segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Capitulo 21 (parte III)

Olá!
Bem, quero pedir imensas desculpas por não publicar há imenso tempo, mas o meu computador avariou e só agora é que foi arranjado, e não consegui arranjar nenhuma oportunidade para publicar! Desculpem! Mas bom, deixo-vos aqui, finalmente, mais um capitulo! Espero que gostem, que deixem os vossos comentários, mas acima de tudo, espero que não tenham desistido das minhas fics, e agradecer-vos por todos os comentários e todo o apoio!

Beijinhos*
Mónica




(visão Rodrigo)

Deduzi o qui ela tava querendo saber.
-Cê quer qui eu conte pra você a história, é isso? - perguntei, quase adivinhando.
-Mas, eu não quero que lembres o que não queres, não quero que sofras ao falar nisso...
-Não vai causar nada em mim - garanti, levantando o queixo dela pra falar olhando nos seus olhos. - Não dói mais. Não dói nada. Ela é passado e o passado já ficou pra trás. O qui eu quero agora é o presente e o meu presente é você. Com você eu sei qui não vai ser como com a Carolina. Eu vejo isso em você e em tudo o qui você faz e diz. Eu apendi a perceber isso, pra não vir a mi magoar mais do jeito qui foi. Si eu não soubesse qui você é completamente diferente eu tinha lutado contra o qui eu tava sentindo. Eu ti amo e sei qui você mi ama de verdade também e eu não preciso qui você diga por palavras, porqui eu sinto isso em você. - Ela apenas olhava pra mim. - Ouviu? - perguntei. Ela acenou qui sim. Juntei meus lábios com os seus, tentando confortar mais ela. - Ainda quer qui eu conte? - perguntei, passando a minha mão no seu rosto.
-Quero.
-Mas primeiro vem aqui, vem. Deixa eu abraçar você.


