sábado, 4 de agosto de 2012

Capitulo 19 (parte I)

Olá!
Peço desculpa pela demora a postar, mas mal tenho parado em casa!  Espero que gostem de mais este capitulo e deixem o vosso comentário! :)
E já agora, mais uma vez (desculpem dizer sempre o mesmo, mas gosto imenso de agradecer, pois é com os vossos comentários que sorrio e tenho maismotivação para escrever!), muito obrigada pelos comentários e visitas! :D
Beijinhos
Mónica

VISÃO ANDREIA

Depois da Mónica e do Rodrigo terem ido embora fiquei sozinha. E sentia-me sozinha. Sentia-me incompleta sem poder ouvir a vo... Não. O dia de Natal não era para pensar no... Dia de Natal é dia da família, Andreia Filipa! Não é para se pensar em pessoas que também têm Filipe como segundo nome e é importante para ti e... Porqueé que o Rúben não me sai da cabeça! Ele não é da tua família, por isso, trata de desamparar-me a cabeça e o juízo, Rúben Filipe! De repente o meu telemóvel tocou. Abençoada a pessoa que me fez sair desta confusão que me tinha prendido mentalmente!

 Ou então não... Era o Rúben... Não ia atender. Não conseguia e não podia, afinal hoje é dia da família... Pus o telemóvel ao meu lado, no sofá, deixando-o a tocar. Finalmente parou. Acalmei-me, mas fiquei a martirizar-me por não ter atendido a chamada. O telemóvel voltou a tocar. Olhei-o de esguelha, na esperança que fosse ele novamente, mas não era.
-Não consegues ficar sem falar comigo durante muito tempo ou só precisas de desapertar os nervos? - atendi.
-São mesmo os nervos - respondeu a minha melhor amiga.
-O que é que foi agora, M&M?
-O Rodrigo foi buscar os pais e a irmã...
-E os nervos já te subiram à cabeça!
-E se eles não gostarem de mim? Ou se a irmã dele implicar comigo?
-É pá! Mas tu importaste? Quantas vezes é que já falámos sobre isso?Eles vão gostarde ti sim! Não têm porquê não gostar, e se tu fazes o filho dele feliz é o que importa! E a irmã... A irmã é um ano mais velha que tu...
-Obrigada por me lembrares - ironizou.
-Oh, vocês vão e dar bem, vais ver.
-Achas?
-Já te disse que sim.
-Está bem... - respondeu, porém um pouco hesitante.
-E tira-me essa cara de ''o mundo vai acabar´´.
-Como é que sabes que cara é que eu estou a fazer se não estás aqui?
-E é preciso? Eu conheço-te, não preciso estar aí para saber as caras que fazes quando dizes as coisas.
-Está bem - riu.
-Vá, e agora desliga mas é, que daí a nada o Rodrigo está a chegar com os sogrinhos.
-Oh pá, não digas isso! - pediu meio a rir.
-Ahaha, está bem. Vá, Bom Natal, Boa Sorte e Muito Juízo - ri.
-Ahaha. Obrigada. Bom Natal para vocês também. E... da próxima vez que o Rúben ligar, atende. É Natal. Ele só vai desejar-te um Bom Natal...
-Hm-hm - respondi, pois tinha-me perdido quando ela disse o nome dele.
-Obrigada por me ouvires.
-Oh, sim, está bem.
-A sério.
-Sim.
-Adoro-te.
-Eu também te adoro, vá. Tchau.
-Tchau.
Desligou. A minha cabeça já estava a querer começar a divagar para o assunto Rúben, quando reparei nas horas. Tinha de ir espachar-me para ir para casa dos meus pais. Tinha prometido ajudar na cozinha. Subi até ao quarto, preparei as coisas para tomar banho e depois de já estar vestida agarrei no saco com as prendas que ia levar e juntei a que a Mónica me tinha dado, agarrei no telemóvel, nas chaves de casa e do carro e saí.
O jantar já tinha acabado, mas estavamos todos ainda à mesa, a conversar, enquanto não chegava a meia-noite. No princípio estava animada com a conversa e rimos um bom bocado, mas depois distraí-me a olhar para a televisão e quando dei por mim, a sensação de que me faltava alguma coisa já cá estava outra vez. De repente o meu telemóvel tocou. A primeira pessoa que me veio à cabeça foi o Rúben. E desta vez era ele. ''Da próxima vez que o Rúben ligar, atende. É Natal. Ele só vai desejar-te um Bom Natal...'' As palavras da minha melhor amiga vieram-me à cabeça... Não duvidava que ele me quisesse desejar um Bom Natal, mas sabia que ele iria tocar em outro assunto recente...
-Sim? - atendi.
-Andy!
-Rúben...
-Não me tens atendido o telemóvel, deixaste-me preocupado.
-Pois, mas não precisas de te preocupar, está tudo bem.
-Eu não acho que esteja. Acho que temos de conversar.
-Pois. Eu estava a pensar ligar-te, para te desejar um Bom Natal, A ti, à tua mãe e aos teus irmâos.
-Obrigado e para ti e para a tua família também. Mas não foi isso que eu quis dizer. Nós precisamos de conversar sobre o que aconteceu depois da Gala. - Calei-me. Como eu tinha previsto o assunto não era só o ''Bom Natal para ti, família e amigos''.
-Não acho que temos alguma coisa para esclarecer acerca disso.
-Eu não falei em esclarecer, eu disse conversar. Eu preciso de falar contigo.
-Rúben, é Natal, dá-me um desconto. Falamos depois - saí da mesa e fui para a cozinha.
-Dá-me um desconto tu, Andreia. Se não falarmos agora, só vamos voltar a falar quando tu decidires atender-me o telemóvel ou me deixares entrar em tua casa para conversarmos.
-Oh Rúben, não dramatizes!
-Ai é? Então porque é que não me atendeste o telemóvel durante este tempo todo?
-Não foi assim tanto tempo.
-Porquê?
-Não tem porquê. Não atendi e pronto.
-O teu ''pronto'' é fugir de mim.
-Não, não é.
-E eu sou o Pápa, Andreia Filipa!
-Rúben Filipe, não me chames isso! - ele deu uma grande gargalhada.
-Assim sim já reconheço a minha Andreia! - riu.
Vá, despacha-te lá a falar, Rúben
-Mudei de ideias. Vou falar contigo pessoalmente.Até orque ao telefone não tem piada nenhuma.
-Oh Rúben, nem penses que vens ter comigo agora!
-Só se prometeres que amanhã me abres a porta de tua casa.
-Oh Rúben...
-Promete.
-Pronto, está bem.
-Agora vê lá, não te esqueças. Prometes-te que me abrias a porta!
-Sim, Rúben, eu sei que prometi.
-Prometeste.
-Ai, que chato, pá! Já te disse ue sim! - ri. - Bem, eu tenho de desligar. Até amanhã.
-Tchau. - Desliguei.
Pronto, de amanhã não ia passar. E eu não sabia o que é que havia de dizer-lhe. Estava feita. Tão feita. Ou então ia ligar à Mónica. Ela tem sempre alguma coisa para me ajudar. Mas agora não. Mais logo. Voltei para a sala e sentei-me novamente à mesa, entrando na conversa que estavam agora a ter. Futebol.

