segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Capitulo 29 (parte I)

Visão Rúben

Por mais que todos tentássemos, não resultava, o Rodrigo estava na mesma. Sem um sorriso, uma brincadeira, os treinos eram muito abaixo do habitual. Perdeu a titularidade em quatro jogos, e ninguém estava contente com isso. Por mais ideias que tivéssemos nada parecia resultar. O Mister falava muito com ele, assim como eu e a Mariana, mas pelos vistos, dos três, eu era o único a tentar fazê-lo seguir em frente. Todos dias ia com ele para casa e ficava lá com ele e com a Mariana, e de vez em quando o Mauro também se juntava a nós, jantávamos, conversava-mos e depois eu e o meu irmão, quando ele ia, íamos embora. Todos os dias falava com a Andreia. Contava-lhe como corriam os dias e falava-lhe de todas as nossas tentativas frustradas para tentar animar o Rodrigo. Eu estava a começar a desesperar! Tinham passado duas semanas, e não havia nada que o fizesse melhorar! Era o lado mau do amor. Quando está tudo bem irradiamos felicidade, parecemos as pessoas mais felizes do mundo, mas se algo corre mal, se tudo acaba, a nossa vida parece que chega a um fim também. De certa forma sentia-me impotente, por ver o meu amigo tão mal e nada do que eu fizesse ou dissesse surtisse o efeito desejado.

Visão Mónica

A minha presença apenas se impunha pelo facto de o meu coração ainda bater e eu ser obrigada a viver, porque o meu pensamento, a minha vontade, a minha determinação e alegria não estavam. Sentia-me tão pequenina, tão insegura, tão sozinha. Tinham passado duas semanas, e o Bruno e a Justine já tinham regressado a casa, mas nem por isso o novo clima e forma de estar entre mim e a Andreia se modificou. Mal comunicávamos, andávamos sempre de animo triste uma com a outra, enfim, partilhávamos o mesmo espaço por necessidade. Desde aquela conversa depois de ela ter voltado do aeroporto não tínhamos voltado a tocar no assunto, ou melhor, nos assuntos que haviam feito parte da mesma. Já não a sentia como a Andreia que havia vindo comigo para Londres, com a amiga que sempre se prostrava ao meu lado para me dar apoio, não a sentia como a minha melhor amiga. E de facto já não o era.
E um grande e entusiasmante acontecimento: tinha sido despedida. Ou seja, era a única que não estava a pagar as contas da casa, e eu era a única que não fazia parte da família. Agora sentia que estava ali por favor.
-Vais passar os dias sentada no sofá? Sabes que o dinheiro não cai do céu, embora aqui chova muito! - disse a Andreia, após ter pousado a mala no sofá, vinda do trabalho. Eram 17.00h.
-Acabei de chegar de uma entrevista, à pouco.
-Hm - balbuciou, não com boa cara. - Eu vou tomar banho. Tiraste alguma coisa para fazer para o jantar?
-Se cheguei há pouco achas que tirei?
-O meu primo e a Justine vão jantar fora hoje, por isso tira só para ti que eu arranjo-me.
-Como quiseres.
Ela subiu as escadas e fiquei novamente sozinha naquela divisão da casa. O que passava na televisão não era interessante, pelo menos neste momento. Nada me suscitava interesse agora, nada fazia o meu coração acelerar o ritmo, nada me fazia tremer de ansiedade... Só ele. E ele não estava. Nem presente, nem à distância de uma chamada. E ao lembrar-me de pequenos momentos acabei por ser atingida por um pesar gigante que me fez desmanchar num choro sufocante. Mas obriguei-me a parar, não queria chorar em frente de ninguém, e agora menos ainda em frente da Andreia, que se pudesse talvez me mandasse novamente à cara falsas acusações. Limpei as lágrimas, acalmei os soluços e foquei-me na televisão para tentar abstrair-me e deixar de pensar concretamente durante algum tempo.