  Ela juntou a sua cabeça ao meu peito e apertou levemente o meu tronco num abraço bem gostoso, enquanto eu pousei a minha mão esquerda um pouco acima da sua cintura, apertando levemente também e a outra mão pousou nos seus cabelos, fazendo pequenas festas. - Então, eu conheci a Carolina quando eu ainda tava no Real Madrid, eu ja tinha feito 17 anos. Foi em Novembro. Tinha havido treino à porta aberta e eu tinha reparado nela porquê ela era uma das fãs mais histéricas, se não a mais histérica, mas à saída a gente foi um contra o outro e eu gostei do jeito dela. O meu pai tava comigo e viu qui eu mi interessei, mas ele não foi muito afim de eu tentar conhecer ela, para além de qui ela era mais velha qui eu um ano.
-Então os teus pais não gostavam dela? - perguntou. A sua voz saía abafada por ela estar encostada ao meu peito.
-Não gostavam, mas ela acabou por conseguir dar a volta a neles. A Mariana é qui sempre ficou com um pé atrás.
-A sério?
-Sim. Ela fazia questão de falar pra mim todo o dia qui não tinha certeza qui a Carolina era a pessoa certa e assim. Entretanto eu fiz 18 anos e ela 19 e o meu pai mi deixou morar sozinho, numa casa qui ele tinha, perto do sitio onde qui eu tinha qui treinar, porquê eu depois fui pró Bolton. A Carolina dormia muitas vezes lá em casa, mas a gente começou discutido demais, porqui ela ficava com ciúmes de fãs ou amigas, coisa descabida, ou por coisas completamente estúpidas.
-E as coisas pioraram?
-É, pioraram um pouco sim, e quem ficava mal era sempre eu. - Ela mi apertou mais um pouquinho e mi deu um beijo de conforto no peito. - Ahaha. Já passou, meu anjo - sorri. - Mas bom, eu deixei passar mais um ano. Mesmo com todas as discussões e tudo mais, eu gostava dela. Fiquei mais um ano no Bolton e continuei tentando fazer com qui os meus pais e a Mariana gostassem dela, mesmo depois de alguns escândalos qui ela fez, porqui eles ficaram com o pé atrás novamente - parei pra respirar. Ela levantou a cabeça pra olhar pra mim. Sorri. - Bom, depois houve uma noite em qui a gente foi jantar fora com os meus pais e a Mariana e apareceu um amigo do meu pai, o Fabiano. Ele tinha uns 21 anos, mais um ano qui ela, mais dois qui eu, mas já era bastante rico, por herança do pai dele, qui também tinha sido amigo do meu pai, e porqui era um empresário bem sucedido. Desde esse dia qui eu tinha notado a maneira qui eles se olhavam e claro qui não gostava. A minha namorada trocando olhares e sorrisinhos com ele... Para além de qui eu nunca tinha gostado muito dele. Ele já tinha tentado dar em cima da minha irmã e eu discuti com ele, mas não podia fazer grande coisa. Mas a Mariana deu um chega pra lá nele.
-Ele andou atrás da tua irmã?
-Andou. Ele e a Carolina serviam muito bem um pró outro. Mas então, os olhares e os sorrisos tavam durando à muito tempo e a Carolina passava cada vez menos tempo comigo, inventava desculpas pra não ficar lá em casa ou pra não tar comigo, apesar disso as discussões não paravam, então eu decidi ir até casa do Fabiano pra conversar, pra ele parar de fazer esses sorrisinhos e assim com a Carolina, mas quando a porta do elevador abriu pra eu subir até ao andar dele fui eu quem não quis falar mais nada, porqui o qui eu vi me esclareceu e desfez as minhas dúvidas.
-O que é que viste? - perguntou ela, meio a medo.
-Eles tavam si enrrolando no elevador - ela estremeceu. Apertei um pouco mais. - Saí dali directo pró carro e fui embora o mais longe qui consegui, mas a meio eu tive qui encostar porquê não conseguia aguentar mais. u chorei pra caramba, mas saí dali de volta pra casa jurando qui não ia deitar nem mais uma lágrima por ela. Agora eu só sentia repulsa por eles, mi sentia tã traído e humilhado qui eu não quiria qui ela aparecesse mais na minha frente. Quando cheguei em casa a Mariana tava lá, eu tinha dado uma chave pra ela. Ela mi viu daquele jeito e então eu falei tudo pra ela. A gente sempre partilhou tudo e ela mi ajudou muito. Ela ficou dormindo lá, e a Carolina não apareceu.
-E, nunca mais a viste?
