domingo, 23 de dezembro de 2012

Capitulo 24 (parte III)

Olá! :D
Bem, deixo-vos aqui mais um capitulo, espero que gostem e deixem os vossos comentários, pois vejo que as visualizações são em bom número no entanto não tive comentários no capitulo anterior :c
E já agora, aproveito para pedir desculpa à Mariana Mendes, da fic '' (Re)Encontros entre Amigos'', pela ansiosidade causada, mas estive, e ainda estou um pouco doente, e por isso só consegui terminar o capitulo agora! :)


Beijinhos*
Mónica


(Visão Mónica)

-Segue aquela placa – pedi.

-Praia da Conceição?

-Sim. Já cá vieste?

-Não, conheço só de nome.

-Então vais lá agora!

-Vou deixar aqui o carro e a gente segue a pé, pode ser?

-Claro.

Ele estacionou e saímos do carro. O Rodrigo trancou-o e veio abraçar-me para iniciarmos caminho até à praia.




-Cê costumava vir aqui muita vez?

-Não eram assim tantas vezes, mas sempre adorei vir aqui. Quando eu era mais pequena, eu e a minha mãe vínhamos todos os dias passear para Cascais e vínhamos aqui muitas vezes… Sinto-me calma quando venho aqui.

-Cê pensa muita vez nela? – perguntou cuidadosamente, com um travo carinhoso na voz.

-Muitas.

-Mas não vai ficar triste agora, vai? – voltou a perguntar no mesmo tom.

-Não, não vou! – sorri-lhe. Ele sorriu-me de volta e deu-me um abraço bem forte, que terminou com um beijo na cara. Fomos andando enquanto conversávamos até que avistei uma pessoa de costas que me parecia familiar. Depois de ouvir a voz dela não tive mais dúvidas. – Amor, espera aí um bocadinho – pedi ao Rodrigo, soltando-me do seu abraço. – Margarida? – chamei, ao chegar perto da minha prima. Ela virou-se e olhou-me, surpreendida.

-Amor! – exclamou, abraçando-me. – O que é que estás aqui a fazer?

-Vim passear. E tu, o que é andas aqui a fazer?

-Estou à espera da Sara.

-Ah. E o teu pai deixou-te vir?

-Deixou.

-A sério?

-Sim.

-Boa!

-E vieste sozinha?

-Não, vim com o Rodrigo – afirmei, olhando para trás, para o meu namorado, que agora estava a dar autógrafos a dois rapazes que o tinham reconhecido.

-Ah, pois é! Esqueci-me que agora vou ter de me habituar que namoras com ele e já não queres saber da Meggy para nada! – gozou.

-Não é nada disso, amor! É que estes dias têm sido complicados!

-Hm-hm. Chama-lhe complicados! – riu.

-A sério amor, não tenho parado…

-Está bem, está bem. Bem, mas olha, já que o rapazinho está aqui podias apresentar-mo. Eu sei que vocês namoram, mas ainda não o conheci!

-Sim, claro, vamos – concordei, segurando a sua mão e encaminhando-nos para junto do meu namorado. – Amor! – chamei pelo Rodrigo, que olhou de imediato para mim, depois de entregar mais um autógrafo. – Queria apresentar-te a minha prima Margarida – disse, apontando para a minha prima. – Amor, é o meu namorado, o Rodrigo – apresentei, olhando para a minha prima.

-Oi! – sorriu o meu namorado cumprimentando a minha prima com dois beijinhos.

-Olá – cumprimentou ela sorrindo.

-É impressão minha ou você chamou a sua prima de amor?

-Chamei, porquê?

-Porqui eu pensei qui só eu qui era o seu amor… - sorriu, mostrando-me um dos sorrisos que eu mais gostava dele. Mesmo assim, não tinha nada para que me convencesse. Não era uma questão de escolha, era simplesmente a verdade.

-Ah, desculpa amor, mas não és o único amor da minha vida! – sorri.

-Claro! Tu não vives sem mim! – riu a minha prima.

-E tu sem mim, oh!

-Eu não disse que vivia sem ti! – sorriu ela. Em seguida rimos as duas às gargalhadas, e o Rodrigo sorria ao ver aquelas cenas.

-Mas é óbvio que tu és o meu amor. Amo-te de maneira diferente da maneira que amo os outros – sorri para o Rodrigo, entrelaçando as minhas mãos nas suas. Ele ofereceu-me um enorme sorriso, o que me levou a sorrir ainda mais. – Então e o que é que tu e a Sara vieram fazer aqui? – perguntei à minha prima.