Visão Rodrigo

Durante as duas semanas que passaram perdi muito, começando com ficar fora até dos convocados no quarto jogo que já não era titular. Mas apesar de parecer tudo um pesadelo, que tava me arrastando num estado de espirito que não era meu, tive muito tempo pra pensar. Mas pra pensar bem, em tudo, com calma... Pra pensar nos meus sentimentos intermináveis por aquela garota, pensar em tudo o que a gente tinha vivido junto, todas as palavras, todos os olhares, todos os gestos, avaliar a sinceridade que tudo isso emanava, cada detalhe.
-Tá vendo Rodrigo, ele tá zoando comigo! - se queixava a minha irmã, do banco de trás do meu carro.
-Achas que sim, Mariana? Então, eu só estava a constatar um facto, ou não? - zoou o Rúben com ela, novamente. Enquanto escutava, de fundo, as baboseiras deles, ao conduzir, depois do treino, pra minha casa, continuei pensando, como já era normal. Eu costumava ser tão o mais alegre como aqueles dois. Isso tava me fazendo falta pra caramba, porque eu já nem tava me reconhecendo, sempre de semblante triste, envolto em pensamentos desgostosos... Eu tinha de fazer alguma coisa, não podia passar a minha vida nesse estado. Eu tenho que lutar pela minha felicidade. E com esse pensamento eu assumi uma decisão. Eu precisava disso.
-Então e o jantar hoje está nas mãos de quem? - perguntou o Rúben, sorrindo, assim que a gente entrou em minha casa.
-Nas minhas não fica com certeza, vocês que se decidam! - falei, e pela primeira vez após duas semanas eu próprio notei alguma vida nas minhas palavras.
-Ah, se esquivando de novo, maninho? Por causa disso devia ser você mesmo, hoje! - sorriu a Mariana.
-Eu tou falando sério, só dá entre vocês, eu não vou ficar pra jantar!
-Quê? - perguntaram os dois, surpresos.
-Já tomei a minha decisão. Tou indo agora até Londres pra falar com a Mónica, vou só ligar pró Mister avisando.
-Tá falando sério, Rodrigo? - perguntou a minha irmã, e quase notei um brilho no olhar dela.
-Só podes estar a brincar... - murmurou o Rúben.
-Tou falando sério, sim. Rúben, eu sei que você não concorda, mas, é como a minha irmã me falou, todo mundo merece uma segunda oportunidade. Eu vou dar pra ela a hipótese de se explicar, e depois eu averiguo se é verdade ou não, se eu acredito ou não. - Ele me olhou, meio avaliando a situação.
-Se te vai fazer feliz, ou pelo menos tirar-te dessa angústia, vai. Mas corre, já não aguento ver essa tua cara de enjoado todos os dias! - acabou rindo. Eu ri também e subi as escadas correndo até meu quarto e depois de ligar pró Mister, que me concedeu uma semana pra tratar do assunto, embora eu não precisasse tanto tempo, peguei meu saco desportivo e coloquei umas mudas de roupa e outras coisas essenciais, caso acabasse resolvendo as coisas e ficando tudo bem entre a gente e sai do quarto, descendo de novo as escadas a correr.
-Vou embora gente! - anunciei, e consegui dar um breve sorriso pra eles.
-Sem comer, Rodrigo? Leva alguma coisa, pelo menos!
-Eu não consigo pensar em comer agora, maninha! Só quero ir embora rápido! Mas não se preocupa que se eu ficar com fome eu como!
-Tá bom, então. Boa sorte! E me liga, hein!
-Pode deixar! - respondi, me virando para sair da cozinha.
-Mano, boa sorte.
-Obrigado, Rúben - agradeci, e finalmente sai de casa.

Até sentar dentro do avião a minha cabeça parecia que tava girando e girando, me deixando tonto quando eu parei e consegui voltar a pensar com calma. Ficar tonto assim era o efeito da falta de alegria dessas duas semanas. Eu não tava alegre de novo, mas tava... com esperança! E só de imaginar que ia voltar a tar tão perto dela de novo, me arrepiava. E era isso que eu queria! Eu queria voltar a sentir! Coisas boas, coisas que fizessem o meu coração acelerar, o meu estômago remoer de ansiedade! Tava sentindo isso agora, e só pedia mais e mais! Pedia voltar a sentir como antes disso, voltar a viver de novo, com os motivos que vinha tendo desde o inicio de Dezembro! Tentei acalmar a euforia que reinava dentro de mim e fechei os olhos, esperando que essa viagem terminasse logo.

