isso...


Como ela não respondeu à mensagem outra vez, fui mesmo até à janela. Pouca sorte, estava trancada. Bom,então já só restava a última hipótese.

Para:Andy:
Vou começar a gritar


Avisei. Respirei fundo.
-Andreia Filipa, és uma teimosa do caraças, sabias? - começei. - Mas está bem, se queres que os teus vizinhos sejam testemunhas de que eu vou dizer novamente que te... - Ela abriu a porta de rompante.
-Rúben! - disse ela com ar repreendedor, puxando-me para dentro de casa.
-... amo - terminei, quando o meu rosto estava tão perto do seu que eu conseguia sentir o calor da sua cara. Ela olhava-me parecendo que tentava resistir a alguma coisa, neste caso era a mim.



-És mesmo parvo! - começou a reclamar, afastando-se rapidamente de mim. - Já viste o escândalo que fizeste? Só podes estar maluco!
-Eh, eh, calma aí porque a culpa não foi minha. A culpa é aqui da menina Andreia, que resolveu faltar ao prometido e deixar-me na rua. Eu mandei-te mensagens e toquei à campainha. E eu sei que tu estavas acordada. Até já estás vestida e tudo.
-Está bem, já estava acordada, mas, estava ocupada.
-Ocupada? A fazer o quê?
-Ah... - começou a dizer um monte de ''ah'' sem chegar a qualquer palavra coesa, ou a qualquer explicação. Ela estava a mentir-me obvia e descaradamente.
-Andy, pára lá de me mentir, por favor. Eu sei que não queres falar comigo porque estás com medo de admitir que também gostas de mim. Mas não precisas, porque eu já sei disso, só que sabia bem ouvi-lo da tua boca.
-Oh Rúben, mas tu endoideceste?! Eu não tenho de admitir nada. Eu não gosto de ti.
-Ai é?
-É.
-Então, porque é que cada vez que eu me aproximo de ti tu tentas fugir? Porque é que cada vez que te beijei tu aranjaste maneira de ir embora? Menos no dia antes da Gala. E eu queria perceber porquê. E não me digas que não querias e que foi sem querer. Se não quisesses não tinhas deixado acontecer, e estas coisas não acontecem sem querer. Por isso, sim, acho que também gostas de mim, mas estás a escondê-lo, não sei porquê, porque eu já gritei aos quatro cantos que te amo e estou pronto para gritar ao quinto.
-Pára com isso! Olha, agora o teimoso estás a ser tu! Já te disse que não gosto de ti! - respondeu nervosamente, afastando-se de mim e começando a subir as escadas.
-Onde é que vais? - perguntei. Ela não respondeu, pois já descia as escadas quando fiz a pergunta.
-Toma - estendeu-me um saco Geogio Armani.
-O que é isto?
-É o meu presente de Natal para ti.
-Durante quanto tempo é que andaste a economizar para me comprares isto? Não precisavas.
-Foi mais barato do que pensas. Comprei em Londres, lá é mais barato.
-Hm, está bem.
-Bom, então, já tens o teu presente e já disseste o que querias, por isso já te podes ir embora - disse-me ela, abrindo-me a porta e colocando-me para lá da ombreira.
-Quem é que te disse que eu já tinha acabado? - reclamei.
-Eu. Adeus Rúben! - e fechou-me a porta na cara.
-Andreia Filipa, eu ainda não acabei de falar cotigo! - reclamei, mesmo com a porta fechada.
-Temos pena! Agora é melhor ires-te embora antes que os viinhos começem a aparecer à janela.
-Desculpas, mas está bem. Mas tu nem sabes o que é que te vai acontecer!
-Estou cheia de medo!
-É bom que tenhas. Quando te apanhar sozinha vais ver. Rapto-te e depois somos só tu e eu. Depois já não foges!
-Não eras capaz!
-Não me testes! Acho que já tens provas suficientes de que quando eu digo eu faço!
-Nem penses, Rúben Filipe! Se fazes isso eu faço queixa de ti!
-Se eu deixar.
-Ahh! Olha, adeus!
Eu ri-me. Mesmo com uma porta fechada entre nós e poucas palavras consegui irritá-la. Visto que agora não ia conseguir mais nada, voltei para o carro, no entanto estava quase satisfeito. Agora tinha a certeza que ela gostava mesmo de mim. Só queria ter conseguido beijá-la mais uma vez...