-Vi sim. Na manhã seguinte ela apareceu lá em casa quando eu e a Mariana tavamos tomando o café da manhã. A Mariana ficou de boca aberta por ela ainda ter a lata de ir lá em casa, mas eu não, eu já tava meio esperando, porquê depois de ver o qui tinha visto a minha cabeça juntou tudo e descobriu a Carolina, a falsa qui todo mundo tinha mi tentado avisar. Ela começou pedindo desculpas, dizendo qui o Fabiano é qui tinha pegadoela no elevador, e você ainda não sabe porqui você ainda não dormiu comigo no Verão, mas aí eu durmo só de calção. Ela começou tentando si aproximar e si colar em mim, fazendo coisas qui ela costumava pra mi provocar, mas tudo o qui ela tentava eu travava, porqui a única coisa qui eu sentia ao olhar práquela brasileira, linda, de olhos azuis e cabelo loiro, qui todo o homem ficava olhando quando passava, era nojo, porqui depois de tudo o qui eu tinha lutado pra ficar com ela, não ligando prós conselhos dos meus pais e da Mariana e alguns amigos meus, por exemplo o Thiago Alcântara, qui eu andava desde criança, depois de ter discutido tantas vezes com o meu pai por causa dela, depois de todas as acusações qui ela mi fazia, ela mi traiu, com o primeiro qui apareceu pra ela com mais dinheiro qui eu. E teve a coragem de inventar desculpas esfarrapadas e si tentar desculpar ao mi tocar. - Parei novamente pra respirar e ela voltou a levantar a cabeça pra mi olhar. Sorri e fiz uma festa no seu rosto. - E a minha irmã e a Carolina iam si pegando - ri.
-O quê? - perguntou surpreendida.
-A Mariana começou atirando tudo o qui tinha pra dizer na cara dela, elas começaram discutindo e a Mariana acabou dando um tapa na Carolina.
-O quê? A Mariana bateu-lhe? - perguntou, si levantando um pouco e eu vi um pequeno sorriso surgir na sua boca. Sorri.
-É, deu esse tapa nela sim. E a Carolina ia dar um nela, mas eu mi coloquei na frente e disse qui ela não tocava na minha irmã e a expulsei da minha casa. Depois do almoço a Mariana foi embora e aí eu fiquei pensando, sozinho, qui tinha sido muito burro. Eu mi deixei levar sem conhecer bem ela. Ela veio com aquele jeito dela pra mi conquistar logo, e eu não percebi qui ela nunca mi amou de verdade mas sempre quis ficar famosa e si aproveitar do dinheiro da gente, porqui o meu pai tinha sido o grande jogador do Flamengo, nos anos 80, e porqui eu tava indo no bom caminho também... No dia seguinte a gente soube qui ela e o Fabiano tinham fugido. Ele tinha feito um desfalque numa empresa, qui era, na verdade, do qui ele vivia, e ela aproveitou pra fugir e não ter qui enfrentar o meu pai, e assim ficou bem com o novo rapaz rico qui tinha arranjado. No dia em qui a Mariana bateu nela e eu defendi a minha irmã, a Carolina mi chamou de tudo e mais alguma coisa, disse qui eu era um simples garotinho pra ela, qui não servia de nada e não era bom pra nada, qui não levava jeito pra conquistar uma garota porquê eu não era qui nem aqueles rapazes todos musculados e qui era um sem graça...
-Então ela é burra ou precisa de óculos. O teu corpo pode até ser pouco vistosos, comparando com muitos, mas o teu abraço é reconfortante e transmite segurança, enquanto que os outros devem sufocar. Tu és lindo - sorri. Ela si sentou e pousou as mãos nas minha pernas. - E és uma pessoa maravilhosa. És fantástico, agora, ela deve preferir aqueles que passam a vida a gritar e são super violentos... - sorri e passei a minha mão no seu rosto.
-Essa é a história, e como você tá vendo não tou nem um pouco incomodado. Já botei isso pra trás das costas. A Carolina não é ninguém na minha vida e não vai voltar a ser. Não provoca mais nós na garganta, nem borboletas na barriga, nem faltas de ar, nem falta de apetite, nem nada. A Carolina pra mim é como si não tivesse existido.
-Não mereceste nada do que ela te fez. Tu és uma pessoa extraordinária e nao sei como é que podem existir pessoas que não dêm valor a isso, ou que nem se apercebam disso. És o meu herói, o meu campeão, o meu menino - sorriu, mi beijando e se sentando no meu colo.
Ficámos nos beijando e todos os nossos beijos tinham mensagens qui só podiam ser desvendadas com os nossos gestos e carícias, os nossos beijos e sorrisos. Paramos pra respirar um pouco e eu mi levantei, pegando ela no colo.



