quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Capitulo 32 (parte II)

Boa noite meninas!
Bem, já há algum tempo que não vos deixava novo capitulo, mas aqui está ele! E é o primeiro deste ano! Espero que gostem e espero os vossos comentário!

Besos guapas!
Mónica

Visão Rodrigo

Depois de levar a minha menina na Faculdade segui até casa e fiquei pela sala até ter que sair de novo de casa pra ir pro treino, no Caixa, às 10.00h.
Faziam hoje dois meses que a gente namorava, e pensei ir almoçar com ela, mas lembrei que ela ia almoçar com a minha irmã na Faculdade pra seguir directo pro Estádio, então desisti da ideia, no entanto não esqueci a data e decidi preparar alguma coisa especial pra noite. No meu computador uma lista de músicas que tinham significado pra gente, e depois juntei ao rasto não visível dos meus passos um caminho de pétalas de rosas. Quando terminei todo esse tipo de surpresas, saí até ao supermercado mais próximo pra comprar as coisas que tavam faltando pra fazer o nosso jantar, e assim que cheguei em casa me enfiei na cozinha preparando o mesmo. Tinha terminado tudo faziam uns dez minutos quando ela me ligou falando que podia ir buscar ela no Estádio.
-Oi meu amor! - cumprimentei ela, sorrindo, quando entrou no carro.
-Olá amor - sorriu de volta, me dando um beijo.
-Como correu seu dia?
-Normal. Movimentado o suficiente para trabalharmos bem.
-E tá muito cansada?
-Nem por isso.
-Bom - sorri meio escondido, algo que nem assim passou despercebido pra ela.
-Bom? - perguntou, sorrindo. - O que é que já estás ai a pensar?
-Eu nada!
-Pois. Agora a verdade.
-Agora não tou pensando em nada. Melhor, até tou, tou pensando como vai ser o que eu pensei antes!
-O quê? - perguntou com um sorriso confuso. - Não percebi nada!
-Nem precisa. Vai entender daqui a pouco. - Ela acabou concordando meio confusa ainda e eu me mantive no silêncio, sorrindo.

Visão Mónica

No caminho para casa não percebi bem a conversa do Rodrigo, mas assim que chegámos a casa comecei a entender.
-Cheira bem - denotei, pousando o meu casaco e o resto das coisas no sofá da sala.
-É o nosso jantar.
-Que bom. - Ele deixou o casaco também no sofá e foi até ao forno, retirando uma travessa do mesmo, que ainda fumegava. Sentei-me e ele sentou-se em seguida, e o jantar decorreu normalmente.
-Gostou? - perguntou quando terminámos.
-Gostei.
-Ainda não terminou.
-O jantar?
-As surpresas.
-Então vamos ao resto! - E quando ele me encaminhou, escadas acima avistei um caminho de pétalas de rosa que me estimulou imediatamente uma imagem de uma noite ainda melhor que as habituais. Assim que abriu a porta do quarto, o cenário era identicamente romântico, o que me fez aumentar o sorriso e a vontade de me abraçar a ele. - Que lindo, amor! - abracei-me então a ele.
-Ainda bem que gostou, amor! Não é nada de especial, mas é um pouco diferente do normal pra assinalar um dia especial!
-Está lindo, amor, eu adorei!
-Bom e agora eu tava pensando em um banho pra você relaxar do seu dia, e eu ajudo, claro - sorriu. - E depois pra terminar, uma massagem, que que cê acha?
-Acho perfeito, só te enganaste numa coisa.
-No quê? - perguntou, abraçando-me ligeiramente com força.
-Não vamos acabar a noite com a massagem, porque eu também tenho um presente para ti.
-Que óptimo, então vamo começar já!
-Vamos!
Seguimos para a casa de banho, onde ele preparou a banheira, que se encheu de espuma a cobrir um fundo de água quente, e um cheiro doce envolveu o ar. Depois de tirarmos a roupa e emergirmos naquela água confortante, encostei-me a ele e relaxei, desfrutando de beijos, caricias e palavras, declarações e algumas juras bem junto do meu ouvido.