-Viemos passear um bocado e ela precisa de me contar umas coisas.

-Ah, está bem.

De repente apareceu mais um fã e o meu namorado teve de soltar as minhas mãos para dar o autógrafo.

-Olha, agora lembrei-me! O Rodrigo conhece o Ricky? – perguntou-me a minha prima num tom mais baixo para que  o meu namorado não ouvisse, no entanto acho que não resultou, pois reparei que ele esboçou um pequeno sorriso. Olhei para ele, lançando-lhe um olhar meio autoritário, para que escondesse o sorriso. Ele fê-lo. Voltei a olhar para a minha prima.

-Não sei. Mas posso perguntar-lhe. – Ela sorriu.

-Pergunta, pergunta! Por favor, por favor, por favor!

-Está bem, eu pergunto.

-Obrigada! – agradeceu, sorrindo-me e dando-me um abraço.

-De nada, amor.

Ela olhou para o telemóvel.

-A Sara está a chegar – informou.

-Ah. Queres que fiquemos contigo até ela chegar? – perguntei.

-Não, não é preciso. Podem ir-se embora.

-De certeza?

-Sim. E não te esqueças de falar com o Rodrigo sobre aquilo!

-Está bem, eu não me esqueço! – ri. – Amor – chamei o meu namorado. – Vamos andando. A amiga dela está a chegar.

-Tá bom.

-Então depois falamos, amor – disse eu à minha prima, dando-lhe um beijo na cara.

-Sim. Depois podíamos combinar qualquer coisa.

-Eu estava a pensar ir a casa da avó.

-Oh, mas vais a casa da avó…

-E também não posso ir à tua também, oh?

-Podes…

-Eu queria era que estivéssemos todos juntos. Vocês podiam ir lá a baixo à casa da avó para estarmos todos!

-Vais… - ironizou.

-Ai, oh Margarida! Eu vou lá estar!

-Não sei.

-Não fazias isso por mim?

-Vou pensar!

-Vais pensar?

-Sim.

-Amor, é por mim! Eu raramente estou cá, agora. E eu queria que estivéssemos todos juntos para apresentar o Rodrigo a todos ao mesmo tempo!

-Está bem, se calhar eu vou!

-Se calhar? Eu acho que essa parte está aí a mais!

-Chata!

-Mas tu gostas!

-Parva! Está bem, eu vou!

-Boa! Então depois eu combino com as tias e digo-te para estares lá também!

-Sim, depois combinamos.

-Então vá, adeus amor! – dei-lhe novamente um beijo no rosto e um abraço.

-Vem rápido, ouviste? – pediu ela.

-Enquanto eu não for vamos falando!

-Não é a mesma coisa!

-É melhor que nada, não é? – respondi, largando as suas mãos.

-É.

-Tchau, Margarida. Gostei de conhecer você! – despediu-se o Rodrigo, dando-lhe dois beijinhos.

-Eu também gostei de te conhecer! Afinal até és engraçadito! – riu a Margarida.

-Se isso era um elogio, obrigado.

Ela riu-se.

-Então vá, adeus amor! – disse eu.

-Adeus, sweetie! – mandou um beijo para o ar e depois separámo-nos.

-O qui é qui foi aquilo do ‘’engraçadito’’? – perguntou-me o Rodrigo, agarrando a minha mão.

-Ah, não é nada demais!

-Mas é o quê?

-Digamos que antes eu passava o tempo todo a falar de ti…

-Agora deixou de falar? – sorriu.

-Não tonto, óbvio que não! Mas antes eu era apenas uma fã e admiradora.

-Ah, claro! Você agora é a namorada perfeita!

-E tu és um exagerado do caraças!

-Tá bom, às vezes sou um pouquinho! Mas o qui é qui tem a ver você tar sempre falando em mim e a sua prima ter dito qui eu até sou ‘’engraçadito’’?

-Ela não te achava muita piada, mas agora deve ter visto que és melhor do que ela pensava!

-Assim parece qui ela tinha uma ideia muito má de mim!


-Não, não tinha, só não te achava tanta piada quanto eu!

-Hm, mas mesmo assim, acha qui esse tempinho deu pra passar a achar piada?

-Pelos vistos deu.

De repente começámos a rir. Que conversa mais parva!