VISÃO RODRIGO

Deixei o pai e a irmã da Mónica e dirigi de volta pra casa. Parecia qui tava demorando uma eternidade de tanto eu querer chegar em casa.
Assim qui entrei vi a Mónica no sofá, vendo televisão.
-Oi meu amor! - sorri, mi baixando um pouco pra dar um beijo nela. Ela mi segurou com força e mi beijou de uma maneira qui parecia qui eu ia esfumar e ela tava mantendo enquanto podia. - Ôbá - sorri, surpreendido com aquele beijo, de repente, qui mi tinha tirado ar. Sentei junto dela, do lado esquerdo. - A Mariana? - perguntei.
-O Mauro veio buscá-la mais cedo - notei qui a voz dela tava mostrando algum nervosismo.
-Tá bom - esperei uns segundos, olhando ela. - Cê tá nervosa com alguma coisa? - perguntei, curioso e meio preocupado. Ela segurou as minhas mãos.
-Sabes que eu te amo, não sabes? - perguntou, com o mesmo tom nervoso.
-Claro qui sei. Assim como eu amo você.
-Mas eu amo-te de verdade - reforçou.
-Eu sei meu anjo. Eu nunca pensei qui você tivesse brincando, eu sei qui é de verdade.
-Eu nunca, nunca te vou trair, nunca me vou aproveitar de ti ou do teu dinheiro, sabes disso não sabes? - esse tom dela tava mi assustando assim como as perguntas.
-Sei, claro qui sei, mas... Qu'qui tá havendo? Porquê isso agora? - perguntei, preocupado.
-Eu... - começou, baixando o olhar pras nossas mãos, unidas, pousadas em cima das pernas dela.
-Você? Amor, cê sabe qui cê pode falar comigo. Fala.
-Eu, estive a falar com a Mariana. Sobre ti.
-Sobre mim? E, achou alguma coisa de errado? Quer perguntar alguma coisa? - perguntei. Ela hesitou um pouco. Eu fiquei olhando ela, esperando, e apertei levemente as suas mãos, incentivando ela.
-Não, claro que não! Mas, ela falou-me, superficialmente, mas falou, da - hesitou novamente - Carolina - acabou dizendo.

Qual será a reação do Rodrigo ao saber que a Mariana falou da Carolina à Mónica?
E será que o Rúben vai voltar a tentar conversar com a Andreia e fazê-la dizer o que ele espera?

sábado, 15 de setembro de 2012

Liebster Blog Award-Atualizado

O Liebster Blog Award é para bloggers com menos de 200 seguidores e as regras são:

- Cada pessoa tem de postar 11 factos sobre si próprio.

- Responder às 11 questões que a pessoa que vos nomeou fez para vocês.

- Fazer 11 questões para as pessoas que vão nomear.

- Nomear 11 pessoas com menos de 200 seguidores e enviar-lhes o link do vosso post.

- Ir à página dessas 11 pessoas e dizer-lhes que foram nomeadas para a Liebster Blog Award.

Quando forem nomeados tem de pôr este badge do Liebster Blog Award na página do vosso Blog

11 Factos sobre mim:

- Amo escrever *.*
- Gosto de alguém que tem um enorme dom para a escrita $:
- Adorava  ir a Londres
- Amava ter entrado na Faculdade com a minha Melhor Amiga :c
- Sou completamente fanática pelo Benfica
- Adoro o Rodrigo Moreno
- Adoro fruta :)
- Adoro  ir para a  piscina
- Amo o Inverno *.*
- Adoro abraços :)
- Amo ler  *.*.
Perguntas feitas pela pessoa que me nomeou  
http://ricarda-sousa.blogspot.pt/
1 - melhor qualidade
-- Compreensão

2 - maior defeito
--Maior parte das vezes, orgulhosa

3 - destino de sonho
--Londres

4 - jogador preferido
--Rodrigo Moreno Machado-Benfica*

5 - De quem sentes orgulho? 
--Melhor Amiga**

6 - Andas feliz ultimamente?
--Mais ou menos... Queria que algumas coisas fossem e corresse melhor...

