sábado, 14 de setembro de 2013

Capitulo 29 (parte II)

Olá meninas!
Então, aqui está mais um capitulo! Espero que gostem tanto quanto eu gostei de o escrever! E já agora, já sabem, deixem os vossos comentários, sim?

Besos
Mónica

Visão Mónica

Não parecia real outra vez! Tive tanto medo, mentalizei-me tão erradamente que ia ser o fim, que agora que o mesmo não chegou, não parece real! Aquele sufoco no peito, a vontade de não estar, não ser, não existir, já tinham quase desaparecido! Sim, quase, porque o assunto da Andreia e as palavras do Rúben não desapareceriam tão facilmente.
-A Mariana berrou assim que eu falei que a gente tinha se entendido! - riu o Rodrigo, voltando para junto de mim.
-Que querida! - ri também.
-É, ela me puxou muito pra eu tomar a decisão de vir aqui falar com você!
-Posso dizer-te uma coisa, e não ficas chateado? - Ele ergueu a sobrancelha, duvidoso acerca do que se seguiria, acabando por responder que sim. - Ela ligou-me, na noite em que o Rúben te ligou. E eu sei que tu não querias, ela disse-me, mas para que saibas, ela foi a única que se dedicou a ouvir-me, na altura, e ficou do meu lado. Ela foi o meu único apoio. Não te zangues com ela.
-Eu não vou me zangar. Agora eu fico é muito agradecido que ela tenha feito na mesma, porque assim você sempre teve alguém do seu lado quando todo mundo virou costas pra você! Sem falar que foi ela que contribuiu muito pra eu chegar na conclusão que eu precisava vir aqui!
-Ainda bem, acredita que ela fez isso para nos ajudar. Ela faz tudo para te ver feliz!
-Eu sei que faz, ela sempre fez. Parece que ela que é a irmã mais velha, sempre me tentando proteger, me ajudar!
-Tu também fazes isso por ela, só que, feliz ou infelizmente, não sei, tu tens precisado mais disso que ela.
-É, eu tenho é muita sorte mesmo de ter uma irmã como ela!
-Tens mesmo!
-E agora eu posso acrescentar que para além de uma família fantástica, eu tenho uma namorada maravilhosa!
-E eu tenho saudades tuas! - declarei, abraçando-me a ele com força.
-E eu de você, meu amor! - correspondeu ao abraço de igual forma.
-Até quando é que ficas cá?
-O Mister me deu uma semana, mas eu não preciso de tanto tempo. Apesar de eu querer muito ficar aqui essa semana com você, eu quero, e preciso muito voltar, fazer os melhores treinos da minha vida pra voltar a ser titular!
-Sim amor, vai! Nós já estamos bem de novo, por isso agora tens de endireitar a tua carreira!
-É, mas eu não vou amanhã não, vou só depois de amanhã. Já que eu tenho esses dias vou aproveitar um pouquinho! - sorriu.
-Acho que vais poder aproveitar mais do que ''um pouquinho''...
-Como assim?
-Eu vou passar os dias que cá passares contigo.
-Sempre que você puder, eu quero!
-Vou puder muito tempo, tirando só quando estiver na Faculdade.
-Mas e o seu emprego? Tá de férias?
-Não, a menos que queiras chamara-lhe férias prolongadas até nova solução.
-Você perdeu o emprego? - perguntou surpreendido.
-Despediram-me.
-Mais alguma coisa correu mal pra você? É que desde que essa confusão começou a gente tem tido pouca sorte!
-Foi a falta de empenho, a falta de vida. Mas agora já estamos bem de novo, eu já estou bem, tu já estás bem, por isso agora é recuperar o tempo perdido!
-É... E por falar em tempo perdido... Aqui não vai dar pra eu dormir, né?
-Mesmo que desse eu não me sentia bem em deixar-te neste ambiente, para isso chego eu.
-Mas você também não tem que tar aqui.
-Ai não? Vou viver para onde? Para de baixo da ponte?
-Não sua tonta, eu tava falando desses dias que eu vou tar aqui com você.
-E estás a pensar no quê?
-Alugar uma casa ou um apartamento ou qualquer coisa assim não vale a pena, por isso, a gente vai pra um hotel!
-E tu és rico e eu milionária!
-Eu não sou rico, mas consigo suportar despesas assim. E tudo o que é meu é seu também.
-Já casamos e eu não descobri como?
-Você quer casar comigo?
-Não agora.
-Mas quer.
-Talvez - sorri matreiramente, deixando-o curioso.
-Tá falando sério?
-Eu disse talvez, não disse nem sim nem não. Ainda é cedo.
-Mas você imagina isso acontecendo? Nós dois...
-Às vezes, mas sabes que sonhar deve ser constante na nossa vida, por isso, tem calma...
-Tá... Mas mesmo assim, eu falei sério quando falei que o que é meu é seu também.
-Foste muito querido.
-Eu sou.
-Está bem, pronto, eu concordo - sorri antes de receber um pequeno beijo.
-A gente pode ir embora agora? Eu quero aproveitar com você, e a gente ainda tem que procurar o hotel.
-Sim, deixa-me só preparar uma mala com algumas coisas.
Depois de arrumar o que precisava saímos do quarto, de mão dada.
-Vão sair? - ouvi a Andreia perguntar, quando terminávamos de descer as escadas.
-Sim, e só volto daqui a dois dias.
-Ai vais voltar? - Eu respirei fundo e revirei os olhos, contendo uma resposta. - Onde é que vão?
-Para que é que queres saber?
-Há problema se me disserem? Eu não vou atrás de vocês.
-Não é da sua cinta, e agora a gente vai indo. Tchau. - disse o Rodrigo rapidamente e levou-me consigo até à entrada saindo logo de seguida.
-Revoltado?
-Tenho razões pra tar, né?
-É...
-Mas vai, vamo esquecer essa gente toda agora e vamo pensar na gente!
-Eu estava mais a pensar em ti... - respondi, chegando o meu corpo para mais junto do seu, enquanto caminhávamos pela rua.
