Bem deixo-vos aqui um novo capitulo!
Espero gostem e que deixem a vossa opinião :)
E queria pedir-vos que divulguem a página do Facebook da página, por favor: https://www.facebook.com/MomentosBemVividosNaoDeixamEspacosEmBranco?ref=hl
Obrigada :)
Beijinhos*
Mónica
(visão
Rúben)
-Rúben! –
Acordei sobressaltado. A Andy olhava-me, estupefacta. Tinha-se levantado da
cama, onde agora só eu permanecia. Ainda fiquei a esfregar os olhos, com sono.
-Hã? –
perguntei.
-O que é que
estás aqui a fazer?! Na minha cama?! Comigo… - perguntou, falando tão rápido
que quase não percebi.
-Eh, calma!
Fogo, acabei de acordar…
-Fogo não,
Rúben Filipe Marques Amorim! O que é que estás a fazer na minha cama? – Fiquei
a sorrir ao notar que por trás daquela irritação estava um nervosismo que me
sabia bem sentir-lhe. – Responde-me, pá! - pediu, mandando-me a almofada que segurava,
contra o braço.
-Eh, calma
lá menina! Podes ficar descansada que não te fiz nada! – respondi,
levantando-me da cama.
-Não sei se
não tenho que ficar preocupada. Estavas a dormir comigo, na minha cama… Quer
dizer, porque é que te deitaste na minha cama comigo lá? Eu não te disse que
podias!
-Eu estive a
cuidar de ti, sua tonta –sorri.
-Mas porquê
tu? Porque é que tu estavas a cuidar de mim?
-Olha,
talvez porque eu sabia o que fazer.
-Sabias o
que fazer? – perguntou, começando a sentir-se embaraçada. – A Mónica?
-Foi dormir
a casa do Rodrigo.
-Porquê?
-Talvez
porque queriam estar sozinhos… Está descansada que só ficaste mesmo sozinha
comigo durante a noite.
-Só durante a noite…
-Ai, oh
Andy. Até parece que eu ia fazer alguma coisa. Um coisa é quando tu estás
acordada e podes argumentar, outra é quando passas o dia a dormir – respondi,
sorrindo interiormente ao recordar as palavras dela, que apesar de serem
consequências dos seus delírios, eram a verdade do seu coração, eram a razão
que ela encobria e tentava disfarçar com a consciência enquanto estava
acordada.
-A Mónica
deve estar a chegar, por isso podes ir-te embora.
-Não,
espera, tenho de ver como é que está a tua temperatura, então – avancei para
ela para colocar a minha mão na sua testa. Ela recuou, atrapalhada.
-Não
precisas de ver nada! Eu já estou bem. E a Mónica deve estar a chegar, por isso
– apontou para a porta do quarto, à espera que eu saísse. Sentei-me novamente
na cama.
-Agora não
saio! – disse eu, cruzando os braços à frente do peito.
-Oh Rúben,
não me faças passar! Eu não te estava a pedir
para sair, eu estava a dizer que
tu vais sair do meu quarto!
-Não saio!
Se quiseres tira-me tu daqui! – respondi.
-Rúben
Filipe, não me faças passar, caramba! – reclamou, num tom mais elevado, junto
da porta do quarto.
-Oh gente!
Que gritaria é esta? – perguntou a Mónica, entrando no qarto com o Rodrigo.
-É ele que
não se vai embora! – respondeu a Andy.
-É ela que
não deia de ser teimosa! – respondi.
-Ok. Agora
umas respostas decentes, por favor – pediu a Mónica.
-Para além
de eu ainda não ter percebido porque é
que ele dormiu aqui, ele não se
quer ir embora – disse a Andy, olhando para a Mónica com um olhar acusador e
desviando depois o mesmo olhar para mim.
-Mas ela ainda não percebeu que eu tenho de
ver como é que ela está para saber se vai ficar bem ou não.
-Sim, claro,
o Sr. Doutor Engenheiro sabe tudo! – bufou a Andy, cruzando os braços à frente
do peito.