7 - Já alguma vez te partiram o coração?
--Já...

8 - Que mais te irrita em alguém?
--Falsidade

9 -  Acreditas em destino? 
--Há alturas em que sim...

10 - De quem sentes falta neste momentoMãe**, Melhor Amiga**, Miguel**

11 - já erraste por amor?
--Não sei se errei ou se só fui burra...

Perguntas feitas pela pessoa que me nomeou: http://talvezumdiatedigamote.blogspot.pt/

- Música preferida?
--Não tenho uma música preferida, mas ultimamente ando viciada em duas:
 Justin Bieber- As Long As You Love Me ft. Big Sean Pierce The Veil - Tangled In The Great Escape

-  Destino de sonho?
--Londres*

- Comida favorita?
--Não tenho

- A tua paixoneta de pequena?
--Não era de paixonetas em pequenina

- Queres casar?
--Quero*

- Quando eras pequena, brincavas com o quê?
--Costumava fingir que era advogada ou assistente social, com a minha prima mais velha, mas o que gostavamos mais era de vestir as roupas das nossas tias xD

- Ainda vês desenhos amimados? Se sim, quais?
--Muito raramente. Por exemplo, ontem à noite vi as navegantes da lua xD

- Se o mundo tivesse a acabar e tu pudesses salvar uma pessoa, quem salvavas?
--Queria poder salvar a minha mãe, mas como não podia ser, anyway, talvez a minha prima mais nova*

- Tens algum animal de estimação? Se sim, qual é? Se não, gostarias de ter? E qual era o animal?
--Sim, uma cadela pequenina :)

- Série preferida?
--Não tenho uma série preferida, mas uma que tenho sempre de ver é The Vampire Diaries

- Marca de roupa ou ténis preferida?
--De roupa não tenho, mas de ténis: All-star*
As minhas 11 perguntas:
-Uma palavra que digas frequentemente? -Idade?
-Esquerdina ou Destra?
-O que achas de rapazes com aparelho?
-Um local que recomendes visitar?
-Um sonho?
-Serias mais feliz se...?
-Uma música que não te canses de ouvir ultimamente?
-Qual a primeira pergunta que farias se encontrasses um famoso que admiras imenso?
-Gostas de poesia? Se sim, diz-me o teu autor português preferido?
-Qual a tua disciplina preferida?


Nomeados para o Liebster Blogg Award:
O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar
Barcelona la ciudad del amor
A vida até faz sentido
Uma história do passado
Simples Rascunhos 
All my loving is...
Age is just a number
Ao ritmo das palavras
my cute world
Life goes on

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Capitulo 21 (parte I)

Olá!
Queria pedir-vos Milhões de Desculpas, porque demorei imenso tempo para voltar a publicar, mas sinceramente não tenho tinho quase tempo nenhum para escrever nem para passar o que já tenho para o computador! Peço mesmo imensas desculpas!
Bom, mas então aqui está mais este capitulo! Espero que gostem e que deixem os vossos comentários, que são muito importantes para mim.
Queria ainda agradecer todas as visitas e agradecer por me seguirem e me deixarem todos estes lindos comentários que me fazem! Sem vocês, nada tinha ainda conquistado!
Muito obrigada, Beijinhos*

Mónica


VISÃO RODRIGO


Quando acordei a minha minina já tava si mexendo pra despertar, nos meus braços.
-Bom dia, meu amor - disse eu pra ela.
-Bom dia - respondeu, si espreguiçando.
-Dormiu bem?
-Muito. E tu?
-Com você nos meus braços durmo sempre. - Ela sorriu e si levantou pra ir buscar a roupa e si vestir. Mi deixei ficar deitado observando ela. Ela vestiu um vestido roxo, de gola alta, de lã, depois foi buscar as botas pretas e sentou juntos dos meus pés pra si calçar.



