Capitulo 25 (parte V)

Olá a todos/as!

Queria pedir-vos imensas desculpas pela enorme demora em postar, mas tenho andado extremamente ocupada, e tenho tido uns problemas em casa, e portanto a paciência para escrever não tem sido muita, apesar de vocês merecerem… Desculpem!

Mas bom, aqui está um novo capitulo! Sei que esperavam por este encontro, principalmente a minha Fii, por isso aqui está ele! Desculpem não estar muito grande, mas foi o que consegui escrever! Espero que gostem e deixem os vossos comentários!

Beijinhos*

Mónica

 

Visão Mariana

Eu e o Rodrigo levantámos cedo e ele saiu de casa depois de tomar o café da manhã. A Mónica ia levar ele pra conhecer o resto da família dela. Ele tava um pouquinho nervoso, mas antes de sair de casa ele recuperou aquele ar confiante. Não tinha porquê ter medo, ela ia ficar com ele de qualquer jeito. Assim qui terminei de comer, lavei a minha loiça e me sentei na sala, vendo televisão. Mas não prestei muita atenção. Voltei a pensar no Mauro, e lembrei qui tinha prometido avisar ele quando o meu irmão tivesse saído de casa.

Para: Mauro:

Bom dia! Bom, eu prometi avisar você, por isso, o meu irmão já saiu de casa. Quando você quiser, pode aparecer. Beijo.

Subi até ao andar de cima pra fazer a minha cama e escolhi a roupa pra vestir. Em seguida desci novamente, fui até à sala desligar a televisão e fui pró banheiro do andar de baixo. Depois de tomar um duche, escovei os dentes e depois fui até ao quarto me vestir. Me penteei e quando ia me calçar tocaram à campainha. Desci correndo e abri a porta.

-Oi! – cumprimentei com um grande sorriso.

-Olá! - sorriu o Mauro.

-Entra! – Ele entrou e eu fechei a porta. – Bom, eu vou só me calçar! Ahm, você já comeu?

-Já. Podes ir, eu espero aqui.

-Tá bom, então eu já volto!

Subi até ao meu quarto e fiquei pensando se eu não devia trocar de roupa. Ele tava lindo, de camisa branca, blazer preto, calças de ganga escura e uns ténis brancos também. Enquanto qui eu tava com uma camisola de gola alta verde-pinheiro, umas calças de ganga escura e agora também umas botas de salto castanhas… Ah! Sabe qui mais? Ele não vai gostar mais ou menos de você por causa da roupa! Coloquei o fio qui eu e o meu irmão tínhamos igual e qui andávamos sempre, umas gotas do meu perfume, peguei na minha mala, também ela castanha e desci. Assim qui apareci nas escadas o Mauro se virou e ficou me olhando.

-Desculpa, mas eu tenho de te dizer que estás linda! – sorriu, assim qui cheguei junto dele. – E gosto deste pormenor do cabelo molhado – continuou sorriu, enquanto pegava uma mexa do meu cabelo. Fiquei um pouco envergonhada. Depois do beijo da noite passada eu ficava meio sem conseguir reagir. Pelo menos quando ele tava tão próximo de mim.

-Obrigada – acabei por agradecer. Ele sorriu, se afastando um pouco.

-Bem, saímos então?

-Sim, vamo.

Entrámos no carro e eu liguei o rádio pra não se sentir tanto o silêncio, qui durou toda a viagem.

-Chegámos – anunciou, desligando o carro. Em Lisboa eu sabia qui a gente tava, agora, pra onde a gente ia concretamente eu não sabia. – Só temos de andar um bocadinho.

-Não tem problema. – Fomos andando até qui eu percebi onde qui a gente tava indo. – A gente vai pró Parque das Nações?

-Sim. Eu gosto disto. É calmo, e… vamos poder conversar.

-Hm.

 

Depois de umas voltinhas, sentámos num banquinho. No principio niguém falou.

-Bom, ontem, acho que percebeste o que eu quero…

-Percebi. E eu ti respondi, só qui… - hesitei.

-Só que…? – quis saber.

-Eu tive pensando, e… Você não liga mesmo pró fato de a gente ter tantos anos de diferença? Quer dizer, são dez anos e…

-Eu não quero saber disso, Mariana. Para mim não tem qualquer importância.

-Sério? – perguntei, olhando diretamente pra ele.

-Claro que sim! – sorriu. – Eu gosto de ti! Quero lá saber se tens mais dez ou menos dez anos que eu! Por mim até podias ter oitenta anos! Se fosses a pessoa que és agora eu ia gostar de ti na mesma!

Eu sorri. Depois, ganhei coragem e o beijei.

-Você também já sabe, mas, eu gosto de você também!

