sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Capitulo 30 (parte I)

Olá meninas!
Finalmente vos trago mais um capitulo! Não é muito grande, mas espero que gostem!
Deixem os vossos comentários, por favor!

Besos
Mónica

Visão Rodrigo

-Tá demorando pra você se levantar hoje, hein? - falei, vindo do banheiro. Ela ainda tava deitada, de barriga pra baixo, meio descoberta pelos lençóis. Parecia cansada mesmo, mas a gente tinha de levantar. Ela nem me respondeu, por isso subi na cama e colei minha pele na sua pele desnuda, deixando a água do corpo, depois do banho, molhar ela, atribuindo um beijo no seu ombro. - Vai levantar ou eu vou ter de tirar você da cama à força?
-Ai, pronto, eu levanto-me... - respondeu, ainda de olhos fechados.
-Assim que eu gosto.
-Vê lá se queres gostar de outra coisa! - falou ela, se espreguiçando e finalmente abrindo os olhos.
-Vindo de você não tenho dúvida que ia gostar mesmo! - sorri, permanecendo no lado dela.
-Já foste tomar banho? - perguntou, meio desanimada.
-Já. Eu te chamei, mas você falou que era só mais um instante e acabou ficando ai.
-Pronto, desculpa, eu levanto-me.
-Não precisa pedir desculpa, você que perdeu mesmo - ri, brincando.
-Perdi o quê? - perguntou, se sentando na cama de frente pra mim.
-Um banho comigo.
-Ah, isso.
-Isso?
-Podes ir outra vez comigo, não pagas mais por isso, acho eu.
-De novo?
-De novo. Mas decide-te rápido que eu quero despachar-me!
-Agora tá com pressa, é? - perguntei, observando ela se dirigir pró banheiro.
-Estou! Estou a morrer de fome, tu não?
-Nem lembrei.
-Milagre! - riu. Me levantei e fui ter com ela.
-Ah, você não me deixou lembrar!
-Eu? Eu estava a dormir! - cheguei junto dela e fiquei observando enquanto ela regulava a temperatura da água.
-Me desconcerta do mesmo jeito! - respondi, ao que ela reagiu com um ''Oh'', estendendo de novo a mão pra ver a temperatura da água. - Quer mesmo a minha companhia ai dentro? Olha que eu vou sobreaquecer a água!
-Cala-te e vem! - falou, entrando na banheira, gesto que eu repeti com todo o prazer.
Depois de a gente se vestir saímos pró restaurante do hotel pra almoçar, visto que tava na hora, e acabamos por subir de novo no quarto pra descansar um pouco. Eu cheguei no quarto e me sentei na cama, encostado nas almofadas da cabeceira, e ela resolveu se sentar no meio das minhas pernas, se encostando a mim.

-É provável que vás gastar pelo menos metade de um dos teus ordenados nestes dias, não é? - falou, meio que resmungando.
-Não vejo qual é o problema.
-É muito dinheiro, amor!
-Ai você acha muito? Se fosse o Rúben era capaz de ele gastar dois ordenados só pra dar o melhor prá Andreia!
-Tu não és o Rúben...
-É, não sou, mas sou loco pela minha namorada também, e só quero dar o melhor pra ela!
-Ai, pronto, está bem, não reclamo mais dos gastos destes dias! - acabou concordando com um sorriso.
-Amor, por falar no Rúben, você ainda não contou pra mim que é que aconteceu com vocês...
-Queres mesmo que te conte...? - perguntou, já com um expressão triste.
-Claro que eu quero.

