domingo, 20 de janeiro de 2013

Capitulo 25 (parte III)


Olá!

Bem, peço desculpa pela demora em postar, mas agora os fins-de-semana vão passar a estar muito mais ocupados e os dias de semana também não têm sido muito fáceis, por isso só agora consegui terminar o capitulo!

De qualquer das formas, espero que gostem e me deixem os vossos importantes comentários! :D

 

Beijinhos*

Mónica

 

(visão Andreia)

-Estou, Inês?

-Sim. Quem fala?

-É a Andreia, a melhor amiga do Rúben.

-Como é que conseguiste o meu número?

-Não interessa. Eu preciso de falar contigo.

-Sobre o quê? É que eu acho que não tenho o mínimo interesse em falar contigo, porque caso não saibas, foi por tua causa que eu e Rúben discutimos tantas vezes e ele me pediu um tempo!

-Eu sei isso… - concordei, apesar de as coisas não serem exatamente como ela pensava. – Mas o que eu tenho para te dizer é do teu interesse.

-Ai é? Então despacha-te que eu não tenho muito tempo.

-O Rúben, o David e o Rodrigo estão a organizar uma festa de Final de Ano e eu pensei em avisar-te, porque acho que talvez aí possas tentar reconquistar o Rúben.

-Tu, a dizeres-me para eu reconquistar o Rúben? Estás a gozar comigo! E olha que eu não gosto disso!

-Ao contrário do que tu pensas, eu não estava a gozar contigo. Estou a tentar ajudar-te a ficares novamente com o Rúben.

-Estás mesmo a falar a sério? – perguntou desconfiada.

-Estou.

-Então explica-me lá isso da festa.

Contei-lhe o que já estava definido e fiquei com o número dela para lhe dar o resto dos pormenores quando os tivesse. Depois de desligar saí do quarto e voltei para a sala, sentei-me no mesmo lugar, voltando a colocar o telemóvel do Rúben no sofá também.

O que eu tinha acabado de fazer era o que tinha de ser feito. O Rúben tinha de perceber que o que ele dizia que sentia por mim na era nada, ele simplesmente tinha confundido as coisas por causa de tudo o que estava a passar com a Inês. E eu… Eu ia ensinar ao meu coração que é errado enganar-se a si próprio, é errado transmitir sentimentos errados e fazer sofrer desnecessariamente…

Na manhã seguinte acordei cedo e, visto que o Rodrigo vinha buscar a Mónica, que também já estava acordada, para irem a casa da avó dela, decidi ir passar o dia com os meus pais e a minha irmã, até porque dali a poucos dias eu e a Mónica iriamos voltar para Inglaterra, por causa da Faculdade, por isso tinha de aproveitar.


Visão Mariana

Enquanto a gente fazia o jantar, os meninos ficaram na sala, conversando sobre a festa, menos o Mauro, qui andava sempre chateando eles ou a gente. Eu já não conseguia disfarçar muito bem o jeito qui eu olhava pró Mauro, e pelo visto isso não tinha passado despercebido à Mónica, qui veio pra junto de mim, tentar saber alguma coisa. Quando eu tava prestes a contar pra ela uma coisa qui tinha acontecido, o Mauro apareceu atrás da gente e eu tive de me calar. Acabei não conseguindo contar pra ela e depois a gente foi embora. Voltei pra casa com a boleia do Mauro.

-Então, já estás muito cansada? – perguntou ele, entrando no lado do condutor do seu carro.

-Não muito.

-E amanhã tens planos?

-Em principio não.

-Queres vir comigo dar uma volta, então?

-Onde?

-Ainda não sei, mas vamos passear. Queres vir?

-Tá bom, pode ser.

-Posso-te fazer uma pergunta?

-Já fez! – ri.

-Oh, a sério.

-Óbvio qui pode.

-O que é que tu achas de existir uma relação entre duas pessoas que têm uma grande diferença de idades?

Não percebi bem o qui é qui ele quiria saber com aquela pergunta, mas respondi sinceramente.

-Eu acho qui o amor não tem idade. A gente não é obrigado a ter uma relação com alguém qui tem a nossa idade. Se a gente se apaixonar por alguém mais novo ou por alguém mais velho e se esse alguém corresponder a esse amor eu não vejo qual é o problema.

-Acreditas mesmo nisso?

-Acredito. Mas porquê cê tá me perguntando isso?

Ele estacionou, já na porta da casa do meu irmão. Eles ainda não tinham chegado.

-Porque é o que eu acho que está a acontecer – respondeu, olhando pra mim.

-Com quem? – perguntei, curiosa.

-Connosco.

-Com a gente? – perguntei, sentindo a minha cabeça ficar num desnorteio completo. Ele me tinha apanhado de surpresa. Como é qui ele podia dizer aquilo se ele não sabia qui eu gostava dele?

-Não sei se já percebeste, mas para o caso de não teres percebido, eu gosto de ti.

-Cê gosta de uma garota como eu?

-Tu é que te consideras uma garota, não eu. Eu considero-te uma mulher, e uma mulher espantosa com uma personalidade incrível.

