sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Capitulo 19 (parte II)

Olá!
Bem, consegui vir aqui deixar-vos  mais um capitulo! Espero que gostem e deixem os vossos preciosos comentários! :D
Beijinhos*  e muito obrigada por todas as visitas e todos os comentários!
Mónica

VISÃO MÓNICA

-Então, gostou do presente? - perguntou-me o Rodrigo, sentado do meu lado direito. Tinha acabado de abrir a prenda dele para mim: um relógio ONE, da SWATCH, da coleção ''Love Is Precious''. O relógio que eu tinha gostado, quando tinhamos ido passear até ao Colombo, um dia destes.



-Muito! Sabes que gostei do relógio assim que o vi! - sorri.
-Ainda - sorriu-me também.
-Agora abre a minha - pedi. As nossas prendas tinham ficado para o fim, por serem as que tinham mais curiosidade em abrir.
-É muito bonita, meu amor! Obrigado - sorriu-me, colocando a pulseira de prata que eu tinha acabado de oferecer-lhe.



-Gostaste? - perguntei.
-Tudo o qui você mi dá eu amo! - sorriu e depois deu-me um pequeno beijo. Foi contido e breve devido às presenças que estavam connosco, pois era a primeira vez que estavamos todos juntos, então ainda não nos sentiamos muito confortáveis, apesar de serem família e de estarmos todos a dar-nos muito bem. O meu telemóvel tocou.
-É a Andy. Já venho, está bem? - informei, levantado-me.
-Tá bom. Manda um beijo pra ela - respondeu o Rodrigo.
-Está bem. -Fui até à cozinha. - Estou? - atendi.
-Olá. Desculpa estar a chatear-te agora, melhor amiga, mas precisava de falar contigo.
-Oh, não faz mal. O que é que se passa?
-O Rúben.
-O que é que tem o Rúben? Ele voltou a ligar-te?
-Voltou.
-E tu atendeste?
-Atendi.
-E então?
-Combinámos que amanhã eu abria-lhe a porta de casa para falarmos sobre o que se passou depois da Gala... - respondeu-me, com uma voz um pouco perdida.
-E já sabes o que é que vais dizer-lhe?
-Não. Preciso que me ajudes. O que é que eu lhe digo?
-Se lhe dissesses a verdade era bom, não?
-Sim, eu sei, mas não quero que ele fique chateado comigo nem triste.
-Chateado? Porquê?
-Porque lhe vou dizer de uma vez para ele parar de me beijar e que não gosto dele dessa maneira.
-Desculpa, mas com isso vais fazê-lo rir. A quem é que tu queres enganar, Andreia Filipa? Ao Pápa, só pode, e mesmo assim não sei se o convencias. Tu ama-lo, Andreia! Podes para de negar, por favor?
-Mas negar o quê?! Negar, negar, negar o quê? Se eu já disse que gost, que não gosto dele é porque não gosto.
-Tens razão, tens razão. O que ias dizer primeiro é o que tu realmente sentes. Tens razão, desculpa - gozei, tentando apanhá-la em falso.
-Eu disse-te. Se é isso que eu sinto não há volta a dar e... Calma, o quê? O que eu ia diz... Não! É pá, tu és lixada! Uma pessoa não se pode enganar!
-Foi isso ou foi a boca que te fugiu para a verdade.
-Já chega, vai!
-Ahah, está bem. Olha, é verdade, obrigada pelo presente. Gostei muito.
-Eu sei que gostaste, eu vi-te a olhar para ela no outro dia, na montra.
-Obrigada - sorri.
-Olha lá, e o que é que está na pen que me oferecste?
-Depois vês.
-Oh, está bem. E gostei da carta, apesar deseres uma grande lamechas.
-Oh, deixa ser. Mas eu não fui assim tão lamechas, só escrevi o que é verdade.
-Está bem - riu.
-É verdade. Eu prefiro que me chamem lamechas, mas eu digo a verdade, agora, há aqueles que parecem uns grandes durões e só dizem mentiras.
-Está bem. Mas olha, em relação ao Rúben, ele veio a casa dos meus pai.
-Fazer o quê?
-Trazer umas prendas.
-Hm, e o que é que ele te ofereceu?
-O CD dos JLS ''Only Tonight - Live from London''