 Quando a água começou a ficar fria abandonamos a casa de banho de toalha, para nos sentarmos na cama, no quentinho do seu quarto.
-Massagem? - perguntou sorrindo.
-Sim - concordei, deitando-me de barriga para baixo, enquanto ele pegou no meu creme de corpo e o levou consigo para a cama, posicionando-se por fim para começar a dar-me a massagem.
-Quando terminares tenho de fazer-te eu a ti - disse-lhe, começando já a molengar no timbre por começar a deixar-me embalar pelas suas mãos.
-Não precisa.
-Mas assim não é justo, quem ganha mais sou eu, e é suposto ser igual para os dois.
-Eu só preciso ouvir e sentir o seu agrado. Isso me retribui o que eu te ofereço.
-Mas continua a não ser a mesma coisa.
-Vai aproveitar e para de reclamar? Assim nem você nem eu ganhamos!
-Está bem, pronto - resignei-me, deixando-me envolver novamente pelo seu toque.
-É tão bom tocar você desse jeito - desabafou, após terminar a massagem e nos sentarmos os dois na cama, de frente um para o outro.
-Imagina do outro jeito... - provoquei-o, brincando.
-Pra quê imaginar se eu posso concretizar... - sorriu, chegando o seu corpo para mais próximo do meu, abraçando-me consequentemente.
-Então mas já vamos a essa parte! Eu também tenho uma surpresa para ti! - afirmei, saindo da cama e dirigindo-me a um dos armários, retirando do meio das camisolas o seu presente.

Visão Rodrigo

Ela voltou pra junto de mim com um embrulho simples de papel branco e um laço vermelho, estendendo o mesmo pra mim e se posicionando de novo na minha frente.
-Não precisava, amor.
-Não reclames e abre lá!
Decidi abrir então. Vi a capa de um livro, um que eu sabia que ela já tinha lido, mas ao abrir descobri qe não era bem o livro só. Parecia meio confuso, mas era o livro, recortado no meio, formando um buraco em forma de quadrado. Assim que abri ele o perfume dela emergiu do seu interior, onde constavam algumas coisas. A primeira coisa que retirei era a primeira foto que a gente tinha tirado junto. Olhei pra ela sorrindo.
-Vê sempre o verso das fotografias - indicou, sorrindo também. Eu fui ver então o verso da foto.


''Tens sido aquela pessoa que sabe dar-me o que o coração tinha escondido'' 

Apenas sorri pra ela. Agradeceria tudo no final. A segunda coisa que retirei era também uma foto, dessa vez uma tirada na Gala de Natal do Benfica, a primeira aparição com ela, onde a gente já tava junto. Fui ler o verso da mesma.

''Foi tudo tão repentino, mas foi o melhor que me aconteceu. Tu foste o melhor que me aconteceu''

E tornei apenas a mostrar um sorriso. Mas com sorriso eu quero dizer enorme sorriso. Voltei a ir à caixa e me deparei com um dos inúmeros enfeites da minha árvore de Natal. No cordelinho pra pendurá-lo na árvore pendia um pequeno papel. Abri e li.
''Diziam que a pressa é inimiga da perfeição, e eu era da mesma opinião, mas graças a Deus e às nossas famílias maravilhosas o ditado não passou apenas disso mesmo. Foi um momento muito importante para mim, obrigada por teres feito isso''

-O papel parecia pequenino, mas tava enroladinho! O que você escreveu já dava pra começar uma história, sabia? - brinquei, sorrindo pra ela.
-Oh, continua, vá! - falou, sorrindo, e me incitando a continuar a ver o conteúdo da surpresa. Assim fiz, e lá estava mais uma foto. A foto do que a gente tinha escrito naquela árvore em Londres, bem no dia da nossa reconciliação. Virei pra ver o verso.
''Você é a mulher da minha vida, mas mais que isso, você é a razão principal pelo bater do meu coração a cada segundo. é o motivo do meu sorriso mais fácil e do mais difícil, é você que dá direcção pra minha felicidade, e eu te juro que do seu lado ela é plena''

E no fundo tava uma chave pequenina, daquelas que abrem cadeados, mas sem qualquer papel ou indicação sobre o significado dela.

