Olá! Aqui
fica mais um capitulo, desta vez mais pequeno, mas espero que mesmo assim
esteja do vosso agrado e que deixem os vossos comentários!
Beijinhos*
Mónica
(visão Rúben)
Rui Costa.
-Bom dia, Rúben! Tão cedo? O que é que se passou? –
atendeu.
-Rui, eu preciso da tua ajuda, por favor! Arranja-me
um jacto, um helicóptero, uma avioneta, o que tu quiseres, mas arranja-me
qualquer coisa que me deixe em Londres o mais rápido possível!
-Ei, ei, calma! Uma avioneta, o que é isso, Rúben? –
perguntou, rindo.
-É o desespero, ui! Preciso mesmo que me ajudes!
-Mas porque é que precisas de ir a Londres agora,
assim tão rápido, com tanta urgência?
-Tenho de ir atrás daquilo que me faz feliz, da pessoa
que faz o meu coração respirar!
-É uma paixoneta, Rúben?
-Não é uma paixoneta, Rui, é a mulher da minha vida!
-Bem…
-Vais ajudar-me?
-Sim, está bem, eu ajudo-te. Tenho o meu jacto privado
perto do Estádio, vens cá ter?
-Sim, vou já para aí! – desliguei rapidamente e liguei
o carro para acelerar em direção ao Estádio da Luz. Consegui lá chegar
consideravelmente rápido. O Rui já estava à minha espera, por isso seguimos
logo até junto do jacto que ele tinha falado.
-Bem Rúben, o Sr. Armando vai levar-te. Agora vê lá o
que é que fazes.
-Sim, não te preocupes. E obrigado, a sério.
-Vá, vai lá!
-Dia 3 eu estou cá, está descansado!
-Está bem. Olha, e não levas mala nem nada?
-Achas que quero perder mais tempo?
-Pois, não. Vá, até daqui a dois dias!
-Obrigado, Rui!
-E, Rúben? Boa sorte!
-Obrigado! – sorri, entrando no jacto.
Chegar a Londres demorou muito mais na minha cabeça do
que o tempo real. Estava tão desesperado por aterrar que minutos para mim
pareciam anos. Quando finalmente aterramos, agradeci ao Sr. Armando e desatei
num passo apressado, mas entretanto parei. A última vez que tinha aterrado em
Londres sozinho, perdi-me. Desta vez tinha de saber o caminho, porque o David
já cá não estava para me ir buscar se me perdesse. Sabia a morada delas de cor,
mas não tinha dinheiro cambiado, por isso, o que me restava era comunicar com
os transeuntes para conseguir lá chegar. Fui perguntando àquele e ao outro até
que acabei por avistar a fachada da moradia. Pelas minhas contas, deveriam
estar quase a chegar, por isso sentei-me no degrau da entrada, à espera.
Realmente, ter tido a ideia de pegar no casaco mais quente que tivesse dentro
do armário seria extremamente bom, visto que nem sequer tinha pensado nas
temperaturas negativas que aqui se faziam sentir. Vestido apenas com umas
calças de ganga, uma camisola de malha e um casaco desportivo por cima, podia
dizer que estava a morrer de frio, porém, não me passava nem perto nem longe da
mente a ideia de desistir. Para a palavras desistir
tinha uma clara resposta: nunca.
Entretanto um táxi parou lá à porta. Eram elas. Levantei-me automaticamente,
apesar de sentir todos os meus músculos quase congelados. Elas apenas notaram a
minha presença quando o táxi se foi embora e elas pegaram nas malas para entrar
em casa. A Andreia petrificou, completamente surpreendida.
-Rúben?! – disse a Mónica, também ela surpreendida,
mas com um leve sorriso no rosto.
-Eu não vou desistir até tu me dizeres que sim –
disse, olhando diretamente para a Andreia, apesar da dificuldade em articular.
Ela continuou apenas a olhar para mim.
-Meninos, vamos entrar porque calor é o que não está
cá fora, e tu deves estar congelado, Rúben – disse a Mónica, abrindo a porta de
casa. A Andreia entrou também com as suas malas e eu segui-a. A diferença de
temperatura notava-se abismalmente, principalmente para quem tinha congelado lá
fora e agora entrado num forno interior. Elas foram ao andar de cima deixar as
malas mas depois apenas a Mónica desceu.
-Rúben, tens aqui este casaco do primo da Andreia,
para aqueceres.
-Obrigado – aceitei o casaco. – A Andreia?
-Ela ficou lá em cima.
-Está outra vez a evitar-me?
-Está surpreendida. Não estávamos de todo à espera de
ver-te aqui, agora, assim.
-Eu vim por ela.