-Estás a ver, ele já te conhece...
-O pior nem foi isso.
-Então foi o quê?
-Ele ia-me beijando, outra vez.
-E tu ias deixar...
-A minha irmã apareceu mesmo a tempo.
-Se ela não aparecesse tu ias deixá-lo beijar-te?
-Não. Eu desviei a cara antes de ela aparecer. Só que se ela não aparecesse o Rúben ia insistir e ia começar a falar sobre o que aconteceu depois da Gala, e eu não queria.
-Hm.
-Hm o quê?
-Nada, nada. Estava só a pensar.
-A pensar no quê?
-Numa coisa que o Rodrigo me disse.
-Uma coisa que o Rodrigo te disse? Sobre o Rúben?
-O Rúben? Não - desmenti, apesar de na verdade ser exactamente sobre o Rúben. - E tu dizes que não e que não,mas a primeira pessoa que te veio à cabeça foi o Rúben.
-Oh, foi o Rúben porque estávamos a falar dele. Então e tu, como é que está a correr o jantar?
-Bem. Ao principio estava super nervosa, mas agora já estou bem. Os pais dele são super simpáticos e divertidos e a irmã dele também, apesar de no principio me ter pregado um susto.
-O quê? Ela pregou-te um susto? Explica lá isso.
-Quando eles cá chegaram ela estava com uma cara super séria e armou-se em irmã super protecionista, mas era só para me testar. Ela queria ver se eu ficava tão assustada e com medo e fugia, do tipo largava o Rodrigo, ou se mesmo com medo eu ficava ao lado dele.
-E a miúda assustou-te mesmo?
-A miúda chama-se Mariana. E sim, fiquei um bocadinho assustada, mas eu não ia arredar pé de perto dele de maneira nenhuma.
-Iiih, já defendes a cunhada e tudo - riu ela.
-Oh, ela é simpática. Acho que me vou dar bem com eles. Acho que aquela alegria e aquela maneira de ser são de família!
-Isso é bom, ainda bem que se dão bem. Então e o teu pai e a tua irmã, o que é que estão a achar?
-Eles? Já falam com o Rodrigo como se o conhecessem há muito tempo! E conspiram todos com piadas contra mim! O meu namorado aliou-se ao meu pai e à minha irmã para mandarem piadas e bocas contra mim!
-Ahaha, estás feita!
-Pois, pois estou. E a minha irmã diz que não quer sair daqui de casa. Ficou tão apaixonada pela casa que agora já não quer ir embora. E o Rodrigo disse-lhe que ela pode cá vir sempre que quiser.
-Ainda bem. Quer dizer, ainda bem que eles se dão bem. E o que é que eles acharam dos pais e da irmã do Rodrigo?
-Pelos vistos gostaram, e muito! Estão fartos de rir uns com os outros e falam-se todos muito bem, como se já fossem amigos antes. E a minha irmã não larga a Mariana.
-Bem, estou a ver que está a correr tudo muito bem, então. Eu disse-te que não precisavas de estar tão nervosa!
-Eu sei, só que os nervos apoderaram-se de mim.
-Ai, ai... Bom, mas vá, amanhã falamos. Volta lá para junto da família que eu vou fazer o mesmo.
-Amanhã, hoje, não é?
-Ou isso.
-Está bem - ri. - Então depois falamos. E pensa na parte da conversa que falámos do Rúben. Eu acho que devias dizer-lhe a verdade. E é a verdade que tu sabes que é a verdade, não a verdade que tu dizes que é a verdade.
-Vou pensar no vosso caso.
-Vosso?
-Teu e do Rúben.
-Ah. Mas é para pensares mesmo.
-Sim.
-Espero bem que sim.
-Está bem. Vá, olha, tchau, beijinhos.
-Beijinhos.
Ela desligou. Porque queria mais uma vez fugir à conversa.
-A conversa já terminou? - perguntou o Rodrigo, entrando na cozinha.
-Sim.
-E tá tudo bem com ela?
-Está. E se não estiver vai estar em pouco tempo.
-Cê tá falando do Rúben?
-Estou. Mas eu depois conto-te. Já demorei bastante tempo, é melhor voltarmos para a sala.
-Espera. Vem aqui - pediu, estendendo-me os braços. Fui até junto dele e ele abraçou-me pela cintura. - Vamo aproveitar um pouquinho... - sugeriu, dando-me um beijo. Eu encostei as minhas mãos no seu peito e continuei a beijá-lo.



