quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Capitulo 20 (parte II)

Olá!
Bem, deixo-vos aqui mais um capitulo! Queria pedir-vos descupa por demorar tanto a postar, mas agora tenho tido pouco tempo, para além de que tenho andado com uns problemas, mas nada que não se resolva!
Espero que gostem e já sabem, deixem a vossa opinião, que é muito importante para mim! :D
Beijinhos*
Mónica

(Mónica)
-Porque não, amor. Não me sinto bem com os teus pais e o meu pai e a minha irmã e a tua aqui ao lado...
-Ah... - lamentou-sepassando suavemente a mão pela minha perna. Arrepiei-me. - Tá bom. Eu percebo você.
-Não vais ficar chateado, pois não? - perguntei.
-Não, claro qui não. Mas devia. - Levantou-se da cama. - Cê tá me deixando mal pra caramba.
Coloquei-me de joelhos no fundo da cama, à sua frente.



-Desculpa, amor. Também não fiquei muito bem, mas não consigo mesmo.
-Eu sei, eu percebo você. Mas, não faz assim, então. Não posso ficar junto de você agora, senão não sei se vou segurar - respondeu-me, retirando as minhas mãos dos seus quadris. - Tenho de ir no banheiro. - Largou as minhas mãos e começou a dirigir-se para a casa-de-banho do quarto. - E olha, - virou-se de frente para mim, já à porta da casa-de-banho - se veste, por favor - pediu a custo. Depois entrou na casa-de-banho.
Olhei para o relógio. Duas menos um quarto da manhã... E eu queria mesmo fazer a vontade ao meu menino, vontade essa que também era minha... Fui até à porta do quarto e rodei a chave. Fui até à porta da casa-de-banho e abri-a. Fechei-a e tranquei também a porta, sem fazer barulho. Aos meus pés estavam as calças dele. Sorri, ligeiramente envergonhada. Tinha deixado o meu menino mesmo mal... Fui até junto da banheira e ele estava de costas, de boxers, enquanto a água corria. Ele mexeu na torneira para regular a temperatura.
-Já tranquei as portas - disse eu. Ele olhou para trás, surpreendido.
-Amor, eu pedi pra você ficar de fora... - disse ele, não tomando muito sentido ao que eu tinha dito. Pus-me à sua frente.
-Eu disse já tranquei as portas. Entrar já não entram e, eu posso tentar esqueçer que eles estão lá dentro e descontrair. - Ele sorriu. - Mas, só se for ali - indiquei com o olhar para o chuveiro, atrás dele.
-Tem certeza? Eu posso ter ficado mal, mas eu não vou e não quero obrigar você a nada, amor.
-Eu sei, e não estás. Eu estou a dizer-te que sim, pode ser? - sorri, encostando-me ao seu peito.
-Pode, claro qui pode - sorriu, beijando-me em seguida.
-Mas prometes que me calas? - perguntei, meio envergonhada.
-Ahah, prometo. Claro qui prometo meu amor - sorriu-me, dando-me um beijo que reforçava as suas palavras.
A pouca roupa que ainda estava nos nossos corpos não lá permaneceu muito mais tempo. Entrámos para de baixo do chuveiro sem separarmos os nossos lábios um único centímetro. O seu beijo enebriava-me. Os seus lábios causavam-me uma sensação de completa redenção. As suas mãos requeriam a atenção do meu corpo enquanto os seus lábios faziam com que eu fervesse também por dentro. As minhas mãos percorriam as suas costas até onde podiam. O seu corpo musculado ofereciam-me uma sensação de proteção e segurança, mas também de preenchimento e prazer por algo tão bom e belo me pertencer desta maneira tão inacreditável. E o seu ser, alegre e bem disposto, a pessoa maravilhosa que ele é faz-me sentir confiante por ter alguém assim sempre do meu lado, faz-me ser alegre e bem disposta como ele, faz-me ver a vida com um sorriso sempre no canto dos lábios... Enquanto a água corria fizémos amor uma vez e voltámos a fazê-lo, cobrando o desejo de antes, o desejo de agora e o de3sejo que havia de vir. E todas as vezes que eu tencionava, não intencionalmente, fazer algum tipo de barulho que denunciasse o nosso momento de prazer, ele abafava-o, reprimia-o, sufocava-o com beijos e carinhos, tornando esse prazer ainda maior. Quando saímos enrolámo-nos cada um numa toalha, mas nem enquanto ele destrancava a porta da casa-de-banho os nossos lábios se afastaram. Eu andava para trás enquanto riamos baixinho e trocavamos beijos carinhosos. Ao chegarmos ao lado da cama ele sentou-se e sentou-me ao seu colo, colocando uma mão na minha perna e continuando a beijar-me, fazendo uma espécie de brincadeira entre os nossos lábios.
-Amo-te - disse-lhe, depois de nos desmancharmos a rir, terminando a brincadeira.