-Sim, já percebi isso! – riu. Depois clareou a voz. – Bem, então, Mariana, queres ser minha namorada, e se for preciso, bater em quem reclamar por causa da nossa diferença de idades? – Eu ri.

-Quero! – Ele riu também e depois foi a vez dele me beijar.

-Mas olha, vamos só deixá-los saber na festa de Final de Ano, pode ser?

-Tá bom. Mas, vou já avisando qui eu não consigo esconder muita coisa, pra não dizer nada, do meu irmão e da Mónica!

-Desta vez vais conseguir! Vamos contar-lhes só na festa!

-Tá bom, vou tentar!

-Então e almoças comigo?

-Almoço! E hoje você só me leva em casa à noite! O Rodrigo e a Mónica vêem depois de jantar, por isso, eu também não vou ficar em casa!

-Claro! Nem eu te deixava sozinha em casa sem eu estar a fazer nada!

Visão Mónica

O dia com a minha família e com o Rodrigo tinha sido fantástico. Eles adoraram-nos e ele adorou-os. Eu senti que já eramos todos realmente família, o ambiente que prevaleceu até ao final do dia transmitiu isso mesmo. Eu e o Rodrigo acabámos por ficar a dormir em casa da minha avó. A casa já estava cheia, com os meus primos a dormirem lá, mas como a minha tia Lurdes e o Francisco iam dormir a casa da Rosa, ficaram duas camas livres, por isso, eu e ele dormimos no sofá.

Acordei cedo, ainda estavam todos nos quartos. Levantei-me, devagar, para não acordar o Rodrigo, voltei a tapá-lo e fui à casa-de-banho. Quando saí, vi o Rodrigo a sair da outra casa-de-banho.

-Psst! – sussurrei, indo ter com ele. – Bom dia! – sorri, abraçando o seu tronco nu, e dando-lhe um beijo.

-Bom dia, meu amor! – sorriu-me.

-Vou comer, vens? – perguntei.

-Vou.

Fomos até à cozinha e fechámos a porta para não se ouvir barulho no resto da casa e para não termos de sussurrar. Estávamos a começar a preparar as coisas quando alguém entrou também na cozinha.

-Bom dia – cumprimentou a Joana.

-Bom dia – respondemos.

-Já acordados?

-Sim, eu não conseguia dormir mais – respondi.

-E eu senti sua falta do meu lado… - sorriu-me o Rodrigo. A Joana sorriu ao ver-me dar-lhe um pequeno beijo e uma festa na cara.

-E tu, não conseguias dormir, também? – perguntei à minha prima.

-Não.

-Bom, eu vou só vestir a minha camisola… - começou o Rodrigo a dizer.

-Oh Rodrigo, se é por minha causa, não precisas. Se te sentes bem assim podes ficar assim, a mim não me incomoda.

-É uma questão de respeito – declarou o meu namorado, saindo da cozinha. Eu virei-me para tirar a caneca do micro-ondas.

-Oh amor, desculpa lá, eu sei que ele é teu namorado, e eu tenho o meu também, mas é que ele para além de simpático, é bom todos os dias! – riu a Joana. Eu desmanchei-me a rir.

-Perdi alguma coisa? – perguntou-nos a Margarida, abrindo de repente a porta da cozinha.

-Que susto, posha! – reclamei. – Também já acordaste?

-Já. Já não conseguia ficar mais na cama do Kiko!

-Ah, está bem.

-Mas digam lá o que é que eu perdi! Estavam a rir-se tanto do quê?

-Do que a Joana disse.

-E o que é que a Joana disse? – insistiu, curiosa.

-Disse que o namorado dela para além de simpático é bom todos os dias! – voltou a rir a Joana.

-Ah! Também acho! Desculpa lá amor, mas quando entrei na sala, à bocadinho, ele estava a vestir a camisola e, ui, tem cá um corpinho! – riu a Margarida.

-Está bem, pronto, tem mas não é para vocês! – ri. – E agora já chega que ele deve estar a chegar!

Todas começámos a rir e em seguida o meu namorado voltou a entrar na cozinha. Nós parámos de rir, mas de vez em quando trocávamos sorrisos. Depois de tomarmos o pequeno-almoço fomos vestir-nos e eu e o Rodrigo voltámos a arrumar o sofá, na sala, onde ficámos a conversar e a ver televisão até os outros irem acordando.