Quando terminou ela si virou pra mim.
-Importaste? Estou a sentir-me muito observada, e não gosto - pediu com uma careta.
-Porquê? Não posso olhar o qui é meu? - brinquei.
-Assim não. Não gosto de me sentir observada assim.
-É muita pressão, eu sei...
-Oh, vai gozar com o caraças! - riu, si levantando.
-Não, não, não, vem aqui - pedi.
-Anda cá tu - respondeu, indo no banheiro.
-Cê quer mesmo qui eu levante da cama? Olha qui eu vou fazer o dobro da sua altura.
-Oh amor! Primeiro, o dobro da minha altura não fazes, és só uns centimetros mais alto que eu, e segundo, eu não tenho medo dos grandes.
Levantei e fui até junto dela. Ela tava terminando de escovar o cabelo, na frente do espelho.
-Mas devia - respondi.
-Ai devia? - perguntou, virando costas ao espelho e ficando de frente pra mim.
-Devia - respondi, avançando mais pra ela de modo a fazê-la olhar pra cima e notar mais a diferença de alturas. Ela ficou mi olhando, enquanto eu tinha colocado uma mão de cada lad dela, na bancada do lavatório.
-Hm. Está bem, podes intimidar um bocadinho, mas mesmo assim não tenho medo de ti. Não te esqueças que os pequeninos têm muitas vantagens que os grandes não têm - respondeu, batendo na minha barriga.
-Tá bom, cê tem razão. Os piquininos têm vantagens sim - sorri, sengurando a cintura dela e avançando pra beijá-la.
-Então não abuses, se não queres experimentar as minhas vantagens - avisou, consiguindo si escapulir de novo pró quarto.
-E não vai mi dar nem um beijo? - perguntei, chegando novamente junto dela. Ela mi puxou pra baixo pela camisola e mi deu um beijo rápido. - Qui beijo foi esse qui nem beijo foi? Eu quero um beijo bem grande e bem gostoso. Vem aqui qui eu ti mostro - reclamei, mi colando a ela. Abraçei ela forte pela cintura com o meu braço esquerdo e segurei a cara dela com a mão direita, enquanto qui a mão direita dela passava pelo meu cabelo e a mão esquerda segurava a minha camisola.
-Bem, eu vou descer para ir pondo a mesa e preparar as coisas para o pequeno-almoço - disse ela, assim qui eu a soltei.
-Não. Espera por mim. Eu mi visto num instantinho e a gente já desce.
-Está bem... - si sentou na ponta da cama. Eu fui pegar umas calças de ganga escura e uma camisola de malha branca. - Também quees que fique a olhar para ti? - perguntou, brincando.
-Cê é qui sabe si quer ver ou não. Mas pode olhar, claro - ri. Ela riu também.
Mi vesti, mi calçei e terminei de mi arrumar e depois descemos até à cozinha. Arrumámos a mesa e entretanto os nossos pais e as nossas irmãs chegaram também.
-Bom dia! - cumprimentou a minha irmã com um enorme sorriso.
-Bom dia, maninha - respondi, dando um beijo na sua testa.



 Dei um beijo também nos meus pais e dei os bons dias ao pai e à irmã da Mónica. Depois sentámos todos na mesa, eu no topo, a Mónica do meu lado esquerdo, e começámos comendo e conversando.
-Ontem à noite parecia qui tava chovendo pra caramba. A gente acordou de noite e ouviu. Mas agora tá um sol tão bom... - comentou a Mariana.
-Pois foi. Mas não me parecia chuva - disse a irmã da Mónica. Eu terminei de dar um gole no meu suco e cruzei o olhar com a Mónica, qui tava com a cabeça baixa prá taça de cereais mas os olhos dela tinham levantado pra mim. Ela tava tentando não si rir, tal como eu.



