segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Capitulo 23 (parte I)


Olá :)
Bem, aqui está mais um capitulo, espero que gostem e deixem os vossos comentário! :)
Queria também agradecer-vos por todas as visitas e todos os comentários, muito obrigada! :)
E queria também deixar-vos aqui o link do Facebook da Fic, que criei há pouco tempo. Um local onde podem também deixar os vossos comentários, opiniões, esclarecer dúvidas e tudo o que quiserem: https://www.facebook.com/MomentosBemVividosNaoDeixamEspacosEmBranco?ref=hl
Espero que gostem :)
 
Beijinhos*
Mónica

(visão Mónica)


Acordei eram 9.15h. A Andy estava virada de costas para mim e estava muito sossegada, pelo que calculei que ainda estivesse a dormir. Mas ela precisava, a noite anterior tinha sido má e cansativa, por isso ela precisava descansar. Levantei-me e fui tomar um duche rápido, depois voltei para o quarto e vesti-me. Em seguida desci até à cozinha e preparei o pequeno-almoço para mim e para a Andy. Quando terminei voltei a subir até ao quarto para ir buscar um casaco ao armário e ir ao computador um bocadinho, deixando a Andy dormir mais um pouco. Tirei o casaco do armário e vesti-o, mas sem querer bati contra a porta aberta do armário e esta fechou-se com um pequeno estrondo.

-Fogo! Fogo! Fogo! – sussurrei.

-Não faz mal, eu já estava acordada – disse a Andy, sem se mexer.

-Desculpa, foi sem querer, eu ia deixar-te dormir mais um bocado.

-Não vale a pena, eu não consigo dormir de qualquer maneira…

-Tens a certeza?

-Hm-hm.

-Então olha, já que não consegues dormir podias começar a levantar-te da cama porque temos um longo dia à nossa espera! – sorri.

-Está bem… - respondeu, puxando os lençóis vagarosamente e levantando-se. Mas ao mesmo tempo que se pôs de pé, caíu novamente para a cama.

-Andreia! – disse eu aflituosamente, correndo para ela e sentando-me na sua cama. – O que é que se passa?

-Eu… sinto-me um bocado tonta… - murmurou. Coloquei-lhe a mão na testa.

-Oh meu Deus! Andreia, tu estás a ferver! – exclamei preocupada. Tocaram à campainha. Que boa hora… - Olha, deita-te! – ajudei-a a ajeitar-se na cama. – Eu vou só ver quem é e volto já! – informei, abrindo a porta do quarto e descendo as escadas a correr. Abri a porta de rompante.

-Bom dia…

-Rúben… - suspirei. – Entra. – Ele entrou e ficou a olhar para mim com um ar preocupado.

-O que é que se passa? Que cara é essa? – perguntou preocupado.

 

(Visão Rúben)

Depois de receber a mensagem da Mónica a dizer que a Andy já estava em casa fiquei mais aliviado. Agradeci-lhe por não se ter esquecido de me avisar e fui deitar-me. Fiquei mais descansado, no entanto passei a noite às voltas na cama. De manhã acordei, arranjei-me e tomei o pequeno-almoço e depois peguei no carro e fui até à casa da Andy e da Mónica como tinha dito que ia. Eu precisava de ver a Andy e tentar conversar com ela. Assim que cheguei à porta toquei à campainha. Pouco depois a Mónica veio abrir-me a porta.

-Bom dia… - cumprimentei.

-Rúben… Entra – disse ela, desviando-se para eu entrar. A cara dela transparecia preocupação e foi preocupado que eu também fiquei.

-O que é que se passa? Que cara é essa? – perguntei-lhe.

-É a Andy… - começou.

-O que é que ela tem? – interrompi.

-Ela está lá em cima a arder em febre. Ia-se levantar e voltou a cair na cama.

-Posso, posso subir? – perguntei super preocupado, engasgando-me no inicio.

-Claro! Vamos subir! – autorizou. Subimos as escadas e fomos para o quarto delas. A Andy estava deitada na cama.

-Mas como é que ela pode estar a arder em febre assim do nada? – perguntei, pousando a mão na testa da Andy.

-Ela ontem chegou a casa encharcada… Mandei-a fazer tudo o que podia, mas mesmo assim não adientou de muito… Eu disse que ela ia ficar doente.

-Ah… Então mas, tem calma. Eu sei o que é que temos de fazer. Deixas-me ficar a tomar conta dela? – pedi-lhe.

-Eu por mim deixo, ela é que é capaz de não achar muita piada.

-Ela agora está a dormir, e provavelmente vai começar a delirar daqui a pouco tempo… Duvido que ela tenha forças sequer para mandar vir, para além de que eu vou ficar a cuidar dela, só isso. Ela é a minha melhor amiga…

-Por ti podia ser mais que isso, não é?

-Todos vocês sabem que sim – sentei-me junto da Andy. – Até ela sabe – disse olhando-a. – Mas não depende só de mim. Depende dela também, e quanto a isso… Vou tentar continuar fazê-la admitir-me que também gosta de mim, vou tentar tirar-lhe o medo que o David diz que ela tem, mas tem de ser aos poucos… Mas bom, preciso que me tragas umas toalhas dentro de água fria, por favor. É melhor começar já. A recuperação dela é a prioridade – pedi. A campainha tocou.

-Deve ser o Rodrigo. Ele disse que vinha cá hoje de manhã – disse a Mónica.

- Vai lá abrir-lhe a porta, então.

-Ok. Eu já te trago as toalhas.

-Está bem.

Ela desceu para abrir a porta e pouco depois voltou a subir já com as toalhas. O Rodrigo vinha com ela.

-Oi Rúben!

-Então puto.

-Como é qui ela tá? – perguntou ele olhando para a Andy.