-Vamo sentar um pouquinho? – sugeriu.

-Vamos.

Caminhámos pela praia e sentámo-nos à beira-mar. Encostei-me ao seu peito.

-Essa praia é mesmo agradável – comentou, abraçando-me.

-Eu disse-te.

-Você tá mesmo pensando em me levar pra conhecer o resto da sua família?

-Claro. O pior já tu fizeste!

-O quê, conquistar você? – sorriu.

-Oh, não. Conhecer o meu pai e a minha irmã.

-Ah tá…

-Já vais começar com a insegurança?

-Ah, não é insegurança, mas, quer dizer, eu vou conhecer as suas tias, a sua avó…

-Os meus primos…

-Isso. E todos eles são muito apegados em você e você neles.

-E então?

-E se eles não gostarem?

-De quê?

-De ver a gente junto. De mim.

-Eu gosto.

-Você eu sei, mas e eles?

-Ai Rodrigo, chega disso! – pedi, virando-me de frente para ele.

-Tá bom, pronto, chega. Vamo aproveitar!

-Isso mesmo!

-Tem alguma sugestão ou vamo ficar por aqui?

-Podíamos ficar por aqui… Mas tens alguma sugestão, é?

-Por acaso até tenho!

-Qual?

-Pra começar, você podia me dar um beijo. Já tou sentindo a falta – sorriu. Sorri também e juntei os meus lábios aos seus durante algum tempo.

-Sabe tão bem estar nesta praia contigo… - sorri, encostando-me novamente ao seu peito.

-É, eu também tou adorando tar aqui com você.

-A praia já era especial, e agora que tu está aqui comigo ainda mias especial se tornou.

-Ah, mas a gente não tá fazendo nada de especial pra ser mais especial.

-Não precisamos. Basta-me estar aqui, abraçada a ti. Os bons momentos fazem-se com coisas simples – sorri.

-É, fazem sim – sorriu. – E olha, desculpa tar estragando esse momento bom, mas eu tou ficando com fome.

Eu dei uma gargalhada.

-Não faz mal – ri. – Queres que te indique algum lugar ou contentas-te com qualquer coisa?

-Na verdade eu acho qui vi um sítio.

-Onde?

-Aquele edifício azul por onde a gente passou é um centro comercial, não é?

-Sim, é o Cascaisvilla. Estás a pensar lá ir?

-Tava pensando sim.

-Tens a certeza? Vais demorar a sair de lá, depois.

-Eu sei, mas eu não vou deixar de ir onde eu quero só porqui vou ser reconhecido. E você vai ter qui começar se acostumando.

-Eu sei, eu sei… Bem, vamos, Então? – perguntei, levantando-me e olhando para baixo, para ele, que permanecia sentado na areia.

-Vamos – respondeu, levantando-se. Eu permaneci a olhá-lo, recebendo um sorriso seu juntamente com um carinho na cara, segurando em seguida a minha mão. Regressámos até junto do seu carro, entrámos e ele conduziu até ao estacionamento do centro comercial. Pouco depois de termos entrado no Cascaisvilla voltaram a aparecer mais fãs. Desta vez foram mais discretos e em menor número. Subimos até ao terceiro andar, onde se encontravam os restaurantes e os locais de refeições e fmos lanchar. Ficámos a passear pelo centro comercial acabando depois por voltar para o carro seguindo para sua casa.

-Ah! Estou cansada! – exclamei, sentando-me no sofá depois de pousar o casaco e a mala junto do mesmo.

-A gente passeou o dia todo, e a praia dá moleza na gente – disse o Rodrigo, sentando-se ao meu lado.

-Pois dá.

-A gente é qui podia ficar dando mole agora… - sugeriu, abraçando-me.

-Está bem, mas não durante muito tempo. Daqui a pouco preciso que me leves a casa.

-Então a gente só ficava aqui mais meia hora? – perguntou, desanimado.

-Sim.

-Ah, não vai – pediu. – Fica comigo hoje – começou a dar-me pequenos beijos no pescoço.

-Hm…

-Por favor… - voltou a pedir.

-Está bem, pronto, eu fico – cedi.

-Boa! – sorriu.

-Mas então deixa-me ligar à Andy a avisar.

-Manda mensagem, é mais rápido.

-Custa-te assim tanto ouvir-me falar com ela ao telefone nem cinco minutos?

-Não, custa é ter de esperar pra beijar você de novo.