A Mariana ficou olhando pra gente, sorrindo ligeiramente. Não sei porquê, mas não tava gostando muito desse sorrisinho dela. Aquele assunto terminou por ali, mas ficámos conversando até terminarmos o café da manhã.
-Pai, cês ficam pró almoço? - perguntei.
-Não meu filho. A gente vai ter com o Adélio (pai do Nélson Oliveira), já tinhamos combinado em almoçar lá com eles. Mas só eu e sua mãe, si sua irmã quiser ficar aí - respondeu o meu pai, olhando prá minha irmã.
-Ah, eu posso ficar sim, mas só até às onze.
-Ai é? E porquê? - perguntei.
-Ah, ela vai almoçar na casa da Dona Bela - respondeu a minha mãe.
-Dona Bela? - perguntei, meio confuso.
-A mãe do Rúben, Rodrigo.
-Ah, sim. Mas, pera ai, porqui é qui cê vai almoçar com a Dona Bela sozinha? - perguntei prá Mariana.
-Porqui não é  só a Dona Bela qui vai tar lá, não. O Mauro também vai - disse a minha mãe.
-Ai, Dona Andreia, não tá muito metidinha, não? - comentou a minha irmã.
-Eu? Eu não. Você é qui tá com medo de falar - respondeu a minha mãe.
-Não tou não - falou a minha irmã.
-Ah não? Então porqui é qui cê tá aí toda nervosinha? - continuou a minha mae.
-Eu não tou nervosa, mãe! Cê é qui tá enchendo meu saco com essas bobeiras!
Começámos todos nos levantando da mesa.
-Ah é? Hm, tá bom, tá... - voltou a minha mãe a dizer, com um sorrisinho.
-O qui é qui tá acontecendo aqui, hein mininas? - perguntou meu pai com ar meio desconfiado, falando prá minha mãe e prá minha irmã.
-Ah, nada pai. A mamãe é qui tá zoando com a minha cabeça. Mi larga, vai mãe!
-Ah, bom, tá bom - sorriu a minha mãe. - Mas já agora dá um beijo na Dona Bela.
-E um abraço no Mauro, também - acrescentou o meu pai.
-Pode deixar qui eu dou.
-Você diz - corrigi, zoando com a minha irmã.
-Não zoa também não Rodrigo! - mi respondeu ela. Eu ri.
-Bom, e vocês ficam ou precisam qui eu leve vocês? - perguntei pró pai e prá irmã da Mónica.
-Não, nós vamos embora. Só precisamos que nos leves a casa, se faz favor - pediu o Sr.António.
-Claro, eu levo vocês daqui a pouco então. Vão indo todos prá sala qui a gente vai só arrumar a cozinha num instante.
Eles foram saindo da cozinha.
-Vens para ao pé de mim, Mariana? - pediu a irmã da Mónica.
-Tou indo, linda. Primeiro tenho qui dar uma palavrinha com eles dois.
-Está bem - respondeu a minina, saindo prá sala também. Eu e a Mónica começamos tirando as coisas da mesa.
-Qu'qui cê quiria falar com a gente? - perguntei.
-É sobre o chuveiro qui andou correndo essa noite... - sorriu a Mariana. Eu tinha parado atrás da Mónica, colocando umas taças no lava-loiças qui ela tava enchendo pra lavar a loiça. Ela tava ficando envergonhada, e eu não quiria falar disso agora com a minha irmã.
-Chuveiro? Primeiro era chuva, agora é o chuveiro. Cê não sabe qui é qui cê tá dizendo.
-Ah cês pensam qui eu não sei qu'qui cês andaram fazendo? Eu não sou burra não gente.
-Ih, Mariana, chega tá - pedi, tentando não embaraçar mais a minha namorada, qui já tinha começado a lavar a loiça. Eu mi juntei a ela, passando a loiça por água.