-Posso levar você lá pra cima ou quer ficar aqui? - perguntei.
-Podemos subir. Mas eu sei andar.
-Ué, não posso querer levar você? - respondi começando a subir as escadas.
-Podes - respondeu sorrindo e mi dando um beijo no pescoço.
O amor não si vê, si sente, por isso a gente si amou depois de subir no quarto. Ela queria qui eu soubesse qui ela nunca iria fazer pra mim o qui a Carolina tinha feito. Eu gostava desse jeito dela, apesar de não precisar fazer amor com ela pra saber isso.
Depois de almoço ficámos dando mole, vendo fime e namorando um pouquinho. Eram oito horas e a gente tinha adormecido, até qui eu despertei com a campainha. Com calma, mi soltei dela e fui abrir a porta. A Mariana. Fiz sinal pra qui ela falasse baixo. Ela entrou e ficou olhando a minha namorada dormir.
-Eu tava indo pra cozinha preparar o jantar, quer vir?
-Sim, vamo - respondeu a minha irmã. Começámos preparando as coisas. - Você gosta mesmo dela, né maninho?
-Muito mesmo.
-Dá pra ver. E olha qui dessa vez todo mundo gosta dela. O papai e a mamãe ficaram muito bem impressionados. E eu gosto dela, ela é uma garota bem legal e ti ama de verdade.
-É, eu sei.
-Rodrigo, eu não sei si você vai si importar ou não, e eu espero não ter feito nada errado, mas... eu acabei falando na Carolina e contei resumidamente a sua história com ela - disse ela, meio qui envergonhada por ter falado sobre assuntos qui não eram da sua vida.
-Não tem problema. Acho até qui foi melhor assim. Ela ficou meio chateada e assustada, mas já tá tudo bem.
-Ah, ainda bem. Eu não quiria ficar sem ela agora, eu tou precisando da ajuda dela.
-Ai tá? Cês já tão si dando tanto assim? - perguntei brincando.
-É, a gente tá si dando muito bem sim. E, eu preciso falar uma coisa pra você...
-Fala.
-É... eu...
-Hm, que cheirinho tão bom! - exclamou a minha minina, chegando na cozinha.
-Oi! - cumprimentou a Mariana si escapando.
-Olá - sorriu a Mónica.
-Já acordou? - perguntei quando ela si abraçou a mim.
-Já.
-E qu'qui cê ia dizer pra mim? - perguntei pra minha irmã. Reparei qui ela trocou um olhar com a Mónica.
-Eu preciso contar uma coisa pra você.
-Pode falar. Ou você prefere qui a gente fale só os dois?
-Não, não. Eu quero qui a Mónica fique. Ela mi ajudou - sorriu, olhando pra minha namorada.
-Ela ti ajudou? Cês já tão si dando bem assim?
-Tamos sim - respondeu a minha irmã com um sorriso
-Hm, acho qui isso é bom, então. Mas, o qui é qui cê tem pra mi dizer?
Ela voltou a trocar um olhar com a minha namorada.
-É qui... - notei qui a minha irmã tava nervosa.
-Mariana, pode falar. Tudo. Cê sabe qui a gente sempre partilhou tudo, não tem de ficar nervosa. O qui é qui tá havendo? - encorajei.
-Eu, - hesitou - tou gostando do Mauro.
-O Mauro?
-Sim amor, o Mauro. O irmão do Rúben - respondeu a Mónica soltando o abraço.
-Cê tá falando sério? - perguntei prá minha irmã.
-Sim.
-Cê tava com medo de falar pra mim ui tá gostando do Mauro? Não precisava, Mariana. Todas a s vezes qui eu brinquei com você sobre isso eu tava brincando mesmo, eu não sabia qui você gostava dele, si bem qui eu já tava notando qui vocês andavam saindo muitas vezes.
-Você não tá chateado por eu ter falado primeiro com a Mónica, tá? Pr'além qui mesmo qui eu quisesse esconder era impossivel. Ela ficou uxando, puxando até qui eu tive qui dizer.
-Claro qui não fiquei, nem vou ficar chateado. Chateado porquê? Você fala com quem você quiser e quando você quiser. Eu sou seu irmão e você sabe qui pode contar tudo pra mim, como a gente tem feito até agora, mas você não tem obrigação de fazer isso. E eu fico contente de ver qui vocês tão se dando tão bem assim. Finalmente vou conseguir viver tranquilo com a minha família e a minha namorada, todos juntos.
-Mas pode mesmo. A namorada é completamente diferente, ela ti ama de verdade, e todo mundo já viu isso, por isso, é claro qui a gente gosta dela - sorriu a minha irmã.
-A namorada ama-TE, ama aquilo que tu ÉS, e não aquilo que tns ou podes vir a ter - sorriu a Mónica, avançando pra mim, rodeando o meu pescoço e mi beijando. Abraçei ela também.
-Ih, gente, vamo fazer assim, eu viro costas e fico terminando o jantar e vocês podem subir lá pra cima. É qui eu não quero ficar vendo vocês aí encostados, si agarrando... - riu a Mariana.
-Ah, não enche Mariana! Cê tá é precisando é do Mauro aí do seu lado! - brinquei.
-Ah! Você sai dessa cozinha, si não eu dou com o pano da cozinha em você! - respondeu ela, pegando o pano.
-Ahahaha, tá bom, tá bom, a gente vai prá sala! - ri, enquanto eu e a Mónica saíamos prá sala.
-És mesmo mau, tu! - disse ela, ainda rindo.
-Mau? Então?
-Oh, ela esteve ali uma pilha de nervos para te contar que gosta dele e tu depois vais gozar com ela!
-Por falar nisso, - sentámos no sofá. Ela si abraçou a mim - você sabe si o Mauro também gosta dela?
-Saber não sei, mas que pareçe, pareçe.
-Era bom qui sim. A minha irmã merece. E o Mauro é um cara legal, tal como o Rúben. Ela ia ficar bem.
-Ah, agora já não ficas com ciúmes ao dizer que os Amorim são pessoas bestiais.
-Eu não fico com ciúmes nunca. Pelo menos deles. Eu sei qui você mi ama. E eu ti amo ainda mais.
-Pois amo. Muito - sorriu. Eu sorri de volta e alcançei os seus lábios. Beijar ela mi dava uma sensação muito boa. Mi sentia tão feliz só por tocar os seus lábios e perceber qui a garota maravilhosa qui mi completava só com um beijo, dizia qui mi pertencia, qui mi amava e qui eu fazia dela a garota mais feliz.
-Oh, pelo amor de Deus! Nem na sala! Vamo jantar gente, vai! Si soltem um pouquinho! - disse a Mariana, entrando na sala. Tirei mais um beijo da minha minina e depois fomos prá mesa.