VISÃO RÚBEN

Finalmente a Andy atendeu uma das minhas chamadas. Tentei falar com ela sobre o que se tinha passado depois da Gala, mas ela fugia sempre. Ao menos consegui fazê-la prometer que me abriria a porta de sua casa, no dia seguinte, para conversarmos. Mas mesmo assim não fiquei satisfeito. Eu tinha de vê-la. Tinha de ouvir a sua voz enquanto olhava para os seus olhos, muitas vezes colados ao chão. Para além de que tinha a prenda dela, assim como a da irmã e dos pais. Não aguentava estar mais esta noite sem ouvir a sua voz tão perto e ver a sua cara, nem que fosse a mandar vir comigo, quando eu fosse ter com ela. Peguei nos presentes, desliguei a televisão, vesti o casaco e pequei nas chaves de casa e do carro e saí. Fui até casa da minha mãe deixar as prendas dela e do Mauro e avisei que ia só dar um saltinho a casa dos pais da Andreia. Assim que cheguei ao portão respirei fundo. Depois entrei e toquei à campainha. Reconheci a sua voz no interlocutor.
-Quem é?
-É o Rúben, linda.
-Rúben?! Já não tinhamos combinado que só falavamos amanhã?
-Olha, uma pessoa já não pode armar-se em Pai Natal e vir entregar umas prendas! - brinquei.
-Prendas?
-Sim. Para ti, para a tua irmã e para os teus pais.
-Oh Rúben.
-Mas vais abrir-me a porta ou não? É que está frio aqui fora.
-Está bem...
Entrei e subi as escadas até à porta, que já estava aberta.