E finalmente tava na porta delas. Era agora. Respirei fundo antes de tocar na campainha. E segundos depois tinha ela na minha frente, de novo. Os dois ficámos paralisados, olhando ansiosamente um pró outro, sem falar uma palavra.

-Rodrigo? - escutei a Andreia perguntar, um pouco atrás da Mónica. A intervenção dela acabou com o nosso estado estático.
-É. Eu preciso conversar com a Mónica - falei, olhando depois prá Mónica. Reticente e meio atrapalhada ela me deu passagem pra dentro de casa.
-Como é que estás? - me perguntou de repente a Andreia.
-Espero ficar bem daqui a pouco.
-Não vieste acabar as coisas? - me perguntou, ao que eu fiquei surpreso. Ela tava mesmo perguntando isso? Não era normal. Olhei de relance prá Mónica e ela parecia se retorcer esperando a minha resposta, e ostentando desagrado e desconforto perante a pergunta da melhor amiga.
-Não, vim dar a oportunidade de ela se explicar.
-Ah - falou a Andreia, secamente e de má cara, se sentando de seguida no sofá.
-Tá tudo bem? - perguntei, não conseguindo mais levar essa atitude dela.
-Está. Só não esperava que duvidasses da palavra do Rúben e muito menos viesses aqui ter com ela, quando os treinos e os jogos já voltaram.
-Eu não duvido nem deixo de duvidar do Rúben, eu acredito que ele não tem motivos pra me ter mentido quando falou comigo, mas também tenho consciência que apesar de tudo a Mónica tem direito a se explicar, tando  certa ou errada.
-Como queiras, só não digas que ninguém te tentou poupar à dor. - Levantei a sobrancelha assim que ela terminou a frase, sem tirar os olhos da televisão. O que é que tá havendo com ela? Aquela não parecia, de todo, a mesma garota que eu tinha conhecido e com quem havia convivido esse último mês. Decidi deixar pra lá e seguir com o mais urgente.
-A gente pode falar, sozinhos? - perguntei prá Mónica, olhando de novo ela, que tinha ficado calada e quieta junto das escadas.
-S-sim - meio que gaguejou. - Podemos ir para o quarto, ou queres falar na cozinha?
-No quarto tá bom - respondi, olhando de relance a Andreia. Ela parecia diferente, e pela maneira que ela tinha falado eu não queria que ela tivesse tão habilitada pra escutar a nossa conversa. Subi atrás da Mónica até ao quarto e assim que a gente se encontrou lá dentro eu fechei a porta e me virei pra encarar ela, que tinha ficado de pé. Parecia tão desajeitada, tão... insegura e temerosa. Decidi começar de uma vez. - Bom, você ouviu porque é que eu vim aqui, por isso, é isso, eu vou escutar você. - Ela se sentou na beira da cama, me olhando.
-Queres que comece por onde? - perguntou. Eu me sentei na frente dela, na beira da cama da Andreia.
-Bom, eu tenho que perguntar pra você... O Rúben pegou mesmo você e o seu melhor amigo se beijando?
-Sim. - Assim que ouvi a resposta cerrei o maxilar, tentando me conter. A resposta dela me doía mais do que quando o Rúben me ligou contando. - Não Rodrigo, por favor, não fiques assim, ele percebeu mal as coisas.
-Me explica então como que foi - respondi, soltando pequenas faíscas de mágoa.
-O Rúben viu, mas não era um beijo entre nós, foi ele que me beijou. - ela fez uma pausa, esperando se eu ia falar ou não, e eu permaneci no silêncio. - Ele pediu-me conselhos acerca de uma colega dele que ele dizia que gostava dele, e eu dei, mas, depois de o Rúben ter ido ligar-te eu discuti com o Zach. Ele inventou essa história toda, disse que foi para se aproximar mais ainda de mim e tentar conquistar-me, porque nunca me tinha esquecido e não estava disposto a deixar de lutar só porque eu te tinha ati. Ele tinha ciúmes, porque ele conheceu-me primeiro, apaixonou-se primeiro e depois vieste tu e eu correspondi-te a ti e não a ele.