VISÃO ANDREIA

O Rúben já tinha ido embora, mas não sem antes, mesmo comn a porta fechada entre nós, ter o prazer de me conseguir irritar ainda mais. Depois de ouvir o carro dele a afastar-se fui até à cozinha tomar o pequeno-almoço e depois subi até ao quarto, fiz a minha cama e depois fui para o computador. Por volta das 11.00h fui ter com os meus pais para irmos almoçar a casa dos meus avós. Foi agradável estarmos todos juntos e só regressámos perto da hora de jantar, jantar esse que ia ser em casa dos meus tios. A meio do jantar recebi uma mensagem da Mónica a avisar que ela, o Rodrigo, a Mariana, o David (que tinha vindo passar o Natal a Portugal, com a Sara), e o Mauro vinham para nossa casa, para passarmos um bom bocado. Estavam lá por volta das 21.30h. Ela não tinha mencionado o Rúben, por isso ele não ia. Ainda bem. Não queria que ele voltasse a aproximar-se de mim hoje, com intenções de persuasão... Essas tentativas estavam a dar-me cabo da paciência. Depois de jantar ajudei a minha mãe e as minhas tias na cozinha, despedi-me de todos e voltei para minha casa. Sentei-me no sofá, a ver televisão, enquanto esperava que eles chegassem. Entretanto ouvi a chave na porta de entrada.
-Ah, mas a gente não vai ficar a noite toda assistindo televisão! - ouvi o David.
-Claro qui não! Vamo ficar jogando playstation! - gozou o Rodrigo.
-Ahaha! Tiveste uma piada puto! - ouvi ironizarem. Pronto, já estava tudo estragado! Mas o que é que o Rúben estava aqui a fazer? Olhei para a Mónica, meio que repreendendo-a, mas ela devolveu-me um olhar pelo qual percebi que não tinha sido ela.
-Oi! - cumprimentou o David, sorrindo.
-Olá - respondi. O Rúben estava a olhar para mim. - Bem, eu tenho de ir lá acima ao quarto. Já venho - levantei-me e passei pela Mónica até às escadas.
-Lá estás tu a fugir outra vez! - disse o Rúben, dirigindo-se a mim.
-Ôh manz... - disse o David.
Entrei no quarto e bati a porta com um pouco mais de força. Pouco depois a Mónica e o Rodrigo entraram no quarto.
-Estás só a fazer tempo para o Rúben ir embora, não é? - perguntou a minha melhor amiga.
-Não - tentei disfarçar.
-Não precisa ficar fingindo - disse o Rodrigo.
-Eu não estou a fingir nada.
-Ai não? Então porque é que não voltas lá para baixo para junto de nós? - perguntou a Mónica.
-Perguntas dificeis agora não, por favor - pedi.
-Pergunta dificil? Tá complicado então, hein? - Olhei para ele, meio com medo de admitir alguma coisa.
-Podem chamar o David, por favor? - pedi, olhando para os dois. Eles olharam um para o outro e a Mónica segurou a mão do Rodrigo e puxou-o, levantando-se da sua cama.
-Está bem, nós chamamos - disse a minha melhor amiga.
-Mas, se precisar cê sabe qui cê pode chamar a gente! - ofereceu o Rodrigo.
-Eu sei. - Eles sairam e encostaram a porta. A seguir vi o David espreitar para dentro do quarto.
-Chamou? - perguntou, com um grande sorriso.


Será que a conversa com o David irá ter bom resultado? Ou a Andreia irá continuar a fugir do Rúben?

2 comentários:

  1. Olá :D
    Adorei como sempre!
    Quero mais :p
    Beijinhos
    Ritááá xD

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    Respostas
    1. Olá Ritááá! :D
      Ainda bem que gostaste! :)
      Vou tentar publicar o próximo capitulo amanhã :)

      Beijinhos*
      Mónica

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