-Ai é? E cê tava pensando em mim como? - desafiou-me.
-Queres que te diga agora ou preferes que te demonstre depois? - respondi, sorrindo com o mesmo tom desafiador, olhando para ele.
-Eu sou mais afim de demonstrações. Por isso vamo logo pra eu não esperar muito - gargalhei e continuamos caminho até à paragem de táxis mais próxima e cerca de 25/30 minutos de percurso o taxista deixou-nos no Lamb Hotel, em Ely.
Parecia agradável. Assim que entrámos estava uma senhora na receção, onde o Rodrigo tratou de fazer a reserva.
Assim que nos deram a chave e nos indicaram o caminho, seguimos para o quarto onde íamos ficar.
Ele abriu a porta e deu-me passagem.
-Mais um bocadinho e alugavas o quarto da realeza! - ri.
-Pra você eu dou sempre o melhor, meu amor! Eu não sabia como que era o quarto, mas se adequa, você é a minha princesa, logo o quarto tem de ser de acordo!
-Ohh, tão querido, amor! - sorri, dando-lhe um beijo, que ele não deixou  terminar tão cedo, puxando-me deliciosamente para mais junto dele.
-Tou com muita saudade sua, por isso se prepara pra se cansar de mim e dessa cama - falou, arrepiantemente sedutor ao meu ouvido.
-Mas achas mesmo que eu me vou cansar, seu fraquinho? - brinquei, provocando-o.
-Eu adoro suas piadas, sabe? - riu, enquanto eu me afastava até uma cadeira que estava no quarto, para deixar a minha mala.
-Mas não é nenhuma piada, é a sério! - tentei não me rir para parecer convincente.
-Ai é? Eu que sou fraquinho? Deixa eu te tocar e cê vai ver! - riu, começando a aproximar-se de mim.
-Isso é suposto ser um desafio, menino? É que se quiseres, experimentamos os dois para ver quem é que é o fraquinho.
-E o que é que você ia me fazer? - sorriu, parando à minha frente. Aproveitei a proximidade para lhe dar um exemplo e chateá-lo um bocadinho. Aproximei-me mais ainda dele, e despercebidamente deixei a minha mão ir ao encontro da pele da sua barriga, por baixo da sua camisola.
-Caraca, cê tá gelada! - gemeu, afastando-se rapidamente.
-Viste1 E depois ainda dizes que eu é que sou a fraquinha! Tenho ou não tenho razão? - disse, aspirando um ar altivo, mas desmanchei-me a rir no segundo a seguir.
-Tá pronto, essa cê ganhou, mas agora é a minha vez! - riu.
-Vê lá o que é que fazes! - disse, enquanto ele se aproximava novamente.
-Ai agora tá com medo? Você também não avisou, não! - sorriu, provocando-me já com o seu olhar. Assim que se encontrou suficientemente próximo puxou-me algo bruscamente contra si, o que me alterou desde logo, mas tentei mostrar-me imparcial. - Isso é só um comecinho, tá? - falou ao meu ouvido, delineando um sorriso nos seus lábios, que foram ao encontro do meu pescoço, onde depositou um beijo, mas ao sentir os seus dentes roçarem prazeirosamente na pele não consegui conter um pequeno gemido. Ele sabia tão bem como e onde fazer as coisas... Ele recolheu um sorriso vitorioso no rosto, que me encarou de seguida, sem me desprender da proximidade do seu corpo. - Fraquejou ou não fraquejou, hein?
-Golpe baixo, amor...
-Não foi baixo não senhora, baixinha é você - riu. - Eu te toquei muito em cima, já você fez o contrário!
-Queres que te toque mais em cima, é?
-Você toca onde você quiser, depois só não reclama de onde eu toco! - voltou a rir.
-É?
-É.
-Então despe-te.
-Quê? - perguntou um pouco confuso, porém exibindo um sorriso.
-Despe-te - repeti sorrindo também.
-Pra que é que cê quer que eu me dispa se você ainda tá vestida? - sorriu aliciantemente, enquanto puxava a camisola pelo pescoço, jogando-a de seguida em cima da cadeira onde eu havia deixado a minha mala.
-Já vais ver - respondi, puxando-o pelo cós das calças e desapertando-lhe o botão. Ele suspirou ansiosamente.
-Isso não é justo, viu. Eu aqui sem roupa, você me ajudando a ficar sem ela, e você vai ficar assim? Posha... - reclamou, desfazendo-se das calças, após ter feito o mesmo rapidamente com os ténis e as meias.
-Não te passes, vá - sorri, levando as minha mãos à minha camisola para despi-la.
-Não vai me deixar fazer? - pediu, olhando-me como que a pedir que o deixasse.
-Vais ficar mais feliz?
-Vou.
-Então força - sorri, ao que ele me mostrou um sorriso maior. Elevei os braços para que ele pudesse tirar-me a camisola, o que ele fez entusiastamente.
-Se eu te pegar eu não vou te largar mais... - murmurou, desapertando-me as calças.
-Mas tu não me vais pegar amor, vais despir-me, só. - Ele suspirou pesarosamente, descendo-me as calças. Livrei-me delas e dei um rápido beijos nos lábios do meu namorado, que se manteve imóvel, penso que para fazer o contrário da sua vontade. - Deita-te, de barriga para baixo - pedi-lhe, após no conduzir até à cama.
-Que é que você vai me fazer?
-Uma massagem.
-Uma massagem?
-Sim - sorri. Ele deitou-se como lhe havia pedido, colocando os braços fletidos também em cima da almofada. Ao olhá-lo ali estendido tomei uma grande lufada de ar para me conter, antes de subir para a cama e me sentar em cima dele.
-Amor?
-Sim? - respondi.
-Tá fazendo muita pressão.
-Onde?
-Se você tá sentada em cima da minha bunda, onde que cê acha?
-Hmm... Queres que me sente onde, então?
-Quer que eu te responda mesmo? - perguntou, virando a cabeça ligeiramente para encontrar contacto visual comigo.
-Nã, nã, nã, nem penses, é a minha vez, sabes?