-Não sou Sr.
Doutor Engenheiro, mas devias agradecer-me porque fui eu que cuidei de ti e fiz
com que voltasses a ser a melhor amiga mais teimosa que conheço! – respondi,
sorrindo no final.
-Parvo! –
sorriu.
-Aqui o Sr.
Parvo cuidou de ti! – voltei a sorrir-lhe. Ela devolveu-me o sorriso.
-Já está? Já
gritaram tudo o que tinham para gritar? – perguntou a Mónica.
-A gente
ouvia os vossos berros lá na sala! – comentou o Rodrigo.
Eu olhei
para a Andy e ela olhou para mim, sorrindo.
-Podem ficar
descansados que os vossos ouvidos vão ter descanso dos nossos berros – sorri,
assumindo o sorriso da Andy como o símbolo de tréguas, depois de tudo o tinha
acontecido.
-De certeza?
– perguntou a Mónica, olhando para a nossa melhor amiga.
-Sim –
sorriu. – Mas agora eu queria pedir-vos, por favor, para saírem do quarto. Eu
quero tirar este pijama e sair desta casa e deste quarto! Quero ir passear!
-Está bem –
acedeu a Mónica, que saiu com o Rodrigo.
-Mas
primeiro deixa-me ver se estás melhor – fui até junto dela e encostando o meu
queixo à sua testa, sentindo a temperatura. Depois afastei-me e dei-lhe um
beijo na testa.
– Estás bem, mas mesmo assim tens de ter cuidado, tens de te
agasalhar bem – afirmei, dirigindo-me à porta do quarto.
-Está bem,
Sr. Doutor Engenheiro, eu vou agasalhar-me até às orelhas! – sorriu.
-Acho bem –
ri. Ela fechou a porta e eu desci até à sala, de encontro à Mónica e ao Rodrgo.
(visão
Mónica)
Depois de
passar a tarde inteira na sala com o Rodrigo, enquanto o Rúben estava no quarto
a cuidar da Andy, ele finalmente desceu e veio jantar comigo e com o Rodrigo. A
febre da Andy já tinha baixado bastante, o que era bom sinal e o resultado do
bom ‘’trabalho’’ do Rúben. Depois de jantar e de termos arrumado a cozinha
fomos os três para a sala ver televisão e conversar mais um bocado. Eu estava
preocupada com a minha melhor amiga, aliás, todos estávamos, mas também queria
ficar sozinha com o meu namorado.
-Rú, vais
precisar de nós? – perguntei.
Ele olhou para mim e para o Rodrigo e
respondeu que não. Disse para nos irmos embora, e pela maneira como falou e
pelas suas palavras ele já tinha percebido que queríamos estar sozinhos.
Pegámos nas nossas coisas e saímos em direção ao carro do Rodrigo. Durante a
viagem até à casa dele conversámos sobre a Andy e sobre este rebuliço todo
entre ela e o Rúben. Quando chegámos a casa dele ele estacionou o carro na
garagem e entrámos em casa.
-Mas bom,
ela tá em boas mãos e o Rúben sabe o qui faz!
-Sim, claro.
Se eu não confiasse totalmente no Rúben não teria vindo agora contigo.
-Ah, então
ainda bem qui a gente pode confiar totalmente nele. Assim você veio comigo –
sorriu, dando-me um pequeno beijo. Pousámos as coisas à entrada e fomos para o
sofá, sem ligar a televisão, apenas o candeeiro a sala é que dava alguma
iluminação àquela divisão da casa.
-Vamos ficar
por aqui? – perguntei, sentando-me ao seu colo.
-Vamo sim.
Tou morrendo de saudade de você e não quero ir deitar já – respondeu, colocando
os braços à minha volta.
-Eu também
tenho saudades tuas – sorri – mas podemos ir para o quarto na mesma. Ficamos a
namorar até o sono vir – sorri.