-Eu sei, Rúben. E apesar de vocês estarem a sofrer, e
eu não gosto nada de ver-vos assim, eu gosto de ver isto, porque isto é o amor
verdadeiro em frente de toda a gente, são provas atrás de provas de que o amor
verdadeiro existe.
-Podes crer que apesar de às vezes sair destas lutas
cansado, não me ei-de cansar de travar todos os dias mais uma luta, ou mais que
uma por dia, simplesmente não irei cansar-me de lutar por algo, por alguém que
eu sei que vale a pena, que eu sei que quando ceder, porque a algum momento ela
vai ceder, vai entregar todo o sentimento que tem guardado lá dentro.
-E sabes que eu estou do teu lado, eu não, todos nós,
os teus amigos. Podes contar connosco.
-Eu sei disso. Se não fossem vocês, a esta hora, eu já
tinha fraquejado muitas vezes. – Ela sorriu delicadamente, mas depois alcançou
as escadas com o olhar. Olhei para lá também e vi a Andreia subir novamente as
escadas.
-Vai atrás dela. Ela não vai resistir mais, tenho a
certeza. – Olhei-a, esperançoso. – Vai. Eu vou sair. Boa sorte – sorriu.
-Obrigado, Mónica. A sério, obrigado.
Ela sorriu, e depois de pegar nas chaves de casa que
estavam na mesinha da sala, saiu de casa.
Visão Andreia
Embarquei antes da Mónica para que ela e o Rodrigo se
pudessem despedir em condições. Eu via que embora ainda não se tivessem
separado já estavam cheios de saudades um do outro. Assim como eu, apesar de
tentar não demonstrar, estava a morrer pelo Rúben. A festa da noite passada
ecoava na minha mente. Todos os olhares, todos os toques, todas as palavras,
ditas ou cantadas, todas as reações. Todos os sentimentos que se revoltaram
dentro de mim a cada instante. A minha fragilidade tinha atingido o seu pico, a
minha resistência estava prestes a quebrar-se. Se não tivesse fugido, teria
cedido com certeza. Na viagem contei à Mónica a última conversa que tinha tido com
o Rúben, constatando que por mais incrível que parecesse eu não tinha chegado a
casa lavada em lágrimas, nem feita em nervos consumidores, fiquei tranquila
demais, mas apenas porque fiquei esgotada. Sentia-me demasiado cansada para
desatar a chorar por algo que eu também queria, mas em que insistia em recusar.
Bem, mas de qualquer forma, este reconhecimento e aceitação e a possível baixa
de guarda, abrindo assim os meus sentimentos, não valeriam de muito, pois eu e
a Mónica já estávamos a mais de metade do caminho de regresso a Londres. A
distância era muita, para além de que eu tinha a Faculdade e tão depressa não
voltavam. A minha melhor amiga cedeu-me bastantes palavras encorajadoras e de
apoio, e ao fim da conversa, impressionantemente, sentia-me menos pesada,
sentia-me de certa forma mais aliviada e com menos dor até. Entretanto no táxi
que nos conduzia até casa do meu primo Bruno e da Justine, que ainda se
encontravam de férias na Polónia, a casa onde eu e a Mónica estávamos em
Londres, a conversa já foi algo animada e distraí-me bastante. Mas ao chegarmos
à porta de casa, eu simplesmente petrifiquei. O Rúben estava lá.
-Eu não vou desistir até tu me dizeres que sim – disse
ele, olhando-me intensa e diretamente nos olhos. Não fui capaz de dizer nada,
apenas de ficar a observá-lo. A Mónica acabou por abrir a porta e nós as duas
subimos até ao quarto para deixar as malas.
-Vais ficar aqui ou desces? – perguntou-me a Mónica.
-Não sei, eu…
-Surpreendida, não é?
-Pois…
-Sabes porque é que ele veio, não sabes?
-Sei…
-Estás disposta a falar com ele novamente? Ou achas
que não aguentas?
-Talvez…
-Está bem, então… Posso ir buscar um casaco do teu
primo para lhe dar? É que ele deve estar congelado.
-Sim, vai.
-Está bem.
Ela saiu do quarto e eu sentei-me na minha cama. Não
estava chateada, enervada, não sentia um remoinho dentro do meu peito.
Sentia-me surpreendida. Surpreendida por ver o Rúben aqui. Mas surpreendida a
sério. O meu peito exalava calma, aceitação e acima de tudo, umas tréguas que
não tinham ainda final definido. Tréguas entre a minha teimosia e o meu
coração. Tréguas com o Rúben. Tréguas com o amor. O amor da minha vida. Algum
tempo depois bateram à porta. Era ele. A Mónica não bateria.
-Entra – autorizei. Ele entrou, fechou a porta e ficou
à minha frente a alguns metros de distância.