-Oh – sorri.

Tirei o meu telemóvel da mala e escrevi uma mensagem para a Andy a avisar que não ia dormir a casa e depois voltei a guardá-lo.

-Já posso? – perguntou ele.

-Já podes o quê?

-Ti dar um beijo.

-Não.

-Não? – perguntou, surpreendido.

-Não.

-Porquê? – voltou a questionar com a mesma confusão no rosto e na voz.

-Antes eu quero falar contigo sobre um assunto muito sério.


(Visão Andreia)

No entrar em casa pude constatar que a Mónica ainda não tinha chegado. Fui até à cozinha pôr os chocolates que tinha trazido no frigorífico e depois subi até ao quarto para deixar a minha mala e o casaco e entretanto recebi uma mensagem.

De: Mónica

Olá Andy J Desculpa só estar a avisar agora, mas vou passar a noite em casa do Rodrigo. Beijinhos. Até amanhã. Adoro-te :D


Para: Mónica:

Olá J Não faz mal, eu também só cheguei a casa agora. Então falamos amanhã. Beijos. Também te adoro.

Desci até à sala e fiquei a ver televisão. Não tinha fome para jantar e acabei por ir deitar-me cedo pois estava cansada.

Acordei eram 9.00h e depois de tomar banho, vesti-me e fui até à cozinha tomar o pequeno-almoço. Assim que abri o frigorífico para tirar o leite reparei na caixa de chocolates que tinha trazido no dia anterior. Pousei o pacote de leite na bancada e sentei-me numa das cadeiras da cozinha. O Rúben tinha mesmo adivinhado onde é que eu queria ir. Eu sempre tinha querido ir à Feira do Chocolate e o Rúben levou-me lá. Foi muito giro, e para além de estarmos rodeados de chocolate, o Rúben não parou de fazer palhaçadas. Passámos o dia a rir e foi fantástico voltar a divertir-me assim com o meu melhor amigo…

-Oi! – despertou-me a Mónica, estalando os dedos à minha frente. – Bom dia!

-Bom dia – respondi, levantando-me e indo buscar o leite que tinha tirado do frigorífico.

-Ainda estavas a dormir em pé, tu.

-Oh, não estava nada. Estava só a pensar…

-A pensar…?

-No dia de ontem.

-No dia de ontem? O que é que se passou no dia de ontem para ficares a pensar assim nele?

-Fui sair com o Rúben.

-Com o Rúben? – perguntou um pouco surpreendida.

-Sim, qual é que éo espanto? Ele é o meu melhor amigo.

-Hm, o teu melhor amigo, sei…

-Ai, oh M&M, não começes!

-É verdade Andy, tu sabes que o que sentes pelo Rú é amor!

Sentei-me para finalmente tomar o pequeno-almoço.

-Não, não é. O que eu sinto pelo Rúben é amizade, uma amizade muito grande, e é amor de irmã mais nova, mais nada.

-Não, não é Andreia. O que vocês sentem um pelo outro é amor, e é amor de verdade. Vocês estão apaixonados um pelo outro e toda a gente está cansada de saber disso! E tu admitiste-mo.

-Não estamos nada! – Ignorei a sua última frase. Nem queria lembrar-me de tal coisa. – O amor é…

-O amor é… Amorim!

-O quê?!

-O amor é Amorim. Para ti o amor é Amorim, Rúben Amorim E nemtentes contrariar-me porque sabes perfeitamente que é verdade!

De repente o David e o Rodrigo vieram ter connosco à cozinha.

-Qu’qui tem o manz? – perguntou o David, vindo até junto de mim, dando-me um beijo na testa e sentando-se à minha frente.

-Nada, o Rúben não tem nada – argumentei logo. – E já agora, o que é que vocês estão aqui a fazer? – perguntei ao David e ao Rodrigo.

-Eu vim entregar a Mónica e dizer um Oi pra você – respondeu o Rodrigo.

-E tu caramelo? – virei-me para o David.

-Aqui o caramelo veio ver como qui cê tava. Eu sei qui você já tá melhor porqui eles me disseram, mas você não me disse nada!

-Desculpa David! É que…

-Não precisa se explicar, o qui importa é qui  você já tá bem! E ainda bem qui você e o manz fizeram as pazes! Tava ficando difícil de aturar vocês dois de costas voltadas – riu ele.