-Cê pode até me considerar isso, mas de certeza qui você merece uma mulher melhor do seu lado!

Ôh Mariana! Qu’qui cê tá dizendo, hein? Se deixa de parvoíces! Ele tá ti elogiando, posha! Ele ti disse qui gosta de você e você tá tentando afastar ele?! Você pirou! ’’Você merece uma mulher melhor do seu lado’’! Até parece qui você não é suficientemente boa pra ele! Se ele falou qui gosta de você é porqui deve ser, né?

-Eu andava para te dizer isto há imenso tempo, mas…

-Isso o quê? – perguntei, voltando dos meus pensamentos.

-Mariana…

-Eu…

-Eu disse-te.

-Disse o quê? – tentei disfarçar. – Eu não tou entendendo, eu me perdi, pensando.

-A sério? – perguntou, desconfiado, com um sorrisinho no rosto.

-Sério! Juro!

-Então vamos lá ver se percebes assim… - Ele pegou o meu rosto e me beijou.
Foi rápido. Mas foi muito bom. – Achas que já te esclareci?

-Quem mandou você parar! – resfoleguei, puxando ele e retomando o beijo.
Ainda pude sentir um pequeno sorriso. Esse beijo já foi muito longo. Parecia qui não ia terminar nunca… Mas teve qui terminar. As luzes de um carro começaram aparecendo ao lado do carro do Mauro, exatamente do lado dele. Só podia ser o meu irmão e a Mónica. Eu e o Mauro nos soltámos imediatamente e nos recompusemos. O meu irmão estacionou.

-Tá ocupando a minha entrada na garagem, Mauro! – sorriu o meu irmão, obviamente se metendo com ele.

-Desculpa, vim trazer a tua irmã. Eu ia agora mesmo embora! – respondeu o Mauro, mal olhando pelo vidro, pra não encarar o meu irmão.

-Eu tava zoando! Não tem problema, o carro pode ficar cá fora hoje, não vai chover – disse o Rodrigo, passando pelo vidro aberto do Mauro.

-Ok. Bem, eu vou-me embora, então. Até amanhã!

-Tchau! – responderam a Mónica e o meu irmão, qui já ia avançado no caminho, abrindo o portão.

-Eu vou indo, então – disse eu, colocando a mão no puxador da porta.

-Espera aí! – Me virei de novo pra ele. – Amanhã posso passar por cá par conversarmos melhor?

-A gente não ia passear?

-Ok, sim, vamos, mas posso passar por cá mais cedo para conversarmos melhor?

-Pode. Quando o meu irmão sair, de manhã, eu ti mando mensagem.

-Ok.

Antes de sair do carro voltei a me virar pra ele e o beijei rapidamente.

-Até amanhã – sorri.

-Até amanhã.

Saí do carro e ainda apanhei a Mónica no caminho.

-Então… - disse ela baixinho, pró meu irmão não ouvir a gente.

-Então o quê?

-Já tinham chegado há muito tempo?

-Não… - Ela olhou pra mim.

-Hm, estou a ver… Olha, não é suposto o teu irmão saber, não é?

-Saber do quê?

-Porque é que tens o baton esborratado… - sorriu.

-Ah… - comecei procurando um lenço na minha mala, mas tava tão agitada qui não tava achando nada. Ela me estendeu um.

-Calma! Ele foi à casa-de-banho! – Aceitei o lenço.

-Obrigada – agradeci, sorrindo meio envergonhada.

-Até parece!

Entramos em casa.

-Então, as mininas ficaram conversando lá fora? – perguntou o meu irmão, chegando junto da gente.

-Ficámos – respondeu a Mónica.

-Sobre o quê?

-Como se tivesses muito a ver com isso!

-Bom gente, eu vou subindo! Até amanhã! – me despedi, subindo as escadas até ao meu quarto.

Me sentei na cama e fiquei pensando no qui eu e o Mauro tínhamos acabado de fazer no carro. Fiquei apreciando o gosto dos lábios dele. Fiquei pensando qui afinal não era impossível como eu achava. Afinal o Mauro também gostava de mim. E apesar da nossa diferença de idades ele me via como uma mulher, quase da idade dele. E mesmo assim, ele não parece se importar com o facto de a gente ter dez anos de diferença. Ainda bem. Agora a gente só tinha de deixar as coisas bem claras, e depois… depois eu já ia poder dizer qui ele era meu namorado!

 

Visão Rodrigo

A Mónica veio comigo até minha casa, depois do jantar em casa delas, porqui precisava de ir pegar umas coisas, mas depois fui levar ela em casa dela na mesma, visto qui ela negou dormir lá em casa. Ia me fazer levantar mais cedo no dia seguinte e ia me fazer sentir sozinho na minha cama. Ainda por cima hoje, qui eu tava nervoso por no dia seguinte ir conhecer o resto da família dela. Mas não falei nada sobre isso, porqui se eu tivesse falado ela ia começar a mandar vir comigo. Quando voltei pra casa a Mariana já tava dormindo. Fui pró meu quarto, vesti o pijama e me deitei. Se calhar esses nervos todos eram mesmo exagero. A prima dela tinha sido bem simpática, e pelo qui a Mónica falava, o resto da família também parecia bem legal. Rodrigo, se deixa disso, vai! Cê já passou por pior e não morreu! Conhecer a família da sua namorada, qui provavelmente vai ser com quem vai querer passar o resto da sua vida, vai ser legal, vai ver só! Consegui me acalmar, incrivelmente rápido. Até porqui acabei me perdendo nos pensamentos do futuro, do lado da Mónica, até adormecer.