-Olá - sorri, ao chegar à porta e ver a Andy à minha espera.
-Não sei o que é que vieste fazer aqui a esta hora. São 23.30h, Rúben.
-Então, as prendas ainda chegaram a tempo. Para além de ue tu não me atendeste o telemóvel antes, ou atendeste?
-Não, mas disseste que conversavamos só amanhã.
-E láestás tu! Eu não vim aqui para conversar já, eu vim entregar as prendas.
-Não tenho tanta certeza.
-Pronto, está bem. - Dei um passo em frente e segurei o seu rosto com a minha mão direita, fazendo-a olhar para mim. - Também precisava de te ver... - começei a aproximar o meu rosto do dela, mas ela desviou-o.



-Mana, quem... Rúben! - ouvi a voz da irmã dela, a Adriana. Baixei a mão e voltei a recuar um passo.
-Olá pequenina, estás boa?
-Sim. O que é que vieste aqui fazer?
-Ele veio só entregar umas prendas. Levas lá para dentro, por favor amor? - disse a Andy à irmã, entregando-lhe o saco que tinha as prendas que eu tinha trazido.
-Está bem. Adeus, Rúben.
-Adeus pequenina.
A Andy encostou a porta e ficou de lado de fora comigo.
-Acho que é melhor ires embora, Rúben - pediu-me.
-Queres mesmo que me vá embora? É que a mim não me apetece muito ir.
-Quero - vinculou, com um nervosísmo notório, mal disfarçado pela força com que entoou a palavra. - Até amanhã, Rúben.
-Até amanhã, linda. E, espero que gostes do presente.
-Tchau - entrou em casa e fechou a porta. Saí a sorrir.
Por mais incoscientemente que ela tenha agido, no momento depois da Gala, era o inconsciente que me dizia a verdade, ajudado pelo nervisismo que sentia nela, sempre que falava comigo ou que estava junto a mim. Eu não lhe era indiferente de todo. Com sorte, ela desejava tanto ou mais que eu admitir isso mesmo. Eu só tinha de dar uns empurrõezinhos e puxar um bocado por ela. Ressei a casa e faltavam 10 minutos para a meia-noite. O Mauro e a nossa mãe estavam sentados no sofá a conversar anumadamente.
-O que é que foste a casa dos pais da Andreia fazer, maninho? - perguntou-me o Mauro, com um sorriso gozão.
-Entregar umas prendas - respondi, no entanto o sorriso que tinha desde que entrara no carro não desaparecera, apesar de não querer dar mais motivos ao Mauro para mandar bocas.


-Hm, prendas... Então e houve alguma entrega especial? - perguntou com o mesmo sorriso.
-Mauro, deixa o teu irmão sossegado! - interveio a nossa mãe. - Filho, onde é que está a toalha que ias buscar a tua casa? - perguntou-me.
-Ai mãe, ficou lá! Desculpa!
-Ai Rúben, essa cabecinha tem andado muito no ar! - resmoneou ela, mas sorriu-me levemente no fim.
-Desculpa mãe, a sério! Foi sem querer. Se quiseres vou lá agora num instante.
-Não filho, deixa estar. Vais lá amanhã.
-Está bem. Desculpa, a sério.
-Não faz mal. É só uma toalha. O que faz mal é teres essa cabecinha desnorteada, Rúben Filipe!
-Mãe... Esse nome...
-É o teu nome.
-Eu sei mãe, mas...
-Mas faz-te parecer um menino, não é? - riu o meu irmão.
-E tu não fales muito Maurinho, que eu sei que também não gostas que te chamem assim.
-Mãe... - reclamou ele.
-Toma! - ri. Ele resolveu-se responder com ações então mandou-me uma almofada. Falhou.
-Bem, é meia-noite, vamos aos presentes! - disse ele, levantou-se para ir até à arvore de Natal. - E a primeira vai para a mãe! - disse ele, estendendo um embrulho à nossa mãe.
-É o nosso presente para ti, mãe - disse eu.
-Mas depois cada um dá o seu também - completou o Mauro.
-Obrigada meus filhos.
Ambos sorrimos. Era tão bom ver o sorriso da nossa mãe...

3 comentários:

  1. Olá :D
    Adorei o capítulo!
    Quero o próximo :p
    Beijinhos
    Ritááá xD

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    Respostas
    1. Olá Rita!
      Ainda bem que gostaste do capitulo! :D Prometo o próximo o mais rápido que conseguir!
      Beijinhos

      Mónica

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  2. fantastico...

    quero mais... tou super curiosa para ver o proximo...

    continua...

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