-Andreia, eu sei que já te disse muitas coisas, muitas
vezes, mas é o que eu sinto, é o que eu sei que tu também sentes, e isto dói,
percebes? É que, eu já tentei, milhares de vezes, perceber o porquê de tu
continuares a fugir, a negar, a rejeitar o que sentes. Agora, mais do que
nunca, não temos entraves, tudo pende a nosso favor, e tu só precisas de dizer
uma palavra, o resto são as consequências. Só tens de abrir o teu coração.
Abri-lo para mim. Não é tão difícil quanto parece, e eu juro que não trará dor.
O teu coração vai sentir-se melhor que nunca, vais sentir algo a brotar dentro
de ti, algo maravilhoso que te vai fazer sorrir até te doerem as bochechas, vai
fazer-te suspirar até ficares sem fôlego… Sabes, eu sinto tudo isso, mas grande
parte nem te consigo explicar… Gostava que sentisses tudo isso também, mas
comigo, que partilhássemos tudo isso um com o outro, que… sei lá! Andreia, por
favor, só te peço uma oportunidade, uma oportunidade para ser feliz, para te fazer
feliz, mas sobretudo para te mostrar, para te provar que amar é bom, quer seja
ou não correspondido, porque de tudo o que vivemos tiramos experiências,
tiramos lições, até dos amores sem correspondência, daqueles que julgam ser
bem-amados mas não o são e daqueles que se correspondem e vivem o melhor do
amor. E este caso é um deles. É um amor correspondido, um amor mutuo, um amor
que vale a pena. Se me deres esta oportunidade vais ver que o arrependimento e
o desgosto não baterão mais à tua porta.
E agora, irá a Andreia finalmente ceder, ou voltará a
negar e recusar os seus sentimentos pelo Rúben?
E agora??? Agora fico a desesperar pelo próximo... isto não se faz!!!
ResponderEliminarA Andreia que páre de fugir e tu que postes rápido sff
Bjs
Mari
Ahaha, desculpaaa, mas ainda não tenho o próximo terminado :s Vou tentar apressar-me para postar o mais rápido que conseguir :)
EliminarBeijinhos*
Mónica
Aii que nervos, ainda agora acabei de comentar o outro já me tou a passar com este princesa, vá lá eu queria mesmo que eles se entendessem :c
ResponderEliminarEle fez uma declaração tão linda, vá lá peço-te por tudo que os juntes amor, please please .
Beijinhos, e quero muito o próximo, que amava que fosse já a seguir , ahah ;*
Aii, desculpa princesaa, mas tem mesmo de ser assim! Ainda não consegui terminar o próximo, por isso não pode ser já a seguir, mas vou tentar que seja o mais rápido possivel, prometo princesaa!
Eliminarahaha, vou ver se consigo aceder ao vosso pedido de os juntar xD
Beijinhos*, ly muitoo <3
:O então e o resto? Preciso do resto!!!
ResponderEliminarBjokinhas
Mariaa
Ainda não consegui terminar o próximo, mas prometo apressar o mais que conseguir para postar rápido!
EliminarBeijinhos*
Mónica
Fantastico quero mais.bjs
ResponderEliminarAinda bem que gostaste, e obrigada :) Beijinhos*
EliminarEstá fantástico, espero que a Andreia esquece de vez todos os medos que tem e declare o seu amor ao Ruben...está na hora destes dois se acertarem e serem felizes ;-)
ResponderEliminarFico á espera do proximo :-)
Bjinho
Ainda bem que gostaste Mila! :D
EliminarTerás mesmo de esperar pelo próximo para saber se estes dois finalmente terão uma oportunidade! :p
Beijinhos*
Mónica
Olá!
ResponderEliminarAdorei, tá fantástico como sempre *.* Esta história desde o ínicio me prende ao ecrã e confesso que tenho adorado!
Ainda bem que o Ruben foi atrás da Andreia, já está na hora destes dois se acertarem finalmente, e espero bem que seja agora!
A Andreia tem de ceder, ela ama-o, ele ama-a, mas qual é a dúvida? Ai, quero rápido a resposta a essa pergunta final e espero que seja boa!
Quero rápido o próximo, sff.
Beijinhos
Beatriz
Olá :D
EliminarAinda bem que gostaste tanto :D Beatriz, não sabes o quão bom é ler isso! Deixa-me realmente feliz, a sério! :')
é claro que o Rúben não podia deixar a Andreia ir assim! Ele não desiste até conseguir o pretendido! :p
Quanto à tua/vossa resposta, não sei quando é que vou conseguir dar-vos. tenho andado com uns problemas o que não me deixa nem muito tempo nem muita cabeça para escrever, desculpem :s
Beijinhos*
Mónica