-E isso significa o quê? - perguntei, mostrando a chave na minha mão. Ela retirou de baixo da almofada dela algo pequenino também, enquanto sorria, o que eu só entendi o que era quando ela mostrou. Estava servindo de um dos porta chaves de minha casa, que ela tinha. Um cadeado.
-Isto tem sentido figurativo. - Anunciou primeiramente. - Este cadeado deveria representar o meu coração, e como cada cadeado tem a sua chave, eu dei-te a chave deste, porque só tu chegas ao meu coração, dentro e fora da protecção.
-Entendi - dei a conhecer, sorrindo. Seguidamente coloquei as coisas num canto da cama e me posicionei em frente da minha menina, a abraçando e dando um beijo gostoso nela. - Obrigado. - acabei agradecendo, sem largar o seu corpo.
-Isto não tem de se agradecer, seu tonto! Pelo menos com estas palavras!
-Então deixa eu falar em outra língua. Gracias. Merci. Grazie...
-Não é isso! - interrompeu, rindo e colando dois dedos nos meus lábios, pra eu me calar.
-Mas eu tenho de agradecer dessa forma! Eu tenho, eu quero e eu vou te agradecer de todas as formas que eu conseguir!
-Oh, está bem, não vale a pena! Mas olha, então guarda agradecimentos para amanhã, porque amanhã chega a tua outra prenda!
-Outra?
-Sim!
-Amor, você não entende que eu só quero te fazer e ser feliz com você? Eu não preciso dessas prendas todas!
-Mas paras de reclamar? Eu dou-te o que eu quiser, quando eu quiser e bem me apetecer!
-Resmungona, você agora, hein! - ri.
-Oh, cala-te! - riu também.
-Me cala você! - desafiei.
-E calo! - respondeu prontamente com um sorriso, se atirando em cima de mim, fazendo a gente cair deitado na cama, e me beijou, satisfazendo assim o meu pedido.

Visão Filipa


Aconteceu um beijo. Porém, apesar de ter gostado, tentei desvalorizar o sucedido o mais possível. Porque, para começar, ele tem namorada, não interessa se estão bem, mal ou a ponto de se separarem, e depois, seria um pouco estranho ainda para mim pensar em ter novamente alguém. Contudo, depois de me deitar e fechar os olhos para adormecer, involuntariamente, os meus pensamentos correram para o momento que havia tratado de desvalorizar. E quando eu pensava que não deveria estar a alugar espaço, voluntária ou involuntariamente, nesse assunto, ao mesmo tempo, outra parte da minha mente desejava desfrutar da lembrança do momento. E passei todo o tempo numa guerra interior sobre o assunto, sucumbindo por fim ao cansaço.

-Obrigada por vires, Rúben - agradeci-lhe, assim que iniciamos o caminho com destino à minha antiga casa.
-Não tens de agradecer, já sabes que faço de boa vontade - sorriu.
-Mesmo assim agradeço.
-Está bem, pronto.
Depois disso, um imenso silêncio. E para mim estava a ser, pela primeira vez após termos já tido inúmeros momentos silenciosos, constrangedor. Decidi tentar acalmar a ânsia confusa no meu interior.
-Rúben? - chamei-o, soando algo insegura.
-Sim? - ripostou. O seu tom pareceu-me perfeita e normalmente passivo.
-Eu... Esquece! - senti-me sem coragem.
-Não posso esquecer algo que nem sequer pronunciaste - delegou, com a mesma calma anterior.
-Oh, esquece, não vale a pena... - disse, já descrente em relação a encetar tal conversa.
-Vale sempre a pena - incentivou.
-É... - respirei fundo. - É sobre o beijo - acabei por indicar.
-Hm... - murmurou, na mesma tranquilidade anterior. - O que é que queres esclarecer?
-O beijo.
-Mas o beijo em si, ou os...
-Os motivos. Porque é que aconteceu? E porquê contigo, comigo, connosco?
-Sinceramente, acho que da minha parte foi carência. Sei lá, eu não ando bem com a Andreia, desde o inicio de Janeiro que não a vejo e desde que sai de perto dela só discutimos... Eu acho que foi isso. E acho que foste tu porque... és a pessoa com quem mais me tenho dado, com quem mais tenho partilhado o que sinto, e para além de seres uma miúda extremamente bonita, com um sorriso fantástico que faz toda a gente sorrir, és uma pessoa excepcionalmente incrível, com uma força fantástica e és genuinamente doce e amiga. És alguém por quem adquiri um grande carinho. - Após as palavras do Rúben, mal conseguia falar. - Então e tu, porque é que achas que aconteceu?- Ele esperou uns segundos, suspirou e finalmente voltou a falar.
-Não sei. Eu acho que... não tinha um amigo rapaz com quem passasse tanto tempo há alguns meses. Se calhar deixei-me levar. Estupidez. Não sei!
-De qualquer da maneiras, da minha parte nada mudou, continuamos amigos de igual maneira e estamos juntos sempre que quiser-mos. A única coisa que vou exigir é mais auto-controlo a mim mesmo. Não posso ficar ai a beijar-te sempre que me sentir carente.
-Sim, concordo. Amigos como do inicio - concordei, à falta de mais palavras. Eu realmente quis esclarecer o assunto, só não sabia era o que dizer exactamente, menos ainda com tudo o que ele tinha dito. Entretanto chegamos ao destino, e já tinha tratado de arredar o assunto para um canto da minha memória, coisa que parecia ter sido também opção do Rúben, pois voltamos, finalmente a conviver como nos era já comum. A senhoria recebeu-nos e logo de seguida começamos a transportar as coisas para o carro. Quase no final, após eu ter depositado mais uma caixa de cartão com mais umas quantas, senti alguém aproximar-se atrás de mim.
-Tia! - cumprimentei, após me virar e constatar que era uma tia minha que vivia ali perto.
-Olá minha querida! Como estás?
-Estou bem, e a tia?
-Também. Então, o namorado veio ajudar-te no resto das mudanças, foi? - perguntou, no exacto momento em que me virei para ajudar o Rúben, quando ele ia a poisar a caixa. Ambos nos entre-olhamos, embaraçados.