Acordei cedo, tomei um banho, me vesti e desci até à cozinha pra tomar o café da manhã. A Mariana desceu, ainda de pijama, logo de seguida.

-Bom dia, maninho! – cumprimentou, me dando um beijo.

-Bom dia! – sorri dando um beijo nela.

-Madrugou você, hein?

-É. Daqui a pouco vou pegar a Mónica em casa. Ela vai me levar pra conhecer o resto da família dela.

-Sério?

-Sério.

-E então, cê tá nervoso?

-Um pouco, sim.

-Ah, vai ver qui vai correr bem!

-É, vai sim – respondi, me sentindo confiante. Terminei de comer, lavei a minha loiça e me despedir da minha irmã, deixando ela ainda na cozinha. Peguei no carro e dirigi com calma, até a casa da Mónica e da Andreia. Estacionei e liguei à Mónica, enquanto saía do carro e me dirigia prá porta de casa delas.

-Diz – atendeu.

-Acabei de chegar na sua porta.

-Ok – desligou e logo em seguida ela me abriu a porta.

-Oi! – sorri. Ela só sorriu de volta e se apoiou nos meus ombros pra me dar um beijo. – Tá pronta?

-Sim. Mas entra, podes dizer ‘’Olá’’ `Andy, ela já está a pé.

Entrámos em casa e a Andreia tava sentada no sofá.

-Oi! – sorri, cumprimentado ela.

-Olá!

-Acordou cedo hoje, hein!

-Sim. Daqui a bocado vou ter a casa dos meus pais, vou passar o dia com eles.

-Faz muito bem! Melhor aproveitar esses últimos dias, né?

-Sim, claro que sim.

-Já podemos ir! – anunciou a Mónica, chegando no fim das escadas.

-Até logo! E, Rodrigo, não fiques com medo porque a família dela vai receber-te bem de certeza! – falou a Andreia.

-Já não tou com medo, agora tou só ansioso!

-Até logo, Andy! – se despediu a Mónica, dando um abraço rápido na Andreia.

-Até logo! E divirtam-se!

-Vamos divertir de certeza!

Saímos de casa e entrámos no carro.

-Já não estás mesmo preocupado? – perguntou, enquanto colocávamos os cintos de segurança.

-Não.

-Nem um bocadinho? – desconfiou.

-Não. Ontem eu tive pensando, e eu quero ficar com você. Não vou precisar impressionar ninguém, porqui quem eu precisava impressionar já tá bem do meu lado, por isso, não vou começar com esses dramas todos! Eu ti tenho. Se você tá comigo é porqui você me amar, e pra mim é isso qui importa.

Ela olhou pra mim, sorriu e de seguida me beijou.

-Vamos?

-Vamo!                                                                                                                              

 
Que rumo tomarão os acontecimentos entre a Mariana e o Mauro? E a receção ao Rodrigo por parte da família da Mónica, como correrá?                    

6 comentários:

  1. Ounee qui fofo, ahah (L)
    Cê escreve lindamente tá?!
    Aii sabes o que eu espero? ainda ver um casamento da Mónica c o Rodrigo, ahah, era giro *-*
    Espero o próximo ansiosa *garota* .

    Amo vcê.

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    1. Oh, tão querida *-* Obrigada!
      Ahaha, pois, mas calma, eles começaram a namorar agora... :p
      Vou tentar ser breve e postar o mais rápido que conseguir :)
      Também ti amo mulequa :p

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  2. Oi oi

    Já te tinha dito que li ontem mas como não consegui comentar aqui estou eu :P

    Olha fica a saber que não gostei do que li... mas ela tem mesmo que dar numa de cupido?! Não gosto lool quero eles juntos :P

    Quanto aos outros casais... nada a dizer lool

    Que venha o próximo

    Bjs

    Mari

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    1. Olá :D
      Obrigada por teres vindo deixar o teu comentário :)
      Bem,percebo que não tenhas gostado, eu própria não tenho agrado nisso, mas foi necessário para escrever umas coisas mais para a frente... Espero não vos desiludir com o que se sucederá :)
      Tentarei publicar um próximo assim que me for possivel! :D

      Beijinhos*
      Mónica

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  3. Vamos lá desenvolver esta historia, com esta atitude de cupido ainda vai haver muita acção na historia. Quero ver a reacção dela quando a ex tentar conquistar o Ruben, os ciumes vão doer :-D
    Continua que a historia está muito gira e interessante ;-)
    Bjinho
    Mila

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    1. Olá Mila :)
      Obrigada pela tua opinião, as vossas palavras são realmente importantes para mim :D
      Em relação às reações, terás de esperar, mas não durante muito tempo :)

      Beijinhos*
      Mónica

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