-Eu também amo muito você - sorri. Ele beijou-me. - Não foi tão dificil assim deixar si levar, foi? - perguntou-me, sorrindo ligeiramente.
-Não. Contigo não é.
-Comigo?! Ah você si deixa levar com mais alguém?
-Não! Claro que não!
-Ah! Agora cê me assustou!
-Oh, parvinho. Claro que não. Eu só te quero a ti.
-Acho bom qui sim. Não tava gostandomdessa conversa - sorriu.
-Eish, até parece. Sabes bem que não quero mais ninguém. Ou pelo menos devias saber.
-Eu sei. Tava zoando com você.
-Hm. Bom, é melhor vestirmos o pijama e irmos dormir. Já é tarde, e amanhã eles é que acordam primeiro que nós e não fica bem, não é.
-É, cê tem razão. Vamo dormir - concordou. - Levantei-me do seu colo e ele levantou-se também, agarrando-me pela cintura. - Obrigado - agradeceu, olhando-me.
-Porquê?
-Por ter me deixado ti amar e por ter me amado agora.
-Oh, até parece. Se eu também não quisesse achas que tinha ido ter contigo? Eu vi como é que te deixei, não ia pôr-te pior.
-Eu sei. Mas também sei qui você não se sentia bem com eles lá dentro.
-Oh, de nada - sorri.
-E então, cê se deixa levar bem comigo, hein? - sorriu-me, com um ar meio convencidinho.
-Deixo. E muito bem - sorri-lhe.
-Sabe, eu também me deixo levar muito bem com você... - provocou, apertando-me contra si.
-Sei, sei. Sei muito bem, mas o único sítio onde te vou levar agora é para a cama.
-Vamo embora!
-Para dormir, amor. Dormir. Já tivémos o suficiente para hoje.
Virei-lhe costas e fui buscar o meu pijama. Ele deu uma gargalhada. Vestiu o seu pijama também e deitámo-nos. Ele abraçou-me.
-Quando eu agradeci a você, eu não tava me refirindo só do qui aconteceu à pouco. Eu tava falando de sempre. Eu sou o cara mais feliz do mundo por ter você do meu lado.
-Oh... Não precisas de agradecer. Fi-lo e faço-o porque quero, porque e amo.
-Pra mim não dá de outro jeito. Eu faço amor amando, não só por fazer. Quando eu ti amo, eu ti amo de verdade, eu quero qui você sinta o meu amor, e sinta qui tudo qui eu digo pra você eu digo do coração. Quero qui você sinta todo o prazer qui você me faz sentir. Quero qui você saiba o quão feliz você me faz só de dar um sorriso pra mim. Quero qui... - dei-lhe um beijo, calando-o.
-Amor, não precisas de continuar. Não precisas de enumerar tudo o que me queres fazer sentir. Eu sinto-o. Eu sinto e amo. Amo e amo-te, amo-te muito, por tudo, por nada e por mais alguma coisa. Eu sinto tudo o que quero sentir, sinto mais do que pensei sentir e sinto cada vez mais o quanto me amas. E isso satisfaz-me por dentro, por fora e para sempre.
Ele sorriu-me.
-Cê é linda, sabia? Linda, fantástica, maravilhosa. Você é perfeita - deu-me um pequeno beijo.
-Eish, grande mentiroso!
-Quê?!
-Eu nao sou perfeita.
-As mais pequinininhas coisas, os mais pequenos pormenores, os mais pequenos defeitos me fazem ti amar ainda mais, ti tornam na minha mulher perfeita, pra sempre, mas pra sempre de para sempre e não daquele pra sempre qui se jura e depois chega num fim. Tudo o qui é imperfeito em você me completa e ti torna perfeita.
Beijei-o. Não conseguia falar, por isso beijei-o. Tentei que com este beijo ele percebesse o que eu nã conseguia dizer por palavras.
-Vamo dormir, então? - disse ele, depois de me ter dado mais dois ou três pequenos beijos.
-Vamos - concordei. Acomodei a minha cabeça junto do seu peito enquanto ele me abraçava e me mexia no cabelo. O seu coração batia com força, a sua respiração estava calma. O seu perfume envolvia-me.
-Dorme bem, meu amor - disse-me.
-Tu também, amor - respondi-lhe, aspirando o seu perfume e dando-lhe um pequeno beijo no peito. Fechei os olhos e ouvi-o a sorrir. Sentia-me perfeitamente completa.

4 comentários:

  1. Mais uma vez fantastico, adorei, amei :D
    Continua
    Beijinhos
    Patricia
    Umdiamudou.blogspot.com

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    1. Muito obrigada Patricia! Ainda bem que gostaste assim tanto! D
      Beijinhos*

      Mónica

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  2. Querooooo maissssss,sim?
    hahahha tá windoooo!A-D-O-R-E-I!!!
    Beijinhos

    Lorrayne

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    1. Obrigada! Prometo publicaro mais rápido que conseguir! :D
      Beijinhos*

      Mónica

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