*****

-Dá gosto ver alguém tão apaixonado e feliz, mais ainda depois de tudo que ele passou! Mas sabes, tu trouxeste isso de volta, mas acabaste de tirar-lhe de novo, e não duvido que seja pior desta vez! - Ele fez uma brevíssima pausa que eu tentei aproveitar para falar, mas novamente fui impedida. - Porra Mónica, desiludiste-me! - pronunciou, com uma expressão desgostosa. - Logo tu! Tu ajudaste-me tanto, mas tanto com a Andreia, tu trouxeste o meu amigo de volta à vida, tu eras aquela amiga que estava lá não interessava o quê, quando, como, porquê... Como é que conseguiste mudar assim do nada? Foi o atrasado do inglês que te fez a cabeça? Ou então se calhar tudo isso era uma mentira que contavas todos os dias, a toda a hora... Só não percebo o fim disso. Magoar ainda mais o Rodrigo? Não eras tu que te dizias a maior fã dele? Ou então também era mentira, espera... - Cada palavra, cada ressoar no tom de voz do Rúben estava a matar-me. Fazia doer a cada ínfimo milésimo de segundo, cada vez doía mais. Doía tanto que o melhor me parecia deixar doer até a alma secar e sangrar e deixar de sentir e pensar. Ainda quis tentar pronunciar-me, defender-me e clamar pela minha inocência, mas as lágrimas taparam-me a voz e turvaram-me a visão.  Será que o resto do mundo ainda desabava, ou ia ficar a pairar sobre mim ainda? - Eu queria deixar-te pior, juro que queria! Queria que sentisses o que ele está a sentir agora! Mas não consigo... Já não consigo deslindar palavras para te mostrar a desilusão que me deste! - Olhou-me desprezivelmente e voltou a fitar o chão. - Só mais uma coisa. Eu vou-me embora amanhã, mas quero que saibas que não quero que voltes a aproximar-te do Rodrigo. Acho que já chega. - Dito isto voltou costas e saiu do quarto.

*****

-Mas já passou... - disse ela, não-convincentemente, quando terminou de me falar o que o Rúben tinha falado pra ela.
-Não passou não, dá pra ver que não meu amor... - segurei a mão dela.
-Vai passar amor... Agora ainda não, porque, apesar de eu adorar o Rúben, as palavras dele magoaram-me... Eu sei que ele não teria dito nada daquilo se soubesse o que se passou realmente, mas ele não me deu hipótese para explicar e disse o que disse na mesma... Mas vai passar.
-Você sabe que o Rúben não é desse jeito, ele é compreensivo e calmo, mas ele viu vocês se beijando e tudo mais e pronto, se precipitou e partiu pra defesa do que ele acreditava.
-Eu sei amor, não te preocupes.

-Então e aquele vagabundo do inglês, vai ficar longe agora né?
-Eu disse-lhe que nunca mais queria falar com ele.
-Onde que ele mora?
-Para quê, amor?
-Me fala.
-O que é que vais fazer?
-Conversar.
-Rodrigo esquece.
-Não vou esquecer. Quando a gente se conheceu a gente fez um aviso mutuo. Ele te desrespeitou e eu vou lá lembrar ele da nossa conversa!
-Oh Rodrigo não, eu não quero que ninguém se magoe! Vamos esquecer!
-Se eu não quebrar a cara dele ele vai ter muita sorte.
-Rodrigo! - pediu, se virando pra mim.
-Me fala e a gente vai lá.
-Rodrigo - tentou me dissuadir de novo.
-Não vai resultar amor, eu vou lá nem que eu tenha de descobrir sozinho onde que ele mora!
-Pronto, está bem, eu digo. Mas eu vou contigo!
-Claro que você vai, ou você acha que eu ia te deixar aqui pra ele depois negar tudo porque você não tá lá?
-Achas que ele era capaz disso?
-Eu acho que você não conhecia ele tão bem assim! Se fosse preciso eu acho que ele ia inventar que você que tinha inventado tudo isso pra cima dele! Ele foi capaz de te enganar do jeito que fez, por isso eu acho que ele era capaz sim!
-Sim, tens razão. Quando é que vamos?
-Agora! Eu quero resolver isso logo!
-Está bem - concordou, saindo da cama, gesto que eu igualei.
 