-Ele não é meu namorado, tia - tratei de esclarece-la apressadamente. - Ele é só um amigo.

-Olha que eu pensava que era teu namorado.
-Mas não é tia - voltei a frizar meio atabalhoada.
-Ah, pronto - resignou-se por fim, fixando em seguida o Rúben. - Agora é que eu vi bem, este não é aquele do Benfica, o...
-Rúben, tia.
-Não, não é esse, é o...
-Amorim - disse então o Rúben.
-Isso, é isso! É o Amorim!
-Sim tia, ele é o Rúben Amorim.
-Sim filha, é isso, é isso! Mas eu não sabia que tinhas amigos famosos!
-Oh tia, ele é uma pessoa normal...
-Mas dá na televisão! O teu tio é que percebe mais disso, mas este eu sei quem é!
-Pronto, está bem tia. Olhe nós vamos despachar-nos que ainda faltam algumas coisinhas.
-Está bem filha, eu vou só ali à fruta e vou para casa!
-Está bem tia, mande beijinhos ao tio - despedi-me finalmente, e ela foi embora.
-A tua tia é a comédia! - gargalhou o Rúben. Eu sorri apenas.
-Só faltam duas caixas, não é?
-Sim. -Então vamos lá acabar isto!
Depois de estar tudo no carro, entramos no mesmo e iniciamos o caminho inverso ao da vinda. E como não tínhamos assunto ficamo-nos pelo rádio. E aí o momento com a minha tia reavivou-se na minha mente, levando a que tornasse a recordar o beijo. Mas impedi-me de continuar tais pensamentos. Já tínhamos conversado e esclarecido o assunto, portanto não haviam motivos para pensar mais nisso

4 comentários:

  1. Olá

    E que posso eu dizer-te ?

    Hum .... Ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii *_*

    Amo, Amo , Amo *_* Não são, mas futuramente serão namorados ? Sim, Sim *_*

    Quero o Próximo !


    Beijinhos


    Catarina

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  2. Olá meu amor!

    Olha juro que cada vez mais a Mónica e o Digo me fazem derreter assim muito, opá são uns fofos, mesmo!
    Depois a Filipa (opá amo o nome, ahah) e o Rú são a coisa mais fofa de sempre, quem mandou a Andreia ser parva?! Agora ele vai render-se à menina do sorriso contagiante e "extremamente bonita" que eu sei $:

    Guapa sabes que amei, amo sempre, melhor amiga mais linda tu <3

    Quero muito o próximo, rápido rapidinho!

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  3. Tão giro...
    Gostei mesmo da Mónica e do Rodrigo, sei lá eles nunca desiludem, estão sempre fofos e apaixonados!
    Quanto à Filipa e ao Rúben, isto vai ter que desenvolver e quando isso acontecer eu vou ficar super feliz.
    Espero o próximo.
    Beijinhos.

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  4. Olá :D
    Adorei mais uma vez, como já nao é de estranhar!
    Estou curiosa para leo o proximo :p
    Beijinhos
    Ritááá xD

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