-O cara ficou loco! Se ele é seu melhor amigo ele devia respeitar, mesmo te amando.
-Ele era o meu melhor amigo. Eu não vou e não quero voltar a vê-lo.
-Mas espera! O Rúben falou em sinais evidentes... - procurei me esclarecer.
-Sinais que eu burra ao não perceber antes que tinha de estabelecer limites entre nós!
-Que sinais?
.Para mim não eram coisas desrespeitosas, mas eu ia, no exato momento em que ele me beijou, conversar com ele acerca dos limites, porque eu precisava dele, para me sentir bem comigo própria e para que o que aconteceu não viesse a acontecer, mas fui tarde.
-Ele que soube bem se aproveitar.
-Porque eu deixei! Eu sei que a culpa disto também é minha, em parte! É minha porque eu fui demasiado inconsciente para perceber desde o inicio que as coisas não seriam tão fáceis assim, a partir do momento em que vos apresentei e o deixei na minha vida com a mesma normalidade anterior! - Ela se levantou, alvoraçada, e já chorando. Me caia tudo quando eu via ela chorar.
-A culpa também foi minha então! Que tipo de namorado fica descansado com uma amizade assim sabendo que o melhor amigo da namorada é apaixonado por ela também? Eu nem me preocupei com isso, eu só aceitei! - me levantei também pra voltar a olhar o rosto dela.
-Para de tentar culpar-te numa coisa que não tens culpa! Tu não te preocupaste porque confiavas em mim, era isso que eu te pedia, o que tu me pediste também! Era com isso que funcionávamos principalmente, porque a distância obrigava-nos a adquirir uma confiança ainda maior! E eu... eu desiludi-te... Assim como desiludi o Rúben, que me espancou com todas e possíveis palavras que me arrancaram socos no coração, desiludi a Andreia, que nem sequer me quis ouvir, que já não me conhece, que... já não é a minha melhor amiga... - ela tentava prender os soluços que rompiam da sua garganta, mas as lágrimas abundantes não paravam. Fiquei observando ela, durante uns segundos, totalmente despedaçada, sofrendo, segurando um coração ainda mais partido que o meu tinha ficado. Um amor dói, um amor pode matar o coração da gente, e ai você pisa ainda mais o músculo já inválido com pés de pessoas que faziam parte do seu mundo, pessoas que eram muito pra você, seus amigos, mais família que outra coisa. Eles te pisam e espezinham de novo, matando mais ainda aquilo que já morto estava... Era aterrador. E eu pensando que eu era o único que tava sofrendo muito!
-Você não me desiludiu, eu só pensei que tudo ia se repetir, e eu não ia aguentar. Eu encontrei a garota que me fez acreditar de novo, que me fez sonhar de novo, a garota que eu já sonhava ter no meu futuro, imaginava como a mulher da minha vida, e de repente acontecer uma coisa dessas... me deixou com medo. Mas eu já botei tudo pra trás das costas, eu vou fingir que nada disso aconteceu, vou esquecer, e vou agarrar você com toadas as forças que eu tenho, vou ajudar você a recuperar as suas e a gente vai seguir e ser feliz, como a gente tá destinado a ser! - me aproximei dela, e ela me olhava, tão expectante e ansiosa quanto tava quando abriu a porta pra mim.
-Isso significa que...
-Significa que eu te amo, mais que a mim próprio, e que eu quero continuar a ser feliz do seu lado! - interrompi ela e segurei seu rosto tomando um beijo que já tava ansiando desde que havia tomado consciência que ia tar de novo na frente dela.
 