Visão Mónica


Quarenta minutos depois o táxi deixou-nos em frente da casa do Zach. Eu preferia não lá estar, ainda menos devido às circunstâncias que lá nos levavam, e eu sabia que ele estava em casa. Mas persuadir o Rodrigo a não ir foi uma tarefa em vão, por isso vim com ele. Conhecia o homem que tinha ao meu lado, mas o outro já nem tanto, por isso queria estar por perto para tentar suavizar os ânimos se preciso fosse.
-Ele mora aqui? - comentou o Rodrigo, assim que o táxi se foi embora. Agarrei-me imediatamente a ele.
-Mora. E está em casa.
-Tem certeza?
-Sim. Ele está sempre em casa a esta hora.
-Então vamo logo. - Chegámos ao portão e entramos para o caminho de acesso à casa até chegarmos à porta. Toquei duas vezes, como costumava fazer quando lá ia. Poucos minutos depois a porta abriu-se. Assim que nos viu a sua expressão alterou-se da de descontração com que foi abrir a porta. Surpreso, e talvez receoso também, foi o que a sua expressão demonstrou à primeira impressão. Primeiras impressões era tudo o que podia extrair, e mesmo essas poderiam não ser fiáveis. Quanto mais e melhor julgamos conhecer, menos profundamente essa pessoa se devota a nós como nós fazemos para com eles. Aquele que pensei conhecer melhor que ninguém desde à uns meses tinha-se revelado o maior estranho na minha vida. E o maior estranho a deixar danos no meu orgulho.
-We need to talk, now. - disse o Rodrigo assumindo a dianteira. Ele não queria molengar, ele estava ali com um propósito, por isso o melhor era despachar tudo rápido. Passamos pelo Zach, que ficou à porta de boca aberta, e entramos direcionando-nos para a sala. Ele não estava sozinho. Que sentido de oportunidade fantástico que o meu namorado tinha. A Candice estava lá..
-I didn't invited you in - reclamou o Zach, batendo a porta e indo também para a sala.
-Rodrigo want to talk with you - disse-lhe, apertando a mão do meu namorado.
-I don't understand what you're doing here, I don't even know you! - continuou o Zach a espingardar, dirigindo a palavra ao meu namorado.
-Oh you don't? From what you said to my girlfriend, I would say that you do know me, and you knew that she is my girlfriend. Are you anmesic now?
-What's going on here? - perguntou a Candice, levantando-se do sofá.
-Nothing Candice, I think you shoul better go, we talk later - desculpou-se o Zach, tentando apressa-la.
-You're his mate at the serie? - perguntou o Rodrigo à Candice.
-Yeah, but, what's happening here? - voltou ela a perguntar, confusa.
-Nothing Candice, go home please! - disse-lhe novamente o Zach.
-No, stay please, you're in this too, you just don't know - pediu o meu namorado.
-What are you saying? - ela estava cada vez mais confusa.
-Nothing, he's a liar, don't listen to him! - apelou o Zach, e o meu namorado ia responder, mas eu apressei-me.~
-No Zach, you are the only one that lied in all this!
-Hey! Please, tell me what's going on here! What do I have to do with this fight? - pediu novamente a Candice, já mais que confusa.
-He lied to me and used you as an excuse - esclareci-a.
-What?! - perguntou incrédula, olhando para o Zach.
-It's not true! - mentiu ele.
-How can you do this after all that?! I trusted you and you say that I am lying now? It wasn't me that said that was trying to get Candice, wasn't me asking advices about myself and my qualities as a woman to make her fall for me! And then it was a big lie to have something that you knew so well that belongs to him!
-You... you did that Zach?! - perguntou-lhe a Candice, pasmada.
-No, no I didn't! - respondeu, porém já estava mais derrubado pelo que não conseguiu levar verdade às palavras.
-Why did you put my name on this? Are you crazy?! If her heart belongs to him and you knew it why did you do that? She was your best friend! You should her respect!
-She broked my heart!
-I didn't choose to do it! You know that I was the first trying not to hurt you! We don't pick to fall for that certain person! You were so importante to me... but I didn't loved you the same way, my heart choosed him, and I'm happy, I'm so damned happy! If you really cared with me and with my happiness, like my best friend, you would be happy too just to see that I'm happy! But you did the opposite, you tried to destroy it!
-I tried to make you love me, to forget him, to see that I could be better to you!
-You're better away from her! If you really loved her like you said you would do anything you could to make her happy, even if it hurts! - desta feita foi o Rodrigo que respondeu.
-I'm not talking to you!
-But I came here to talk to you, to remember how you can maintain a promessa! When we meet we both made a warning, don't you remembre? You disrespected her, you've broke the promisse to keep her happiness first than everything, so I want to advice you now that it's better not to even think about her! You've lost that right!
-Why? Are you afraid that I think about her like I was going to sleep with her and pretend to love her just to have a little fun like you do? - Senti-me enojada. Não acreditava que ele descesse tão baixo. Eu avancei na sua direção, mas só dei um passo, porque o Rodrigo foi mais rápido. Em segundos vi o meu namorado levar a mão cerrada num punho à cara dele.

