quarta-feira, 5 de junho de 2013

Capitulo 28 (parte I)


Olá! Bem, aqui vos deixo mais um capitulo, muito pequeno, mas foi o que consegui! :s
Espero que gostem e deixem a vossa opinião!
Beijinhos*

Mónica

Visão Andreia

Voltámos a acordar já eram quase horas de almoço. Antes mesmo de abrir os olhos já tinha um sorriso estampado na cara só ao inalar aquele odor extremamente familiar bem ao meu lado.
-E lá vamos nós acordar outra vez para ir comer! - riu, ainda de olhos fechados. Ri também, sorrindo simultaneamente ao observar o seu sorriso.
-Se não fosse assim era de estranhar, Rúben! - ri novamente.
-Já sabes como é que é, princesa! - riu também. Acabámos por nos levantar da cama e dirigir-nos até às escadas para descermos até ao andar inferior.
- Só para saberem, eu já cheguei, por isso convém que estejam decentes! - ouvimos a voz da Mónica vinda da sala, parando então a meio das escadas.
-Bem, então eu tenho de ir vestir-me. A não ser que não te importes de me ver só de boxers, cunhadinha!
-Ela pode não se importar, mas eu importo, por isso vai vestir-te Rúben Filipe! - disse logo eu, fazendo-o gargalhar, para em seguida voltar ao quarto. Desci até à sala e fui cumprimentar a minha melhor amiga, mas desta vez fi-lo com um abraço algo forte.

-Então... - sorriu ela.
-Obrigada!
-Pelo quê?
-Ainda perguntas? - retorqui, olhando-a de forma meio repreendedora, mas com alegria no olhar. - Por tudo! Fizeste muito por mim, em relação ao Rúben, e se há alguém a quem devo alguma coisa por agora estar finalmente com ele é a ti! A ti e ao nosso grupo! - sentámo-nos no sofá.
-Tu não me deves nada! Apresentaste-me o homem da minha vida, tu e o Rúben, isso chega-me! E tu és a minha melhor amiga, por isso cala-te e conta-me tudo!
-És mesmo parva! - ri.
-Conta lá, antes que o meu cunhadinho decida aparecer!
-O teu cunhadinho já chegou, tarde demais! - disse o Rúben, chegando junto do sofá.
-Tu tens uma mania de chegar sempre na altura errada, sabias? Agora que ela me ia contar uma coisa! - reclamou ela.
-Eu não disse que ia contar! - sorri.
-Ah, o quê, tu queres saber como é que...? - interveio o Rúben, sentando-se do meu lado direito, encostando o seu peito, agora coberto pela sua camisola, às minhas costas, aconchegadas pelo tecido da minha camisa de dormir, assim como o seu abraço. - Ah, está bem, então foi...
-Rúben! - quase gritei, de modo a impedi-lo de contar à minha melhor amiga como é que tinha sido a nossa noite.
-Ei, calma princesa! - sorriu. - Pensando melhor, acho que não te vou contar! Podes ser a minha cunhadinha, mas quer dizer, há coisas que...
-Ai de ti que abrisses a boca, Rúben Filipe! - repreendi imediatamente.
-Esquece! Eu também não queria saber dos pormenores mórbidos e se fosses tu a falar disso, oh meu Deus, nem tapar os ouvidos era suficiente! - riu a Mónica
-Ai, olha a piada! É pá, tu desde que namoras com aquele brazuca que andas uma espertinha que vou-te contar! Andas a aprender o que não deves! - disse o meu namorado, metendo-se com ela.
-Olha, para lá de culpar o meu brasileiro porque contigo também se aprende, sabes oh português! - desdenhou ela, com um sorriso disfarçado.
-Ai é? Então diz-me lá o que é que aprendes comigo, hã? A fazer bebés não é de certeza, senão a esta hora já me tinhas dito que ia ser tio!
E desta vez o Rúben foi mais parvinho ainda e por isso a Mónica acentou-lhe uma chapada no braço, quer por sinal lhe causou uma ligeira dor.
-É pá, que parvo! Mas olha, não foi mesmo, não me contas nada!
-É pá, que não seja por isso! Oh amor, deixa-me lá contar à Mónica com...
-Não! - respondi, ainda a rir com aquela conversa parva.
-Oh amor, vá lá, não vês que assim não somos tios? E ela está interessada, não vês?
-Oh Rúben1 - continuei a tentar a repreensão, sem conter o riso.
-O outro menino não deve saber fazer como deve ser! - continuou o Rúben.
-Oh Rúben, cala a boca! - voltei a repreender.
-Deixa! - riu a Mónica. - Não me afetas Rúben! O outro menino sabe muito bem o que faz.
-Hm-hm - voltou ele a desdenhar. - Não tenho bem a certeza.
-Acho que comprovar se faz ou não já não fazes, por isso...
-Ih, credo, não! Fica lá tu com ele!
-Vocês importam-se de parar esta conversa? Está a ficar cada vez mais parva e estranha! - pedi, ainda a rir. De repente o telemóvel da Mónica tocou.
-Ai olha, vamos para mesmo, já chega! - concordou ela. - O Zach está a ligar-me, por isso, cala-te Rúben!
-Rúben? Pronto, é sempre o Rúben! - gozou ele.
-É sempre o Rúben, sim! - gozou ela também. - Agora deixa-me atender! - Ela levantou-se e foi para a cozinha atender.
-Então, não podia atender aqui? Quer dizer, primeiro manda-me calar e depois vai atender para a cozinha! - brincou o Rúben, porém notei-lhe um esgar de seriedade no olhar.
-Oh, deixa-a Rúben, é o melhor amigo dela! - respondi-lhe, no entanto fiquei brevemente ocupada em tentar decifrar aquele olhar perante a situação.