quarta-feira, 27 de março de 2013

Capitulo 27 (parte II)



Olá!

Bem, deixo-vos aqui mais um capítulo, com o tão esperado momento entre o Rúben e a Andreia! Espero que corresponda às vossas espectativas!

Queria também pedir-vos imensas desculpas pela demora em postar, mas tenho andado com uns problemas em casa e para além de na maior parte das vezes não ter tempo, quando o tenho não tenho muita cabeça para escrever, desculpem!

Em relação ao próximo capítulo, não sei quando vou conseguir publicá-lo, porque não quero ‘’estender mais a corda’’ cá em casa de modo a deixar as coisas pior, mas prometo que vou tentar o mais rápido que conseguir. Espero que compreendam.

Beijinhos*, espero que gostem e deixem os vossos comentários!

Mónica

 

 (visão Andreia)

Ele calou-se. Para recuperar o fôlego e também para ouvir o que eu tivesse para dizer, quer fosse bom ou mau, pois ele já estava preparado para tudo. Provavelmente o que ele estava mais a contar seria uma sequência de negações e rejeições seguidas de um ‘’convite’’ para deixar a casa. Era o que ele já estava habituado. Mas desta vez o evidente e habitual não aconteceria. Enquanto ele falava eu ouvia atentamente. Seriam mais palavras para guardar. Mais uma declaração para colecionar. Não tinha nada a dizer-lhe. Tudo o que eu poderia ter dito já ele tinha dito pelos dois, por isso, as palavras eram dispensáveis neste momento. Haviam coisas mais urgentes a ser feitas. Levantei-me da cama e fui na sua direção, enquanto ele me olhava, algo expectante. E o momento seguinte foi o ponto de viragem. Foi onde tudo começou numa nova fase, sem esquecer o que antecedeu, onde o coração venceu a guerra com a razão e a teimosia. Mal me encontrei suficientemente perto lancei-me nos braços do Rúben e beijei-o.
 
Beijei-o com tudo. Com o desde sempre que poderia ter já acontecido há muito. A dor tinha-me arrasado, mas desta vez não ia deixar que o medo me consumisse. Não mais. Deixei que todo o amor que prendia dentro do meu peito se libertasse, e mostrasse ao Rúben que confiava nele, que acreditava que a felicidade era novamente possível, ao lado dele. E foi o melhor que fiz. O Rúben abraçou-me com toda a sua força e beijou-me intensamente, ao mesmo tempo que girávamos. Acabamos por para um instante para recuperar o fôlego.

-Tens a certeza que era isto que queria fazer, não tens Andy? Não te enganaste?

-Tenho. Eu cansei-me. Cansei-me de lutar contra tudo isto, com esta coisa tão boa. Eu quero ser feliz contigo.

-Acabaste de tornar-me o homem mais feliz do mundo! – sorriu imensamente, para em seguida voltarmos a unir-nos num longo e intenso beijo. Pouco tempo depois voltamos a separa os nossos lábios. – Andreia, promete-me que a partir de agora vai ser diferente, promete-me que vamos permanecer os melhores amigos que sempre fomos, acima de tudo, e que apenas deixemos correr as coisas normalmente. Eu amo-te, tu mais que tudo tens a certeza disso, mas não quero apressar nada. Quero ir ao ritmo que for melhor para ti.

-É claro que continuamos a ser os melhores amigos que sempre fomos! Eu acima de tudo confio em ti. E, eu vou fazer melhor que isso, Rúben, eu quero que tu me ensines, quero que me ensines de novo o que é o amor, à tua maneira, com os argumentos e as desculpas que quiseres, apenas quero que me ensines. Já perdemos muito tempo – respondi. Ele sorriu mais uma vez, assentiu e voltamos a beijar-nos. E depois o amor guiou-nos. O Rúben guiou-me. Deitámo-nos em cima da minha cama enquanto o beijo se ia complexando a cada minuto. Senti as mãos do Rúben descerem, leves e calmas, pelo meu corpo. E desta vez o meu coração disparou, mas não com a intenção de ter uma reação protetora. A reação era de alegria para o meu coração, era uma vontade de amor desmedida e descontrolada, que apenas me fazia bem. Queria mais que nunca juntar-me, unir-me ao Rúben. E foi isso que aconteceu. Aos poucos, o fervor no nosso corpo aumentou, acelerando as nossas respirações. As roupas que tínhamos no corpo aos poucos foram saindo. E confesso, assim que vi o seu tronco desnudado, um peito tonificado, um corpo fantástico, arrepiei-me. Talvez fosse demais para mim.