-Desculpa, mas eu tinha mesmo qui vir aqui, gente - disse a Mariana ao entrar na cozinha. Eu encostei a cara no peito dele e sorri ligeiramente e ele olhou para a irmã, a sorrir também, mas sem me largar. - Eu não tou aqui, podem continuar. Já tou saindo, olha só! - disse a Mariana saindo da cozinha.
-Não precisa ficar envergonhada assim, cê sabe qui não há problema nenhum com eles. Eles ficam é felizes por ver a gente assim.
-Eu sei, mas fico sempre um bocadinho, não é.
-Tontinha. Não precisa, meu amor - sorriu e deu-me um beijo.
-Vamos lá para dentro, então? - perguntei.
-Vamo sim - respondeu. Colocou um braço à volta da minha cintura e encaminhámo-nos para a sala. O meu olhar cruzou com a irmã dele e esta sorriu-me. Os pais dele sorriram assim como o meu pai.
-Tanto tempo? O que é que estiveram a fazer? - perguntou a minha irmã.
-Ôh garotinha, não tá querendo saber demais, não? - respondeu-lhe logo a Mariana a sorrir.
-Não. Eles demoraram tanto tempo.
-Mas você nao qui sabe qu'qui eles tiveram fazendo. Isso é com eles.
-Tu sabes. Tu foste à cozinha e viste.
-Eu? Eu não tou sabendo de nada. Eu só fui na cozinha pegar o qui tinha pra pegar e vim embora.
-Viste sim!
-E si tiver visto? Não vou contar na mesma! - riu.
As duas continuaram a desconversar dessa maneira, sempre a rir.
-Então, tá gostando? - perguntou-me o Rodrigo.
-Muito. Amo a vossa energia e a vossa alegria.
-Ainda bem. Agora o qui você vai mais ter por perto é isso mesmo. Alegria. Eu tou muito feliz por tar com você. Muito mesmo. Ti amo - disse-me, fazendo-me uma festa no rosto e encostando a sua testa à minha. Ficou a olhar-me durante algum tempo e depois olhou de relance para os meus lábios.



-Ôh meu filho, cê pode beijar a moça logo! Não é por a gente tar aqui qui vocês não podem fazer isso! - disse o pai dele.
-Eu sei, pai. A gente já conversou sobre isso - respondeu o Rodrigo olhando para mim em seguida. Olhámo-nos durante um tempo e depois sorrimos.

3 comentários:

  1. Olá!
    Adorei!
    Quero mais :p
    Beijinhos
    Ritááá xD

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  2. A menina anda me a ler os pensamentos, eu tambem estava a pensar em o Rodrigo me dar um relogio xD
    Gostei muitooo quero mais rapido :D
    Beijinhos

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    Respostas
    1. Ahaha Se calhar ando! xD
      Ainda bem que gostaste! :D
      Prometo o próximo o mais rápido que conseguir! :)
      Beijinhos*

      Mónica

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