 

Após o beijo a gente abraçou com força, chorando os dois. A dor dessas duas semanas tava caindo, tava se esfumando. Ela tava de novo nos meus braços. Tava tudo bem. Agora o meu mundo ia ficar perfeito de novo. Seguindo o abraço se sucederam muitos mais beijos e carinhos que os dois já tavamos sentindo mais que falta.

-Não gostei nada que tivesses perdido a titularidade - comentou, depois de a gente se ter deitado na cama dela, muito abraçados.
-Quando eu chegar lá eu recupero!
-Espero que sim!
-Vou sim! Agora eu tou me sentindo invencível! - ri, ao que ela me acompanhou com uma sonora gargalhada.
-Você não sabe a saudade que eu tive disso!
-Do quê?
-Da sua gargalhada. Eu nem sabia mais o que era sorrir.
-Nem quero imaginar-te sem um sorriso no rosto! Deves ficar horrível! - sorriu, brincando.
-E você não ia gostar mais de mim se eu fosse horrível? - brinquei também.
-Tosco, para mim tu és lindo de todas as maneiras! Eu só não queria imaginar-te sem um sorriso, ainda para mais sabendo que a falta dele se devia a mim.
-Mas agora já passou, já voltou tudo ao normal! Tá vendo esse sorriso no meu rosto agora? Não tem nem fim!
-Nem tudo voltou... - suspirou, descaindo o sorriso.
-O que é que ainda não tá no lugar?
-A Andreia.
-Pois é! Ela tá esquisita pra caramba!
-Comigo, não é contigo.
-O que é que aconteceu?
-Ela ficou do lado do Rúben.
-É o namorado dela, e ele viu, e não tinha motivos pra tar mentindo sobre o que viu...
-Eu sei, e eu não a censuro por optar pelo partido dele, o que u não consigo aceitar é o facto de a minha suposta melhor amiga não vir sequer ter comigo e tentar perceber, ou ouvi-me, mesmo que não acreditasse, mesmo que escolhesse ficar com o que o Rúben disse e com os tais sinais evidentes, seria suposto ela ir ter comigo. É o que os melhores amigos fazem, mesmo que o outro esteja errado, ouvem, não significa que tomem partido, mas ouvem.
-Mas vocês tão assim só porque ela não te escutou?
-Não propriamente.
-Então?
-Lembraste da confiança que eu falei entre nós? Isso valeria para nós também, mas ela descuidou essa parte, ela parece que já não me conhece, parece que... para ela eu sou quase uma desconhecida.
-Vocês se falam, se quer?
-As coisas básicas, cá de casa. Mas de vez em quando ela suborna o assunto com pedrejadas sobre o que aconteceu.
-Nem parece ela...
-Para mim já não é ela. Ela já não é a minha melhor amiga. A essa perdia-a, num abrir e fechar de olhos.
-Calma meu amor, as coisas vão acabar por se resolver entre vocês. - ela não respondeu. - Agora tenta viver o dia-a-dia normalmente, quando precisar me liga... Eu vou tar do seu lado.
-Obrigada - agradeceu, sorrindo docemente.
-Me dá um beijo que paga - sorri. Ela riu e me beijou.

 - E por falar em ligar, eu tenho que ligar pra minha irmã pra dar noticias pra ela e pró Rúben.
-O Rúben sabe que vieste?
-Sabe, porque^?
-Por nada.
-Depois cê me conta o lance do Rúben também - falei, antes de ouvir o primeiro toque de chamada do telefone da minha irmã.

3 comentários:

  1. Olá!
    Olha se por um lado estou destroçada, por outro estou maravilhada melhor amiga! Eu não sei mesmo como dizer aquilo que sinto em relação a este capítulo, vou tentar arranjar as melhores palavras!
    Então, acho que posso começar por dizer que a Mónica e o Rodrigo separados dão cabo de mim; que a Andreia está a ser uma cabra, por nem sequer a ouvir, não a deixar explicar as coisas; o Rúben está a ser mau e não estou a gostar desta influência da Andreia porque o está a estragar, o que no inicio parecia o paraíso agora não presta; e depois vem este pedido de desculpas que me deixa derretida <3
    Escreves cada vez melhor, deixas-me babada com isto tudo princesa *-*

    Quero muito o próximo, sabes que sim!
    Besos <3

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  2. Finalmente eles voltaram, já estava mais que na hora!
    Só falta mesmo a Mónica ficar bem com a Andreia, isso há de se arranjar, estou a torcer para que a Andreia ceda e vá falar com a amiga de uma vez por todas.
    Concluido: Adorei.

    Vá estou a espera do próximo :)


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  3. Ola!
    Adoreeii!!
    A Andreia está mesmo irreconhecível!
    Yupppii o Rodrigo foi falar com a Mónica!!
    Amei a conversa deles!E correu tudo bem! E eles já estão juntos outra vez!! Estou tão contente por eles! Finalmente!
    Agora só espero que fico tudo bem entre a Andreia e a Mónica! Mas espero que seja a Andrei a dar o braço a torcer quando vir que eles já se reconciliaram mesmo sem saber o porque! Ela tem de ouvir a Mónica!
    Próxxiiimmoo Rápiddo!!

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