-A arder em febre – ajeitei a Andy e encostei-me melhor numa almofada, colocando a cabeça dela no meu colo. – Mónica, as toalhas – pedi. Ela estendeu-mas.

-Tens a certeza que te arranjas sozinho? Não precisas que te ajude em nada?

-Não, não preciso. Fica descansada que eu sei o que vou fazer. Desçam para a sala, vão dar uma volta, não sei, vão-se distrair.

-Mas se precisares de ajuda… - começou a Mónica a oferecer.

-Não vai ser preciso. Mas se for eu já sei que posso chamar-vos. Vá, saiam lá! – Eles saíram do quarto e eu fiquei a olhar para a rapariga que estava comigo.

As toalhas faziam efeito, mas ela ainda estava um pouco quente. Ao olhar para ela agora, parecia vulnerável. E no fundo eu sabia que ela era. Eu conseguia expor esse lado dela. Mas ela tentava a todo o custo fazer-se de forte enquanto conseguia estar consciente dos seus atos. O que não me facilitava a vida… A febre foi baixando. Eu entreti-me com a televisão que havia no quarto e entretanto já deviam ser horas de almoço, porque a Mónica veio até ao quarto trazer-me alguma coisa para comer.

-Então, como é que ela está? – perguntou-me.

-Pelo que parece, melhor. A febre tem estado a baixar.

-Ainda bem.

-Vá, não te preocupes que eu cuido dela – sorri. Ela sorriu também e virou-se para sair do quarto – E obrigado pelo almoço.

-Não tens de quê – sorriu e saiu do quarto.

Durante a tarde a febre desapareceu quase totalmente. À hora de jantar desci até à cozinha para jantar com a Mónica e com o Rodrigo e aproveitei para perguntar à Mónica se ela se importava se eu passasse a noite lá em casa, só para ficar com a Andy e ver o estado dela. Ela disse-me que não se importava e ofereceu-me a cama dela. Eu ainda tentei recusar, mas ela não deixou e disse que se arranjava. Depois de jantar fiquei com eles os dois a ver um pouco de televisão.

-Rú, vais precisar de nós? – perguntou-me a Mónica.

Olhei para eles os dois. Estavam preocupados, obviamente, mas também queriam estar sozinhos. E eu estava ali, podiam confiar-me a Andy e eles sabiam disso.

-Não, não vou precisar de vocês. Vão-se lá embora! – sorri.

-Embora? Prá onde? – perguntou o Rodrigo.

-Para onde eu não sei, só sei que vocês querem sair daqui, por isso vá, vão-se lá embora que eu dou bem conta do recado – ri.

-Brigado Rúben! – agradeceu-me o Rodrigo, enquanto eles se levantavam do sofá.

-Sim, sim… Estás a ver como eu já sei o que é que vocês querem?

-Mas amanhã de manhã nós voltamos - garantiu a Mónica.

-Está bem. E não te preocupes que ela está em boas mãos.

-A gente não tem dúvida nenhuma qui sim. – Todos sorrimos. Depois eles pegaram nas coisas deles e saíram. Eu voltei a subir até ao quarto para ver da Andy.

-Rúben… - ouvi-a chamar, ao chegar à porta do quarto.

-Andy.

-Rúben… - voltou a repetir, enquanto se mexia. Bastou uma hora longe dela para a febre voltar ao ponto de delirar.

-Estou aqui, Andy. Estou aqui – disse, tentando acalmá-la. Assim que me sentei junto dela, lançou os braços sobre mim num abraço forte, como que para não me deixar fugir.
 

-Rúben… não te vás embora… por favor…

-Eu não vou, princesa. Vou ficar aqui, do teu lado – sussurrei, recorrendo novamente às toalhas.

-Não te vás embora… Eu preciso de ti… - voltou a balbuciar.

-Eu não vou, eu não vou. Eu sei que precisas, eu vou ficar aqui contigo até ficares boa.

-Eu amo-te, não me deixes, por favor…

-Tu o quê? – perguntei, surpreendido. Ela não repetiu. Não importava. Eu ouvira à primeira. E ao ouvir um enorme sorriso formou-se nos meus lábios. Era como se me tivessem dado o ar de novo. Apenas uma palavra chegou para preencher o meu coração. Sabia que ela não estava a dizer aquilo conscientemente, mas sorri, porque até o seu inconsciente me dizia o que ela ainda não era capaz de dizer-me conscientemente… - Eu também te amo. E nunca te vou deixar. Nunca – sussurrei enquanto sorria e a acalmava. Aos poucos ela deixou de se mover e reparei que estava novamente a dormir profundamente. Sorri.
 
 Ganhei a noite, pensei.

 
E agora, o que se seguirá a esta noite?
 

6 comentários:

  1. Mais, please...
    Gostei muito :)
    Beijinhos :*

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    1. Ainda bem que gostaste Joana :)
      Publicarei o próximo assim que conseguir :)
      Aproveito para te pedir que passes pela página da fic no Facebook e que a publicites, se quiseres por favor :)

      Beijinhos*
      Mónica

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  2. Adorei!!
    Quero o próximo rápido por favor!

    Bjokinhas
    Mariaa

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    1. Ainda bem que gostaste!
      Prometo publicar em breve :)

      Beijinhos*
      Mónica

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  3. ja comecei a ler e tou a adorar continua
    passa para o meu blog se quiseres

    http://chunkingoflove.blogspot.pt/

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    1. Olá Kátia! :)
      Fico muito contente que estejas a gostar, e agradeço muito por leres esta minha fic :)
      Eu já sigo o teu blog e já começei a ler, mas agora como fiquei sem computador durante algum tempo ainda não tive tempo de me actualizar em todas as fics que leio :) Mas prometo continuar a ler a tua fic :)

      Beijinhos*
      Mónica

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