-Cê tem
razão. Vamo subir, então – levantámo-nos, subimos até ao andar de cima e depois
de termos vestido os pijamas e feito tudo o que tínhamos a fazer, deitámo-nos.
Encostei-me a ele.
-Estás
quentinho – comentei, abraçando-o.
-Claro qui
sim, meu amor, você tá aqui do meu lado!
-Oh, tonto.
-É verdade,
amor. Você mi aquece a alma, o coração e o corpo.
-Oh pá, para
com isso! – disse envergonhada.
-Tá ficando
envergonhada? Meu amor, não precisa. Você sabe qui o qui eu falei é verdade,
não sabe?
-Sim, só que
assim deixas-me envergonhada… - respondi, escondendo a cabeça no seu peito.
-E eu adoro
ver você assim, sabia? – sorriu, elevando o meu rosto e beijando-me. Foi um
beijo muito calmo, mas muito detalhado. Todos os movimentos eram perfeitos,
fazendo deste beijo um momento fantástico.
Este momento repetiu-se, mas
acabámos por parar.
-Amor,
desculpa, mas eu acho que vou dormir.
-Tá pedindo
desculpa porquê?
-Ah, porque
íamos ficar a namorar um bocadinho…
-Até o sono
chegar. Se o sono chegou, a gente vai dormir.
-E tu estás
com sono?
~-Não muito,
mas se eu ficar prestando atenção no movimento da sua respiração vou cair no
sono logo, logo – sorriu.
-Está bem –
elevei-me um pouco para lhe dar um pequeno beijo nos lábios e depois
acomodei-me, colocando a cabeça no seu peito, bem junto do coração. Dei-lhe um
pequeno beijo no peito e fechei os olhos. Ele fez-me uma pequena festa na cara
e depois pousou a mão no meu braço. O
sono foi-me envolvendo cada vez mais enquanto ouvia e sentia as batidas calmas
do coração do meu amor, até que acabei por adormecer.
Na manhã
seguinte acordei virada de costas para o Rodrigo, no entanto sentia o seu
corpo, quente, bem perto de mim. Espreguicei-me e levantei-me, devagar para não
o acordar. Fui à casa-de-banho e depois desci até à cozinha. Preparei uma taça
de cereais e fui para o sofá da sala ver televisão, enrolada numa manta.
Terminei de comer e deixei a taça ao pé de mim, no sofá, para não deixar no
chão.
-Bom dia,
meu amor! – disse o Rodrigo, chegando de repente atrás do sofá e abraçando-me.
Deu-me um beijo na cara.
-Bom dia,
amor – respondi, virando-me para ele.
-Acordou há
muito tempo?
-Não.
-Hm. Vou na
cozinha pegar alguma coisa pra comer. Quer?
-Não, eu já
lá fui.
-Tá bom, eu
volto já então.
-Está bem.
Olha, leva isto lá para dentro, por favor – pedi, estendendo-lhe a taça que
estava ao meu lado. Ele aceitou a taça e foi até à cozinha. Algum tempo depois
ele regressou à sala com um tabuleiro cheio. – Bem, estás cheio de fome! – Ele
sentou-se do meu lado direito.
-Sempre! –
Fiquei a observá-lo a comer e não consegui evitar rir-me – Tá rindo de quê? Perguntou-me com um sorriso meio confuso.
-De ti!
-De mim
porquê?
-Fazes umas
caras quando estás a comer…
-Ah, eu tava
comendo!
-Eu estava a
brincar, amor! – ri. – Até ficas engrançado.
-É…
-A sério, eu
estava a brincar!
-Não sei…
-Amor…
-Tá bom, mas
tem qui mi dar um beijo. Ainda não ganhei nenhum hoje! – disse ele, pousando o
tabuleiro ao lado do sofá, no chão e
virando-se para mim.
-Claro que
dou! – sorri, avancei para ele e beijei-o.
-Assim tá
melhor! – sorriu. – Qui horas qui cê quer voltar pra casa?
-Daqui a
pouco. Vamos arranjar-nos e depois podemos ir.