-Clean your mouth when you talk about her. You can not give her her value, but she's the woman of my life, and you're no one, so be careful! - disse-lhe o Rodrigo, contendo a ira de dentes cerrados. Segurei a sua mão e puxei-o mais para trás, para junto de mim.
-Guys, I'm going out of here 'cause I can't look at him anymore! Mónica, we talk later, okay? - disse a Candice, agarrando nas suas coisas e dirigindo-se para a porta.
-We're going too, we've got nothing to do here anymore! - disse eu, tentando puxar o Rodrigo.
-You'll never have with her what I had! - ouvi o Zach a dizer para o Rodrigo, ainda no chão, enquanto tentava limpar o fio de sangue que corria do lábio na camisola.
-You're right, 'cause you and her never really had something, and I will make her the happiest girl in the world, something you couldn't do in a million years! - respondeu-lhe o Rodrigo, seco mas convicto, virando-se em seguida para mim, iniciando comigo o caminho para fora de casa. A Candice ofereceu-se para nos levar e então durante a viagem contei-lhe todo acerca do que o Zach tinha negado. Enquanto lhe contava, e ela ouvia, completamente pasmada, o Rodrigo estava ao meu lado, nervoso e revoltado no seu interior. Estava demasiado tenso. Apertei-lhe a mão, suavemente, tentando, um pouco em vão tranquiliza-lo. Quando chegamos em frente ao hotel agradecemos à Candice e saímos do carro, entrando então no hotel. Subimos até ao nosso quarto e assim que lá entramos o Rodrigo foi direto para a casa de banho. Fui ter com ele, com calma.
-O que é que se passa amor? - perguntei, pousando uma mão no seu ombro.
-Nada meu bem.
-Se é por causa do que aconteceu com o Zach à bocado, não vale a pena pensares mais nisso, e  muito menos estares assim amor.
-Eu sei amor.
-Então se sabes porque é que estás assim amor?
-Porque eu não gostei nada das coisas que ele falou amor, você nem sabe como...
-Amor calma, a sério, ele não merece que fiques assim. E eu não te quero assim! Eu já esqueci tudo, e vou tratar de esquecer que ele existe, e tu devias fazer o mesmo!
-É um pouco difícil amor, ainda por cima eu bati no cara!
-E foi bem dado!
-Você não queria que isso tivesse acontecido.
-Se não lhe tivesses batido tinha ido eu!
-Eu fiquei com uma raiva dele...
-Nunca pensei que ele fosse assim. Mas já chega de falar dele! Agora só quero saber de ti, de preferência com um sorriso na cara e bem juntinho de mim! - disse-lhe, abraçando-me a ele e dando-lhe um pequeno beijo.
-Eu ficava doido se não tivesse você do meu lado, meu amor! - disse-me, mostrando-me um sorriso.
-Ainda bem que eu quero ficar contigo para sempre!
-Quer mesmo?
-Duvidas?
-Não!
-Ah.
-Então e agora, que é que você que fazer?
-O tempo está uma bela porcaria para irmos passear, ainda por cima não temos carro, e este tempo dá-me vontade de ficar em casa, por isso estava a pensar enfiar-me na cama contigo!
-Hm, proposta interessante essa, posso te levar pra lá agora?
-É claro que podes! - ri, e ele pegou-me ao colo e levou-me para a cama, onde me presenteou com inúmeros beijos.
-Estás a ver, estamos mesmo bem, tu até quase me pedis-te em casamento, para que é que havemos de pensar em coisas e pessoas que não têm importância! - ele gargalhou, e essa mesma gargalhada, um gesto tão simples e vulgar fez-me sentir... inexplicavelmente feliz, recolhida num conforto tão bom, que senti que era aquela mesma gargalhada que eu iria querer ouvir por toda a minha vida. - Gosto tanto quando ris!
-E eu gosto de fazer você rir!
-Então podes ficar contente, porque contigo é isso que mais faço!
-Fico muito contente sim, mas, você tem certeza que é isso que você faz mais comigo?
-Ai pronto, já percebi, não, não é! - ri.
-Bom, quer ver um filme pra passar o tempo?
-Quero.
-Ainda bem que eu trouxe o meu computador! Já sei que filme que a gente pode assistir! - saiu da cama e foi até à sua mala, de onde tirou o seu computador, regressando de seguida para junto de mim, de baixo dos lençóis. - Acho que você vai gostar!
-Qual é?
-Já vai ver! - sorriu e ligou o computador. Reparei de imediato na imagem que tinha como fundo. Ele e a Mariana.