-Pois, desculpem…

-Agora é difícil de aturar o Rúben falando a toda hora de você e dizendo qui tá super contente por voltar a tar numa boa com você! Mas isso até dá gosto de aturar! – voltou a rir.

De repente ele recebeu uma mensagem, e poucos segundo depois o Rodrigo também pegou no telemóvel. Depois de lerem as mensagem, olharam-se discretamente, no entanto eu e a Mónica captámos tal olhar.

-Eu preciso ir – começou o Rodrigo, enquanto colocava o telemóvel no bolso. – Amor eu depois ti ligo ou passo aqui por casa, Tá bom? – deu um beijo à Mónica.

-Ok, mas o que é que se passou para teres de ir embora assim tão de repente?

-Eu tenho de ir tratar de umas coisas, mas eu depois ti ligo – respondeu ele, vindo dar-me dois beijinhos de despedida.

-Ok… - respondeu-lhe a minha melhor amiga, desconfiada.

-É gente, eu também preciso ir. Tenho umas coisas pra tratar também – disse o David, levantando-se. – Eu vim mesmo só ver como qui cê tava – disse-me.

-Está bem… - respondi, num tom parecido com o que a minha melhor amiga tinha usado com o Rodrigo. Isto era esquisito e tinha alguma coisa, senão tudo, a ver com as mensagens que eles tinham recebido.

-Depois a gente se vê, então – veio até junto de mim e deu-me um beijo na testa. – Tchau pequinina – disse-me novamente o David. Deu um beijo na testa à Mónica. – Tchau. Tchau meninas! – sorriu.

-Adeus – dissemos nós as duas. Eles vir4arm-se e foram até à porta de entrada da casa. Assim que eles saíram a Mónica sentou-se onde o David tinha estado sentado.

-Isto foi esquisito – comentou.

-Se foi. Aquelas mensagens…

-Pois… Estou para ver o que é que eles foram fazer.

-E eles os dois foram para o mesmo sítio.

-Claro que foram, senão o Rodrigo não tinha esperado pelo David para sair. Despediu-se à pressa mas teve tempo para esperar pelo David…

-Eles devem é ter pensado que nós não percebemos.

-Enganaram-se. – Levantei-me para ir pôr a minha loiça no lava-loiça. – Então mas conta-me lá onde é que tu e o Rúben foram ontem. Ou não podes dizer?

-Não vais começar, pois não?

-Não, não vou. Só queria saber onde é que vocês foram.

-Fomos à Feira do Chocolate, em Óbidos.

-A sério?

-Sim. Foi espetacular! Ah, já me estava a esquecer! Trouxe-te uns chocolates.

-Hm, que bom.

Fui ao frigorifico e tirei os chocolates.

-Toma – estendi-lhos.

-Obrigada – abriu a caixa e tirou um. – Queres? – perguntou, estendo-me a caixa.

-Não. Depois de tanto chocolate ontem não consigo comer mais! Podes comê-los todos!

-Está bem – riu, colocando a caixa novamente no frigorífico e dirigindo-se para a sala. Eu fui com ela, mas subi até ao quarto. Fiz a minha cama e fui para o computador, onde encontrei a Ana, uma grande amiga minha online, pelo que resolvi meter conversa com ela e acabámos mesmo por combinar encontrar-nos para almoçar e passarmos a tarde juntas para matar as saudades e contar as novidades. Depois de desligar o computador, peguei no meu casaco e na minha mala e desci até à sala.

-Olha, vou almoçar com a Ana e passar a tarde com ela – avisei, enquanto vestia o casaco.

-Com a Ana? Qual delas?

-A Ana Filipa.

-Ah, está bem. Divirtam-se! E manda-lhe beijinhos.

-Está bem. Mas tu também podias vir.

-Não, deixa estar. Eu também tenho de tratar de umas coisas.

-Tu é que sabes. Então vá, até logo.

-Até logo. Olha, conto contigo para o jantar?

-Sim, eu não venho tarde.

-Está bem, até logo, então.

-Até logo – despedi-me e saí de casa.

1 comentário:

  1. Agora fiquei curiosa para saber o conteúdo daquelas mensagens loool

    O que andarão eles a tramarem???

    E a Andreia quando é que se entende com o Ruben???

    Bem não sei se nos vamos falar antes do Natal ou até mesmo do final do ano por isso BOM NATAL E UMAS ENTRADAS MELHORES!!

    Beijocas

    Mari

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