-A sua vez de me torturar, né?
-Ai e tu não fizeste o mesmo, oh?
-Eu? Só te dei um beijo - fingiu-se inocente.
-Cala a boca mas é para eu começar! - sorri.
-Tá, mas olha, vê se não faz muito gostoso se não eu caio no sono - riu. Eu dei um pulinho em cima dele, de propósito.
-Parvo!
-Ai amor, posha, não pula assim! - não consegui evitar rir-me, e ele também o fez. - Tá, eu paro, mas agora falando sério, pode fazer o que você quiser, mas não demora!
-Está bem, pronto - acedi ainda a rir. Respirei novamente fundo.
-Isso, respira que vai precisar! - sorriu ele.
-Rodrigo!
-Quê? Só falei a verdade! Cê ainda não tá mentalizada que eu sou todo seu, eu entendo, tem vezes que eu também penso o mesmo de você!
-Ai pá, tu às vezes parece que me lês os pensamentos, e depois deixas-me sem jeito! - sorri, saindo de cima dele, deixando-me cair do seu lado na cama.
-Não fica assim, vai amor1 Que é isso agora, hein? - disse ele num tom carinhoso, passando o seu braço por cima da minha cintura e encostando-se a mim. - Não vai fazer a minha massagem, né? Então dá licença que é a minha vez! Pode se virar, por favor? - pediu, sorrindo gentilmente, ao que eu acedi sem uma palavra. Ele acomodou-se, desviou o meu cabelo e em seguida a pressão pareceu evaporar dos meus ombros, ao aproveitar a massagem. Mas a pressão deu lugar à tensão, novamente, porém uma tensão diferente à que havia evaporado. Há medida que as suas mãos desciam pelas minhas costas eu derretia mais e mais. O sei simples toque abarcava-me em desejo.
-Tá gostando?
-Não tens noção do quanto.
-Pode crer que eu tenho - senti-o sorrir, enquanto movimentava os dedos em círculos no fundo das minhas costas. - Agora posso te virar pra mim e te beijar, ou vai reclamar sua vez?
-Não, não vou reclamar nada - respondi, virando-me de barriga para cima e estendendo-lhe as mãos para que ele me viesse beijar finalmente.
-Já não era sem tempo, viu! - sorriu.
-Cala a boca e beija-me, se faz favor! - ri.
-Muito mandona, você hoje, hein? - sorriu. Sorri-lhe de volta e por fim juntámos os nossos lábios. E aos lábios juntou-se tudo o resto. A pressa da saudade deixou-nos numa confusão enlouquecedora, que nos tirou rapidamente o fõlego, mas que nem por isso nos fez separar. Na confusão desapegada as últimas peças de roupa deixaram-nos, e os toques ansiosos e desejados sentiam-se cada vez mais, exasperando o controle e a paciência.
-Amor, deixa eu pegar a minha mala - pediu resfolegando.
-Para quê, amor? - perguntei quando ele saiu da cama.
-Pra que é que cê acha, amor? Acha que eu vinha desprevenido pra junto de você? - respondeu, tirando a caixa de preservativos da mala. - Pra mim você é sempre uma tentação, mesmo que a gente esteja chateado - sorriu, voltando novamente para junto de mim. Sorri-lhe enquanto tentava restabelecer algum controlo na respiração, mas não fui sucedida, porque segundos depois já tinha os seus lábios e todo o seu corpo de encosto no meu. A noite virou madrugada, e fiquei realmente cansada, mas nunca cansada daquele homem que me elevava para lá do paraíso.