-Tá bom,
então eu vou levar isso na cozinha e a gente já sobe.
-Ok.
Ele foi à
cozinha enquanto eu desliguei a televisão e voltei a dobrar a manta. Depois
subimos até ao quarto, tomámos um duche rápido, vestimo-nos e saímos para o
carro para regressarmos a minha casa.
-Só espero
que a Andy já esteja melhor – disse eu, assim que saímos do carro.
-Com o Rúben
do lado dela, tá de certeza!
Pus as
chaves na porta. Assim que entrámos na sala, ouvimos os berros da Andy
provenientes do quarto.
-Pelos
vistos já está mesmo bem! – ri. Subimos até ao quarto. – Oh gente! Que gritaria
é esta? – perguntei, assim que eu e o Rodrigo chegámos à porta.
-É ele que
não se vai embora! – respondeu a Andy.
-É ela que
não deia de ser teimosa! – respondeu o Rúben logo em seguida.
-Ok. Agora
umas respostas decentes, por favor – pedi. Eles pareciam duas crianças a
discutir por um brinquedo.
-Para além
de eu ainda não ter percebido porque é
que ele dormiu aqui, ele não se
quer ir embora – disse a Andy, olhando-me com um olhar acusador e transferindo
esse mesmo olhar para encarar o Rúben.
-Mas ela ainda não percebeu que eu tenho de
ver como é que ela está para saber se vai ficar bem ou não – disse o Rúben.
-Sim, claro,
o Sr. Doutor Engenheiro sabe tudo! – refilou ela, cruzando os braços à frente
do peito. Meu Deus, parecia mesmo uma birra de crianças!
-Não sou Sr.
Doutor Engenheiro, mas devias agradecer-me porque fui eu que cuidei de ti e fiz
com que voltasses a ser a melhor amiga mais teimosa que conheço! – sorriu o
Rúben. Estava disposto a terminar aquela discussãozinha.
-Parvo! –
com esta resposta e sorriso que a acompanhou finalmente ela cedeu e parecia que
tempos de paz entre aqueles os dois iriam chegar.
-Aqui o Sr.
Parvo cuidou de ti! – Eles voltaram a sorrir um para o outro.
-Já está? Já
gritaram tudo o que tinham para gritar? – perguntei na mesma. A Andy e o Rú
voltaram a trocar um sorriso.
-Podem ficar
descansados que os vossos ouvidos vão ter descanso dos nossos berros – respondeu
o Rúben.
-De certeza?
– voltei a perguntar, olhando para a minha melhor amiga, como que para ter a
garantia.
-Sim –
sorriu. Depois pediu, por favor, que saíssemos pois ela queria trocar de roupa
e sair daquele quarto, queria ir
passear. Eu e o Rodrigo saímos do quarto, mas o Rúben ficou para trás. Descemos
até à sala e pouco depois o Rúben juntou-se a nós. Estava a sorrir. Ainda bem.
Era bom ver aqueles sorrisos nos seus rostos. Era sinal que tudo estava a
encaminhar-se bem.
Depois de
almoço, que foi lá em casa, a Andy disse que tinha de sair de casa, e o Rúben
teve uma ideia. Disse-me apenas a mim e ao Rodrigo, e saímos. A Andy foi no
carro com o Rúben, sem suspeitar para onde íamos, pois ele fez questão de
manter segredo.
E agora fico sem saber para onde foram??? Preciso de mais :P
ResponderEliminarBeijocas
Ahaha em breve saberás :)
EliminarPostarei em breve, prometo :)
Beijinhos*
Mónica
Olá :D
ResponderEliminarE pronto agora estou muito curiosa para ver onde foram!
Quero mais :p
Beijinhos
Ritááá xD
Olá Ritààà :D
EliminarAhaha satisfazerás a tua curiosidade em breve, prometo :)
E já agora, vê se consegues escrever e publicar alguma coisa, porque tenho imensas saudades de um capitulo teu! :p
Beijinhos*
Mónica