-Também tens certeza disto? – perguntou-me. Eu olhei-o e um arrepio voltou a percorrer-me.

-Tenho.

-Não tens de fazer algo que não queres. Não vou obrigar-te a nada.

-Rúben, há muito tempo que quero estar nos teus braços. Eu não tenho dúvidas.

-Então porquê os arrepios?

-Porque… pareces demais para mim – confessei. Eu deu uma breve gargalhada.

-Demais? Tu mereces alguém que seja tão bom quanto tu, alguém que esteja ao teu nível, e, desculpa, não estou a querer fazer de mim mais do que sou, mas acho que eu sou quem tu precisas. Somos perfeitos um para o outro.

-Eu sei, só te quero a ti, mas ao ver-te assim, pareces demais para mim.

-Podes ter a certeza que não sou. Mas se tens assim tantas dúvidas, vamos esclarecê-las – respondeu, aproximando-se de mim novamente. Deixei de lado o ‘’demais para mim’’ e deixei-me levar pelos beijos e pelos toques daquele elouquente homem.

Visão Rúben

-Então, ainda achas que sou demais para ti? – perguntei, fazendo pequenas festas no seu cabelo, enquanto ela se encontrava encostada no meu peito deixando pequenos carinhos no mesmo.

-Não, já não. Completas-me. És perfeito, só isso! – sorriu, olhando para mim. Era um sorriso tão grande. Um sorriso que já não lhe via há muito tempo. Um sorriso que me fez sorrir ainda mais.

-Eu disse-te! – ri.

-Pois disseste – sorriu.

-Esperei tanto por isto. Esperei tanto que dissesses que também gostas de mim – suspirei.

-Rúben, eu não te disse isso.

-O quê? Quer dizer, não disseste exatamente, com as palavras todas, mas, quer dizer, o que se passou agora entre nós foi…

-Rúben – interrompeu-me.

-Hã?

-Amo-te. – Apanhou-me de surpresa, mas deixou-me com um enorme sorriso na cara. Ela tinha finalmente dito a palavra. E estava consciente. Ela sabia que estava a dizê-lo.

-Disseste-o – constatei.

-Eu sei que disse. É o que sinto. Amo-te Rúben Filipe Marques Amorim!

-Eu também te amo! – sorri, dando-lhe um beijo.

-Ficas cá, ou tens de te ir embora?

-Não, hoje estou por tua conta. O jacto privado que me deu boleia teve de voltar.

-O quê? O jacto privado? Tu vieste de jacto para aqui? Como?

-Claro que vim! Queria cá chegar o mais rápido que conseguisse. Aliá, eu tinha que chegar cá o mais rápido que conseguisse. Eu falei com o Rui Costa e ele arranjou-me um que me desse a boleia imediata.

-O Rui? Oh meu Deus, o Rui sabe?

-Ele não sabe que és tu, só sabe que vim atrás da mulher da minha vida – sorri.

-A mulher da tua vida…? – perguntou um pouco embaraçada.

-Sim. Tu és a mulher da minha vida, e eu não estava disposto a perder-te, por nada – respondi seriamente, dando-lhe um beijo algo mais intenso.

-Desculpa – pediu, olhando-me diretamente.

-Desculpa porquê? – perguntei confuso.

-Por te ter feito passar tanta coisa. A minha teimosia foi maior do que o que sinto. Fiz-te sofrer desnecessariamente.