-Cês não precisam ficar tão envergonhados, isso é normal entre namorados tá, eu sei. Mas vocês podiam ter tido mais vergonha na cara, cês tinham visitas gente, e não eram umas visitas quaisqueres não, eram os pais de cada um e as irmãs, e olha qui uma delas é menor...
-Mariana, já chega, por favor. Ou você quer qui eu vá dizer pró pai qui você gosta do Mauro?
-Tá bom, eu paro. Mas, eu não gosto do Mauro! Ôh gente, vai encher o saco de outra pessoa, pelo amor de Deus!
-Ah não gosta? Então porqui é qui cê fica sempre tão zangada e agitada quando a gente fala isso, hein?
-Porqui é mentira!
-Hm-hm. Mi diz só mais uma coisa: quem é qui vem pegar você pra ir na casa da Dona Bela?
-O Mauro...
-Ah, tá bom, mi esclareceu... - ri.
-Ah, encheu, viu! Vou prá sa pra ver se você mi esquece!
-Vai lá, vai. A mamãe também tá lá, viu!
-Ah, não zoa Rodrigo! - respondeu a minha irmã, saíndo da cozinha.
-Pronto, já pode respirar - disse eu prá Mónica, rindo.
-E tu riste!
-Ah, tem qui ser! Ou quer qui eu chore?
-Que piada - ironizou. - Deves ter gostado das bocas da tua irmã.
-Ah, gostar, gostar, não gostei, mas também mandei ela lá pra dentro num instantinho. Basta falar no Mauro qui ela fica logo mal
-É, eu acho que tens de começar a pôr olho nisso, se não, qualquer dia ficas sem a tua irmãzinha.
-Minha irmãzinha nunca vai deixar de ser a minha irmãzinha. Eu e o meu pai não vamos ser os únicos homens na vida da minha irmã, eu sei qui não vai durar pra sempre.
-Ah, então vê se te deixas de armar em guarda-costas. A rapariga já sabe o que faz e parece ter bom gosto, por isso.
-Bom gosto? Mau,qui eu não tou gostando. Qu'qui cê quis dizer com isso, hein?
-Então, se ela ficar com o Mauro fica bem servida, ele é um rapaz decente.
-Ai é? E onde qui eu fico?
-Tu ficas ao pé de mim.
-Fazendo o quê? De vela ou segurando o babete?
-Também já aprendeste a do babete! Ai o caraças!
-Já, cê sabe qui o convivio com o Rúben tem dessas coisas. Mas vá, mi diz, qu'qui cê prefere?
-Está bem, já que queres mesmo que eu escolha, prefiro que sejas o candeeiro.
-Essa opção não tá em aberto.
-Nem a opção de ficares em outro sítio que não seja ao meu lado e para sempre, mas mesmo assim deste-me essas opções.
-Calma, o quê? Não escutei, repete - brinquei, segurando ela pela cintura e a virando pra mim.
-Não tens outra posição na minha vida sem ser a que tens como estado civil: meu namorado. Eu não te quero longe de mim, seu tontinho. Por mais que as pessoas da familia Amorim sejam atraentes e pessoas decentemente fantásticas, a única atração que eu quero és tu, a única pessoa decentemente fantástica que eu amo és tu - mi respondeu sorrindo e fazendo uma festa na minha cara antes de colocar os braços atrás do meu pescoço.
-O Rúben si ouvisse você já tava cantando e dançando a ''I'm sexy and I know it'' - ri. Ela deu uma gargalhada e encostou a cabeça no meu peito.
-Ainda bem que tu não fazes isso - desabafou rindo.
-Por enquanto...
-Mau! Tu vê lá! - levantou o rosto pra olhar pra mim. - Eu não quero assistir a figuras dessas!
-Ah, vai mi dizer qui você também não dança de vez em quando.