3 comentários:

  1. Olá princesa!
    Bem eu nem sei o que dizer, isto está para lá de maravilhoso.
    Eu imaginei uma noite tipo mesmo calliente, mas esta noite foi VERDADEIRAMENTE CALLIENTE!
    Amei, amei mesmo cada palavra que usas-te, cada brincadeira, cada palavra, cada momento entre eles, tu andas a descrever isto na perfeição e juro-te bf, tu andas a matar-me do coração com estas coisas!
    Já sabes a minha opinião do que devia acontecer, portanto,..Escreve escreve guapa que quero mais!

    Te amooo até ao fim do mundo <3

    PS. A Andreia anda a tirar-me do sério -.-

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  2. Gosto tanto que nem sei do que gosto mais!
    Eles são tão engraçados, ri-me tanto a ler isto, adorei mesmo e aquela parte em que se falou de casar...Que venha esse dia e que eles sejam muito felizes!

    Como sempre, fico à espera do próximo
    Beijinhos

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  3. Olá!!
    Desculpa a demora mas agora já li e amei!
    Isto foi completamente calliente! E amei isso! Adorei todas as brincadeiras e conversas deles! São tão fofinhos!
    E tal como a Filipa disse tu tens descrito isto duma maneira tão mas tão linda que torna os teus capítulos perfeitos!
    Agora eles falaram em casamento! Isso é para quando? Pode ser para breve? Era lindo, lindo! Faz me esse favor xD Já estou a imaginar o digo no altar à tua espera!
    Quero o próxxiimmoo!!

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