-Não tens de pedir desculpa. Eu percebo-te, eu sei por tudo o que passaste, contaste-me, lembras-te? Eu percebo-te, não te preocupes. E a pessoa a quem tens de pedir desculpa é a ti própria.

-Obrigada Rúben. Obrigada por teres sido tão persistente comigo, obrigada por não teres desistido daquilo que sentíamos.

-Do que sentimos – corrigi. - E para de me agradecer. Estamos juntos agora, é isso que importa.

-Então pronto, ficas cá hoje, não é?

-Fico. Quer dizer, o teu primo e a namorada não estão cá, pois não?

-Não, não te preocupes, eles ainda estão na Polónia. E por falar nisso, a Mónica?

-A Mónica deixou-nos sozinhos – sorri. – E não sei a que horas é que volta.

-Oh meu Deus, aquela rapariga…

-Aquela rapariga é uma grandessíssima melhor amiga!

-Se é. Ela ajudou-me tanto, insistiu tanto no que sinto por ti, insistiu tanto em nós…

-Pois foi. Ela esteve sempre do nosso lado, ela e os nossos amigos.

-Temos sorte em ter amigos assim.

-Foram a nossa sorte, muitas vezes! Ah, tenho uma coisa para te contar. Eles contaram-me quando e voltei para dentro, depois de tu te teres ido embora.

-Conta!

-O meu irmão e a Mariana namoram!

-A sério?

-Sim. Bem, se tu visses o brilhinho nos olhos deles, quando me deram a noticia! Eles estão mesmo felizes!

-Ainda bem, eles merecem.

-Bem e olha, acho que a Mónica teve uma mãozinha naquilo, acho que ajudou a Mariana.

-Oh, claro. Bem pelo menos começaram a dar-se logo bem, isso é bom. É a irmã do namorado dela, convinha que se dessem bem.

-Eles dão-se todos bem. Nós somos como que um acréscimo da família, não há como nos darmos mal.

-Pois é.

-Bem meu amor, desculpa se estou a estragar alguma coisa, mas é que, já estou a ficar com fome.

-Oh Rúben, só tu! – riu.

-Desculpa, mas estou mesmo. Saí de casa a correr, literalmente, e o dinheiro que eu tenho na carteira aqui é inútil.

-Vieste mesmo à pressa!

-Para vir atrás de ti larguei tudo.

-Vamos comer, então. Não quero aturar a tua má disposição por causa da fome!

-Agora nem a fome me põe mal disposto! – sorri.

Levantamo-nos e acabámos por partilhar um duche rápido antes de irmos comer.


Como correrá a partir de agora a relação destes dois?

7 comentários:

  1. Olha sabes uma coisa?! eu morri, morri mesmo. ela entregou-se de uma maneira tipo maravilhosa e foram logo terem aquele momento tão especial que me deliciou toda princesa.

    Sabes que quero muito o próximo, mas também sabes que quero muito saber da Mónica-Rodrigo né?!

    Beijinhos, ly muito bf linda $:

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    1. Aiii, ainda bem que gostaste assim tanto princesa, estava cm medo que não fosse bem o que vocês esperavam :s
      Siim sei, mas isso da Mónica e do Rodrigo ainda não é agoraa..
      Beijinhos*, ly muitoooo bf lindaa <3

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  2. Adorei quero proximo.bjs

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    1. Ainda bem que gostaste! Obrigada por deixares a tua opinião! Beijinhos*

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  3. Ohhhh coisa tão fofinha... finalmente!!!!

    Sabes bem o quanto te chateei para ler isto lool

    Mas agora quero mais, estou curiosa para saber o que vai ser da vida deles :P

    Beijocas

    Mari

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    1. Ainda bem que gostaste Mariana! E sim, finalmente!!! ahah
      Pois, eu sei o quanto me pediste isto! Chatear nunca chateaste! :p
      Beijinhos*

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  4. Quando voltas a publicar?bjs

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