-Se eu soubesse dançar, talvez o fizesse.
-Não acredito qui você não sabe dançar nada.
-Mas não danço.
-Não dança mas vai dançar. Um dia desses eu ti ensino qualquer coisa.
-Não sei se vai valer a pena.
-Claro qui vai - sorri. Depois ficamos alguns segundos nos olhando apenas e balançando devagarinho. - Eu acho qui se eu procurasse eu não ia encontrar você.
-Isso é suposto ser um elogio, já percebi, e obrigada, mas agora diz-me lá o que é que querias dizer exactamente com isso - riu ela.
-Ahah. Por exemplo, tá vendo essa sua atitude agora, foi natural e botou piada num momento em qui eu ia tentar começar uma declamação.
-Declamação?
-Sim. Aê, eu não sei como é qui cês dizem aqui, mas eu ia dizer pra você qui eu tou gostando muito de você, eu ti amo e você é uma das pessoas mais fantásticas qui eu conheço, cê é maravilhosa, eu amo a sua maneira de ser, amo a sua energia, as suas brincadeiras, as caras qui cê faz... Você é única e por isso eu ti amo.
-Eu não sou única, sou igual a muitas pessoas.
-Não, não é. Você é qui não vê, porqui cê é assim desde sempre, mas quem vem de fora, quem não conhece você... Não é dificil ficar encantado - sorri. - Você é alegre e cativa todo mundo.
-Já terminaste a tua declaração? Já posso beijar-te? - perguntou.
-Claro qui pode. Pode sempre. Mas, mi deixa dizer só mais três palavras? - Ela acenou qui sim. - Ti amo muito - sorri, avançando pra tocar os seus lábios com os meus.
-Eu também te amo muito - conseguiu dizer, antes de eu a beijar.
Pouco depois ouvimos alguém tossindo.
-Mãe, cê tava aí há muito tempo?
-O suficiente pra ouvir as coisas bonitas qui cês disseram - respondeu a minha mãe sorrindo e entrando na cozinha. Eu e a Mónica nos largámos.
-É, precisa de alguma coisa, mãe? - perguntei, meio envergonhado.
-Por acaso preciso, preciso qui vocês venham comigo na sala. Eu e seu pai vamos embora.
-Ah, claro. - Olhei prá minha namorada. - Vamo - segurei a mão dela e seguimos junto com a minha mãe prá sala.
-Então, ficaram conversando? - perguntou o meu pai.
-É, pode dizer qui tivemos sim - respondeu a minha mae, sorrindo ligeiramente.
-Hm. Bom, meu filho, a gente vai indo. Já nos despidimos de todo mundo menos de vocês dois - falou o meu pai, avançando pra mi dar um abraço. Depois deu dois beijos no rosto da Mónica. - Você tem aqui uma moça séria, não deixa ela escapar não.
-Pode deixar qui eu cuido disso, pai - respondi, trocando um rápido olhar e um breve sorriso com a minha namorada.
-Eu sei qui sim. Bom, Mónica, gostei muito de conhecer você, você é uma boa moça e faz muito bem pró meu filho - disse o meu pai.
-Obrigada, Sr.Adalberto - agradeceu ela.
-Ah, deixa dessas coisas. É Adalberto, por favor.
-Está bem, Adalberto - sorriu ela, pronunciando o nome do meu pai ainda meio esquisito.
-Bom e eu vou levar vocês, se vocês quiserem - disse eu, falando pró pai e prá irmã da Mónica.
-Sim, por favor - respondeu o pai.
Depois de todos si dispidirem, eu dei um beijo na minha namorada e um ''tchau'' prá minha irmã e fui com o Sr.António e a Vânia pró meu carro, pra levar eles em casa.