-Que lindos amor! - sorri.
-Obrigado meu amor.
-Tens as nossas no computador?
-Tão aqui sim, eu passei elas quando você voltou pra cá com a Andreia. Quer ver?
-Pode ser amor. - ele foi às pastas e abriu a nossa. Ficamos a vê-las e a relembrar os momentos e quando terminamos, depois de alguns beijos e gargalhadas, fomos finalmente ver o filme. The Vow.

 Abracei-me a ele, encostando a cabeça no seu peito e ele envolveu-me com os seus braços.
"Um momento de impacto tem a capacidade de mudar, tem efeitos bem além do que podemos imaginar. Em alguns, algumas partículas batendo umas nas outras. Deixando-as mais unidas do que antes; enquanto mandam outras para grandes desafios. Indo parar onde nunca achou que iriam. Essa é a questão sobre momentos assim. Não pode controlar como irão te afetar. Tem que deixar que as partículas se colidam. E esperar até a próxima colisão."

-Fazias a mesma coisa se acontecesse connosco amor? - perguntei, assim que o filme terminou.
-Eu já tento fazer todos os dias que você se apaixone por mim de novo e de novo. Mas é claro que eu fazia, meu amor. Eu ia buscar todos os detalhes, todos os momentos, e fazer de novo até você lembrar.
-E se nunca voltasse a lembrar-me, como aqui?
-Ai eu ia tentar começar uma nova história prá gente, mas eu nunca ia esquecer o que a gente já tinha passado.
-É bom saber isso - sorri.
-É bom saber que você me ama.
-Ai, amo,amo muito! Eu não quero que aconteça de novo nada disto que aconteceu com o Zach!
-Quem é esse que eu não lembro? - sorriu.
-Sim, tens razão, ele já não existe para nós! Mas eu nunca mais me quero separar de ti por coisas destas!
-Isso não vai voltar a acontecer. E desculpa se a minha confiança em você vacilou...
-Shhh... - interrompi-o, pousando o indicador nos seus lábios. Ele aproveitou e depositou um pequeno beijo no mesmo. - A tua confiança em mim não vacilou, tu no fundo sabias que eu não te tinha traído, se não não tinhas vindo aqui para me ouvir. E agora chega disto, chega de pedidos de desculpa e lamentações! Já passou! Estamos bem, é isso que importa!
-Tá, desculpa.
-Eu disse chega de pedidos de desculpa! - sorri. - E bem, já são 17.00h, por isso vamos até lá abaixo que estou com fome!
-Tá parecendo eu!
-A diferença é que tu andas esquisito em relação a apetites!
-A fome tem sido pouca, mas se você me ajudar vou voltar num instante ao normal! - riu.
-E como é que queres que te ajude?
-Tou precisando partilhar afeto.
-Podemos ir comer e depois vamos a isso?
-Pra ir comer de novo depois de tratar do assunto?
-Sempre podemos estender o assunto até à hora de jantar, são só três horas...
-E você aguenta?
-Tu fazes-me aguentar...
-Vamo ver se eu aguento... - disse ele, quase sussurrando.
-Viraste fraquinho agora, foi? - brinquei, roubando-lhe um beijo.

-Não virei fraquinho, mas das semanas fizeram diferença.
-Ui que não podes parar durante muito tempo... - ri, e logo de seguida ele abraçou-me e deitou-me na cama, pairando sobre mim.
-Não garanto essas três horas pra você, mas tentar não custa, né? - sorriu, não me dando tempo para responder ao beijar-me calmamente e depositando o peso do seu corpo de igual forma sobre o meu.

2 comentários:

  1. Adoro ver estes dois juntos, são tão giros, tão divertidos e sejamos honestos, o Zack merecia apanhar, assim não se volta a meter no que não é chamado!

    Já agora, The Vow, adoro esse filme, foi mesmo bem escolhido.

    Fico à espera do próximo, como sempre!
    Beijinhos.

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  2. Olá!
    Amo mas amo mesmo estes dois são mesmo fofinhos!
    Aquele murro ao Zach foi mesmo bem dado!
    Vou já ler o proximo!!

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