Depois de todos acordarem, eu e o Rodrigo despedimo-nos e passámos em casa dele para ele tomar banho e trocar de roupa e depois seguimos para a minha casa e da Andy, onde eu também tomei um banho e troquei de roupa, deixando o Rodrigo e a Andy a conversar na sala. Depois acabei por descer e juntar-me a eles na sala, à espera que o Rúben, o David, a Sara, o Mauro e a Mariana chegassem para seguirmos todos até ao espaço escolhido para a Festa, para começarmos com a decoração do mesmo. Óbvio que não parámos de rir um segundo! Tanta palhaçada junta parecia impossível! Mas estes momentos onde se ouviam várias gargalhadas, umas piores que as outras, onde até se chorava de tanto rir, faziam-me sentir feliz e sentir que a minha segunda família era a melhor que eu alguma vez poderia ter pedido! Parámos para almoçar, mas depois voltámos ao trabalho!

 

Estava lindo. O espaço tinha um ambiente formidável e um ar mágico. Tinha dado trabalho, mas ia ser uma noite em grande. Depois de tomar banho, em casa do Rodrigo, vesti um vestido simples, azul escuro, calcei os meus sapatos de salto alto pretos e fiz uma pequena trança com uma mexa de cabelo, que prendi atrás, do lado direito. Quando saiu do banho o Rodrigo também se vestiu, rapidamente. Escolheu umas calças de ganga escuras, uma camisa azul escura à qual juntou um polo preto, da mesma côr dos ténis, que colocou sobre os ombros. Peguei no meu casaco preto e na minha pequena mala e saímos para o seu carro. Quando chegámos ao Paraíso Costeiro já lá estavam o Rúben, a Andy, o David e a Sara. Os nossos dois DJ’s também já lá estavam, com as suas acompanhantes. Fomos cumprimentar todos e pouco tempo depois o Mauro e a Mariana chegaram. Óbvio foi o clima e a cumplicidade visíveis entre eles. Cada vez tinha mais certeza que aqueles dois não iam ficar-se pela amizade… O grupinho ficou todo n conversa até que foram chegando convidados. O plantel do Benfica, a Seleção Portuguesa de Futebol, a maior parte da de Espanha, amigos de uns e de outros, como amigos que tinham andado connosco na escola ou amigos de infância ou de formação deles, a minha prima Margarida e a minha prima Joana com o João, o namorado dela, e os convidados especiais, os tais jogadores do Sporting que o Rodrigo tinha pedido para incluir na lista, foram chegando aos poucos. Quando as minhas primas chegaram, eu e o Rodrigo ficámos um tempo com elas, depois apresentámo-las a alguns amigos para se tentarem ambientar e não ficarem sempre connosco. A Joana e o João acabaram por se afastar e ir dar uma volta, mas a Margarida ficou ao pé de nós.

-O Ricky já chegou – sussurrou-me o Rodrigo.

-Vais chamá-lo para os apresentarmos? – sussurrei-lhe também.

-Vou – sorriu-me, saindo de perto de nós.

-Onde é que ele foi? – perguntou-me a minha prima.

-Já vês.

Pouco depois o Rodrigo já se dirigia novamente para junto de nós, acompanhado pela tão esperada presença do Ricky.

-Oh meu Deus! – ouvi a minha prima boquiaberta ao meu lado. Sorri.

-Bom Margarida, eu falei pra você qui o Ricky vinha também, por isso, aqui tá ele – disse o Rodrigo. Depois virou-se para o Ricky. – Ricky, I’ll introduce you and then do something, okay?

-Okay – respondeu-lhe o Ricky, e notei que com algum nervosismo.

-Bom, então, Margarida, é o Ricky – começou o Rodrigo a apresentar. – Ricky, this is Margarida, my girlfriend’s cousine.

-Hi – cumprimentaram-se.

-And, this is Mónica, my girlfriend – sorriu ele, apresentando-nos também. Cumprimentámo-nos.

-Olha, não te preocupes que ele vai perceber o teu inglês, para além de que ele tem andado a tentar perceber e aprender alguma coisinha em português. Vais ver que depois de estarem algumas vezes juntos vão perceber-se bem um ao outro! – sorri, sussurrando à minha prima.

-Isto é se ele não fugir a meio da noite e nunca mais me quiser ver! – sussurrou-me ela também.

-Oh, não comeces! Já reparaste na maneira como ele olhou para ti? Parece estar interessado! – tentei confortá-la.

-Oh – revirou os olhos, e depois olhou timidamente para o Ricky, que também a olhava.

-Well, sorry, but I’ll have to go with my girlfriend somewhere, so, have fun! – disse o meu namorado, segurando a minha mão. – Tchau! – sorriu, levando-me para longe daqueles dois, que agora que tinham ficado sozinhos, esperava que se começassem a conhecer. Fomos para junto do DJ, onde o grupinho que tinha organizado a festa, ou seja, o nosso grupo ais chegado, se encontrava.

 

Como decorrerá o resto da festa? Que emoções estarão guardadas?