VISÃO MÓNICA

Depois do Rodrigo ter ido levar o meu pai e a minha irmã a casa e os pais dele terem ido embora, fiquei sozinha com a Mariana. Ficámos a ver um pouco de televisão e a conversar.
-Bem, eu vou arrumar o quarto. Se precisares de alguma coisa chama-me - disse eu.
-Tá muito bagunçado? - perguntou, sorrindo. Olhei para ela, breves segundos, tentando perceber se a sua pergunta iria servir para mandar alguma boca ou se era simplesmente uma pergunta, sem segundas intenções. Não pareceu que as tivesse.
-Não muito, mas vou dar um jeitinho. Não gosto de deixar as coisas desarrumadas.
-Ih, você e o meu irmão são mesmo iguais. Ele também detesta begunça.
-Eu sei, e ainda bem, assim não tenho de arrumar o que ele desarruma, porme ele já o faz.
-É, é bom sim. Mas agora eu acho qui deviam arrumar os dois. Os dois bagunçaram, os dois arrumam.
-Mariana, importaste de para com as insinuações, por favor?
-Não são insinuações, são factos. Eu já disse qui não sou burra.
-Ah é? Então sendo assim também posso dizer-te que eu também não sou burra nenhuma.
-Qu'qui cê quer dizer com isso?
-Já percebi que o Mauro mexe alguma coisa em ti.
Ela fitou o chão, meio embaraçada.
-Não mexe não. Até você já acredita nas brincadeiras do Rodrigo e da minha mãe?
-Não é questão de acreditar neles ou não, eu também sei ver. E, se não mexe, porque é que estás a olhar para o chão e não para mim, quando falamos nisso?
Ela ficou ainda mais envergonhada.
-Tá bom, pronto. Ele mexe um pouquinho, sim.
-Ah! Eu sabia. Então e gostas dele há muito tempo?
-Eu não disse qui gostava dele!
-Ah, está bem... Podes tentar enganar muita gente, mas comigo não funciona, ou queres que te traduza esse brilhozinho nos teus olhos de cada vez que se fala no Mauro?
-Posha, não convenço você mesmo, né?
-Não mesmo. Então mas diz-me lá, há quanto tempo é que gostas dele?
-Ah, sei lá... Faz um mês e pouco...
-Hm. E têm saido muito?
-Não, porqui eu tenho passado mais tempo no Brasil, mas agora eu tou pensando ficar por cá.
-A sério?
-Sim. Vou falar com o meu irmão pra ver se dá pra eu ficar aqui com ele até encontrar um sitio.
-Sim, obviamente que ele não te vai dizer que não.
-Sim, claro. E vou ter de vir prá Faculdade aqui também.
-Que curso é que estás a tirar?
-Tradução, também.
-Ah, então vais para a Nova, aqui em Lisboa?
-É, acho qui vou sim - sorriu.
-Está bem.
-E, eu quiria pedir uma coisa pra você.
-Pede.
-Não fala pró meu irmão qui eu falei pra você qui eu tou gostando do Mauro, por favor.
-Eu dizer não digo, mas, achas que o teu irmão é burro? Se ele já não percebeu, já está desconfiado.
-Acha?
-Acho. Mas não percebo muito bem porque é que estás com medo que o teu irmão saiba. Estamos a falar do Mauro, o irmão do Rúben, o Rodrigo conhece-os, sabe que eles são pessoas fantásticas e totalmente impecáveis.
-Ah, não sei...
-Não tens de ter medo de nada.
-É, vai ver e você tem razão.
-Tenho. Nem o teu irmão nem ninguém te vai impedir de nada. Já és maior e vacinada e sabes o que queres. Se o Mauro também gostar de ti, vocês têm é de  aproveitar, vocês não estão a cometer nenhuma ilegalidade, só estão a tentar ser felizes.
-Obrigad pelas suas palavras, cê tá mi ajudando bastante. Acho qui vou falar com o meu irmão sim - agradeceu com um sorriso.
-Não tens de agradecer, acho que teria gostado que fizesses o mesmo comigo, se fosse eu.
-Pode crer qui fazia. Se os nossos pais não tivessem gostado de você eu ia buscar você na mesma, se bem qui o meu irmão não ia desistir de você tão fácil não. Amando você como ele ama, mesmo sendo os nossos pais, qui ele ama muito, ele não ia deixar você fugir- Ele pode já ter sofrido muito, mas agora, pr'além de os nossos pais e eu tarmos torcendo por vocês e termos gostado muito de você, tiranndo de parte a brincadeirinha qui eu fiz pra você no principio, o meu irmão sente , com mais certeza qui nunca, qui você é a garota qui vai ficar do lado dele pra sempre.
-Então e qual é o poeta que estás a reitar? - brinquei, sorrindo, no entanto, de todas as coisas boas de ouvir que ela me tinha dito agora, estraí uma parte menos boa que me estava a preocupar.
-Ah, poeta nenhum. É o romântico do meu irmão. A gente fala muito, e de tudo, por isso eu sei o quanto ele te ama.
Sorri.
-Então se partilham de tudo, já estás a preparar-te para lhe falar sobre o Mauro, certo? - brinquei.
-Olha, agora tou mesmo. Você mi ajudou e mi fez perceber qui não tem do qui ter medo. O meu irmão sempre mi escutou e ele sempre resolve as coisas conversando e com calma, por isso não tem do qui ter medo.
-É mesmo assim! - em seguida permaneci meio hesitante, mas eu tinha de perguntar, eu tinha de saber, e se fosse perguntar ao Rodrigo tinha medo de abrir feridas ou deixá-lo em baixo por lembrar o assunto. - Mariana, posso fazer-te uma pergunta sobre o teu irmão?
-Pode, agora eu não sei é se eu vou poder ou saber responder. Mas mi fala, qui é que cê quer saber?
-Há pouco, quando tu disseste que o teu irmão já tinha sofrido muito, estavas a referir-te ao quê» - perguntei, meio com medo, coisa que se deve ter evidenciado na minha cara. Ela suspirou, calmamente.


E agora, como correrá a conversa entre a Mariana e a Mónica? O que será tudo isto que tem dado imensas preocupações à Mónica?